webnovel

capitulo 2 o começo parte 2

Victor finalizou o vídeo e olhou para seus dois melhores amigos, que tinham um brilho de expectativa nos olhos.

— Vocês acham que isso é real? Quero dizer, para mim, isso só é um trailer bem feito, com uma boa qualidade, nada demais para uma propaganda para chamar a atenção.

Perguntou ele, um pouco em descrença com tudo o que acabou de ouvir da Imperatriz Glacial.

Carlos olhou para ele com um pouco de confusão, mas percebeu toda eshsa reticência.

Anteriormente, em jogos passados, Lily obrigava os dois a jogar contra as próprias inovações que mudariam o mundo dos games para sempre.

Por coincidência foi a mesma coisa que a mulher do vídeo do YouTube falou.

— Vic, não é a Coração de Gelo que está falando, sou eu, disse ele com um sorriso no rosto enquanto abraçava seu amigo.

— Tá, tá, tá, tá, vou acreditar dessa vez, porque eu não tenho muito o que fazer amanhã.

Após reparar Lily que estava vasculhando sua gaveta em busca de algo, interrogou:

— Amanhã é que dia?

Simultaneamente seus melhores amigos responderam.

— sábado.

— É inacreditável como você tem essa habilidade de perguntar toda sexta-feira que dia é hoje! respondeu Lily enquanto retirava um objeto da gaveta.

— Oh! Hahaha! Ele riu de forma diabólica, que mais parecia um vilão de filmes genéricos.

Ela continuou enquanto se levantava da cadeira.

— Essa… essa coisa me fará ganhar bastante dinheiro, antes de irmos comprar o jogo.

Ela não deixou nenhum dos seus amigos ver a coisa que suas mãos estavam segurando.

— Vai nos mostrar ou continuará com esse suspense meia boca? disse Carlos, esticando o pescoço para ver.

— Hum... verdade, até eu fiquei curioso agora. respondeu Victor, apoiando a ideia do seu amigo.

Por Carlos ela não revelaria ou o ofenderia pesadamente, mas para Victor.

Já era outra questão, ela demonstrava e descrevia o que era ou como funcionava.

Mas, se segurou ao máximo para mostrar.

— Não…não, vocês irão ver amanhã. Mas por enquanto, a curiosidade vai corroer vocês como ácidos, disse ela com um tom zombeteiro.

— Assim você deixará o vic triste, Lily, respondeu Carlos com um sorriso irônico no rosto, enquanto olhava para o rosto dela, levemente avermelhado.

Para completar, por causa de sua timidez, seu amigo acenou com a cabeça involuntariamente em resposta ao que acabou de ouvir.

Agora ela estava realmente ansiosa para mostrar, mas reuniu todas as suas forças que ainda restavam e tirou os olhos de seu amigo, o nerd, e rapidamente guardou o objeto na gaveta.

Você quer um copo de água, Lily?", perguntou Victor, percebendo que ela estava com a respiração ofegante e esparramada na cadeira.

Ela assentiu com a cabeça sem pensar, mas só depois percebeu de quem era a voz.

Rapidamente ela se recompôs, mas só para perceber que Victor havia ido embora.

Carlos olhava para ela com um sorriso malicioso e disse com um tom sarcástico.

— Seu namorado já partiu. Será que o nobre cavaleiro Vic conseguirá conquistar água para sua linda princesa?

O rosto da mulher ficou completamente vermelho, tomado pela humilhação. Ela pensou que nem Victor sabia e muito menos Carlos, que só tinha músculos em vez de cérebro.

— C-como você sabe?, perguntou ela, um pouco incrédula com isso.

Carlos olhou para ela, com um sorriso malicioso no rosto, quando disse.

— Bom, não é difícil somar dois e dois. O jeito como você sempre olha para ele é bem óbvio, para falar a verdade.

— Mas, uma pergunta de um milhão de dólares: por quê? Perguntou Carlos, um pouco pensativo, tentando buscar em sua memória o momento em que isso aconteceu.

Mas, nada lhe ocorreu, após alguns segundos de silêncio, o silêncio reinou.

Lily estava um pouco agitada, mas Carlos não podia fazer nada para acalmá-la.

— aqui, disse Victor olhando para a mulher que estava descansando a cabeça da pilha de papéis novamente.

— O-obrigado, respondeu ela olhando para Carlos que estava fazendo uma simulação de beijo com a própria mão.

Logo após entregar o copo de plástico, Victor olhou o horário no seu relógio novamente.

16:40.

Percebendo que o tempo estava quase parado, ele suspirou fundo e voltou sua atenção para o monitor.

— Vamos lá, disse Carlos, olhando para o monitor também.

∆∆∆∆

— Bom, se eu falasse quantos mundos existem no nosso jogo, não teria graça em explorá-los. Enquanto falava, ela finalmente chegou ao portão principal do palácio.

O salão era tão grande que, de qualquer ponto, era possível ver o desenho do floco de neve no chão. O teto era alto e feito de gelo puro, que brilhava com a luz das velas que estavam espalhadas pelo ambiente.

No meio da sala havia um enorme desenho de um floco de neve que se estendia de ponta a ponta.

O floco de neve era feito de um gelo azulado, que contrastava com o branco do chão e das paredes. Ele era tão grande que era possível andar por dentro dele.

O porta principal era feito de gelo maciço e era decorado com um dragão de neve. Os olhos do dragão eram feitos de cristais azul-escuros, que brilhavam com a luz das velas.

Havia vasos de plantas espalhado em cada ponto específico no salão que o deixava com um toque ainda mais majestoso.

Os vasos de plantas eram feitos de vidro transparente e eram decorados com flores e folhas de gelo. Eles estavam espalhados por todo o salão, dando um toque de cor e vida ao ambiente.

Os dois vasos que estavam nas laterais da entrada do corredor eram decorados com flores de gelo brancas. Os dois vasos que estavam nas laterais das escadas eram decorados com folhas de gelo azuis.

As plantas nos vasos eram todas diferentes, mas todas elas tinham uma coisa em comum: eram feitas de gelo. As flores eram brancas, as folhas eram azuis e os troncos eram transparentes.

Os vinte homens estavam vestidos com armaduras brancas e carregavam espadas na cintura. Eles estavam ajoelhados em frente ao portão, esperando a chegada da Imperatriz.

No centro dos capacetes dos homens havia uma ponta pontiaguda, que era quase igual à da Imperatriz. A ponta era feita de gelo azulado e brilhava com a luz das velas.

Os peitorais dos homens estavam brilhando como se estivessem acabado de ser limpos. No centro havia um desenho de um floco de neve, que era feito de gelo azulado.

Na parte inferior, os homens estavam protegidos por calças de ferro reforçado. As calças eram da mesma cor que o corpo inteiro, que era um branco leitoso.

— Calma, isso não é tudo que temos para vocês. Agora, vamos falar dos NPCs.

— Dos pobres NPCs, que na maioria das vezes estão ali apenas para complementar o cenário ou ajudar os jogadores.

— Mas aqui é diferente, todos eles têm emoções, personalidades diferentes e outras características que os humanos também têm.

— Portanto, não tente roubar um deles pensando que você sairá impune. Mas uma coisa eu digo, são apenas bonecos em um jogo, então mate-os, faça o que quiser, caso contrário, eles provavelmente farão isso com você.

— Ah! Acabei de receber a informação de que não falei sobre as profissões.

— Temos profissões até dizer chega, como médicos, policiais e todo o resto que vocês já conhecem, mas no mundo onde haverá magia e monstros.

— Então não se surpreenda se você ver um coletor de lixo lutando contra uma fada usando uma Bereta.

∆∆∆∆

Carlos e Lily encaravam Victor com os olhos vivos, ansiosos por uma resposta.

Ele suspirou profundamente, pois sabia que com aqueles dois não havia chance de recusar, e nada disse.

— Que horas vamos comprar esse jogo?

— AEEEE! Os dois comemoraram simultaneamente, como se fosse um gol na Copa do Mundo.

Carlos começou a dançar, ocupando ainda mais o pequeno espaço dentro do cubículo.

Enquanto Lily girava como um pião na sua cadeira ergonômica.

Era uma visão embaraçosa para quem olhasse de fora.

Victor não disse nada, pois eles sempre fora

Ele novamente consultou o horário no seu relógio.

16:46.

— O tempo não passa, não quero dormir, murmurou ele.

Apesar de ser uma pessoa que quase nunca sai de casa, ele costuma dormir tarde.

Não para jogar ou assistir, mas para finalizar seus afazeres do trabalho.

Ele era diferente de todos os outros funcionários da empresa, que, quando chegava o fim de semana, só queriam beber e se divertir, esquecendo de tudo o resto.

Por sorte, nenhum dos dois o ouviu murmurar isso, pois certamente eles iriam falar.

— Você não faz nada além de trabalhar e está cansado?

Ele endireitou a postura e ajeitou o terno com um leve puxão.

Seus dois amigos já deixaram de ser esquisitos e estão conversando sobre assuntos aleatórios.

— Oh! Eu lembro que o Vic estava querendo muito aquela vaga de vice-chefe. Pobre Vic, trabalhou igual um condenado para, no final, receber uma resposta meia-boca do Bill, disse Lily, olhando para os dois.

Ela fez uma careta, tentando imitar a aparência desse tal Bill, e forçando a voz para ficar mais grave, ela continuou.

— Todos vocês trabalham muito e também tiveram bons resultados, uns melhores que outros, para falar a verdade. Mas, no meu ponto de vista, o único que trabalhou incansavelmente fui eu. Então, nada justo que a vaga fosse minha, disse ela, fazendo um gesto como se estivesse colando a taça para cima.

— Você conseguiu ser pior que o Bill. Que proeza admirável, Lily, respondeu Victor.

Ela fez uma inclinação de cabeça ao ouvir e se sentou na cadeira, organizando os itens para trabalhar.

As horas foram se passando e, como Carlos e Victor não tinham nada para fazer, eles ficaram incomodando a única pessoa que tinha a pior produtividade da empresa.

Companhia Blu Investimentos, uma das maiores referências quando o assunto é investimento.

Perdendo só para seus concorrentes diretos que eram stratton oakmont e InvestiMax Solutions.

É de conhecimento geral que essas duas companhias fraudavam seus clientes, mas ninguém queria se meter nesse assunto.

Victor esticou o corpo para espantar o cansaço, eles ficaram conversando por horas e isso só o fez ficar com mais sono.

18:30

Muitas pessoas passavam com seus documentos em mãos, enquanto outras ficaram até mais tarde para terminar seus trabalhos atrasados ou simplesmente para se afastar da mulher por alguns instantes.

— Vou pegar minha pasta, te vejo no elevador, disse ele para seus dois amigos.

Carlos também se retirou para arrumar suas coisas, deixando Lily sozinha em seu cubículo.

Depois de se deslocar até seu local de trabalho, Victor começou a arrumar seus pertences, antes de pegar sua pasta que estava sob a mesa.

Era uma pasta simples, de cor preta, para guardar documentos importantes e outros itens.

Ele foi até o elevador, onde seus melhores amigos já o aguardavam.

Carlos e Lily sorriam um para o outro. Para eles, a melhor hora do dia era a hora de ir embora.

Lily adiantou-se e pressionou o botão redondo, que tinha um número 1 em relevo. O botão afundou ligeiramente e suas bordas redondas ficaram vermelhas.

Em poucos segundos, as portas de vidro se abriram. Carlos fez um gesto com a mão, indicando que os dois entrassem.

Victor e Lily entraram no elevador, lado a lado, enquanto Carlos ficava de costas para eles. O coração de Lily palpitava rapidamente, como se tivesse acabado de correr uma maratona.

O elevador começou a descer lentamente, revelando diversas salas iguais às que eles trabalhavam. Após alguns segundos, o elevador parou e as portas se abriram.

A sala de recepção era de tamanho intermediário e logo na entrada a porta principal era giratória com cerca de 2,1 metros de altura.

Os vidros eram de uma tonalidade escuro, impedindo as pessoas do lado de fora de ver o interior. As paredes que seguravam a porta giratória também eram vidros com a tonalidade da mesma cor.

Havia assentos nas laterais da recepção, e um balcão no formato de U. Os assentos eram conectados uns aos outros por uma barra de metal, mas com uma distância de vinte centímetros.

Todo o balcão tinha uma altura de 1 metro com 2,3 inversões. Ele era todo revestido em mármore branco com pequenos ricos que lembravam os raios que saíam do céu.

O chão era vestido com pisos brancos minimalistas sem muitos detalhes aparentes. O teto também era branco e, atrás do balcão, a uns 2,5 de altura, estava o ar-condicionado.

A sala era iluminada por lâmpadas de led embutidas no teto, que forneciam uma luz suave e uniforme. O balcão era decorado com plantas e flores, que adicionavam um toque de cor e vida ao ambiente. Havia também alguns acessórios na sala, como um espelho grande na parede atrás do balcão e um relógio de parede na parede lateral.

Atrás do balcão havia duas mulheres que eram obviamente as recepcionistas, elas usavam roupas sociais que eram indicadas para a profissão.

— O que vocês vão fazer hoje?, perguntou Carlos, olhando para os dois.

Lily apressou o passo, detendo-se ao lado dele quando o ouviu falar.

— Vou para casa dormir. Vocês dois deveriam fazer o mesmo. Quanto antes sairmos cedo para comprar o jogo, melhor vai ser. Respondeu Victor.

— Oh! Meu relógio biológico é muito foda. Sempre acordo cedo, talvez até antes do galo cantar, disse ela com um sorriso no rosto e fazendo uma pose de fisiculturista.

— hahaha! Como filha de pais ricos, é natural que você acorde cedo. É como dizem: 'cada hora perdida para um rico é mil dólares no lixo', respondeu Carlos.

— Natural que acorde cedo? Eu achava que com mais dinheiro a preguiça também crescia, disse Victor um pouco confuso.