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Marvel: Baldur Odinson (PT-BR)

It starts like every story of reincarnation. but this time a scientist will learn to live and survive in the Marvel world as Odin's youngest son, with nothing but his intelligence. OBS: History in Portuguese of Brazil. Se vocês quiserem dar uma ajuda ao autor por gostarem do meu trabalho e poderem fazer isso, vou colocar o e-mail do meu PIX abaixo. PIX: gabrielhenrique059@hotmail.com Nome: Gabriel Henrique B de F Obrigado.

LordVoid · Anime & Comics
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462 Chs

Uma Realidade Familiar Parte 6

POV: Baldur.

Apartamento do Peter Parker, Nova York.

Alguns Dias Depois da Conversa com Natasha e Strange.

2024.

"Nem pensar! Não vou deixá-lo mexer nas memórias dos meus amigos mais ainda!" Gritou Peter, se levantando da cadeira da sala para depois começar a andar de um lado para o outro nervoso e com raiva.

"Garoto, eu não sou a versão do Mago Supremo que você conhece, sou dez vezes mais poderoso e experiente." Contou Strange, sentando do outro lado da sala, com as pernas cruzadas, segurando uma xícara de chá quente.

"Não, não é." Digo a verdade, em pé do lado da lareira acessa.

"O quê?" Gritou Peter.

"Isso mesmo, o quê?" Falou Strange.

"A versão sua dessa realidade arriscou mais, e por isso, tem mais experiencia, e já que se tratando de magia, conhecimento é poder, ele é sim mais poderoso que você." Explico para ele.

"E o senhor quer deixá-lo mexer com meus amigos de novo? Sendo mais fraco que minha versão do Doutor?" Peter, está tão nervoso e com medo, que até mesmo gritou comigo.

"O que estou propondo é um feitiço de menor ordem, tão simples, que até mesmo um mago aprendiz poderia realizar, e esse feitiço foi trabalhado e aperfeiçoado por ele a dias, estou deixando isso na mão do meu Doutor, por que estou confiante nele depois de o ver trabalhando nisso."

Peter, finalmente, começou a se acalmar, e no final, após segundos de silêncio, se sentou na poltrona.

"Como isso funciona?" Perguntou ele por fim.

Strange, convencido, largou a xícara na pequena mesa na frente dele é explicou o meu plano.

"Vamos inserir uma cópia das memórias que você tiver em conjunto com seus amigos na pequena cabecinha deles."

"Isso não vai fazê-los lembrarem de mim." Contou o menino.

"Não, não vai, mas pelo menos, eles vão ter as lembranças, mesmo que do seu ponto de vista, que foram roubadas deles." Digo, pegando um pedaço de metal e o usando para atiçar as chamas.

Esse é meu plano para ajudar os amigos do Peter, como o feitiço para apagar as memórias de todos que conhecem ele nessa realidade é muito poderoso, qualquer tentativa de fazê-los conseguirem as suas memórias é uma receita que vai levar ao desastre, então, dar as memórias do menino para eles, é um atalho, um belo atalho.

"Como isso vai acontecer, se eu aceitar?" Perguntou Peter, em seguida.

"Eu abro um portal para a casa deles, e insiro as memórias quando eles estiverem dormindo."

Antes de Peter, pular da poltrona e dar um soco em Strange, interrompo a conversa.

"Vamos ir até eles, explicar a situação, sem dar muitos detalhes sobre você, e oferecer as memórias, Strange, vai se passar como a versão dessa realidade, e sendo um Vingador relativamente respeitado, seus amigos vão acreditar na história e a levar a sério."

"Relativamente?"

Ignoro o Doutor, e continuou esperando a resposta do menino.

Peter, ficou em silêncio por mais alguns segundos, e perguntou para mim.

"O que o senhor acha que devo fazer?"

Nem precisei pensar uma resposta.

"Peter, você sofreu pelas ações do feitiço, mas seus amigos sofreram ainda mais, eles tiveram uma parte de suas vidas simplesmente apagada, por isso, acho que você precisa pelo menos explicar essa possibilidade, e os deixar decidir sozinhos."

A discussão não foi mais longe do que isso, e não foi uma surpresa ele ter aceitado.

"A outra pessoa, o Senhor Happy, ele também merece saber o que aconteceu." Pediu Peter antes de irem embora.

"Vamos até seus amigos primeiro." Aceitou Strange.

"Eu vou ficar escutando para caso algo de errado, Strange, é melhor você liderar a conversa assumindo seu erro."

Com os dois já vestidos com seus trajes, Doutor Strange, abriu um portal para um beco, e os dois passaram por ele.

(Fiz tudo que eu podia.)

Essa foi a única forma de devolver um pouco que ele perdeu sem passar dos limites e causar outro caos, só posso esperar que os dois amigos dele aceitem o pedido, e isso ajude a dar um pequeno início para reacender sua amizade.

Criei um pequeno pássaro sobre minha mão, e esse pássaro de vidro transparente dourado, bateu suas assas e saio pela janela, ele será meus olhos e ouvidos, como dito, vou ficar observando Strange, só para garantir.

"Isso foi bem interessante!" Comentou Natasha, entrando pela porta da frente.

Para não ser reconhecida, ela estava usando um véu cobrindo seu cabelo e óculos escuros bem grandes.

"Deu sorte?" Perguntei para ela.

"Você estava certo, essa realidade realmente é muito parecida com a nossa, até mesmo meus contatos são iguais." Disse ela rindo, jogando sua bolsa na cadeira no meio da sala e indo até o mine bar, se servindo.

"Fora a parte que eu morro!" Contou ela, bebendo seu copo num só gole.

"Essa realidade é realmente parecida Nat, mas não igual, você é muito mais poderosa, e por essa ser uma realidade diferente da nossa, nada vai acontecer da mesma forma, isso é certo." Minhas palavras, deram certo, e ela joga para mim algo que pego facilmente.

"Coloquei toda a informação que consegui da Nova Asgard nesse dispositivo, você estava certo, vários governos, organizações e pessoas poderosas estão de olho naquele lugar." Contou ela.

Alice, pode facilmente invadir o sistema de qualquer organização governamental do planeta, como já fez, só que nem toda informação está na rede, a coisas obscuras que só se acha sabendo aonde procurar, e sendo a melhor espiã do mundo, Natasha, sabe muito bem aonde procurar.

"Obrigado, vou dar uma olhada nisso agora." Digo para ela agradecido.

"Ótimo, agora se você me der licença, viver na praia é incrível, mas não perde em nada de um belo e longo banho de banheira." Ela se despediu, levando a garrafa de bebida e o copo.

Sozinho, e ainda prestando atenção na conversa do Peter, comecei a olhar a informação que Natasha, conseguiu.

"É muito pior do que pensei." Digo sozinho em voz alta.

A Nova Asgard, foi construída quando o mundo estava em total caos, metade das pessoas tinha simplesmente desaparecido, por isso, quase ninguém tinha tempo para ligar muito para a sua construção, agora que todos voltaram, e tudo voltou a sua normalidade, as pessoas gananciosas finalmente começaram a prestar atenção na cidade cheia de deuses com uma tecnologia muito acima deles.

Alguns governos queriam a sua tecnologia, outros queriam o segredo da nossa longa vida, havia até mesmo planos para sequestrar pessoas para assim conseguir alguns dados por meio de experimentos.

Três coisas estão impedindo-os de começar esses planos, a primeira é claro o Thor, o fato dele ter matado Thanos, e o ferido mesmo com a manopla do infinito é conhecimento público, só que esse idiota está viajando pelo universo, e todos estão esperando apenas se passar mais algum tempo.

O segundo motivo, é o pequeno número de Asgardianos, por conta do seu pequeno número, eles dão grande importância a si mesmo, o desaparecimento de um deles, vai chamar atenção imediata da rainha. Fora que Asgardianos são mais fortes que humanos comuns, muito mais, e não vai ser fácil sequestrar um deles sem fazer uma bagunça, por isso mesmo, o plano principal é sequestrar crianças.

E por incrível que pareça, o terceiro motivo, é o turismo. A Nova Asgard, no momento é um dos pontos turísticos mais populares do planeta, chegando a ter até mesmo uma lista de espera para poder visitar a cidade, que por conta do seu tamanho, só recebe um certo número de turistas por vez.

Estar sempre cheia de pessoas coloca uma pequena pedra no meio dos planos dos inimigos.

O relatório da Natasha, não tinha apenas planos, como também informações das defesas da cidade, assim como suas forças. É incrível, mas a situação deles está pior do que da minha versão depois do Ragnarok, isso é triste demais, que dizer, a Hela deles nem era grande coisa comparada a minha.

Se isso continuar, o próximo vilão do Thor, que aparecer, vai provavelmente invadir a cidade como fosse sua casa e fazer a festa, provavelmente levando todos os Asgardianos a extinção, isso ou alguma organização secreta do mal ou governo vai acabar com eles de um dia para o outro.

Com preparo suficiente, sim, isso é possível.

Ainda olhando para essas informações, vejo que a conversa entre Strange, Peter e seus amigos, está chegando ao fim.

Eles se encontraram no local de trabalho da antiga namorada dele, e Strange, lacrou todo o lugar com sua magia para ter uma conversa pessoal com os dois. Após contar tudo a eles, e admitir a culpa, ouve claro alguns gritos e confusão, no final, eles ainda estão pensando se devem aceitar ou não mais magia mexendo com suas vidas.

Não demorou muito para a eles dizerem suas repostas, e foi um sim, para ambos, só que por motivos diferentes.

O amigo muito acima do peso, queria ser de novo o melhor amigo de uma super-herói, enquanto a menina, estava muito furiosa por que alguém mexeu com suas memórias, uma rebelde, por assim dizer.

Com isso pronto, deixei de observar, o feitiço é simples, mas um pouco demorado.

"Hora de ir para o próximo assunto." Digo andando até meu quarto.

No meio dele, está um casulo prateado brilhando, essa é a nova roupa do Peter, ainda sendo criada.

Para adiantar as coisas, tive que roubar um dos últimos replicadores do Stark, e depois de alguns ajustes com ajuda da Alice, ele ficou mais eficiente, e muito mais avançado.

Depois que o traje oficial dele foi feito, vou deixar esse replicador com ele com um pequeno banco de dados cheios dos aparelhos uteis, só para garantir.

Olhei para o processo, e não falta muito.

Diferente da minha máquina, essa não foi construída para trabalhar com vibranium e carbonarium, o único metal que lembro de cabeça a composição química e consegui recriar sem muitos recursos ou construir uma fábrica, por isso a demora.

Como tudo estava indo bem, deixei uma mensagem para todos, e sai pela janela, mas não antes de colocar uma ilusão sobre meu corpo o deixando invisível.

POV: Baldur.

Nova Asgard, Tønsberg, Noruega.

Alguns Segundos Depois.

2024.

A Nova Asgard, é pequena, mas muito movimentada.

Sendo quase que colada na praia, que tem agora dois enormes navios atracados nela, a cidade é cheia de turistas mortais, Asgardianos e alguns aliens também, de onde eles saíram? Eu não faço ideia.

Do meu lado, passando a centímetros de mim, um drakkar passou voando cheio de turistas gritando, como se estivessem numa montanha-russa, no chão, a também alguns marcos, um deles com uma energia bastante familiar.

Pousei nele, um lugar protegido por guardas asgardianos usando armaduras completas, mas não prateadas ou douradas, no centro do marco, um pedaço de terra com grama sobre uma coluna branca chegando a minha cintura, e em cima dele, o que sobrou do martelo do meu irmão.

Mesmo destruído, o encantamento de Odin, se mantêm firme, e duvido que nem mesmo um dos seus pequenos pedaços possa ser movido pelos indignos, foi inteligente mover todo um pedaço de terra abaixo dele.

Foi um pouco estranho, ver uma das armas mais poderosas já criadas sendo fotografada por várias pessoas como se fosse um astro de cinema.

(Não posso o reconstruir.) Chego a essa conclusão.

Mesmo tendo aprendido um pouco com os anões, essa é uma obra de arte, a maior deles, algo muito acima do meu conhecimento.

{Atenção, vamos fechar exibição do Mjolnir por alguns minutos para limpeza do local, agradecemos e pendemos perdão pelo incômodo!} Avisou uma mulher no alto-falante.

De alguma forma, mais uma vez, a nova Rainha, conseguiu me achar.

Não fujo, espero olhando para o martelo, mais precisamente para as runas nele, enquanto as pessoas saiam lentamente do local.

Após conseguir a Odinforce, a compreensão das runas se tornou algo natural e muito mais fácil, e agora, após tanto tempo, posso olhar para elas de uma nova forma e mais uma vez sua completa perfeição.

Não demorou muito para Valquíria, se aproximar, dessa vez vestindo sua armadura completa prateada, com uma espada na mão montada num pégasos branco, atrás dela, um pequeno esquadrão de soldados asgardianos usando armadura completa.

"Apareça!" Gritou ela, com autoridade.

(Sério?)

Fiquei visível, bem atrás do Mjolnir.

"Não vim para brigar." Digo para todos, já usando minha armadura All-White, mas sem elmo ou arma.

"Difícil dizer, você deu um baita de impressão no nosso primeiro encontro, só não estou querendo arriscar." Disse ela.

"E mesmo depois do nosso encontro, você acha que só com eles, vai mudar alguma coisa?" Aponto para os soldados atrás dela.

"Claro que não, por isso chamei um amigo!" Falou ela convencidamente.

Senti antes de acontecer, a bifrost sendo aberta.

Ela cai bem na minha frente, levantando poeira e acabando com a grama perfeita do chão, e depois que a luz sumiu, estou de frente para meu irmão dessa realidade, com os Guardiões da Galáxia atrás dele.