webnovel

O Rei da Sonserina

O jovem Will Slytherin de 11 anos, é o último descendente direto de Salazar Slytherin, quando pequeno viu seus pais sendo mortos por Dumbledore, e desde então, jurou vinga-los, custe o que custar. Ao longo de sua jornada, ele estuda, forma amizades, experimenta amor, ódio e traição, pesquisa magias proibidas enquanto tenta matar o bruxo mais poderoso do mundo.

MuriloMelo01 · Book&Literature
Not enough ratings
11 Chs

O Espião

(Autor: Eu não sei se eu já expliquei isso, mas aí vai de novo, vou usar a palavra Sonserina em português para falar sobre a casa e os alunos, já Slytherin em inglês, quando estiver falando o sobrenome de William e Salazar)

Depois de alguns minutos de estranhezas, alguns alunos da Sonserina vieram comprimentar o menino, a monitora Gemma Farley apertou as mãos dele empolgada.

Draco também lhe deu um leve sorriso frio, "Eu te odeio William Slytherin" Pensou ele sem tirar o sorriso da cara.

"É tão bom ler mentes" Pensou William olhando calmamente para as várias mãos vindo cumprimentá-lo.

De repente Dumbledore ficou de pé. Ele estava radiante para os estudantes, com os braços bem abertos, como se nada pudesse lhe agradar mais do que vê-los todos lá.

- Bem-vindo - Ele disse calmamente - Bem-vindo a um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer algumas palavras. E aqui estão elas: Pedra! Aranhas! Jujubas! Quadribol! Cerveja Amanteigada! Obrigado!

Ele sentou-se novamente, todos aplaudiram e aplaudiram sem parar, assim que ele se sentou, os pratos dourados na frente deles ficaram cheios de comida.

- Hey, ele é um pouco louco? - Astoria sussurrou tomando duas batatas fritas e bife no prato.

- Nas palavras do meu pai, sim - Zabine respondeu sinceramente - Mas cada palavra dele tem um significado, só não sei o quê é e estou com preguiça de pensar.

Antes que Astoria dissesse algo, Pansy se sentou entra ela e William, ela deu um grande sorriso na direção dele.

- Foi incrível o que você fez William, o chapéu Seletor te atacou e você o quebrou, isso sim é um bruxo forte - Afirmou a menina calmamente.

"O que eu fiz? A única coisa que fiz foi desviar de perder a minha cabeça" Pensou o menino calmamente.

- Não fiz nada de mais - Disse William olhando com mais vontade para a comida do que para a menina.

- Hahahah, você é tão hilário e fofo - Falou Pansy com um enorme sorriso no rosto olhando para o menino.

William fingiu que nem ouviu e voltou sua atenção a comida, "Hoje você me ignora William, mas eu farei você se apaixonar por mim e depois irei rejeita-lo" Pensou a menina calmamente, já William ouviu tudo perfeitamente os seus pensamentos.

- Tem um pouquinho de baunilha na sua bochecha - Afirmou Pansy se aproximando e tirando com uma simples lambida.

Astoria ficou completamente corada ao ver isso, já Zabine deu um chute na perna de William não gostando nada disso, Draco então estava se remoendo por dentro, Pansy sempre foi descarada, mas era sempre com ele e não com outro garoto.

William foi o único que não demonstrou nada após ser lambido, o que deixou Pansy bem decepcionada, esperando ao menos ver ele corar.

- Bem, eu vou indo, tenha um bom apetite - Disse Pansy saindo lentamente da mesa.

"Caramba minha prima é uma sem vergonha mesmo" Pensou Astoria olhando de canto para a menina.

"Puta, descarada, nojenta, sem vergonha, biscate, nojenta..." Zabine não pode deixar de evitar xingar ela algumas vezes.

William continuava parado sem nenhuma reação, provavelmente ele nem percebeu ou ligou para a Pansy.

Logo depois de mais alguns minutos, um baque na mesa chamou a atenção dos alunos, Dumbledore se levantou para encerrar o jantar.

- Aham - apenas mais algumas palavras agora que todos nós estamos alimentados, eu tenho alguns avisos de início de prazo para dar a vocês.

- Os primeiros anos devem notar que a floresta nos terrenos é proibida a todos os alunos e alguns de nossos alunos mais velhos fariam bem em relembrar disso também - Os olhos de Dumbledore olharam na direção dos gêmeos Weasley.

"Isso só me faz querer entrar lá" Pensou Willian pensando no que poderia ter no local para ser proibido.

- Eu também fui lembrado pelo Sr. Filch, o zelador, para lembrar a todos que nenhuma magia deverá ser usada nos corredores - Informou Dumbledore.

- Os testes de quadribol serão realizados na segunda semana do semestre, quem estiver interessado em jogar pelas equipes da casa deverá entrar em contato comigo - Explicou Madam Hooch sentada no mesa.

- E agora, antes de irmos para a cama, vamos cantar a música da escola! - gritou Dumbledore animado.

Dumbledore deu um pequeno movimento na varinha como se estivesse tentando tirar uma mosca, todos os alunos se levantaram para cantar com exceção dos alunos do primeiro ano.

William ficou com a cara de bunda até que a música finalmente acabasse e todos os alunos batessem palmas alegremente.

"Espero apenas que não demore muito para matar aquele velho, porque eu não vou aguentar essa besteira por muitos anos" Pensou o menino com raiva.

Dumbledore foi o primeiro a sair do local em uma sala que ficava nos fundos, seguido pelos outros professores.

Os monitores organizaram os alunos e montaram uma fila em direção as suas salas comunais, primeiro foram a Corvinal e Lufa-Lufa, e depois a Sonserina e a Grifinoria.

-----------------------------------------------------------------------------

No meio dos professores, estava uma coruja negra olhando toda a situação, quando Dumbledore e os professores saíram do local, a coruja os seguiu e se transformou em uma pessoa.

Uma pessoa velha, com cara de poucos amigos surgiu no local, seu nome era Cornélio Fudge, o ministro da magia, que olhava com raiva para Dumbledore.

- Você viu isso Alvo? - Pergunta Fudge apontando para a parede atrás dele - Aquele garoto... aquele garoto...

- Eu estava lá, meu amigo, ouvi a mesma coisa que você - Respondeu Dumbledore calmante olhando para o chapéu em seu colo.

- Então você ouviu, é isso o que eu quero dizer, ele é um monstro, não podemos admiti-lo em Hogwarts! - Afirmou Fudge concordando rapidamente com a cabeça.

- Ele é só uma criança de 11 anos, não podemos levar em consideração o que um chapéu seletor diz - Interrompeu Severo não aguentando mais ouvir esse absurdo.

- Eu também não concordo Alvo, ele é arrogante, e as palavras do chapéu seletor não foram a toa - Falou McGonagall chegando entre eles.

- Exatamente, ela foi criada para guiar os alunos, se ela diz que ele é um monstro e não deveria estar aqui, então devemos ouvi-lo - Afirmou Fudge com o rosto sério.

- Vocês estão se ouvindo? - Perguntou Snape sentido a raiva subir em seu corpo - Vão querer expulsar um garoto inocente por medo?

- Não é medo Severo, é precaução - Respondeu McGonagall tentando acalma-lo.

- Não queremos que aconteça o mesmo que aconteceu com Tom Riddle, que surge um novo lorde das trevas - Disse Fudge aumentando a sua voz.

- Por Merlin, vocês estão realmente chamando uma criança de 11 anos de futuro Tom Riddle? - Perguntou Snape incrédulo - Vocês que são os monstros aqui.

- Porque você está se importando tanto com ele, Severo? - Perguntou Fudge vermelho de raiva - Que eu saiba foi você quem pediu para vigia-lo, foi você quem nós relatou sobre a raiva, o descontrole e a sede por poder que ele tinha, foi você quem disse sobre a capacidade dele de falar com as cobras e de ler mentes, será que você não está se apegando ao William?

- Silêncio! - Gritou Dumbledore batendo a bengala no chão, se ele demorasse um segundo mais, Snape teria atacado o ministro - Quem é o diretor de Hogwarts?

- Mas Dumbledore... - Ministro tentou argumentar, mas não conseguiu.

- Quem é o diretor de Hogwarts? - Perguntou Dumbledore novamente.

- O senhor, é claro - Respondeu Fudge cerrando seus dentes, mas abaixando a cabeça.

- Ótimo... - Disse Dumbledore se ajeitando na cadeira - E como diretor eu não irei demitir um aluno que seu único defeito é ser descendente de Salazar.

- Não é só por isso Alvo, William não pode virar um novo Tom Riddle, você não sabe quantos morreram por causa dele? - Perguntou Fudge rapidamente.

- Como disse Severo, William não é o Tom, eu errei com o Tom, ele era um sociopata, não tinha sentimentos como uma pessoa normal, eu demorei para descobrir isso, e acredite em mim, sentimentos é o que William Slytherin mais tem - Respondeu Dumbledore calmamente ajustando seus óculos - No lar de adoções, foi dito que a mãe de William o abandonou, mas isso é o que eles acham, eu tenho uma teoria melhor, William aos 5 anos, viu sua mãe sendo morta e acabou ficando em um lar de adoção, por isso ele nunca quis ser adotado rejeitando mais de 15 famílias, ele tinha uma mãe, que foi morta, e hoje ele sente esse grande ódio para vinga-la, pode ser um sentimento ruim, a raiva, mas ainda é um sentimento, o que o impede de ser um sociopata como Tom, a raiva pode se transformar em dor, amizade e amor, apenas precisa moldar de maneira certa, isso o diferencia de Tom.

"William viu sua mãe sendo morta aos 5 anos?" Pensou Severo arregalando os olhos, ele nunca tinha pensado nisso, como uma criança poderia aguentar essa tamanha dor, quando Snape viu o corpo morto de Lilian Potter, pensou muitas vezes em se suicidar, além de ficar anos remoendo essa dor, imagine uma criança.

McGonagall também abaixou a cabeça, ela não sabia que o menino poderia ter passado por isso, ela viu apenas a casca, o descendente orgulhoso de Slytherin e não uma criança órfã.

- Isso é só uma teoria Alvo, e você mesmo disso, esse ódio no coração do menino pode aumentar - Afirmou Cornélio Fudge não admitindo isso.

- Pode sim, mas para isso que estamos aqui, somos uma escola, e como uma escola, o nosso dever é mostrar um caminho aos alunos, um caminho bom, não obrigamos eles, apenas ensinamos - Disse Dumbledore calmamente - E se eu estiver errado, ainda temos o espião.

- Espera, que espião? - Perguntou Snape confuso.

- Quando soubemos sobre William Slytherin, um ano atrás, eu e Dumbledore concordamos em treinar alguém da mesma idade que ele, esse iria seguir o menino, espiar ele, fingir ser seu amigo e contar tudo o que sabe para nós, seus segredos e objetivos - Explicou Fudge calmamente.

- Vocês colocaram um aluno espião para ver uma criança de 11 anos? - Perguntou Severo rindo de nervoso.

- Sim, ele não fará nada de mais, apenas observa-lo, e ainda por cima, estamos dando uma boa compensação financeira - Afirmou Fudge calmamente - E você nos ajudou muito informando que William podia ler mentes, demos um item mágico impedindo que ele possa ler.

- Me digam quem é esse espião! - Ordenou Snape furioso batendo na mesa.

- Não vamos Severo, se você quer que William continue em Hogwarts, esse será o preço - Disse Dumbledore calmamente - Ele será vigiado de uma maneira que nunca irá suspeitar.

Severo saiu furioso batendo com força a porta, todos os professores estavam em silêncio não querendo se envolver.

- Espero que você esteja certo Dumbledore, em não expulsar o menino - Disse Fudge virando uma coruja e saindo voando.

- Eu também caro amigo - Afirmou Dumbledore fechando seus olhos.

-----------------------------------------------------------------------------

Os alunos do primeiro ano da Sonserina, seguiam o monitor enquanto tentavam passar o tempo, já que as masmorras era muito longe.

- Bonito o seu colar, Zabine - Disse Astoria com um leve sorriso - Ele é mágico?

- Apenas traz sorte - Respondeu o menino calmamente lançando um olhar para o William - Você também tem um lindo Wil.

- Sim, eu também reparei, porque uma chave no cordão? - Perguntou Astoria curiosa.

William a pegou na mão e olhou para os dois que tinham seus olhos bem abertos esperando uma resposta.

- Minha mãe me deu - Respondeu o menino colocando o colar para dentro da camisa - Ele é muito importante para mim.

"Ele é tão fofinho mesmo sendo bravo" Pensaram os dois ao mesmo tempo tentando não demonstrar em seus rostos.

A fila finalmente parou de andar, todos os alunos pararam na frente de um grande paredão sem nenhuma porta, com duas serpentes enroladas em um S, de Slytherin.

- Nosso emblema é a serpente, a mais sábia das criaturas, as cores de nossa casa são verde e prata, nossa sala comunal fica atrás de uma entrada escondida nas masmorras, apenas nos sabemos onde fica - Disse Gemma chegando até a parede e dizendo - Serpente.

Com um estrondo, a porta surgiu do nada e se abriu revelando a passagem, a sala comunal da Sonserina era uma sala subterrânea comprida, com paredes e teto de pedra áspera, de onde pendiam luminárias esverdeadas. Um fogo sob uma lareira esquentava o local frio.

- Serpente é a senha para entrar, ela muda uma vez por mês, é melhor não se esquecerem - Disse a menina sorrindo e entrando - Como vocês podem ver, suas janelas dão no Lago de Hogwarts, muitas vezes vemos a lula gigante passando tranquilamente, ela nunca foi domesticada, é um dos animais mais perigosos da escola.

Gemma, em seguida, mostrou o caminho para os dormitórios dos meninos e meninas, e dizendo que cinco pessoas podiam dormir em casa quarto.

- Com exceção do número dormitório 17, onde apenas William Slytherin e Blaise Zabine ficaram - Explicou Gemma - Ordens de Dumbledore.

Nenhum dos novatos disseram nada, mas obviamente eles ficaram com muito ciúmes deles, "Porque Dumbledore faria questão de me por com Zabine?" Se perguntou o menino curioso e desconfiado.

- Então é isso, sejam bem-vindos a Sonserina, qualquer dúvida perguntem a mim ou os alunos mais velhos, boa noite - Disse a monitora indo embora.

Todos os alunos foram rápidos em seus quartos para escolher a cama, com exceção de William, Astoria e Zabine.

- Que inveja, um quarto apenas para os dois - Disse Astoria fazendo bico.

- Se você quiser, por vir também, eu não ligo - Afirmou William com a cara seria, deixando Zabine e Astoria assustados.

- Cara, ela é uma menina, não pode dormir junto com os meninos - Disse Zabine rapidamente.

- E eu, já sou comprometida... - Disse a menina completamente corada.

William deu de ombros, ele falou isso sem nenhuma malícia, até porque ele não dava a mínima para qualquer desejo carnal.

- Acabei de ouvir sobre seu quarto, apenas duas pessoas? isso é de mais, talvez eu faça uma visita - Disse Pansy surgindo do nada entre os meninos.

- Sim, que legal - Falou Draco como se tivesse recebido um soco no estômago, seu pai era tão importante e mesmo assim ele não recebia os mesmos benefícios que William recebia.

- Oi Draco - Disse Astoria com o rosto completamente vermelho, mas o menino nem olhou em sua direção - Eu, estou indo dormir.

Astoria saiu correndo do local, triste por não ser notada, já William apenas olhou nos olhos de Draco e Pansy.

- Os alunos estavam falando que Harry Potter veio para Hogwarts com um carro magico, junto com algum Weasley - Falou Crabbe e Goyle como se fosse a maior noticia que ele deu em sua vida.

Draco não pode evitar de abrir um grande sorriso ao ouvir isso, Pansy também fez o mesmo, já William pensou na dupla que tentou entrar na estação e não conseguiu, por isso eles vieram de carro voador.

- Isso não é contra as regras? Espero que esse Potter seja expulso de Hogwarts - Riu Draco imaginando como seria se isso acontecesse.

- Eles irão, Snape não vai permitir isso - Afirmou Pansy abrindo um enorme sorriso - Amanhã talvez, acordemos com uma ótima notícia.

- O do porque vocês se importam tanto em eles serem expulsos? - Pergunta William curioso.

Os alunos da sonserina mais velhos, se viraram para prestar mais atenção na conversa, já Zabine estava sentindo que daqui a pouco isso viraria uma grande confusão.

- Existem muitas coisas que você não entendi William - Falou Pansy calmamente - Além deles serem uns fracassados, Harry foi responsável por... como eu posso dizer...

- Pela queda de você sabe quem - Respondeu Draco olhando nos olhos do menino - Você sabe quem ele é?

- Eu já ouvi falar esse nome, mas não tenho ideia e nem me importo em saber - Afirmou William calmamente.

- Você não sabe mesmo quem ele é, Voldemort não é apenas um bruxo poderoso, ele é um lider, um revolucionário! - Disse Draco aumentando a voz.

- Acho que você não deveria falar isso aqui Draco - Sussurrou Pansy ao ver a quantidade de olhares em sua direção.

- Se ele é tão poderoso, como ele morreu para um menino de 12 anos - Disse William confuso, recebendo um olhar furioso de todos ao seu redor.

- Harry não o matou com 12 anos, foi quando ele era um bebê, o feitiço ricochetiou acertando ele de volta - Respondeu Draco furioso.

- Pior ainda, ele era apenas um bebê - Sussurrou William calmamente - Quem consegue morrer por um bebê?

- Chega Draco, William é novo no mundo bruxo, não conhece nada sobre você sabe quem - Disse Pansy entrando no meio dos dois.

- 90% daqui, tem pais seguidores de Voldemort, eles também pensam o mesmo, o que eu não posso aceitar, é o William não se importar em quem ele é, e falar besteiras do lorde - Falou Draco rapidamente tentando jogar todos contra o menino, algo que ele estava conseguindo.

- Eu não me importo quem esse tal de Voldemort é ou fez, para ser mais exato eu não me importo com ninguém aqui, um dia serei o bruxo mais poderoso do mundo e matarei todos que destruíram a minha vida, e se esse tal de Voldemort entrar no meu caminho, farei questão de arrancar a cabeça dele e dar de presente para você, já que faz tanta questão de idólatra-lo - Afirmou William com o rosto sério - Mataria cada um que me atrapalhar.

Mais de 100 alunos, todos em silêncio olhando para o menino enquanto absorviam as palavras que ele disse, Draco olhando nos olhos do menino, por alguns segundos esqueceu que era uma criança de 11 anos dizendo aquelas palavras, mas olhando em seu olhar afiado, parecia o próprio Salazar Slytherin.

- Temos que ir dormir, amanhã começa a primeira aula, boa noite a todos - Afirmou Zabine empurrando William até seu dormitório o mais rápido que pode antes que eles matassem o menino.

Os quartos da Sonserina eram enormes, com vistas de baixo do lago, com apenas duas camas em cada canto e alguns suportes e gabinetes.

- Quarto legal - Falou o menino sentando em sua cama e acariciando Hope que dormia calmamente.

- Você viu a merda que você disse lá trás? - Perguntou Zabine sem acreditar com o coração batendo fortemente.

- O que eu disse? - Perguntou o menino novamente.

- Você realmente é um maluco William, você apenas disse que mataria Voldemort na frente de todos os alunos seguidores dele - Explicou Zabine preocupado.

- Ah, você está falando disso, não se preocupe, eles não me dão nem um pingo de medo - Afirmou o menino calmante.

"Ele realmente é impossível, não duvido de um dia acordar e ter alunos cortando sua garganta" Pensou o menino preocupado.

Zabine pegou uma cadeira e colocou na porta travando ela, só assim ele conseguiria dormir calmamente hoje.

- Se eles te atacassem hoje, o que você acha que eu iria fazer William? - Perguntou Zabine enquanto deitava na cama.

- Iria fugir ou sairia correndo, é claro - Respondeu William enquanto deitava na cama também e colocava Hope no colo.

"Espero que uma hora, você mude essa resposta" Pensou Zabine fechando os olhos e começando a dormir.