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Capitulo 3 : O xerife e o pistoleiro

Quando o som da captura cessou, as respostas foram diversas. Os defensores da igreja e os refugiados respiraram aliviados, percebendo que a ameaça iminente havia diminuído. Jack, aproveitando a brecha, começou a disparar novamente seu rifle, fornecendo suporte de fogo para seus aliados agora que a entrada da frente estava liberada.

Enquanto isso, o fantasma que eliminou o Arco se moveu sorrateiramente entre as sombras do prédio destruído. Agindo de forma eficiente, ele se moveu em direção ao mais frágil dos atacantes, olhando para aquela situação caótica, John lentamente recarregou seu revólver.

Por estar tão acostumado com essa ação ele nem mesmo olhou para a arma que estava carregando. Assim que guardou as cápsulas na bolsa, seu plano já estava decidido.

Ele correu sorrateiramente, até que se aproximasse o bastante para que conseguisse ver uma situação com melhor eficiência e desmoralizasse o bastante para passar desesperado. Olhando para o grupo terrorista, John poderia notar que eram apenas cinco desordeiros querendo entrar por esse lado, mas havia apenas um que ele conseguiria acertar naquele momento.

Sem hesitar, ele apontou seu revólver para o meliante sem qualquer pena e disparou a arma. A queda do salteador assustou seus camaradas, que não ficaram parados, mas sim se dividiram em dois grupos.

Os defensores da igreja mantiveram a respiração suspensa, observando a ocorrência dos atacantes.

O companheiro do salteador abatido rugiu de raiva, empunhando sua arma e liderando um grupo na direção de John, enquanto os outros se espalhavam para encontrar abrigo. Jack, notando uma nova ameaça, ajustou sua posição e começou a disparar contra o grupo liderado pelo furioso saqueador.

Foi então que já pequeno grupo de saqueadores se dividiu em um grupo ainda menor e menos problemático. Isso nem poderia ser chamado de grupo; era mais uma dupla propriamente dita, e foram atrás de John.

A pessoa em questão rapidamente se escondeu nas sombras do prédio destruído, esperando que os tolos salteadores o seguissem, e de fato seguissem. Ao entrar no prédio, John esperou que eles alcançassem o meio do corredor, próximo a uma despensa velha. Foi então que ele bateu seus passos se aproximando. Quando a sombra passou pela janela seguinte à porta, John indicou seu revólver na direção de onde eles provavelmente iriam parar. Assim que a sombra passou pela porta, John não perdeu tempo e disparou seu revólver.

O salteador, assustado com seu companheiro caído, trouxe sua arma para dentro da casa e atirou em todas as balas que tinha. Assim que suas balas acabaram, ele rapidamente começou a recarregar sua arma, uma carabina semiautomática feita à mão. Quando ele finalmente reuniu sua coragem para entrar no prédio, não conseguiu ver o 'fantasma' que os estava caçando. Ao dar um passo para dentro, uma mão veio do lado da porta, agarrou e removeu sua arma. O salteador, no entanto, não desistiu dela e foi puxado até a visão do 'Fantasma'. Em seguida, o 'fantasma', com sua outra mão, encostou o revólver no peito do saqueador, que reagiu com um suspiro desesperado.

"Ah..." Em seguida, o som da arma interrompeu o que quer que fossem suas últimas palavras.

Os dois últimos salteadores desse lado começaram a ficar ansiosos com o barulho de tiros e o silêncio arrependido. Estavam inquietos, tentando discernir se seus companheiros estavam vivos ou mortos. Até que um deles cortes o silêncio tenso.

"Ei, vamos dar o fora!" disse, sua voz transmite de nervosismo. O outro salteador respondeu, surpreso, "O quê?".

"Vamos lá, não faz sentido ficar e esperar levar chumbo", insistiu o primeiro. O segundo salteador, nervoso, retrucou, "Não vamos ficar aqui e acabar com esses tristes". O primeiro, impaciente, respondeu: "Você está surdo ou o quê? Tem alguém destruindo o lugar a tiros, e com certeza não somos nós".

Uma troca de palavras contínua enquanto vários disparos passavam perigosamente perto de suas cabeças. Subitamente, os disparos cessaram. Os dois salteadores ergueram a cabeça em descida.

"As balas acabaram?" Não houve tempo para que o outro salteador respondesse. A figura de John já se aproxima o bastante. Os dois objetivos foram direcionados para suas armas improvisadas para ele, mas antes que pudessem reagir, John já estava com sua arma pronta, o flash do revólver e os disparos foram a última coisa que eles perceberam em sua vida.

Enquanto isso, Sr. Smith, Mark, Billy e Jack voltavam toda sua atenção para o último grupo de salteadores, que começavam a ficar ansiosos pela reviravolta dos eventos. A troca continuava empatada pelos dois lados.

De vez em quando, os salteadores soltavam algumas reclamações no ar, como por exemplo, "O que diabos está acontecendo?" e até mesmo "Onde está o chefe?". Foi então que algo começou a se mover por dentro do prédio ao lado deles, mas, devido à sua atenção reduzida, não deram importância.

Os salteadores, ainda desconcertados pela súbita interrupção dos tiros, perceberam que algo estava errado. Uma sombra se move silenciosamente, deslizando pelos destroços do prédio adjacente. Sr. Smith, com sua visão treinada, captou o movimento e sinalizou para os outros.

"Esperem", murmurou, "tem algo ali."

Mark, Billy e Jack ajustaram suas posições, preparando-se para o que pudesse surgir. Enquanto os salteadores tentavam entender a situação, a sombra se aproximava sorrateiramente, passando-se como um espectro em meio à destruição.

John, que havia pegado a grande captura de Arch, abaixou lentamente o bipé da arma e a posicionou na janela. Em seguida, destravou a arma e, sem qualquer hesitação, abriu o gatilho, liberando uma chuva de tiros que pegaram os salteadores desprevenidos. A ação de John se mostrou catastrófica para eles, e os que sobreviveram rapidamente começaram a correr.

O som garante da captura ecoava pela área enquanto os salteadores, agora em fuga, buscavam desesperadamente cobertura. O caos foi instalado, e a igreja que havia sido o epicentro da batalha estava agora imersa na fumaça destrutiva.

O grupo de defensores, observando a cena, manteve-se alerta, mas a vitória estava claramente do seu lado. Mark, Billy e Jack olharam para John com uma mistura de respeito e gratidão. Sr. Smith, o líder taciturno, apenas acenou com aprovação.

Com a chuva de balas cessada, o silêncio voltou a dominar o cenário. Os salteadores remanescentes, marcando a derrota iminente, fugiam desordenadamente, deixando para trás os destroços da batalha.

John desmontou as aeronaves e a colocou cuidadosamente de lado, voltando à sua postura reservada. Ele olhou para o grupo e disse com simplicidade, 

"E ai gostaram dessa?!".

A poeira baixou, revelando o resultado da luta pela igreja. Os defensores, apesar dos danos e do desgaste, foram satisfatórios de pé. A igreja, embora marcada pela violência, permanece como um símbolo de resistência.

Após algum tempo com todas as pessoas dentro da igreja e preparadas para sair, João finalmente entrou pela porta da frente. Sua figura esbelta, mas levemente musculosa, deu a impressão de alguém que soube lidar com alguns problemas. Suas vestes pretas e cinzas o pareciam um fora da lei, sua aparência uma mistura de bagunça com uma pitada de desgaste.

Uma bandagem estava amarrada em sua testa, escondida pelo chapéu de couro escuro que também encobria seu cabelo um pouco longo e desgrenhado. Seus olhos eram uma rara combinação de azul e cinza. Essa figura lentamente se aproximava do grupo de refugiados, tendo colocado a captura em suas costas e o revólver no bolso, queda que estava aberta para uma conversa.

O grupo observou-o com uma mistura de respeito e curiosidade. Sr. Smith, que liderou a resistência com firmeza, deu um nível de aprovação, diminuindo que John era bem-vindo.

"Vocês se saíram bem aqui", disse John, quebrando o silêncio. Sua voz era calma e firme. "Não são muitos os que conseguem defender um lugar assim."

Os refugiados, aliviados pela vitória e pela chegada de reforços, chegaram a se aproximar. Mark, Billy e Jack cumpriram John com acenos de cabeça agradecidos.

"Como encontrei este lugar?", perguntou Sr. Smith, mantendo um olhar atento.

John transmitiu levemente, revelando um lado mais descontraído. "Eu estava passando por aqui. Ouvi o barulho. Parece que cheguei na hora certa."

Sr. Smith estendeu a mão. "Bem, estamos agradecidos por isso. Seja bem-vindo ao nosso grupo."

O olhar de John indicou que ele não era estranho às lutas e sobrevivência, mas ali, naquele momento, ele era um aliado.

"Não entenda errado", disse John. "Não vou fazer parte do seu grupo. Afinal, também tenho meus próprios problemas." Sr. Smith suspirou lentamente, como se fosse lamentável, em seguida, colocou uma das mãos no bolso do casaco, retirando um rolo de notas amarradas. Ele jogou na direção de John, que fez uma expressão complicada. As demais pessoas reagiram com choque, e até a mesma tristeza. Em seguida, John retirou 10 notas do grande rolo de dinheiro, guardando-as em uma pequena fenda dentro do chapéu. Ele jogou o resto do dinheiro novamente em direção a Sr. Smith, que pegou o bolo.

"Não preciso de dinheiro," apontado para a proteção em suas costas, e contínuo, "Vocês parecem um bando desesperado, e só há um lugar onde pessoas desesperadas como vocês poderiam ir..."

Depois de uma pequena pausa, ele continuou, olhando para o grupo. "Vocês vão para o assentamento murado da Comunidade, não é isso?" Sr. Smith respondeu: "Isso mesmo, jovem!" John balançou a cabeça em concordância.

"Entendo", disse ele, olhando novamente para o grupo. "Se vocês seguirem a estrada principal, cruzarão por mais duas cidades pequenas e um rio com uma ponte velha." O Sr. Smith acenou em concordância; ele sabia o caminho em teoria para a cidade. John continuou: "As duas cidades que vocês irão estão completamente dominadas por gangues de Salteadores e até mesmo mutantes." O choque se deixou pelos rostos de todos, mesmo o estoico Sr. Smith e o confiante Jack não conseguiram esconder a tristeza em seus olhares. Mas John não havia terminado ainda. "Em vez disso, se vocês pegarem o caminho mais longo, conseguirão chegar todos lá."

Sr. Smith olhou questiona mente para John; Parecia que ele havia entendido algo. "Mas não será de graça, não é mesmo?"

"De que está falando? O preço da informação já foi pago!" Isso chocou o grupo de refugiados, mas John não pareceu se importar. "Basta passar longe das cidades indo pelo leste, em vez de ir para o sul. Vocês cruzarão por um pequeno campo aberto, em seguida, uma floresta morta. Depois disso, atravessarão uma ponte um pouco mais acabada. E então, certamente se aproximando da zona de patrulha da muralha. Eles sempre mantiveram placas com sinais indicando o caminho para a cidade."

Sr. Smith, ainda segurando o rolo de notas, olhou para John com uma mistura de desconfiança e determinação. "Você vai nos guiar até lá?"

John acenou com a cabeça. "Vou até a zona de patrulha. Lá, vocês serão por conta própria. Não vou além disso."

Mark, Billy e Jack trocaram olhares, ponderando sobre a decisão de seguir com John. A possibilidade de uma jornada segura, longe das cidades dominadas por gangues, era tentadora.

"Está certo", disse Sr. Smith, guardando o rolo de notas. "Vamos fazer isso do seu jeito, mas tenha certeza de que não somos um grupo de inexperientes. Temos nossos próprios meios de nos manter seguros."

John enviou de lado. "Tenho certeza de que sim. Me encontro na saída da igreja quando estiverem prontos para partir. Até lá, eu estarei descansando."

E assim, com um entendimento temporário, o grupo se preparou para a próxima etapa da jornada, guiados por um misterioso estranho que parecia carregar consigo mais do que apenas a busca por informações.