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DC: The Prince Of The Underworld (PT-BR)

Reborn, without even a family to protect him, being adopted by a criminal. and being forced to steal to survive in the most dangerous city in the world. That's how his story started, but it was only the beginning, soon he was trained by the greatest heroine on Earth, and becoming a hero, and a man worthy of his name and her parents. That is his story. OBS: History in Portuguese of Brazil. Se vocês quiserem e gostaram do trabalho do autor, podem dar uma ajuda, vou colocar o e-mail do meu PIX abaixo. PIX: gabrielhenrique059@hotmail.com Nome: Gabriel Henrique B de F

LordVoid · Anime & Comics
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Bewitched (1/2).

Se passou um mês desde a invasão a A.R.G.U.S, e não houve nenhum progresso na investigação sobre o responsável pelo ataque, a única novidade no caso, foi mais uma má noticia, a agente Zahra Abed, um membro dos Oddfellows, responsável por guardar e gerenciar A Sala negra, foi encontrada morta poucos dias depois, seu corpo tenha sinais de tortura, Diana e Steve ainda estão de luto por ela, Zahra era o membro mais novo dos Oddfellows, e todos eles agora estão esperando seu inimigo aparecer mais uma vez, para os fazer pagar.

Steve, também teve problemas políticos por conta do ataque, ele só não foi demitido por conta do trabalho feito até agora, mas recebeu uma punição pesada, sendo removido do comando da A.R.G.U.S e rebaixado a vice-líder, o novo líder da A.R.G.U.S, ainda não mostrou seu rosto, ele ou ela, apenas envia ordens remotamente para todos, pelo que Diana me falou, a muito atrito agora por conta do novo líder, por sorte Steve, ainda tem a total lealdade dos homens da A.R.G.U.S, e isso está deixando as coisas em xeque.

Minha ideia de que o novo líder pode estar envolvido com o ataque também não deu em nada, Robin, passou dias inteiros na sala de comando da Torre procurando evidencias, mas nem ele mesmo conseguiu descobrir a identidade do novo líder ou qualquer prova do envolvimento dela. As balas analisadas também não deu frutos, tudo que foi descoberto foi que elas vieram do Japão, isso não ajudou muito.

Então, sem pistas, não havia nada a se fazer a não ser continuar vivendo a vida.

Assim os dias se passaram, e eu cumpri minha promessa de focar toda minha atenção e tempo nos meus novos feitiços, e finalmente, o progresso aconteceu. Eu só não avancei mais ainda por que ser um herói, come muito do meu tempo, não houve eventos tão grandes quando o ataque nesses dias, mas ainda tivemos de lidar com alguns acidentes e salvamentos na cidade. Isso foi bom para nós, agora nosso trabalho em equipe está muito melhor, e os Titãs estão cada vez mais famosos, ao ponto sermos reconhecidos como um time oficial e popular da cidade.

Também dei uma olhada no que Lois Lane me falou, eu tenho um fã-clube. Fiquei muito envergonhado com isso, e a vergonha só aumentou quando Wally, encontrou uma fanfic de romance entre mim e o Roy, histórias assim entre os heróis são muito populares, menos as do Batman, ninguém tem coragem o bastante para escrever coisas vergonhosas assim dele.

Então eu fui o primeiro, mas isso é outra história.

Depois que a história da fanfic entre mim e Roy foi revelada, aconteceu a primeira missão conjunta entre nós dois fora do trabalho de herói, o objetivo da missão, perseguir, capturar e tortura Wally, que estava gostando muito de procurar essas histórias pervertidas e as mostrar para nossos amigos, foi uma missão difícil, Wally é um velocista, mas no final, com uma simples armadilha aonde gastamos todo nosso dinheiro para comprar uma quantidade ridícula de comida, o capturamos, e o resto é apenas entre nós três, mas garanto, ele nunca mais vai fazer algo assim de novo.

O problema, é que o dano já foi feito, e Koriand'r, que deveria ser minha melhor amiga, adquiriu um grande gosto por obras assim, a Ravena também, pelo menos ela fazia um trabalho melhor em esconder esse fato dos outros, mas os olhares que ela me dá não passaram despercebidos dos meus sentidos.

Esse foi um pequeno resumo do que aconteceu nesse mês, e agora, estou na minha terceira viagem para fora do país, infelizmente, como todas as outras, não estou aqui para passeio, e sim para trabalho.

Seis horas atrás, uma pequena cidade na Indonésia, foi atingida por um enorme tsunami, a destruição foi imensa. Depois da Liga chegar no local, e por não ter mão de obra suficiente no momento, eles nós chamaram, duas horas depois chegamos na ilha, e a visão não foi de quebrar o coração de qualquer um.

Foi diferente de ver uma zona de guerra, mas também a muitas semelhanças, a cidade inteira estava revirada, com entulhos, carros, barcos e arvores todos espalhados em pedaços, casas foram derrubadas e todas as ruas estão alagadas, já que não havia por onde a água correr. Em meio de tanta destruição, pode-se dizer que foi um milagre ainda haver pessoas vivas, mas eles não vão ficar assim muito tempo, a maioria está soterrada, e não vão durar muito.

"Bem aqui!" Grito para Raven, que está bem do meu lado.

Ela levantou sua mão, e seus olhos começam a brilhar, então um enorme pedaço do que era antes uma parede construída de concreto foi envolvida pela energia negra brilhante dela, que começou a flutuar, me movo rápido e removo vários pedaços menores de entulhos até que seja revelado um pequeno cômodo, aonde um homem estava agarrado a sua pequena filha, os dois estão todos sujos de poeira, e com água no pescoço.

O homem, vendo a luz do dia mais uma vez, olha para mim como se eu fosse, eu não sei, a sua única esperança tomando forma.

"Está tudo bem, me dê a criança primeiro." Digo para eles, e o homem faz exatamente isso.

A criança estava dormindo, então não houve barulho, após tirar a criança, olho para trás e grito.

"Aqui!"

Um homem vestido de branco toma a criança dos meus braços, ele é um dos que trabalham auxiliando o resgate. Depois ajudo o pai da criança a sair do buraco também, e ele segue a menina pelas entulhos até as tendas medicas, mas antes ele me agradece com lagrimas nós olhos.

"Eu não sabia que você podia falar a língua deles." Falou Raven, abaixando gentilmente o entulho que ela estava levitando.

"Eu não falo, é um feitiço simples, posso te ensinar mais tarde." Respondo andando para o próximo local.

Aqueles com super sentidos são um trunfo na procura de pessoas presas, infelizmente, não são muitos heróis que tem essa habilidade no local, então tenho que me mover rápido.

Superman e o Caçador Marciano, já limparam as zonas foram confiadas a eles, agora estão indo para a próxima, ainda estou no início da minha. Se Diana estivesse aqui, poderíamos trabalhar mais rápido, mas ela foi chamada por algum motivo por sua mãe e está incomunicável.

"Rumm!"

Do outro lado do que deve ter sido uma rua antes, escuto uma estrutura ruindo, olho para lá e vejo que uma construção de dois andares vai vir abaixo, olho para toda sua estrutura, e não vejo nenhuma pessoa presa dentro, mas então, vejo algum movimento na janela da frente do segundo andar.

"Trumm!"

Uma grande parte do segundo andar simplesmente se soltou e caio de lado.

Não tenho tempo de falar para Raven, está muito longe, então dou uma arrancada com toda minha velocidade e apareço bem abaixo do local aonde o andar vai cair, abaixo meus joelhos, e uma grande quantidade de fumaça negra explode dos meus pés envolvendo metade do meu corpo me impulsionando para o alto, e de frente para a construção caindo na minha direção, levanto meus dois braços acima da minha cabeça a segurando.

Não me movo no ar, sim, eu finalmente estou voando.

Depois de muito, muito tempo, finalmente consegui criar meu próprio feitiço de voo, não foi fácil, mais valeu a pena. O feitiço me permiti controlar as hipotéticas partículas de graviton, me permitindo ignorar a gravidade e voar da forma que quiser, Superman, faz a mesma coisa, mas ainda sou muito inferior na velocidade comparado a ele, mas já posso quebrar a velocidade do som.

Estou feliz com esse feito, até mesmo recebi palmas de aprovação da Zatanna, quando ela viu demostrar para ela o feitiço, mas tem uma coisa que virou piada, quando uso esse feitiço, que não preciso dizer as palavras, eu libero uma fumaça negra que cobre meu corpo e deixa um rastro negro no ar por onde passo, por esse motivo, Wally me apelidou de Valdemort, por que nós filmes ele usa esse feitiço, na verdade, gostei disso e não liguei muito.

"Raven!" Grito por minha amiga.

O peso não está me incomodando, mas a estrutura está começando a se despedaçar, e eu posso escutar um coração batendo no pedaço acima de mim.

"Eu pego!" Diz alguém no chão.

Vejo do meu lado água se erguendo e tocando a construção partida, a água congela se transformando em colunas a segurando o local.

Movo-me rápido, e dou meia volta voando pelas colunas de gelo entrando na construção partida, dentro, vejo uma mulher inconsciente, mas com pulso, a pego e saio do local.

"Obrigado pela ajuda, Aqualad." Agradeço meu amigo pousando próximo dele.

"Desculpe, não consegui chegar antes." Se desculpou Raven, pousando próximo a nós também.

"Trabalho em equipe, Raven." Digo para ela sorrindo.

"Você já acabou seu trabalho?" Pergunto para Aqualad.

Ele deveria estar junto do seu Rei, de alguma forma que não sei, os dois iriam evitar outro tsunami.

"O Rei está nesse momento fazendo as últimas mudanças, minha ajuda não é mais necessária." Respondeu Aqualad, guardando seus dois aparelhos prateados que ele usa para controlar a água.

"Bom saber." Digo.

"Me permita a levar para os curandeiros meu amigo, você é mais necessário aqui." Diz Aqualad, se aproximando, coloco a mulher inconsciente nos braços dele.

{Robin para Kírix, situação?} Perguntou a voz do Robin, pelo meu comunicador.

Toco nele abrindo o canal e falo.

"Estamos na metade da busca aqui, por conta da situação frágil das construções, as coisas estão indo bem devagar." Respondo.

{Vocês já estão indo mais rápido que todos os outros, e a situação requer cuidado, mas precisamos de você no centro da cidade, temos uma situação com vários feridos.} Falou Robin, com urgência em sua voz.

"Eu estou indo."

"Você vai continuar as buscas?" Pergunto para Raven.

"Sim, vou usar minha projeção astral para entrar nos entulhos procurando sobreviventes, vai ser mais lento que você, mas muito mais rápido que uma busca normal." Diz Raven, já se sentando no chão que não deve ser nada confortável por conta de todos os entulhos.

Abaixo um pouco meus joelhos, e disparo para o céu como um foguete negro, nunca vou me cansar dessa sensação. Subo alguns metros e paro, olhando a vista destruída abaixo, giro meu corpo para o sul, aonde fica o centro da cidade, e voou em alta velocidade nessa direção, olho para trás e vejo um rastro de fumaça negra marcando o céu limpo sem nuvens.

Podem dizer o que quiser, eu acho isso legal, mesmo que não seja nada discreto.

Chego no centro da cidade em poucos segundos, como ela estava mais afastada da praia, os danos não foram tão sérios quando as partes próximas do oceano, a ainda a algumas construções em pé.

Após procurar alguns segundos com meus olhos, finalmente encontro Robin, ele está com Batman e o Lanterna Verde, olhando para o único edifício que entrou em colapso.

"Qual é o problema?" Pergunto, pousando lado do Robin.

"Ali." Apontou Robin, para minha frente.

Foco meus sentidos naquela direção, e escudo vários batimentos cardíacos abaixo do nível do solo.

"Um estacionamento?" Pergunto.

"Sim, os civis acreditaram que seria mais seguro se esconde lá." Respondeu o Lanterna.

"Já que o Lanterna está aqui, por que vocês ainda pediram minha ajuda? As coisas são mais complicadas do que parecem?" Presumo.

"Correto, a estrutura está muito frágil para as construções de energia do Lanterna Verde perfurarem ou as removerem, mas seu teleporte por mudar as coisas." Batman, me contou seu plano.

"Você quer que eu crie uma explosão de dentro para fora!?" Pergunto surpreso, entendendo o plano.

"Correto."

"Isso é loucura." Nego, mesmo sabendo com quem estou falando.

Em vez de me responder, Robin levanta seu pulso e um holograma aparece mostrando vários cálculos e imagens do subterrâneo.

"Usando mini câmeras conseguimos calcular o quanto de energia seria necessária e a posição ideal, tudo que você tem que fazer, e seguir o plano." Explicou o Menino Prodígio.

"Tudo bem, mas como em nome dos deuses, eu vou saber a porcentagem de energia dos meus socos." Pergunto confuso.

Dessa vez foi Batman, que olhou para mim e respondeu.

"Não queremos que você soque, e sim use uma explosão de energia da mesma forma que você usou na sua luta contra os infectados na A.R.G.U.S."

"Como em nome de Hades, você sabe disso?" Pergunto ainda mais chocado.

Não é fácil invadir a segurança da A.R.G.U.S, mas esse cara conseguiu as filmagens.

"Isso não é importante agora, se concentre." Foi a resposta dele.

"Fuuu." Suspiro e foco minha total atenção para o holograma.

"Quanto de força vai ser necessário comparado ao que fiz na A.R.G.U.S?" Pergunto.

"Quatro vezes mais." Respondeu Robin.

"Isso é viável?" Pergunta Batman.

"Sim, vamos fazer isso logo." Respondo.

"Eu vou me preparar também." Falou Lanterna, voando para o alto coberto por sua energia verde.

Robin, me mostrou de novo a projeção da situação abaixo e aonde devo me teleportar e acertar, após gravar tudo, me teleporto para o local.

Teve que me abaixar um pouco, para não bater no teto, estou agora de frente para a saída, coberta por um gigante pedaço de concreto, posso escutar as pessoas presas atrás de mim, com a passagem também coberta de mais entulho.

Tiro meu escudo das minhas costas com uma certa dificuldade por conta do espaço apertado, e o coloco no chão apontado para a saída na frente do meu corpo.

Diana, pode liberar explosões de energia divina batendo seus dois braceletes que sendo feitos com um metal divino capaz de absorver grandes quantias de energia, inclusive dela própria, ao contrário dela, aprendi como manipular energia mana, então fica mais fácil para mim fazer o que ela faz, após usar esse movimento pela primeira vez, treinei um pouco com a Koriand'r, e consegui liberar o mesmo poder sem precisar bater duas peças de metal divino.

Então, em vez de acertar meu escudo, avanço com ele acertando bato a parte da frente dela na pedra bloqueando a entrada.

"BLOOOOOMM!"

A energia negra é projetada para frente, e tenho que fazer força para não ser mandado para trás, enquanto na minha frente tudo explodiu para o lado de fora, jogando o enorme pedaço de concreto para o ar, aonde o Lanterna Verde, o pegou criando uma mão de beisebol gigante verde.

Com isso acabado, a busca e salvamento continuaram, por dois dias.

Acho que nunca salvei tantas pessoas em todo o meu curto tempo de herói como salvei nesses dois dias, e depois disso, ainda ficamos mais um dia para dar algum suporte para as pessoas até que as ONGs e governos finalmente se organizaram e chegaram com ajuda, então finalmente, voltamos para casa.

Foi a primeira vez que participei de algo assim, foi diferente da vez que eu estava na zona de guerra, me senti muito mais útil salvando aqueles que podiam ser salvos, até mesmo usei meu feitiço de "cura" para salva alguns encontrados em estado crítico, eles com certeza nunca vão me agradecer por isso.

Mas tudo isso com certeza, faz parte da vida de um super-herói, que é pouco mostrada nas Hqs, que focam mais na ação e drama.

Chegando em casa, todos os mortais, menos Koriand'r e Kaldur'ahm, estavam completamente destruídos, eles nem mesmo tomaram banho, apenas caíram no chão da sala e desmaiaram, trabalhar dias seguidos faz isso, já é assustador o bastante eles terem conseguido chegar até aqui, então um descanso é merecido, quanto Kaldur'ahm, Koriand'r e eu, subimos e fomos ao banheiro tomar banho, depois fui imediatamente para meu quarto, que no momento estava uma bagunça.

Meus preparativos para a minha primeira viagem ao Submundo estão quase completos, foi relativamente fácil encontrar um feitiço para abrir uma porta até lá na biblioteca da Zatanna, feiticeiros e magos adoram viajar por outros reinos, é a forma mais fácil de conseguir ingredientes ou se fortalecer, então um feitiço para viajar até o submundo não é muito raro, na verdade, encontrei três deles, todos usando formas diferentes.

Queria testar o mais simples deles antes de cair de cabeça, o feitiço mais simples permitia uma projeção astral ir até o submundo, nessa forma, eu não poderia interagir com nada, mas poderia ver e ouvir. Quando estava prestes a fazer isso acontecer, fui impedido pela Ravena, ela levantou um ponto importante, o Submundo é o local aonde as almas vão para serem julgadas, punidas ou elevadas, então na minha forma astral, a uma grande chance de eu ser influenciado por isso.

Na minha mente, o feitiço mais simples se tornou na verdade, o mais perigoso.

Como sempre, tive que fazer tudo da maneira mais difícil, juntando todos os feitiços com o efeito que eu quero, adaptando para mim mesmo. Finalmente, consegui.

Os problemas era os materiais para fazer isso possível, ainda bem que consegui criar o feitiço de voo, foi ele que possibilitou juntar tudo que preciso sem precisar de ajuda. Tenho já quase tudo que preciso, menos um deles, que espero conseguir amanhã.

O tempo é curto, a um limite de tempo para ter a chance de o conseguir, se eu não fazer isso amanhã, vou ter que esperar mais três meses.

Não ligando para a bagunça que estava meu quarto, deito na minha cama, que também está uma bagunça, e relaxo, até daqui a algumas horas.

Sou acordado por uma pequena confusão do lado de fora do meu quarto.

Nada feliz, me levanto e abro a porta bruscamente, assustando Ravena e Koriand'r, que estavam conversando no fim do corredor.

"Que barulho infernal é esse?" Pergunto para elas.

Koriand'r, que estava com os braços cruzados olhou para mim e respondeu.

"É a Ravena, que está agindo estranho, não estou entendendo porquê de toda essa confusão também."

Olho para Ravena, e ela vem até mim e me entrega um pequeno cartão, um cartão verdadeiramente vagabundo, sem nome da empresa, só um endereço e telefone, até mesmo o papel empreso é vagabundo.

"Oque é isso?" Pergunto para ela.

"Kori, tem o costume de voar pela cidade antes de dormir, hoje ela evitou que um acidente de trânsito acontecesse, então um cara entregou isso para ela, diz ele ser um agente de modelos." Explicou Ravena, usando o apelido do Starfire.

"Ele ofereceu um emprego para ela?" Perguntei.

"Isso, não é incrível Dio?" Perguntou Koriand'r, animada com a ideia.

Não é uma surpresa, essa mulher está em outro nível de beleza, e ser de outro mundo única nesse, com certeza, ela vai fazer sucesso, e pelo que me lembro, ela trabalhou como modelo nas HQs.

Infelizmente, as próximas palavras dela me fizeram entender o porquê da briga.

"E tudo que tenho que fazer é tirar várias fotos sem roupa e me divertir com outros homens, não é incrível?" Perguntou Koriand'r, sorrindo para mim.

"Viu?" Disse Ravena, olhando para minha cara de choque.

A cultura de Tamaram é mais aberta que a da Terra, então a ideia de tirar a roupa não é um problema para Koriand'r, ela até mesmo contou que isso é muito comum nos esportes do seu planeta, por isso ela não percebeu a malícia da proposta do idiota que a fez.

A um limite entre a coragem e a estupidez, esse idiota explodiu esse limite, o que ele achou que iria acontecer quando Koriand'r descobrisse os planos dele? Simplesmente aceitar e ir com o fluxo? Ou talvez ele nem percebeu que ela não entendeu o que ele estava propondo? De qualquer forma, vai acabar de forma sangrenta.

"Kori, você não entendeu, na verdade, esse homem tem pensamentos maldosos, venha aqui, deixa eu explique com calma." Falo calmamente com ela.

Não adianta gritar com uma Tamaraniana, ela só vai gritar mais alto que você, calma é o melhor caminho. Então, finalmente, após explicar bem, Koriand'r, concorda em não ir atrás desse trabalho.

"Eu não acredito que ele quis me contratar como uma concubina, não tenho preconceito contra esse ramo de trabalho, mas ainda sou uma princesa, escolho bem meus amantes." Falou ela de cabeça baixa.

"Não se preocupe Kori, com certeza vão aparecer outros empregos, eu mesmo vou te ajudar a procurar, o que acha?" Pergunto, tentando animar minha amiga.

"Tudo bem!" Gritou ela voltando ao seu eu feliz, e voando para o andar de baixo, provavelmente para comer algo.

"huff." Suspiro.

Agora tenho que encontrar um emprego para ela.

"É como ser amiga de um metamorfo, que de forma para uma criança toda vez que e contestada." Falou Ravena, também suspirando.

"Amiga, eu não sabia que vocês eram amigas." Digo brincando, ela nunca pareceu aceitar a amizade da Koriand'r antes.

Ravena não me responde, em vez disso, ela atravessa o chão indo para o andar de baixo fugindo de sua vergonha.

"Que fofo." Digo olhando a fuga dela.

Levanto o cartão que está na minha mão e olho o endereço.

"Eu tenho algumas horas antes de sair, não faz mal fazer um pequeno desvio." Digo em voz alta com um tom cheio de raiva.

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Um pouco depois de fazer uma rápida visita amigável ao recrutador de talentos que abordou Koriand'r, comecei minha viagem para meu destino da noite, as coisa demoraram um pouco mais do que o esperado com ele, mas ainda estou no tempo.

Achei que o recrutador era apenas um idiota, mas me deparei com uma rede de tráfico e chantagem de mulheres, explodi tudo e libertei as mulheres presas, a polícia agiu logo em seguida.

Também consegui todas as informações sobre a rede lendo as memórias de quatro fantasmas que estavam no local, elas morreram de maneiras realmente tristes, suicídio e overdose. A rede está espalhada por algumas cidades, mas sua sede fica em Gotham, então, enviei todas essas informações para o Robin, que enviou para o Batmam.

Isso vai ser castigo o bastante para eles, Batman, nunca foi ou vai ser gentil com esse tipo de pessoa, todos em Gotham, sabem disso, é um ponto que ele deixou bem claro para todos por meio da sua brutalidade, tráfico humano ou pedofilia, é a linha que muitos pararam de cruzar por causa disso, prevejo vários hospitais recebendo uma quantidade anormal de pessoas aleijadas ainda hoje.

São oito horas da noite, e estou agora de frente para meu espelho olhando para meu terno preto com uma camisa social branca por baixo e uma gravata borboleta também preta.

É o tipo de roupa que nunca usei antes, mas com certeza caia bem em mim, assim como o meu novo penteado. Eu deixei o meu cabelo branco como a neve crescer um pouco, normalmente deixo ele solto, mas agora o penteei para trás.

Com o passar do tempo, minha face está ficando cada vez mais madura, minha pele ainda é pálida, intocada, e meus olhos negros como dois buracos negros. Tudo em mim, combinou perfeitamente com o terno.

Normalmente, evitaria me vestir assim, mas o local aonde vou agora tem um certo nível, e não vou passar vergonha entrando nele usando apenas uma camisa branca e jeans, por isso pedi um terno para o Dick.

Estou devendo cada vez mais favores a ele, tenho que me lembrar disso.

Pronto, saio do meu quarto e vou até o elevador, o local está quieto a essa hora, mas todos os residentes da Torre, não estão dormindo, a noite é praticamente nosso horário de trabalho, e mesmo cansados do salvamento que acabou a poucas horas, eles não vão pular esse dia para descansar.

Saindo no elevador no teto, vejo Ravena, sentada no centro do telhado flutuando um metro acima do chão com as pelas cruzadas, a várias velas acessas também flutuando ao redor do seu corpo.

A meditação é uma das formas que Ravena, usa para não ser influenciada pelo seu pai, aumentando seu controle emocional, essa ação não é muito respeitada pelos meus amigos, já que eles não sabem do real motivo da prática da Ravena.

Para não a desconcentrar, ando sem fazer barulho até a beirada do telhado.

"Você vai sair?" Pergunta ela de olhos fechados, quando passo pelo seu corpo.

"Sim, tenho que conseguir o último item." Respondo.

Ela me ajudou bastante na minha pesquisa, então ela sabe do último material.

"Tome cuida…" Ela parou na metade da frase.

Ela estava de olhos fechados até agora, mas os abriu e me viu, e parece que realmente estou bem nesse terno.

"Oque, ficou sem palavras?" Brinco sorrindo.

"Não sei do que você está falando, vá logo!" Gritou ela fechando os olhos, mas seu rosto estava se torcendo de vergonha.

Tão fofa.

"Eu já avisei Robin sobre isso, mas estou com meu comunicador caso algo de errado." Digo enquanto ando até a beirada.

A visão da cidade no horizonte ainda acordada com suas fortes luzes nunca vai deixar de me surpreender com sua beleza.

A noite também estava sem nuvens, noite perfeita para voar.

Antes de partir, tiro meu celular do bolso e abro o GPS, é constrangedor, mas mesmo podendo voar agora, isso não quer dizer que conheço todo o mapa-múndi, não sou a Diana, que voa por aí por séculos, e dessa vez, o destino é um pouco longe de onde estou.

Na minha velocidade máxima, vou chegar lê em quatro horas de voo cruzando todo o país, mas isso só me animou, sou como um adolescente que acabou de ganhar seu primeiro carro e está se preparando para sua primeira viagem longa.

"Até mais!" Despeço-me então da Ravena, que ainda está se recusando abrir os olhos, e depois me deixo cair.

A sensação de cair é algo muito prazeroso quando você tem absoluta certeza que não vai se machucar.

Curto essa sensação por alguns segundos, e quando estou na metade da altura da Torre, explodo para frente como um foguete para o alto ganhando velocidade, quando estou muito acima dos prédios, paro de subir e olho para cena a minha frente, a bela lua cheia e um céu coberto de estrelas.

Curto essa visão por alguns segundos, e volto a voar para frente, aumentando a velocidade a cada segundo, até que.

"BLOMMM!"

Uma explosão acontece ao meu redor me impulsionando ainda mais para frente numa velocidade assustadora, acabei de quebrar a barreira do som, estou me movendo cerca de mil e duzentos quilômetros por hora agora.

Se eu estivesse um pouco mais baixo, estaria quebrando todos os vidros e criando pânico nas cidades abaixo que estou passando num flash.

Então, depois de quatro horas e meia, finalmente chego no meu destino, diminuo minha velocidade para ver a cidade de São Francisco, na Califórnia.

São Francisco, é uma cidade com colinas, situada na ponta de uma península, ela não é muito grande, mas tem sua beleza.

Ainda flutuando no alto, tiro meu telefone e abro o GPS, para saber aonde ir.

Demorou cinco minutos para encontrar o estabelecimento que fica num beco escuro e sujo sem iluminação, era nada mais que uma porta vermelha na parede.

Arrumo minha roupa, cabelo e bato nela sem pensar duas vezes.

"Toc!" "Toc!" "Toc!" "Toc!"

Uma pequena abertura na parte de cima da porte altura dos olhos se abre, e dois olhos vermelhos olham para mim.

"Oque deseja?" Pergunta a pessoa do outro lado da porta, com uma voz arrastada e sem vontade.

"Nesse momento, entrar." Respondo.

Os olhos ficam me encarando por alguns segundos, talvez decidindo.

"Oque, não posso?" Pergunto, dessa vez colocando um pouco de minha energia nos meus olhos, os fazendo brilhar em negro.

Um pequeno truque inútil sem proposito a não ser intimidar, o que na verdade sempre é útil.

A pequena abertura se fecha, e escuto os ferrolhos sendo abertos, a porta se abre logo depois, e quando a porta foi aberta, vejo um homem branco, mas não o branco saudável, e sim um branco doentio, com olhos vermelhos do lado de dentro da porta.

Um zumbi.

A muitas categorias de mortos-vivos, eles estão presentes em várias culturas espalhadas por todo o mundo, o que está na minha frente, olhando para suas características e sabendo quem é o dono do local, diria que ele foi feito usando alquimia.

"Seja bem-vindo." Diz o zumbi se curvando para mim com dificuldade para mim.

Coloco as mãos no meus bolsos e entro pela porta da frente.

E o interior do lugar é muito diferente do esperado olhando para a rua que ele se encontra, um local bem amplo com espaço para várias mesas e cadeiras de madeira antiga.

Havia uma enorme bancada de madeira do lado na parede esquerda, e atrás dela, várias bebidas sendo mostradas na prateleira na parede, e acima da prateleira com as bebidas, havia um nome escrito com letras vermelhas.

{Bewitched.}

Era um bar, um belo bar, mas sua clientela não comum.

Nenhum deles era humano, vi lobisomens com seus corpos peludos sentados e vestidos com ternos tomando uma bebida, pequenas fadas estão voando por todo o local, homens com longos chifres e pele vermelha estão sentados mais afastados conversando alegremente com duas mulheres de pele azul sem cabelos, a também um ciclope jogando dardos contra um fauno do outro lado do salão.

Fazendo uma conta rápida, a mais de dez raças de seres místicos nesse local, todos bebendo e socializando.

É minha primeira vez num local assim, estou animado.