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Caçadores Da Lua

"Eu entendo que ainda não tenho experiência. Eu sou apenas um companheiro de equipe incapaz que não conseguiu ir até o fim com meus camaradas. No entanto, a lealdade que foi gravada no meu coração, pelo menos isso eu posso garantir que é genuíno. É a minha verdade depois de tudo..." Em um futuro alternativo do seu: "21/12/2012" a data de um evento que abalou todo o planeta terra. Nesse dia, criaturas mitológicas, que até então só existiam em livros e filmes fictícios desceram de portais mágicos nos céus do nosso 'pacifico' planeta. Contra essas criaturas, várias guerras foram travadas, depois de 10 longos anos, bilhões de humanos foram mortos no processo, restando uma população de um pouco menos de 50 mil vivos. 50 anos se passaram desde aquele evento que hoje chamamos de "A invasão". Nesses anos todos muitos países caíram com as inúmeras guerras, um dos poucos que não se renderam foi o japão, onde vive a nossa protagonista com sangue europeu, ela sonha em fazer parte da maior força existente entre os humanos, "os caçadores da lua", eles são os únicos que podem salvar nosso lar. Seu maior sonho é trazer o fim da guerra dos humanos contra os monstros, para que as crianças possam viver num mundo em que sangue não precise ser derramado para que as coisas sejam resolvidas.

Donoghan · Fantasy
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25 Chs

#19 - O plano.

Assistir a minha querida amiga entrar no área de conforto do inimigo foi um tremendo de um choque. Justo ela que era a favor de todas as regras dos caçadores.

Parando pra pensar, eu não sei nada sobre o passado da Eleanore, mas eu sei que ela não faria uma aliança com o inimigo, que ainda por cima que derrubar os caçadores. Tem algo muito errado acontecendo aqui e é o meu dever descobrir o que é.

[Emilia: Eleanore...?]

[Rika: Uau! Agora sim tem algo muito errado acontecendo. Ela está trabalhando secretamente para o governo?]

[Emilia: Não... Impossível! Eu conheço a Eleanore, ela não se juntaria as pessoa que querem destruir os caçadores.

[Rika: Ok... Mas se é estranho ela entrar naquele lugar sem se disfarçar, muito menos ser sorrateira, então sim, é estranho. Ela entrou lá com tamanha facilidade, isso é muito suspeito.

[Emilia: Chega de conversa! Vamos entrar logo.

[Rika: Vamos lá!]

O plano era o seguinte: Iríamos esperar que duas mulheres do governo apareçam, nós nos aproximamos com cautela delas e— Bem, pegamos a identidade e suas roupas e as deixamos amarradas em um lugar na floresta.

Esperamos por alguns minutos, mas ninguém apareceu, e quando apareceu—

[Rika: Chegou a hora, Emília! Ah, merda... Não são duas mulheres, são um casal de homem e mulher.]

Eu estava sentada no chão, pois estava cansada de tanto esperar em pé, então me levantei assim que ela me chamou.

[Emilia: Não tem jeito mesmo. Terá que ser eles mesmos, vamos lá.]

Eles estavam saindo de dentro de um carro antigo, um carro preto e velho, mas, mesmo assim, ainda muito cobiçado por muitos, pois quase ninguém tinha carros nessa época. Nos aproximamos deles, pelas sombras, sem sermos notadas pelos mesmos, e, quando o segurança desviou o olhar para outra coisa sem ser eles, nós chegamos por trás deles, botamos um pano sobre a boca e os narizes deles, os sufocando e os fazendo desmaiar.

Para facilitar essa última ação, usamos Clorofórmio no pano, não colocamos muito, pois não queríamos matar o casal e nem prejudicar a saúde dos mesmos, tudo o que eles devem ter sentido foi uma breve tontura ou uma sensação de Anestesia.

No instante que o casal apagou, nós duas os levamos para o meio da floresta e, para garantir que eles não tinham morrido no processo, nos checamos seus pulsos e o batimento do coração, e estava tudo perfeitamente funcional.

Após isso, nos pegamos 'emprestado' suas identidades e roupas, então partimos rumo ao palácio.

Bem ao longe nós observava um político entrar no palácio e fazer o seguinte processo de entrada: apresentar a identidade para o segurança na frente do grande portão do palácio.

Emília: Era como eu pensava. O sistema para passar por eles é bem vagabundo, agora eles só precisam acreditar na gente e deixar nós passar já que não existe foto na identidade.

[Rika: Ei, ei, ei! Aonde pensa que a senhorita ta indo?]

[Emília: Pro palácio…?]

[Rika: Não seja boba. Anda, veste isso.]

Ela arremessou para mim um conjunto de roupas sociais, as quais nós pegamos 'emprestado' daqueles dois.

[Rika: Eu visto o blazer e a calça da mulher, você vista o terno social do homem.]

[Emília: Porque eu tenho que ficar com o homem?]

[Rika: Não enrola!]

[Emília: Aaah!!]

Mais alguns 5 minutos de preparo se passaram, e nós já estávamos prontas.

Já em frente ao grande portão do palácio, o segurança, que era alto e forte, se aproximou de nós, pedindo as 'nossas' identidades.

[Segurança: As identidades?]

[Rika: Oh, sim! Aqui está.]

Ele pegou a identidade da mão dela e olhou mais de uma vez, verificando se não havia nada adulterado.

[Segurança: Stephanie Willians, hum? Tudo bem, você pode entrar. E… E você, huh?!]

Ele olhou para mim com um olhar desconfiado e penetrante, enquanto eu tentava ao máximo desviar o olhar dele olhando para o chão ou para o céu. Com um tom de voz de nervosismo e meio trêmula pela pressão, eu digo:

[Emilia: Ah... Eh— Err, Aqui...]

Botei a mão no bolso do terno o qual estava vestindo e entrego na mão dele a identidade. Ele bateu o olho no nome inserido na identidade e seus olhos arregalam de surpreso.

[Segurança: Mas o quê— "Victor willians"...?!]

[Emília: Bem é... Isso é... É que… Então…]

Rika percebeu a situação em que eu me encontrava, então resolveu se intrometer se aproximando um pouco do segurança e tocando em seu ombro.

[Rika: Deixe que eu explico, querido. Então, senhor Segurança, o meu marido não gosta muito de falar sobre isso, mas...]

Ela se aproximou um pouco mais dele, chegando bem próximo de seu ouvido, e, com um tom sedutor, ela disse:

[Rika: …Ele cortou o 'você sabe o que', hum!]

O segurança sentiu como se seu mundo interior tivesse se partido em mil pedaços ao ouvir aquilo, e permaneceu desmaiado por alguns segundos, até ele recobrar a consciência e dirigir a nós novamente como um profissional.

[Segurança: Ah… Sim, sim, entendo. Sinto muito por parecer inconveniente a pouco, por favor, entrem senhor e senhora Willians.]

[Rika: Muito obrigada.]

[Emilia: Obrigado…]

[Segurança: Sr. Victor willians!!]

Com um tom estridente ele voltou a se dirigir a mim com um olhar de relance.

[Emilia: Quem— digo, eu?]

Me veio um frio na barriga assim que me virei pra ele.

[Segurança: Quem fez isso com você… Fez um ótimo trabalho.]

Ele levantou o braço dele num ângulo abaixo da cabeça e meio que estendeu sua mão para mim, então ele fez um sinal c a mão, um 'joia'.

[Emilia: Eh..? Obrigado! Há! Há!...]

Ao passar por ele, senti um peso enorme das minhas costas, como se só bastasse passar por aquele homem para toda essa tensão se esvair.

[Emília: Ah… Nunca mais faremos isso.]

[Rika: Do que você ta reclamando? Saiu como planejado. Desde a queda da humanidade perante os monstros, quase não evoluímos desde então, nossa atual tecnologia é escassa e medíocre, por isso é tão fácil invadir lugares assim.]

[Emília: Tá bom… Mas se tudo der errado eu juro que te bato.]

[Rika: Vai tudo acabar bem. Afinal, só vamos vasculhar o lugar, procurar passagens secretas, procurar pela Eleanore e pedir explicações, quando fizermos tudo isso nós vai embora pra nunca mais voltar.]

[Emília: Com certeza irei te bater.]

[Rika: Você ta com inveja porque meu plano deu certo.]

[Emília: Não!]

Já bem no centro do grande salão de entrada do palácio, avistamos a recepção bem a nossa frente. Uma enorme bancada de madeira, atrás dessa bancada havia uma mulher, gerenciando tudo o que entra e sai do palácio, a recepcionista do lugar.

Ela rapidamente nos notou quando estávamos indo em sua direção, ela se levantou e se dirigiu a nós com um tom alegre.

[Mulher da recepção: Ah! Poderiam me dizer seus nomes?]

[Rika: Bem... Senhor e Senhora Willians.]

[Mulher da recepção: Hein?  —Ah, sim... Acho que já entendi. Bem, vocês podem passar. Vocês tem uma reunião com o Governador em 10 minutos, se eu fosse vocês esperaria no escritório dele, ele costuma chegar um pouco atrasado.

[Rika: Err… Suponha-mos que tenhamos nos esquecido onde fica o escritório do Governador—]

Depois que Rika enrolou a recepcionista, obtivemos as informações sobre como nos movimentarmos pelo palacio e chegar rápido no escritório do Governador, sabendo disso, fomos direto para lá.

Enquanto passávamos por vários corredores e escadas, não vimos nada de suspeito. Até que nos deparamos com uma porta de vidro, no último andar de cima do prédio, esse quarto era o escritório do Governador. Boto a mão na maçaneta e a giro, fazendo a porta abrir, e nos fazendo ter visão de quem estava lá. E, quem estava lá, era um um senhor de meia-idade, o mesmo aparentava ter no mínimo uns 60 anos, e seu olhar passava vários sentimentos, mostrando que ele já viveu muito nessa vida.

Aquele idoso estava em frente a um quadro-negro, nele haviam alguns cálculos que nem mesmo a Rika(a inteligente do grupo) saberia decifrar do que se tratava.

Em sua frente havia uma enorme mesa que ocupava grande parte do escritório. Ao lado da mesa haviam cadeira, e numa dessas cadeiras estava assentada aquela pessoa que eu procurava, Eleanore.

Ela parecia assustada e com raiva por estarmos alí.

[Eleanore: O que vocês estão fazendo aqui?]

Ela sussurrou para nós.

[Emilia: Bem é… Isso é…]

Olhei para o lado e vi uma foto emoldurada com algo escrito numa plaquinha.

"Governador do norte: Hanozawa Kagami."

Então era ele o Governador do norte. Pelo que eu me lembre, durante as eleições regionais(sim, temos eleições) ele em nenhum momento foi associado com corrupção e nem nada do tipo. Então, por quê?

[Governador do Norte: Huh… Então vocês já se conhecem?  Melhor assim... Uh?! Vocês são os willians?]

Rika e eu nos encaramos por um momento sem levantar muitas suspeitas pra cima da gente, então voltamos a olhar fixamente para o Governador.

[Rika: Sim, senhor.]

Ambas concordamos com a cabeça.

[Governador do Norte: Hum… Sua voz está um pouco diferente de quando nos falamos por telefone, e… Senhor Willians…? Isso realmente me impressionou, eu nunca imaginaria isso sobre você. Pois bem, voltando ao assunto principal da noite e que voltemos aos negócios. Todos sentados, por favor.]

Sentamos cada um numa cadeira em volta daquela grande mesa de vidro. Olho para Eleanore e ela parecia desapontada e incomodada ao me ver. O Governador puxa do bolso uma especie de dispositivo tecnológico com um botão vermelho bem no centro, ele aperta o tal botão e toda a sala escurece. Logo vemos imagens aparecerem na parede atrás do Governador.

O Governador se vira para trás e aponta para as imagens.

[Governador do Norte: Como vocês pode ver, ele está quase pronto, uma criatura que será indestrutível no futuro, varrendo esses monstros do nosso mundo para sempre]

As imagens mostravam uma enorme criatura adormecida mantida em cativeiro. A cada imagem que passava a criatura aparentava estar sempre descansando. A criatura deve ter uns 15 metros, no mínimo, porém, por não ter total imersão do tamanho, estaria baseando tudo isso em achismos e no fato de algumas fotografias conterem com a presença de humanos ao lado da criatura, e só o dedo do monstro consegue ser tão grande quanto um humano de porte médio. Sua pele acinzentada, podre e maltratada, sem pelos no corpo, com braços e mãos enormes, como as de um primata, seu físico era de um monstro bem obeso e, ao mesmo tempo, em forma. Outro detalhe destacável da criatura era o seu único olho no rosto, o fazendo parecer com o mito do Ciclope.

Me levanto da cadeira sem acreditar no que estava vendo.

[Emília: Mas— o que significa isso?!]

O Governador desviou a atenção para mim e se aproximou.

[Governador do norte: Sr. Willians, esse seu problema de memória vai acabar lhe matando. Como eu já havia conversado com a sua mulher antes pelo telefone, "estamos criando algo, algo grande. Uma coisa que pode trazer a extinção das criaturas no nosso mundo. Uma criatura criada em laboratório, seu nome é Leviathan."]

[Emília: Mas—! E se ele não puder ser controlado?]

[Presidente do Norte: Sr. Willians... Nós també já não tivemos essa conversa antes pelo telefone? Está tudo sobre controle.]

[Emilia: Eu sinceramente não me lembro mais, Sr. Governador.]

[Governador do Norte: Por favor, me chame pelo meu sobrenome. Kagami.]

[Emilia: Certo, Governador Kagami.]

[Sr. Kagami: Ai, ai... Bem, para recapitular, a senhoria caçadora Eleanore Castillon Hartmann está aqui apenas por causa de suas atitudes, coragem e importância no sucesso de toda a equipe... E pela proposta que ela me fez.]

[Rika: E que proposta seria essa?]

[Sr. Kagami: Ela não lhes contou? Huh… Ela se juntará a nós e, com seu apoio, teremos mais chances de afundar os monstros sem precisar da ajuda dos caçadores. Por isso, a mando dela, a base dos caçadores do norte foi destruída, por sua causa estamos a beira do sucesso, caçadora.]

Durante todo o falatório do Governador, a Eleanore não conseguiu olhar nos olhos de ninguém dentro da sala naquela hora.

Como ela pôde?! Ela nos traiu? Porquê ela faria um absurdo desses?! - eu pensei.

[Emília: Sr. Governador, e o que vamos usar para combater as criaturas? Como iremos controlar essa criatura?]

[Sr. Kagami: Pelo jeito, já esqueceu de novo. Venham, vou mostrar pra vocês o nosso camarada.]

Saímos da sala e o presidente começa a nos guiar para algum lugar no subsolo do palácio. Tento me aproximar da Eleanore durante o percurso, mas ela não saia do lado do Governador, o que me levou a entender de que ela estava realmente me evitando. Depois de andar um pouco, entramos em uma grande sala com uma enorme parede de vidro, do outro lado daquela parede estava aquela criatura das imagens que vimos mais cedo, a mesma que 'eles' chamam de Leviathan.

[Emília: Santa lua—]

[Sr. Kagami: Quero lhes apresentar o nosso salvador, aquele que trará a paz para a humanidade que tanto merecemos, nosso messias, conheçam ele, LEVIATHAN!]

Olhando mais de perto a criatura, pude notar várias coisas. A primeira era que a mesma não parecia ter sido tirada do mundo afora dos muros, do lar das criaturas, mas sim tinha sido criada biologicamente. A criatura permanecia adormecida, sua aparência parecia mais deformada do que estava nas imagens, o que me levou a concluir que existe um longo intervalo de tempo entre o dia que as fotos foram tiradas para o dia de hoje, levei essa hipótese em consideração pois ele parecia mais alto, mais 'parrudo', pois o mesmo apesar de ser exageradamente grande(algo em torno de uns 2 metros) ele mantinha uma aparência gorda, porém, em forma, como dito anteriormente. Aposto que apenas soco dele é capaz de fazer uma enorme cratera no chão.

Em seu corpo haviam várias rachaduras que se conectavam até se desencontrar de novo, nessas rachaduras havia uma espécie de chama azul. Sem contar que ele parecia estar bastante maltratado, como se o corpo dele já tivesse passado por várias descargas elétricas, pois seu corpo parecia queimado e um pouco de fumaça saia do mesmo.

Eu não fazia a mínima ideia do que faríamos com essa coisa.

[Sr. Kagami: Só ele e apenas ele trará a paz que tanto almejamos a décadas, a nossa última esperança está diante de nós, ele, a criatura criada artificialmente pelo bem da humanidade.]

[Emília: Ele... O que ele é...?]

[Sr. kagami: Nada, ele é apenas "a coisa" que trará a paz que merecemos, nada além disso. Uma arma viva, criada do zero para nos obedecer, para me obedecer.

[Rika: E que garantia temos de que ele não vá perder o controle e acabar atacando pessoas inocentes?]

[Sr. Kagami: Antes de solta-lo, faremos testes com pessoas vivas e monstros. Inclusive, nós começamos os testes recentemente, infelizmente alguns dos nossos perderão suas vidas no processo, mas eles partiram sabendo que contribuíram para o avanço da humanidade. Grandes guerreiros.]

Me.aproximei um pouco mais da parede de vidro, olhei para o solo do monstro e haviam vários corpos carbonizados de humanos. Foi como um soco no estômago ter que ver aquela cena.

Me afastei lentamente da parede, então volto até eles col sangue nos olhos.

[Emilia: Se der errado, milhares de civis irão morrer, e vai ser tudo sua culpa. Você precisa cancelar o projeto, ou mais pessoas morrerão em vão.]

[Sr. kagami: Com todo o respeito, senhor Willians, mas, acrifícios terão que ser feitos para o bem da humanidade, é isso que faz o mundo girar, algumas pessoas terão que cair para que outros sigam em frente. Sempre foi assim e para sempre será.]

[Rika: Errado o senhor não esta, senhor kagami. Uma pergunta: Quando seus testes mundo afora começarão?]

[Sr. Kagami: Ainda não temos uma data específica, mas quanto antes, melhor. Eu preciso dele na ativa o mais rápido possível. Bem, vou deixar vocês admirando meu bebê, volto já.]

Ele se despede e, assim que ele sai de vista, eu senti uma forte dor de cabeça, o que me fez agachar e me perder em devaneios. Várias coisas me vinham em mente, eu estava genuinamente confusa, mal sabia o que dizer.

Olhei para o lado e vi os pés de Eleanore, me lavanto e caminho até ela.

[Emília: Ei! Eleanore, precisamos conversar.]

[Eleanore: Ele sabe...]

[Emília: O que? Quem? Do que você está falando? Oi, Não tente mudar de assunto!]

[Eleanore: Ele…]

Eleanore estava com os olhos arregalados e suas mãos estavam tremendo bastante enquanto ela olhava atentamente para a direção de onde estava o monstro.

[Eleanore: Esse monstro... Ele sabe... Ele sabe de tudo.]

As palavras que saiam de sua boca eram confusas, quase indecifráveis, até eu olhar para trás e um forte frio na barriga a tormenta. O que eu vi foi aquela criatura criada biologicamente, a mesma, mesmo tendo apenas um olho, eu podia ver claramente um ódio tremendo preenchendo suas pupilas.

O que realmente seria essa coisa? E o que ela quer?

Continua…