CAP 3

Clark chegou no beco em sua velocidade mais alta, ele estava sem seu uniforme, então não queria ser visto, agindo em super velocidade, mais rápido que o olho humano consegue captar, controlando sua força e adaptando-a a velocidade que estava se movendo, algo muito mais trabalhoso de fazer, ainda mais em uma luta contra humanos que eram muito frágeis, mas Clark já tinha uma certa experiência nisso, ele agiu assim por anos quando era mais jovem, em Smallville, sua "vida heroica" naquela época era vivida quase inteiramente em câmera lenta, ele ganhou até um nome... "O Borrão" um nome que ele particularmente nunca gostou, mas fazer o quê?! Ele não poderia simplesmente aparecer e dizer que não gostava do nome, meio que quebrava a coisa toda de usar os poderes em super velocidade para não ser reconhecido.

Vendo um homem caído no chão enquanto gemia em super câmera lenta e outro dando um soco que estava quase tocando a moça, Clark decidiu ser rápido e efetivo nessa situação.

Chegando no homem no chão, que estava mais próximo, e encostando dois dedos na cabeça dele e dando um pequeno empurrãozinho com um milésimo de sua força, ele nocauteou o bandido e indo em direção do bandido de maior estatura, ele pegou o braço que estava dando o soco e apertou com o mínimo de força, apanas para fraturar o osso e se afastando da mulher e indo para uma área relativamente "limpa" do beco, girou ele incontáveis vezes, tudo no limite do corpo humano e soltou ele. E quando ele fez isso, ele olhou em todo lugar, a procura de mais ameaças, não vendo nenhum malfeitor, ele pensou por um instante e usou sua visão de calor para escrever na parede que estava de frente para Claire "Ligue para polícia" e decolou com toda força, dessa vez não contendo sua força.

Claire, que estava esperando o soco, não sentiu nada. Ela não abriu os olhos até que escutou o barulho de algo batendo no chão.

Abrindo os olhos lentamente, ela viu algo bizarro em sua frente, o cenário mudara completamente, o homem que ela tinha derrubado e estava gemendo no chão estava desmaiado no chão e o bandido que estava a centímetros de acertar um soco doloroso nela estava a uns 10 metro, caído no chão.

Olhando aquilo em choque, ela ficou tentando descobrir o que diabos acontecera naquele lugar, só depois de alguns longos minutos ela viu as palavras escritas na parede e decidindo não contrariar quem fez aquilo, ela rapidamente pegou seu celular e, com as mãos tremulas, ela ligou para a polícia.

"Não importa o quão diferente seja as dimensões, algumas pessoas são exatamente iguais..." Clark comentou, pensando na situação que acabara de ocorrer em sua frente e o status oculto desse mundo.

'Talvez a falta de Super-Heróis desse mundo não tenha instigado pessoas com super poderes a cometerem crimes abertamente, mas em compensação, o submundo do crime dessa realidade é varias vezes maior e mais poderoso... e eu não acredito que não haja meta humanos nesse mundo, tem esse Capitão América e tem aquela mulher de roupa laranja no topo daquele prédio antigo em Nova York, que parecia estar me olhando atentamente mesmo eu estando a quilômetros de distância e escondido pelas nuvens.

E o prédio em que ela estava era impossível de se olhar por dentro e, mesmo com minha visão de raio x, eu não consigo perfurar nem mesmo 1 cm com minha visão… ou o prédio inteiro é construído de chumbo, algo impossível, ou é algo Magico... e vendo como aquela mulher se vestia, eu aposto na segunda opção e toda vez que eu passo por aquela região eu sinto que alguém está me vigiando, isso não pode ser natural' Clark pensou enquanto planejava seus próximos passos nessa realidade.

'Eu preciso de um trabalho, acho que vou ficar por aqui por um bom tempo e preciso de uma fonte de renda mais "rastreável", viver com base em vendas de tesouros perdidos só vai levantar perguntas...' Clark pensou

'E eu já sei exatamente por onde começar.'