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HP: Domínio

Um homem morre, como vários outros o fazem todos os dias, entretanto, ele se vê renascido no corpo de um garoto. E existe uma variante maior, ele está em uma micro espaçonave enviada para o planeta terra. Que conveniência poderosa. Um ser detendo grande poder em um mundo de magia em que o maior pesadelo das pessoas é um homem cobra patético. Ele lhes mostrará o verdadeiro medo. 1 ano em Castelobruxo Pura fantasia de poder, esteja preparado para um mal sem motivação para isso.

Menos_de_2cm · Book&Literature
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28 Chs

Bar

Em um balcão longo a minha frente havia algumas pessoas sentadas, bebendo alegremente.

Atrás dele um velho de aparência elegante com barba branca cheia e bem desenhada limpava habilmente alguns copos com um guardanapo.

Alguns olhares se viraram para mim, mas logo voltaram para o que estavam fazendo.

O velho permaneceu me olhando, suas características eram bem afiadas e marcantes.

"Castelobruxo?" Ele perguntou.

"Correto." Respondi curtamente.

"Hm, vá a porta da direita." Ele apontou para o lado.

Acenei com a cabeça e me dirigi para a porta.

Quando estava a sua frente, coloquei a mão na maçaneta, mas antes levantei os olhos para ver a televisão. Era uma TV de tela plana.

O que estava acontecendo? Deveria ter prestado mais atenção nisso antes.

Como que eles tinham uma dessa na década de 90? Ou talvez eu estivesse mal informado sobre o avanço da tecnologia... embora eu tenha certeza que não seja isso.

Realmente era um canal de notícias como eu tinha deduzido. Uma moça de longos cabelos castanhos na casa de 30 anos estava dizendo sobre a morte de uma garotinha que foi atropelada por um carro em alta velocidade.

O estranho era que parecia exatamente com o carro do Sr. Decapitado-Maicon.

"Um terror, em? Esses trouxas... matam e fogem depois. O carro estava vazio, eu só fico em dúvida, como que o cara sobreviveu e ainda fugiu depois de atropelar a garota com o carro ficando naquele estado?"

Virei meu rosto para ele, qual também estava me observando.

Foi uma troca normal de olhares, não fiz nada fora disso, ele permaneceu inexpressivo e eu também.

Sem mais, voltei-me para a porta e a abri, saindo para o lado misterioso sem saber o que esperar, apesar de ter uma ideia persistente na minha cabeça.

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[Pov 3° Pessoa]

O velho balconista, Dorian, observou enquanto o garoto se dirigia para fora.

Ele voltou os olhos para os dois homens sentados em sua frente bebendo.

Marcos, o homem da direita, simplesmente deu de ombros o olhando.

"Estranho, né?" Disse o da esquerda, Paulo.

"Sozinho, quieto, e claramente primeiro ano. Apesar da outra ter sido assim, o garoto soa muito mais misterioso."

"Bom, essa nova geração está vindo forte. Harry Potter está se tornando famoso em todos os cantos do mundo bruxo, creio que algumas crianças diferenciadas também aparecerão." Marcos disse.

"Isso vai ser bom para nós. O potencial bruxo crescente, junto da magia. E apesar de tudo, o outro lado também está se tornando melhor, ou pior, situações que não deveriam estar ocorrendo. O caso daquele lunático sem nariz ainda vai continuar reverberando mesmo depois que já tenha sido supostamente terminado?" Paulo falou.

Dorian suspirou.

"Esses bruxos gringos são muito incompetentes, Paulo. Não conseguem lidar com um homem e o orgulho não permite que peçam reforços. Se estivéssemos lá, esse tal de Voldemort já teria sido exterminado a muito tempo." Ele disse olhando em outra direção, como se visse a Grã-Bretanha daqui.

"Não só isso, nos Estados Unidos também teve o escândalo das crianças modificadas com um DNA supostamente alienígena. O maluco, William, hm, esqueci o sobrenome, bom, ele matou os filhos e se entregou." Marcos disse em um tom de raiva.

"Viu a foto vazada do 'alienígena'? Mesmo só mostrando uma pequena parte, dava para ver que era um monstro completo. Agora estão estudando a criatura, mas agora que já está morto, duvido que leve a algo." Disse Paulo.

"É, companheiros, o mundo bruxo está bizarro recentemente. Pelo menos estamos tranquilos, nada de ruim nos ocorreu. Fico feliz por ter vindo para esse lugar." Dorian disse com sinceridade.

"A melhor coisa que você fez, Dorian, a melhor coisa..." Marcos disse balançando a cabeça.

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Do lado de fora da grande árvore, Salomão ainda estava deitado na terra com os olhos vagos observando as folhas e galhos acima de si, o brilho do sol passando pelas frestas e atingindo seu rosto.

Repentinamente, uma perna desceu sobre o seu estômago, fazendo ele soltar um grito e se contorcer de dor no chão.

Ele se levantou em um sobressalto e a raiva imediatamente subiu.

"O que está fazendo, idiota!?" Ele disse com uma lágrima quase escapando do olho direito, o rosto virando em direção ao seu agressor.

"Oh? Salomão? O que você está fazendo deitado ai no chão? Se tivesse pedido eu te trazia um cobertor, caso não tenha." Um homem alto de cabelos escuro-acinzentados disse enquanto o olhava com um sorriso de desdém, seus olhos verdes colidindo com os dele.

"Michael! Você fez isso de propósito, não foi?" Salomão perguntou com raiva.

"Ei, ei, se acalme em suas acusações. Eu simplesmente não consegui diferençar você da sujeira sobre meus pés, não sou o culpado aqui." Ele disse com uma risada forçada, a um nível de sentir agonia caso ouvisse.

Um garoto de cabelos pretos com mechas brancas estava ao lado direito de Michael.

Ele olhou desconfortável para a situação que se desenrolava, claramente querendo que o pai parasse com a briga.

Salomão, vendo o menino, se acalmou e decidiu não continuar a discussão.

"Está certo, foi culpa da minha parte, está feliz? Não tenho tempo para isso, adeus!" Ele disse se virando, antes de olhar para o garoto e acenar com a cabeça para ele.

O menino devolveu o gesto.

"Não simpatize com ele, Orfeu. Só parece ser bom por fora." Michael disse para o filho.

O garoto apenas concordou com a cabeça.

Ele virou e olhou para a região aparentemente vazia e lisa da grande árvore.

"Vamos, eu subirei com você, algo que aparentemente o outro nem teve o trabalho de fazer, já que ficou deitado aí no chão."

O homem sussurrou "Alohomora." fazendo o gesto circular com a mão. O brilho foi transferido para o tronco e o som de tranca girando soou novamente.

Ele abriu a porta, subindo junto com o garoto até o bar.