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Caçadores Da Lua

"Eu entendo que ainda não tenho experiência. Eu sou apenas um companheiro de equipe incapaz que não conseguiu ir até o fim com meus camaradas. No entanto, a lealdade que foi gravada no meu coração, pelo menos isso eu posso garantir que é genuíno. É a minha verdade depois de tudo..." Em um futuro alternativo do seu: "21/12/2012" a data de um evento que abalou todo o planeta terra. Nesse dia, criaturas mitológicas, que até então só existiam em livros e filmes fictícios desceram de portais mágicos nos céus do nosso 'pacifico' planeta. Contra essas criaturas, várias guerras foram travadas, depois de 10 longos anos, bilhões de humanos foram mortos no processo, restando uma população de um pouco menos de 50 mil vivos. 50 anos se passaram desde aquele evento que hoje chamamos de "A invasão". Nesses anos todos muitos países caíram com as inúmeras guerras, um dos poucos que não se renderam foi o japão, onde vive a nossa protagonista com sangue europeu, ela sonha em fazer parte da maior força existente entre os humanos, "os caçadores da lua", eles são os únicos que podem salvar nosso lar. Seu maior sonho é trazer o fim da guerra dos humanos contra os monstros, para que as crianças possam viver num mundo em que sangue não precise ser derramado para que as coisas sejam resolvidas.

Donoghan · Fantasy
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25 Chs

#21 - A força da alma

Swooooooish~ Bash!!!

O vento foi rapidamente cortado por uma forte pressão de algo material, então veio a colisão desse algo com o solo próximo a aquelas três jovens guerreiras.

A colisão foi impacto dos pés de Leviathan esmagando com fúria o chão com seus pés.

Zuóoooooim~!

O olho de Leviathan brilhou numa cor avermelhada, então um raio, que mais lembrava um feixe de luz(laser) saiu de seus olhos, cortando o chão até chegar em nós. Ambos os quatro ao notarem o feixe se aproximar, pularam cada um para um lado, então o feixe cortou a parte onde os mesmos estavam.

A traço de destruição desse último ataque usando o feixe de luz do olho de Leviathan, por consequência, deixou um resto de fogo, e, como pularam cada um para um lado - Rika e e Eleanor para um e Emília e Sr. Kagami para o outro - os quatro haviam sido separados por aquele traço de fogo.

Ninguém havia machucado seriamente, apenas alguns arranhões.

[Emília: Ah! Err… S- senhor Kagami, seria o melhor para todos nós se o senhor não se envolvesse. Por favor, vá embora, se esconda, se proteja. Não há nada que o senhor possa fazer por aqui.]

Emília sabia muito bem que se o Governador permanecesse ali, ele certamente sairia morto, nem mesmo Emília tinha certeza que poderia vencer aquela criatura, a pressão de impotência que aquela "coisa" exalava era enorme, Emília queria ao menos evitar o estrago o máximo de tempo possível, ou até os reforços chegarem.

[Sr. kagami: Certo! Erm… Tomem cuidado…!]

Ele tomou a direção oposta da qual Emília estava avançando lentamente, com a mão sobre o ombro e a perna manca, ele correu para se esconder na floresta não muito distante dali, apenas alguns metros de distância dele, e ele já estaria perdido no breu da floresta e seguro de ataques indesejáveis da criatura ali predominante.

[Rika: Eleanor, qual é o plano?]

[Eleanor: Ah… Chutar a cabeça dele até ele dizer "basta."]

[Rika: Sério isso?]

[Eleanore: Não, idiota. Olha, como não sabemos quase nada sobre o nosso inimigo, eu vou improvisar um ataque por cima, já você e Emilia atacam por baixo, entendeu?]

[Rika: Acho que sim. Eu vou falar sobre isso com Emilia.]

[Eleanor: Faça isso.]

Rika chegou a se afastar de Eleanor para dar a meia volta no rastro de fogo do feixe que Leviathan fez para separar as mesmas, só que Eleanor sacou sua espada e a apontou para aquela parede de fogo em sua frente.

[Eleanor: Kaze no tekunikku: Zefāburō.] (Técnica de vento: Sopro de Zéfiro)

Uma forte corrente de vento cobriu por inteiro a espada de Eleanor, então essa corrente de vento é dispersa avançando contra aquele fogo, o atravessando e criando uma abertura naquela barreira ardente.

[Rika: Eh…? Obrigada!]

Ela atravessou aquela abertura e deu de frente com Emília que estava espantada ao ver uma forte corrente de vento passa pra diante dos seus olhos, o que quase arrancou seu pé enquanto ela caminha para frente, por sorte, a corrente de vento cortou a parede de vento antes dela estar no alvo.

[Emília: Eu… Vi… O céu…?]

[Rika: Emília! Ei, ei!!]

Rika estava pressionando suas mãos sobre os ombros de Emília, a balança de um lado e para o outro, com a a intenção de fazê-la acordar daquele susto que quase fez sua alma sair do corpo.

[Emília: Hã? Rika?]

[Rika: Escute! Você e eu, nós duas, vamos atacar por baixo!]

[Emilia: Ah… Certo!]

Eleanor mais uma vez recitou outra técnica de vento, tal qual Emília e Rika não foram capazes de escutar, mas, elas viram com seus próprios olhos acontecer, Eleanor é arremessado na direção do rosto da criatura para efetuar o ataque improvisado.

Essa técnica de vento que a mesma utilizou, consiste em serem criados vários turbilhões de vento nos pés do hospedeiro, criando uma espécie de "turbina", assim que a técnica for efetuado com sucesso, aquele que a tinha em seus pés poderia escolher ser arremessado para cima ou pegar um impulso direto, a força nos pés mm lembra a de uma bala de canhão.

Como já dito antes, ela poderia escolher entre um impulso direto ou ser arremessada para cima, para acertar um ataque que ela tinha em mente, a mesma escolher ser arremessada.

Ao ser arremessada, ela mirou no rosto da criatura e botou força nos braços. A velocidade em que ela se encontrava era tão rápida que, quando ela se deu conta, ela já estava cara-a-cara com aquele monstro. Ela não pensou duas vezes e enfiou a espada no centro da testa da criatura, na intenção de ao menos perfurar o cérebro. Eleanore cravou a aquele pequeno salto em seu pé na cabeça do monstro, botando força no pé e ativando mais uma vez aquela técnica de vento com turbilhões, ela retira sua espada da cabeça do mesmo que estava cravada profundamente.

Swish! Tchuf!

Um líquido azul esguichou da área da ferida que Eleanor havia feito nele, esse líquido respingou um pouco nas roupas e espada de Eleanor, ela sentiu o cheiro do líquido por um curto período de tempo e já sabia que aquilo era seu sangue.

Um sangue mutado, feito especialmente para ser de Leviathan, um sangue que um dia já foi vermelho, um sangue que só foi feito depois de vários sacrifícios terem sido feitos em vão, com o desejo falho de salvar a humanidade.

[Eleanor: Ugh— ]

Já com o turbilhão de vento ativado, ela usa-o para voar para longe dalí, dando a chance de Emília e Rika tomarem a vez de atacar.

[Eleanor: Argh! Agora é com vocês. Cortem as pernas, agora!!!]

As duas que estavam esperando pela ordem de Eleanor, se enchem de coragem e correm em direção de Leviathan, afundando com força os pés no chão, já bem próximas ao pé do gigante, elas efetuam o ataque com suas espadas. Ambas fizeram um corte superficial, mesmo com Emília usando duas espadas para fazer o corte, foi superficial. Porém, foi o suficiente para fazer o gigante perder o equilíbrio, cair e se manter de joelhos no chão por alguns instantes.

Com os propulsores de vento nos pés, Eleanor levantou ainda mais o voo, subindo reto até parar e planar no ar.

[Eleanor: Certo! Dessa forma eu terei mais impulso. Botaréu um rombo no meio da cabeça daquele desgraçado…!]

Ela já estava relativamente longe do gigante de um olho só, acima das nuvens, então ela começou a descer em direção a Leviathan numa velocidade inimaginável, cortando a barreira do som durante o curto trajeto, tudo para para abrir um buraco na cabeça daquele gigante. Já

Zóooooom!!!

Já bastante próxima da criatura, prestes a efetuar com êxito seu ataque final, uma rajada aguda de um som perturbado perfurou seus tímpanos. Era um som tão horrível que fazia parecer que seus tímpanos iriam explodir e seus olhos explodirem, um som tão irritante que fazia parecer de tudo um pouco, desde o choro perturbador de uma criança, desespero de uma mãe ao perder o filho ou os gritos finais da pessoa que estava presenciando o efeito perturbador do som. Não era um som feito naturalmente pela criatura, e sim criado por magia.

Um som tão terrível que fez Eleanor gritar de dor.

[Eleanor: Aaaaaaaargh… …!!!]

Não apenas sentiu o ataque.

[Emília: Aargh! Droga!!]

Até mesmo Emília sentiu fortes dores no ouvido por conta daquele som, mesmo estando bastante distante do mesmo para evitar se machucar.

[Emília: Eleanor…!!]

Ela havia perdido a consciência em pleno ar. Seus ouvidos sangravam, suas pupilas dos olhos haviam sumido e seu corpo estava duro. Ela, sem sombra de dúvidas, havia perdido todo o controle mental que lhe restava naquele momento para continuar batalhando,

Se estava ruim pra Emília e Rika por terem sentido dores dessa forte onda sonora mesmo estando distante, imagine Eleanor que esteve cara-a-cara com a criatura. Foi um ataque forte o suficiente para fazer as mesmas irem de joelhos ao chão para gemer de dor nos ouvidos.

A vantagem na situação era por inteira de Leviathan, o gigante ciclope. Sabendo disso, ele se aproximou daquela pobre garota dos cabelos loiros platinados, Emília, enquanto se preparava para esmagá-la com o puro peso do seu pé. Do outro lado tínhamos Emília que mal conseguia manter os olhos abertos ou até mesmo manter os joelhos firmes no chão, tudo o que ela viu foi aquele enorme pé, que aparentava ser bem maior naquele momento de desespero, se aproximar cada vez mais dela.

Emília sentia que aquele era seu fim, pois um frio lhe veio a barriga, como se tivessem borboletas no seu estômago, então ela engoliu o seco, fechou os olhos e esperou o seu inevitável fim triste enquanto ela segurava com todas as suas forças para não chorar nos seus últimos momentos de vida.

Mas, no último segundo, Rika se botou na frente de Emília e segurou com as próprias mãos o peso esmagador do gigante Leviathan. Com as veias pulsando, as pernas e os braços tremendo sem parar, com o rosto mergulhar em fúria e os dentes estridentes, era como Rika se encontrava fisicamente. Suas pupilas dos olhos já haviam sumido, deixando claro que ela estava prestes a desmaiar alí mesmo. O seu corpo também estava imbuído em uma intensa aura avermelhada, uma indomável aura da força comparável a de um caçador de nível esmeralda, se não maior, muito acima disso estava a força colossal de Rika.

Mesmo sendo uma força sobre-humana, o tempo que ela aguentou o peso do pé de Leviathan era muito insignificante, tendo dado tudo de si para ajudar sua camarada por apenas alguns instantes.

Ela genuinamente devotou todas as suas forças para ajudar aquela quem um dia ela mesma abandonou para morrer.

[Rika: Aaaaaahhh!!! Emília—!! Ugh…Saia agora!!! Aaaaargh! Ouff—!]

Sangue escorria dos seus olhos, nariz e ouvido, nem mesmo ela sabia mais o que a mantinha de pé.

Uma lágrima escorreu do olho de Emília ao ver sua companheira e líder de equipe dar tudo de si para salvar um soldado fraco e sem valor.

Emília atendeu as ordens de sua capitã e amiga, e se jogou pra fora da área de esmagamento, então a se virou para e estendeu as mãos para a mesma.

[Emília: Rika! Segure a minha mão!!]

Rika chegou a estender uma das mãos enquanto mantinha a outra mão para suportar o peso do pé do gigante, porém…

[Rika: Ouff… Ugh—!]

No instante ela vomitou sangue e botou tudo pra fora, ela já havia perdido tudo, suas forças, convicção e consciência. Já era tarde de mais. Rika não resistiu o peso e cedeu ao peso até ser esmagada pelo mesmo.

Emília ficou paralisada, ela não conseguia acreditar que sua companheira tinha partido para o mundo dos mortos de uma maneira tão horrenda, tanto que tudo o que ela queria naquele momento era arrancar os próprios olhos, ou remover na faca a parte do cérebro onde estaria armazenada essa triste memória.

Ela não parava de se perguntar o que Sanae faria se souber que Emília nada foi capaz de fazer perante aquela situação desesperadora, e o que ela faria com Emilia, nenhuma resposta vinha para aliviar suas dores, apenas mais perguntas sem respostas.

Porém, o maior medo dela, naquele momento, era ver Sanae acusando-a pelo terrível fim de sua irmã.

[Emília: O que eu fiz… …?]

Por um breve momento Emília cogitou para si mesma em tirar sua própria vida, para evitar passar pela dor de carregar o fardo de ser a culpada de ter matado Rika.

Ba-Doooom!!!

E, em meio aquela noite escura e assombrosa, tudo, principalmente o céu, iluminou. Então um forte raio amarelo desceu dos céus atingindo o chão um pouco distante de Emília, mesmo assim, numa distância que era o suficiente para causar outro incômodo nos ouvidos.

O trovão cortou as nuvens, deixando um buraco nas nuvens formadas no céu, porém, mesmo depois de acertar o chão, outros raios continuaram caindo no mesmo ponto em específico onde o primeiro caiu.

Emília fixou sua visão no ponto onde todos aqueles raios estavam caindo e se encontrando. Bem onde todos aqueles raios estavam acertando havia uma silhueta de um alguém, essa silhueta estava coberta por uma pura alma amarela, uma intensa quantidade de poder emanava daquele Ser que brilhava resplandecente a essa cor. O ser não vestia roupas e nem coisas do tipo, não tinha face e nem qualquer outra coisa relacionada ao corpo humano, apenas algumas dimensões faciais, como um nariz, boca, bochechas e sombrancelha. A sua aura fazia o parecer como um anjo, mas, diferente de anjos normais que não possuem um sexo fixo, o ser amarelo tinha dimensões avantajadas na altura do peito, uma características conveniente, para deixar claro que se tratava de uma mulher imbuída em poder.

Aquela mulher carregava consigo uma espada normal, como qualquer outra, até ela começar a brilhar a tomar as dimensões exatas de uma foice.

Ao dar o primeiro passo pra frente, uma forte ventania passou sobre os cabelos de Emília, até a mesma começar a correr em direção a Leviathan. Ela chegou a passar por Emília, a mesma sentiu o cheiro de um perfume família, um aroma que ela já havia sentido, só não conseguia se lembrar de quem. Porém, mesmo que tentasse adivinhar de quem era esse mesmo cheiro, Emília não teve tempo o suficiente, pois aquela pessoa tinha passado direto por ela e corrido numa velocidade absurda contra Leviathan, na direção do pé dele que estava em cima de Rika.

Ao passar direto pelo pé do gigante e parar a alguns metros de distância atrás de Leviathan, ao avançar parecia que o mesmo errou o ataque ou que não fez nenhum efeito contra o gigante ciclope, porém, num instante a perna de Leviathan e desmembrada do resto do corpo com um corte perfeito, o fazendo desabar de costas no chão.

[Leviathan: RHHHHHAAAAARRRGH !!]

Um uivo feroz de raiva e dor, acompanhado pelo estrondo de sua queda que varreu o local onde o mesmo desabou.

Ao perceber a chance de o ver jogado no chão após o ataque mortal daquela "pessoa iluminada", Emília correu até o pé que permaneceu alí em cima de Rika, ao chegar diante daquele enorme pé, Emília começou a empurrar a perna, para fazê-la sair de cima de sua companheira abatida, usando toda as suas forças sem usar nenhum efeito mágico para aumentar sua força física ela conseguiu fazer a perna sair de cima de Rika apenas a jogando pro lado. Ao fazer a perna cair de lado, ela viu sua amiga, a mesma manteve ativa sua magia de força durante todo aquele tempo, tanto que a aura insana de força ainda transbordava aos montes, quase invisível, mas era uma aura intensa o suficiente para fazer qualquer um tremer de medo. Porém, apesar dela ter conseguido manter ativada sua força mágica e um pouco de magia resistência combinada, ela estava inconsciente, respirava de uma maneira um pouco falha, provavelmente seu pulmão foi afetado, mesmo depois ela tendo combinado força e resistência, ainda assim saiu ferida.

[Emília: Rika…]

Emília segurou o choro e a vontade de gritar bem alto que Rika estava "bem", mas se conteve o máximo que pôde e botou a mesma em sua costa, para que Emília a pudesse carregá-la para algum local seguro, longe o bastante para não ter preocupações que ela se machuque novamente. Enquanto Emília corria sem parar para uma direção onde ela acreditava haver casas intactas, ela olhou para trás e notou que aquele gigante já estava de pé e com a perna regenerada, mas não perfeitamente, ao menos o máximo para se manter firme no chão, até que ela notou que o monstro estava encarando fixamente algo, e esse "algo" era aquela silhueta amarela resplandecente que salvou Rika e Emília segundos antes.

Então aquele ser avançou novamente em Leviathan, passando diretamente por ele, rápida o suficiente para ele a notar. O ser amarelo passou por de baixo da perna do mesmo e seguiu subindo sua costa até para no centro da costa dele, então mais uma foice sai das mãos daquele ser, com as duas foices em mãos ele/ela começou a fazer vários cortes profundos nele, profundos o suficiente para sangue espirrar para todo o lado.

Cravando as lâminas profundamente na costa dele, o mesmo usou das foices ali para pegar impulso para um salto a altura da cabeça do gigante, fazendo isso ele levou junto as duas foices, mas, para não deixar barato, Leviathan rapidamente virou para trás e tentou agarrar com uma de suas mãos aquele que o estava o fazendo de "saco de pancadas", no entanto, pra sua infelicidade, o "Ser amarelo" foi ágil o suficiente para fazer um corte rápido sobre os dedos que iriam o agarrar, cortando os mesmos e se livrando do ataque do monstro. Se aproveitando de sua agilidade, o Ser amarelo correu sobre o braço longo de Leviathan em direção de seu rosto, durante o trajeto ele/ela havia cravado as duas foices na carne do braço do monstro, o cortando sem remover as lâminas.

Banhado em seu próprio sangue, Leviathan mal sabia o que fazer, então por um milésimo ele encarou nos olhos o ser amarelo, olhos azuis surgiram na face daquele Ser, ambos se encaram durante aquele curto intervalo de tempo.

[???: Parece que é o olho, talvez se eu remover o olho e provavelmente morrerá. Preciso tentar.]

Ele/ela falou, ao falar eu não sabia mais dizer mais qual de fato era seu sexo, pois a voz lembrava tanto a voz de um menino, tanto a de uma menina.

Aquele que nos salvou removeu as foices da carne do braço de Leviathan, para realizar o ataque contra o olho, do outro lado tinha Leviathan, com sua carta na manga que, até então, o ser amarelo ainda não havia visto.

Zéeeeeeeeeeeim!!!~

[???: Huh?! Essa não!]

A pupila do olho de leviathan é preenchida por uma cor vermelha, então, novamente aquele feixe vermelho saiu de seu olho, indo de contra-ataque com o "ser amarelo", ele/ela até chegou a se proteger botando as mãos sobre o rosto, mas não foi o suficiente. O raio atingiu o mesmo, e, por consequência de estar sobre o braço de Leviathan na hora do ataque de laser, Leviathan sacrificou o próprio braço para neutralizar aquele que estava nos dando a vitória.

Após acertá-lo em cheio, o "Ser amarelo" foi jogado pra longe, ao entrar em contato com o solo, bateu diversas vezes no chão, até rolar inúmeras vezes, colidir contra uma coluna de um prédio e, enfim parar.

A luz que emanava sobre o "ser amarelo" se dissipou e deixou de brilhar na escuridão. De longe podia se ver claramente que era uma pessoa, um ser humano, só não dava para saber quem era essa pessoa.

[Emília: Aquilo é…]

Curiosa, Emília correu em direção ao local da queda do mesmo, ao chegar ela tomou um susto, ficou chocada ao descobrir quem era o "Ser amarelo", e essa pessoa era Sanae. Sua pele estava um pouco queimada e machucada, e de sua cabeça escorria sangue por conta do último ataque sofrido. Emília tentou se aproximar ainda mais da mesma que estava desacordada, ao botar o dedo na mão de Sanae para puxá-la, Emília sentiu uma forte corrente elétrica passar pelo seu corpo, fazendo-a largar Sanae no chão.

[Emília: Argh— Ah, Merda!]

Confusa com que havia acabado de acontecer com ela, Emília tentou novamente se aproximou de Sanae para junta-la do chão, então ela notou que sua amiga estava tremendo um pouco enquanto alguns pequenos raios amarelos a rodeavam.

[Emília: <Sanae…?!> O que… Como isso… O que ta acontecendo?]

Emília se agacha e deixa Rika no chão, escorada numa pedra enorme que havia voado com outros destroços, ao fazer isso, Emília novamente tentou se aproximar de Sanae, mas, pra felicidade de Emília, ela tomou dano de choque, pois tudo já havia se dissipado, permitindo que Emília pegue-a no colo e a deixe do lado de Rika.

[Emília: Ah, erm… Eh, não se preocupem! Eu não vou deixar que aquela coisa machuque vocês duas novamente… Não vou…]

Boooomp!!

Mais destroços voaram, alguns caindo relativamente perto de onde estavam as três.

[Emília: Merda!… Eu só preciso… Preciso fazer alguma coisa! Mas… Como farei isso…? Nem Eleanore foi capaz de bater de frente com proeza, o que eu poderia fazer?]

Inclinando o olhar diretamente para aonde estava o monstro, removeu suas espadas da bainha e encarou o monstro que estava de joelhos no chão, exausto. Um pouco ao longe vindo de outra direção corria até Emília uma pessoa, Eleanor. Ela corria de maneira manca, enquanto um pouco de sangue escorria de sua cabeça. Provavelmente, ela já havia se recuperado e estava pronta para por em prática algum plano.

[Eleanor: Emília!! <preciso chegar até ela o mais rápido possível…>]

Chegando diante dela, Eleanore se apoiou nos seus próprios joelhos e parou para respirar antes de começar a falar.

[Emília: Elea—?]

No último segundo, Eleanor impediu que Emília terminasse de falar, então, após recuperar todo o fôlego, ela fala:

[Eleanor: Não temos tempo, logo ele vai se recuperar e voltar a ficar 100%. Seguinte, eu tenho um plano, só que para realizá-lo, eu preciso que você fique aqui e não interfira em nada. Você entendeu bem?]

[Emília Mas—]

[Eleanor: Sem "mas". Emília, você não pode abandonar suas companheiras, jamais. Entendeu?]

[Emília: Eh…? Hum… Sim! <eu definitivamente farei isso.>]

[Eleanor: Muito bem, vamos acabar logo com isso!]

Eleanor desembainha sua espada e caminha calmamente até a direção onde a qual o monstro se encontrava, onde o mesmo permanecia de joelhos no chão.

[Eleanor: Canhão de ar!]

Seus pés saem do chão, a fazendo planar no ar. Era aquela mesma técnica de mais cedo a qual Emília não foi capaz de ouvir. -Seus olhos ficam esverdeados, num tom brilhante, e um olhar sério. Uma barreira de vento a rodeou por uns instante, até ela partir pro ataque, foi tão rápida que o vento de partida fez Emília perder o equilíbrio.

Ela planejava dar o troco pela última vez, partindo contra o rosto dele, o monstro. Já bem próxima, Leviathan abriu sua enorme boca para engoli-la, e, por algum motivo, Eleanor não reagiu e permitiu que fosse engolida, caindo direto no estômago da criatura.

No breve momento que a boca do monstro fechou com Eleanor dentro, Emília já havia percebido quais as intenções de sua antiga mestre, sobre qual era o seu plano, e concluiu que era um plano suicida.

[Emília: Eleanor!!!]

Enquanto isso, num lugar gosmento e pegajoso, escuro e fedorento, dentro da barriga de Leviathan, sã e salva estava Eleanor, de pé em algo bom o suficiente para manter os seus pés firmes.

Eleanor: Eeeeww! Que nojento aqui… Certo, eu já estou aqui, agora é hora de fazer o que eu realmente vim fazer aqui.

Pic!

Uma gota de algo líquido cai sobre o ombro dela, então sua roupa começa a ser consumida, a ser devorada aos poucos por aquele líquido suspeito. O líquido era relativamente quente, e queimava aos poucos a pele da mesma, e, quanto mais consumia suas vestes, mais sua pele ficava a mostra, até seu braço inteiro ficar exposto.

[Eleanor: Huh?! Ácido… Droga!]

Um manto mágico de magia de uma cor esverdeada cobriu o corpo de Eleanor, e, conforme a pele dela era queimada pelo ácido, seu manto mágico rapidamente a curava, a impedindo de sentir tanta dor.

[Eleanor: Certo! Preciso ser rápida, ou senão…]

Ela segura firme na sua espada e a crava fundo no solo carnudo que ela pisava, no instante que ela fez isso, ela sentiu todo o interior da criatura se contrair.

[Eleanor: Expansão ventania!!!]

Uma forte corrente de vento a cobriu, formando em sua volta e adentro do interior de Leviathan seja criado um furacão.

A "Expansão ventania" era considerada por muitos uma evolução sem igual de uma outra técnica também desenvolvida por Eleanor, a qual ela havia a usado mais cedo contra os capangas do Senhor Kagami, a "Barreira de vento". - A mesma era considerada uma evolução de outra pois Eleanor passou anos e anos apenas aperfeiçoando a técnica original, e que, acidentalmente resultou na "Expansão ventania". Nada penetrava essa técnica, igual a primeira, porém, o diferencial de uma pra outra é a Expansão, a barreira expandi o quanto o usuário quiser ou até onde puder, nem mesmo Eleanor sabia até onde ela conseguiria expandir, pois ela nunca se elevou aos limites.

Tendo explicado como a técnica funciona…

Eleanor: Morra, desgraçado! Aaaaaargh!!!!

Emília estava perplexa com o que estava assistindo. Rapidamente a criatura foi inchando, parecia até que iria explodir pedaços pra todo lado. Encheu tanto que o corpo de Leviathan acabou entrando em ruptura, até ele perder a consciência de tudo, primeiramente seu cérebro explodiu, logo em seguida vieram os de mais órgãos internos que também explodiram, definitivamente ele já havia morrido, tanto que inconscientemente ele começou a cortar o céu com o raio-laser do seu olho, mas dessa vez com uma cor diferente da qual ele vinha atacando todo esse tempo, uma cor roxa, causando um grande 'flash', isso até a expansão fazer seu olho pular pra fora, foi no instante que o olho dele saiu que rapidamente em seu corpo foi criando rachaduras, sangue azul escorria sem parar dessas feridas, restos de seus órgãos caiam aos poucos dessas aberturas, até a expansão se elevar num nível tão colossal que fez de vez o corpo inteiro dele explodir.

[Emília: Incrível… <Eleanor é realmente forte!>]

Sangue azul voava por todo o lado, por um segundo Emília estava calma, pois acreditava que havia dado tudo certo, e que o plano de Eleanor foi um sucesso, com ela saindo de dentro da barriga de Leviathan sã e salva, porém, Emília sentiu por um segundo um cheiro penetrante, um cheiro que queimava suas narinas, foi então que ela percebeu que o cheiro vinha de uma enorme parede de sangue que estava prestes a cair sobre ela e suas amigas, era um sangue que poderia queimar não só ela, mas as outras duas juntas caso Emília não fizesse nada.

[Emília: <Merda! Mas que— Ah, Merda! Merda! Merda!! O que eu faço?! Como vou… Salvar elas? Rika quase perdeu a vida para me salvar, depois a Sanae salvou eu e Eleanor, e quanto a mim? Eu não fiz nada… E nem agora…>]

Emília estava desencorajada, praticando infidelidade com seus propósitos, com medo e se sentindo um pouco inútil. Ela não estava racionando direito.

[Emília: <O que eu poderia fazer?>]

Foi então que, por instinto, ela botou a mão sobre o punho da espada que estava em sua bainha.

[Emília: <Não seja tola, Emília… Você… Não, eu não posso salvá-las, por que ainda luto?>]

Ela já estava prestes a largar o punho da espada, foi quando que—

"Corte a cachoeira…"

[Emília: <O quê? Ei… Espere! Eu conheço essa voz. É a voz do… Stephen!>]

"Com a Gokan No Shūtoku você será capaz até mesmo de cortar aço como se fosse apenas uma folha."

[Emília: <E essas são palavras da Eleanor, eu ouvia isso sempre na época do meu treinamento, mas… Porque estou relembrando essas memórias…? Espere! É isso!!>]

Emília segurou firme no punho da espada, então a removeu novamente da bainha.

[Emília: <É verdade, com a Gokan No Shūtoku eu poderia facilmente criar um caminho nessa parede de sangue quente, sem precisar encostar, usando apenas a pressão emanando a espada, só que… Eu ainda não a dominei totalmente>]

Ela fechou os olhos, respirou fundo e acalmou os batimentos do seu coração que até então estavam acelerados, quase a fazendo ter um ataque cardíaco.

[Emília: <Da última vez que usei essa técnica, eu tive a ajuda descarada de uma fada, sem ela eu não seria capaz de cortar aquela queda-d'água, nem em mil anos, isso é um fato. Mas… Se eu não conseguir dominá-la agora, eu serei responsável pela morte das minhas amigas. Eu preciso tentar… Não, vasculhe nas suas memórias o melhor caminho, um jeito mais rápido de dominá-la!>]

"Nesse mundo, quando mais determinado você estiver, quanto maior a sua adrenalina, mais forte você será."

O sangue se aproximou ainda mais, o cheiro do sangue que queimava suas narinas já haviam penetrado o pulmão de Emília, fazendo parecer para ela que seu pulmão havia sido esmagado, a fazendo cuspir sangue.

[Emília: <Mas, usar apenas os 8% de 100% da Gokan No Shūtoku que dominei aquela vez não será o suficiente, estou lidando com um liquido que, caso me encoste, eu serei queimada até a morte. Preciso elevar os 8% e arrendondar pra 16%, talvez assim eu consiga cortar esse sangue com facilidade. Porém, ao fazer isso, eu provavelmente ficarei imóvel por algumas horas— não, dias. Essa técnica consome muito do corpo do usuário, por isso, preciso balancear o poder da técnica de acordo com o meu corpo. Certo, farei isso!>]

"Só será impossível se você acredita ser impossível."

Emília já havia se posicionado pra atacar, inclinando seu corpo um pouco para trás, para o peso da espada ser maior.

[Emília: <Irei elevar o meu corpo ao limite, usando o inimaginável 16% que, até então, eu nem sonharia em dominar, mas, para proteger minhas companheiras, eu continuarei lutando, excedendo todos os meus limites!!>]

Por um segundo Emília sentiu o gentil toque de duas mãos femininas, mãos transparentes e brilhantes, ajudando-a fortificar o peso do ataque da espada. E essas mãos eram as de suas companheiras, Emília pensou nelas naquele momento, e seu cérebro a fez entender que elas estavam ajudando ela, mesmo que seja apenas o subconsciente de Emília criando essas imagens.

[Emília: <Então é isso… Sanae, Rika, por vocês, eu farei do meu coração ainda mais valente.> Eu juro.]

Fuuuuuím~!

Então, de maneira sublime, Emília abriu os olhos e viu aquela enorme parede de sangue ácido ser partido na sua frente por ela mesma. Sangue se espalhou por todo o lado, até o seu redor, mas não caiu uma gota sequer nela ou em suas amigas.

Ela havia dominado por impulso 16% de Shokan No Shutoku, e isso a fez ficar extremamente exausta, e a fazendo desabar de cara no chão, para descansar o mínimo que seja.

Ba-dooom!!

O som de trovão ecoou no céu, então uma chuva violenta caiu sobre sua cabeça, a fazendo ficar encharcada.

—Doooom!!!

Aos poucos ela recuperou a consciência, ao abrir os olhos, a mesma se deparou com um pequeno grupo de "Elfos negros" caminhando em sua direção ao longe, saindo do breu da floresta. Era um grupo de 4 Elfos-negros, cada um carregando na mão um Arco, fora o arco, eles estavam armados até os dentes, com facas penduradas em compartimentos espalhados pela armadura-leve que eles vestiam.

[Emília: Ah… O que significa isso?]

Ao abrir a boca, todos os quatro apontaram suas flechas para Emília, insinuando que queriam que ela permanecesse parada e calada.

[Emília: Quanta ironia… Eu planejava desmaiar ali mesmo, não estava nos meus planos acordar agora, meu corpo ainda está destruído, eu não posso novamente exceder os meus limites, caso contrário eu morro. Mesmo assim vocês ainda tentam me render? Cara… Que grande merda…]

Emília removeu da bainha a segunda espada, pois ela sentia que eles não dariam trégua, ou sequer uma chance de reagir.

[Emília: Eu realmente não queria ter que fazer isso… Eu estou exausta, mas não irei permitir que machuquem as minhas amigas.]

Sem hesitar por um segundo, Emília rapidamente agiu correndo em direção aos mesmos, eles atiram com seus arcos contra Emília, mas ela retalha com facilidade todas as flechas. No intervalo de tempo que eles tinham para recarregar o arco, Emília contra-atacou arremessando uma de suas espadas contra o rosto de um dos elfos, o qual estava mais próximo dela, a espada acertou o elfo em cheio, atravessando a sua garganta, o matando alí mesmo. Ao matar o primeiro foi tempo o suficiente para eles recarregarem os seus arcos com flechas, e atirar contra ela, a fazendo se desviar jogando o corpo todo para o seu lado direito, por consequência as flechas passaram direto por ela, deixando Emília sem nenhum arranhão.

[Emília: <Entendo. Traços da Gokan No Shūtoku ainda estão correndo pelas minhas veias, isso explica eu estar lutando de maneira tão incrível.>]

Apesar de ter conseguido se desviar das flechas no último segundo, ela perdeu um pouco do equilíbrio contido nas pernas, a fazendo quase se esborracha no chão, porém, ela rapidamente recuperou o equilíbrio e voltou a atacar correndo em direção aos 3 que sobraram. - Eles voltam a atirar, só que Emília não poderia repetir o mesmo movimento outra vez, ou seria muito provisório, a fazendo ficar em clara desvantagem, então Emília decidiu agir de outra forma, uma maneira um tanto impensável de agir.

[Emília: <Certo! Uma abertura.>]

Ela se jogou de joelhos no chão, inclinando o peso do torso para trás fez as flechas passaram direto por ela. Ao deslizar no chão, ela deslizou até um dos Elfos, e com tamanha facilidade ela cortou suas pernas finas. Mais uma vez eles atiraram contra Emília, e mais uma vez ela detalha as flechas em pleno ar. Porém…

[Emília: <O quê?!>]

Ao ter retomado o equilíbrio e voltado a ficar de pé, Emília é surpreendida por uma outra flecha que veio logo seguida das outra 2 que ela já havia acabado de desviar. A flecha que veio em seguida a acertou, atravessando o seu ombro e a fazendo perder completamente toda a força nos pés que ela havia concentrado todo esse tempo. Porém, ao invés de desistir alí mesmo, ela continuou avançando - ela novamente retomou suas forças e recuperou o equilíbrio. No meio tempo que ela se recompôs, eles estavam recarregando seus arcos, a chance perfeita para Emília contra-atacar. Emília dá um salto pra frente, seus pés já não sentiam o solo, então ela deu um giro em pleno ar e aterrissa diante de um dos Elfos, com o impulso do pulo combinado com o giro no ar, ela o cortou ao meio, de uma parte da barriga até a outra, o fazendo ser partido em dois.

[Emília: Dois já foram, falta mais esse.]

Restava apenas 1 de pé, ele já havia recarregado, não perdeu a chance e atirou, porém, diferente de antes, ele atirou 3 flechas de uma só vez, fazendo Emília pensar rápido numa solução para sair ilesa desse ataque letal.

[Emília: <Certo... Espero que isso dê certo.>]

Quase Emília ficou sem ter o que fazer, então ela usou a parte de cima do corpo do elfo dividido em dois como escudo. As flechas atingem o morto e não deixa um arranhão sequer em Emília que, por um segundo, sentiu o sentimento de vitória, e, ao mesmo tempo, um sentimento de angústia por ter feito algo tão desumano com aquele Elfo, mesmo assim, ela não se deixou abalar e continuou avançando. Como esse Elfo estava relativamente distante para ela avançar, cerca de 3 metros de distância, Emília arremessou sua espada contra ele, a mesma era para acertar em seu rosto, porém, atravessou o seu peito, o Elfo desaba no chão, mas ainda continuava vivo, respirava com dificuldade enquanto tentava de tudo para remover a espada de seu peito. Emília se aproximou dele, botou o peso de seu pé sobre o peito do mesmo, então remove a espada do peito daquele jovem Elfo, ao remover a espada, ele começa gorfar sangue, sujando de vermelho sua boca e pescoço, e suas vestes.

Emília sentia que ele estava sofrendo, então ela usou toda a sua força para cravar sua espada no crânio do Elfo.

[Emília: Eu sei… Eu sei…]

Crack!

Ao enfiar a espada, ela ouve um som estranho, o som do osso do crânio dele se quebrando.

[???: Ugh… Ugh… Ah… Argh… Ugh…]

Emília olhou para trás, e viu que faltava um elfo vivo. O mesmo era aquele que Emília havia decepado as pernas mais cedo, ele estava se arrastando pra longe dalí, enquanto gemia de dor. Emília se levantou, botou a mão sobre o punho da espada enfiada na cabeça do outro Elfo, mas ela não conseguia remover, suas forças já haviam se esgotado, tanto que ela não removeu a espada então caminhou até o Elfo vivo sem a espada. Ao chegar do lado dele, ela o bota de peito pra cima, senta em cima dele e começa a chorar.

[Elfo: "não… Por favor… Não…"]

Ele disse isso, mas disse em sua língua élfica, e Emília não sabia nada sobre a língua dos elfos.

[Emília: Eu… Eu não entendo…]

Lágrimas escorriam sem parar dos seus olhos.

[Emília: Eu… Eu sinto muito…]

Ela segurou o choro e começou a enforcar o elfo até a morte, enquanto fazia essa ação desumana, o elfo tentava de tudo, usando tudo o que lhe restava de forças para tentar fazer Emília parar, para remover suas mãos do seu pescoço, mas ele estava tão fraco quanto ela, então morre.

Emília estava com um olhar triste, e de luto, se retirou de cima do morto e se deitou no chão, ela olhou para o lado e viu que a flecha que a tinha a atingido ainda estava em seu ombro. Ela botou a mão sobre a flecha e usou todas as suas forças, as forças que ainda a mantinham acordada para remover a flecha do seu ombro.

[Emília: Ouff, ouff! Uuugh… Aaaargh!!]

Sangue espirrou e respingou em sua roupa, Emília botou um pouco de força nas suas pernas e se pôs de pé.

[Emília: Caramba… Ah, essa merda ta doendo… Mas, enfim… Acho que— Ugh! …ta tudo bem, no fim das contas. Eu preciso encontrar logo a Eleanor, ela deve ter forças o suficiente para levar aquelas duas para um…]

Sua visão ficou embaçada, e sua respiração parou por alguns segundos. Emília estava extremamente exausta, já havia excedido os seus limites a muito tempo, mesmo assim continuou lutando, isso fez ela cair desacordada naquele chão molhada da chuva fraca.

Ao longe, acima das montanhas adentro dos muros da cidade, havia alguém presenciando quase que do começo ao fim o massacre que Emília Baldric havia acabado de fazer com aqueles Elfos Negros. Este "alguém" das orelhas pontudas e o cabelo prateado parecia estar tremendo de raiva em presenciar aquela cena de terror.

Continua…