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Caçadores Da Lua

"Eu entendo que ainda não tenho experiência. Eu sou apenas um companheiro de equipe incapaz que não conseguiu ir até o fim com meus camaradas. No entanto, a lealdade que foi gravada no meu coração, pelo menos isso eu posso garantir que é genuíno. É a minha verdade depois de tudo..." Em um futuro alternativo do seu: "21/12/2012" a data de um evento que abalou todo o planeta terra. Nesse dia, criaturas mitológicas, que até então só existiam em livros e filmes fictícios desceram de portais mágicos nos céus do nosso 'pacifico' planeta. Contra essas criaturas, várias guerras foram travadas, depois de 10 longos anos, bilhões de humanos foram mortos no processo, restando uma população de um pouco menos de 50 mil vivos. 50 anos se passaram desde aquele evento que hoje chamamos de "A invasão". Nesses anos todos muitos países caíram com as inúmeras guerras, um dos poucos que não se renderam foi o japão, onde vive a nossa protagonista com sangue europeu, ela sonha em fazer parte da maior força existente entre os humanos, "os caçadores da lua", eles são os únicos que podem salvar nosso lar. Seu maior sonho é trazer o fim da guerra dos humanos contra os monstros, para que as crianças possam viver num mundo em que sangue não precise ser derramado para que as coisas sejam resolvidas.

Donoghan · Fantasy
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25 Chs

#24 - Certo/Errado

O céu escureceu com as densas nuvens que carregavam chuva que cairiam em breve. Com as poucas gotas da chuva que caia, os corvos nas árvores que cercavam os trilhos, um por um, voavam para longe.

Apesar de ter sido coberto por uma forte onda de poder ocasionada pelo contato da flecha mágica com o tremendo, ainda restou a carcaça do mesmo, ainda sobre os trilhos, só que muito mais devagar do que antes estava antes do impacto. Tudo, fora sua carcaça, tinha virado cinzas espalhadas pelo ar.

Calmamente Maidel saiu de cima dos trilhos e desce, caminhando em direção a um pequeno campo aberto ao lado dos trilhos, para ter uma visão ampla de tudo o que havia realmente acontecido.

[Maidel: Eu não sei porque, mas... Talvez seja mesmo coisa do meu próprio extinto, mas algo me diz que ainda não acabou.]

Eleanore com apenas 15 anos já era uma exemplar prodígio entre os melhores da sua época, e, mesmo hoje em dia, aos seus plenos 23 anos de idade, ainda é uma excelente caçadora, sendo considerada uma das melhores da geração, porém, mesmo os mais fortes não são perfeitos, isso também vale para ela, pois sua maior fraqueza é o tanto de poder mágico que seu corpo é compatível em relação ao estoque de magia carregada na sua espada e no quanto seu corpo pode absorver. Leigos afirmam que ela não passa de uma trapaceira, que mesmo sendo compatível com um bom abastecimento mágico, ela conseguia ser um monstro estando ou não numa batalha. A teoria de que ela é uma trapaceira de contrato com um demônio se alimenta ainda mais quando se ligam os pontos de que quando você suga a magia contida na espada pra si, para poder usar os poderes que você é capaz de usar, suga bastante a energia vital do hospedeiro, e os poderes que ela costuma usar são bastante chamativos e grandiosos. Exemplo: Expansão vendaval. Usou esse para poder explodir de dentro pra fora o Leviathan. Outro ponto para desprezarem Eleanore é que toda a linhagem da Eleanore não tem um histórico como caçadores, o pai dela nunca tocou numa arma mágica, a sua mãe por outro lado já foi uma caçadora, mas desistiu dessa vida depois que ficou grávida de Eleanore, ou seja, é aí que entra o maior ponto de todo o mistério: "Como ela consegue ser tão forte?"

Ninguém tem uma resposta certa, nem mesmo ela. A explicação mais plausível pra isso é de que ela possui um controle mágico absurdo, estando ciente de todos os seus limites mágicos e físico.

Já estando ciente disso...

Emília e Eleanore sofreram um ataque terrorista repentino, que matou todos dentro do trem. Emília mesmo já sendo uma caçadora, ainda era bastante inexperiente perto da grandeza de Eleanore, até porque, ela foi a única que sentiu o ataque vindo. Uma ameaça a se aproximar.

Porém, apesar disso tudo, ela ainda era humana...

Antes que elas duas entrassem no trem, Eleanore recitou uma oração mágica, ela disse: "Técnica de vento: A voz de Zéfiro." Emília não fazia ideia de como aquele poder funcionava e nem se estava ativo. Mais tarde já assentadas em seus devidos lugares nas cadeiras, segundos antes de tudo ao redor daquelas duas ser devastado diante de seus olhos, Emília sentiu uma leve dor de cabeça passageira. Era o temor da sua morte eminente se aproximando. Entretanto, rapidamente Eleanore se levanto de sua cadeira e desembainhou a sua espada que estava bem ao lado da sua cadeira, então gritou:

Eleanore: ⟦Técnica de vento: Barreira de vento!⟧

O cabelo de Emília começou a se esvoaçar com o vento da barreira que se formou em volta dela e de Eleanore. Ela não estava entendendo nada do que porque daquela ação repentina de Eleanore, mas uma única coisa que ela notou antes do trem ser devastado foi uma expressão triste no rosto de Eleanore, como se estivesse chateada com alguma coisa. Foi então que a magia devastadora passou por elas, devastado todo o trem e as vidas dentro, e então a Emília pode enfim ter noção de pelo menos metade da razão de Eleanore.

Sem sombra de dúvidas aquela habilidade de Eleanore de mais cedo conseguia prever o futuro, ou parte dele.

"Kiii... Boooom!!"

Em seguida da magia devastadora, veio uma explosão que jogou ambas as duas pra longe, pra fora do trem.

Poucos minutos, em torno de 2 a 3 minutos, se passaram desde que deu de se ouvir o som de desastres, Emília e Eleanore estavam vivas fora do trem, porém, assustadas. Com a habilidade de defesa de Eleanore elas foram capazes de sobreviver sem grandes ferimentos, apenas alguns arranhões, e mesmo depois delas já estarem salvas do raio de perigo, Eleanore ainda fazia questão de manter a sua magia de proteção ativa, ela prevalecia de pé enquanto Emília estava bastante assustada, quase tendo um ataque de pânico alí mesmo pois viu pessoas na sua frente virarem pó, e também porque o ataque foi algo mais que inesperado para ela.

[Emília: E-e-e-eleanore! V-você… t-ta bem—?]

Apesar de ainda estar de pé, Eleanore estava exausta, isso depois de ficar usando por horas a mesma técnica e ter aguentado uma explosão que devastou um trem inteiro de frente. Ela poderia desmaiar a qualquer momento que não seria uma surpresa, mesmo para ela.

Já nos pensamentos de Eleanore:

[Eleanore: <a técnica "A voz de Zéfiro" é uma habilidade que me permite prever um possível perigo, não sabendo o nível de periculosidade ou de onde viria, porém, sempre que ela sentia que seria atacada por algo que possivelmente eu não conseguiria rebater, eu ativo minha "defesa de vento" por garantia. Ela é uma habilidade de longo prazo, se eu quiser, eu poderia mantê-la ativa por dias, caso a minha capacidade mágica de fosse maior, mas não é o caso. Quando chega a certo ponto que esgota todo meu estoque mágico, essa técnica começa a sugar a minha energia vital, até me matar. Entretanto, como não senti nenhuma ameaça, o uso foi menor, mas não é como se eu não sofresse por isso, pois eu a havia ativado antes de embarcar no trem, e como estamos a horas no trem, eu vim mantendo-a ativa desde então. Felizmente, eu estava acordada e não desmaiei antes do momento desse ataque, e... Ao menos eu salvei alguém…> - sinto muito... Emília...]

Essas foram suas últimas palavras, antes da barreira de vento se desfazer por completo e Eleanore desabar no chão, desmaiando de exaustão alí mesmo.

[Emília: Eleanore!! I-isso não é... Você… Você não pode...! E-eu não posso enfrentar u-um inimigo desses sozinha—!]

Emília parou de falar imediatamente, pois havia escutado sons de passos se aproximando em sua direção, e a presença que se aproximava aos poucos era ameaçadora. Emília se levanta e puxa uma faca que guardou na sua bota e arremessa contra a direção de onde ela ouviu vindo os passos, a faca é rebatida com um outro objeto metálico, então Emília se jogou para trás e puxou suas duas espadas de sua bainha.

Ao ver seu ataque com faca sendo rebatido, ela deu mais 3 passos para trás, para estar numa distância segura, saindo de onde a fumaça estava a cercando. Logo em seguida alguém sai de dentro da fumaça. Esse alguém estava vestido todo de preto, usava uma máscara que cobria sua boca, deixando apenas seus olhos a mostra, até porque essa pessoa usava um capuz. Quando Emília olhou diretamente nos olhos daquela pessoa ela pôde perceber uma expressão de ódio.

O indivíduo, vulgo Maidel, criou um arco mágico a partir da ação de apenas ao estender a sua mão.

[Maidel: Será o seu fim, demônio.]

[Emília: Eu não tenho medo de um arqueiro covarde!]

Maidel começa atacando usando um ataque de longa distância com seu arco mágico, enquanto a flecha ainda estava indo em direção de Emília para penetrá-la, ela se joga para o lado, se desviando por pouco e fazendo a flecha passar direto por ela. Entretanto, a flecha ao tocar no chão, perto de onde Emília estava anteriormente, o local explode, e a área de impacto acerta Emília, a arremessando para longe.

[Maidel: Não pense que vai ser tão fácil se aproximar de mim, demônio!]

Maidel estava ciente de que ela estaria numa provável desvantagem caso o combate deixasse de ser a longa distância e passasse a ser a curta distância, afinal, ela não tinha noção do quão especialista na perícia e manejo de espada de sua oponente. O mesmo pensamento valia para Emília, entretanto, ela estava sendo mais agressiva.

[Emília: oof... Atiradores são desprezíveis. Anotado.]

Enquanto isso...

[Maidel: Irei te dar um fim não tão feliz, demo—]

Enquanto ela terminava de falar, subitamente, Emília apareceu sobre a fumaça que havia levantado com o impacto anterior, usando isso para avançar e surpreender Maidel, para um ataque surpresa. Seu avanço foi tão rápido que Maidel nem teve tempo de ativar seu arco mágico para acertá-la. Emília pretendia acertar um corte profundo na barriga da sua oponente, começar cortando de um lado da cintura para o outro, dividindo o corpo da mesma, no entanto, quando Emília estava prestes a realizar tal feito, Maidel puxa de sua cintura uma faca e a usa para parar o ataque de Emília fazendo as duas lâminas entrarem em colisão. As lâminas se chocam, e disso veio um impacto e impasse entre as mesmas.

O impasse na batalha fez com que as duas ficassem um tempo se olhando uma pro rosta da outra, olho por olho, e, vendo as pupilas de cada uma e o extinto assassino de cada qual, ela chegaram a conclusão de que, de fato, alguém teria que sair morto dessa batalha. Ou uma morria, ou as duas morrem. Era viver ou morrer.

Foi então que, para quebrar o impasse, Maidel utiliza sua perna direita para acertar um chute no rosto de Emília, deixando a perna esquerda como apoio, porém, usando o braço direito, Emília cria outro impasse na luta segurando a perna de Maidel. Emília acerta um soco no estômago de Maidel, e depois chuta a perna de apoio que manteve até então Maidel de pé. Ela então cai de costa e bate a cabeça no chão, a mesma tenta se levantar, mas é impedida por Emília que acertou um outro chute em seu estômago, a arremessando para longe, cerca de 2 metros de onde Emília estava.

Ela se recompõe botando apenas uma perna de joelhos e a outra de apoio, para evitar perder tempo se botando de pé, ela fez isso. Então fez estendeu novamente a mão e o arco mágico apareceu outra vez em sua mão. Ela atira, mas, ao invés de ser apenas uma flecha disparada do arco, no lugar de uma, foram três flechas que apareceram ao se dividir a partir de apenas uma.

Emília vê as flechas vindo e se joga novamente para trás para se desviar das mesmas, e quase que uma a acerta, passando por diante de seus olhos, enquanto as outras perderam seu rumo, atingindo o chão, explodido o solo em que foi acertado logo em seguida. Ao se jogar pra trás, Emília perdeu um pouco do equilíbrio, mas rapidamemte se recompôs levantado a cabeça e firmando sua visão em Maidel, mas, assim que ela levantou a cabeça, Maidel já havia atirado outra flecha contra seu rosto, então, como última alternativa, Emília usa sua espada para se defender como ataque, usando a mesma como uma espécie de escudo, entretanto, para sua insatisfação, a flecha era explosiva, o que ocasionou na explosão quase contra o seu rosto, a arremessando pra longe.

A explosão arremessa Emília contra o teto de uma velha e rabugenta cabana abandonada afora dos trilhos, Maidel não perde tempo e avança contra Emília mesmo naquela situação, e para atacar, ela usaria uma faca de pequeno porte para perfurar Emília e netralizá-la. Por um pequeno breve momento Emília desmaiou, porém, seus instintos a acordaram, ela agiu rápido e rolou para o lado, a faca de Maidel crava no teto da cabana, ela então usa sua força e começa a cortar o teto numa linha reta na direção para onde Emília havia rolado, Emília cai da cabana ao rolar e Maidel corta o teto inteiro da cabana, o dividindo em dois. Ela desce da cabana e não vê Emília em lugar algum, foi quando ela sentiu uma forte pressão em seu estômago, quase como se perfurasse algum órgão interno, ela olhou por um segundo para o lado e viu Emília, ela havia se escondido dentro da cabana e saiu rapidamente sem levantar suspeitas, acertando sem hesitar um chute no estômago de Maidel.

O chute foi acertado em cheio, contra a direção da cabana, foi tão forte que fez Maidel atravessar a cabana, a despedaçando por inteira. Ela cai de costa no chão e sente algo doer bastante internamente, por precaução, ela trouxe um elixir que podia curar alguns ferimentos e um pouco de seu vigor, ela puxou o frasco de elixir do bolso e tomou garganta a dentro o líquido contido no frasco. Ela sente seu corpo se revigorar, mas não estava em seu 100%, mesmo assim, ela se botou de pé, pronta para voltar a luta. No entanto, assim que ela se levantou, para sua surpresa, Emília já havia avançado nela e acertou em cheio um soco na boca de Maidel.

[Emília: Sua!!! Assassina!!!]

Emília havia botada tanta força nesse soco que era explícito que ela estava com raiva, pois, ela havia se lembrado que pessoas haviam sido mortas, mas ainda faltava alguma coisa… Ela gritou enquanto fazia a ação, foi como um leão rugindo para sua presa, demonstrando que ela não estava alí para brincadeira.

O soco fez Maidel tirar o pé do chão e ser jogada longe de onde Emília estava, era como se estivesse girando no ar, ela enfim cai de costa no chão e sente outra dor. Ela sente o impacto, um choque e outra dor interna incômoda. O golpe repentino que ela recebeu fez com que ela tivesse usado seu elixir quase que em vão, pois ela voltou a estar como estava antes, com um único soco banhado em força, fazendo com que um de seus dentes de trás quebre, porém, não entrava na cabeça dela de que aquele era o seu fim.

Ela recobra a consciência e vê que Emília pulou pra cima dela, com uma de suas espadas em mãos, pronta para fincá-la em Maidel, porém, ela rolou para o lado, fazendo com que Emília cravasse sua espada no chão.

[Maidel: <Espere! Esses... Esses movimentos! São meus! Ela os copiou e usou contra mim?! Ou seja, ou próximo será…>]

Emília abandona a espada cravada e tira da bainha a segunda espada que ela manteve guardada durante o ataque, então, ataca novamente, surpreendendo Maidel.

[Maidel: <O quê?! Ela não copiou igual como eu fiz! Ela não só efetuou com perfeição o começo, como também concertou a falha na finalização! Essa garota...! Preciso dar um fim nisso!!>]

Maidel pega um pequeno impulso nas pernas e se bota de pé, então recua dando saltos mortais para trás, enquanto dava esses saltos, ela puxou de sua bota uma faca, então avança em Emília, enquanto Emília também fazia o mesmo.

"Kuuin!~ Kim!"

As lâminas se encontram e se chocam, ambas colidiram suas armas, Maidel tenta retalhar Emília e sua espada junto, porém, a diferença de poder das duas naquele estado estavam bem diferentes, pois, Emília por ter uma lâmina maior, mais afiada e resistente, e também ótimos reflexos para se desviar e se defender da retalhação, Emília faz com que a faca de Maidel escapasse de sua mão utilizando a sua força no braço. Emília prepara outro ataque seguido daquele, um ataque direto, para penetrar os olhos de Maidel, porém, a espada chegou a passar pelo seu rosto, mas no último segundo Maidel se desviou jogando o rosto pro lado, o resultado do ataque quase falho foi o corte sobre a máscara de Maidel.

O material da máscara era todo de madeira, com uma tintura branca por cima, deixando descoberto apenas os olhos. Assim que a Emília passou a sua lâmina por essa área, a máscara que, estava se segurando por um laço que amarrava atrás, se divide em dois, e a mesma cai no chão, revelando o real rosto de sua oponente para Emília.

Porém, antes que Emília parasse para ver direito quem estava por trás da máscara, a sua oponente, Maidel, utiliza novamente seu poder de arco mágico que aparece e desaparece para atingir Emília, porém, ela se joga para trás com saltos mortais, uma única chega nela, mas a mesma se defende usando sua espada para retalhar o ataque.

Alguns segundos pós o último ataque se passam com um silêncio perturbador, uma.encarava a outra fixamente, freneticamente. Com isso, Emília finalmente pôde ver quem estava por trás da máscara, porém, para sua surpresa, não era ninguém que ela conhece ou nada do tipo, era uma completa desconhecida ao seu ver, e essa pessoa era Maidel, uma Elfa.

Elfos comuns são descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres vivos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas. Eram divindades maiores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos e grande ligação com a natureza.

No entanto... Aquela garota não era um "elfo comum", na verdade, era um Elfo escuro.

Elfos escuros, geralmente seres corruptíveis e voltado para o mal, sua diferença com as características dos Elfos convencionais fica mais clara em questão de tempo de vida, embora tenha uma longevidade maior que a dos humanos e a dos anos seus anos de vidas são muito menores que a dos Elfos comuns, poucos foram os de feitos de alcançar os 1000 anos. Sua aparência sempre é com a pele acinzentada, como cinzas de borralho. Seus cabelos são brancos, mas os olhos são de cor prata, ouro ou vermelho, levemente pálidos. Eles desenvolveram um talento além do normal para a ocultação, sendo que os mais experientes são capazes de se ocultarem nas sombras como se mesclassem-se às mesmas. Além disso, diferentemente dos irmãos adeptos da Espada e do Arco, são lutadores proficientes com a Adaga e com a Zarabatana.

[Emília: <Não há dúvidas, não existem justificativas! Tudo o que ela fez... Foi pura maldade!>]

Outra informação sobre os elfos é que eles são uma das principais forças inimigas, tendo um poderoso capitão do exército inimigo ao topo de sua espécie, o monarca entre os elfos escuros, Variel Tassarion.

Se Emília quisesse trazer a paz ao seu mundo, ela teria que matar aquele monarca primeiramente, mas pra isso, ela precisaria conhecer o exército inimigo, e uma "oportunidade de ouro" estava bem na sua frente.

[Emília: Não tem como voltar atrás!!]

[Maidel: Pode vir!] - Falando na língua dos humanos.

Foi tão inesperado que Emília não notou que Maidel falou em sua língua que ela nem prestou atenção.

Avançando uma na outra novamente com sangue nos olhos e outra vez suas lâminas se chocam e o som do choque ecoou pelos seus ouvidos, como um zumbido. Sem que Emília tivesse tempo de reação, Maidel contra-ataca com uma outra faca que ela tirou de dentro do seu ponche. Puxando a faca com a mão que estava livre, ela mirou no pescoço de Emília, prestes a cortar a cabeça de Emília, a mesma se joga no chão e o ataque de Maidel passou direto por ela, deixando uma clara abertura para Emília efetuar um contra ataque, Emília se aproveita da situação favorável a ela e acerta um chute certeiro no queixo da sua adversária, a jogando pra cima dos trilhos.

Assim que Maidel abriu os olhos, ela sentiu uma forte dor na área do queixo e nos dentes, que estavam doloridos. Ela tocou na sua boca e depois olhou para sua mão e viu sangue escorrer pelo seu braço inteiro, o chão estava manchado com seu sangue que escorria da ponta do seu dedo até o fim do cotovelo até pingar e sujar o chão.

[Maidel: Filha da puta... Eeerk! Admito, eu te subestimei bastante achando que com preparo eu poderia te derrotar facilmente, eu só não contava que você fosse esperta... Emília.]

[Emília: Eh— valeu! Digo- ei! Espere, como você sabe meu nome? E quem é você?!]

[Maidel: Eu me chamo Maidel, sou a princesa prometida para trilhar a família Dorinshyl para a glória. Eu também sou aquela que trará o seu fim eminente aqui e agora.]

[Emília: Ora sua— ah!]

Emília ficou paralisada quando diante dos seus olhos passou por ela um laço azul, aquele laço lembrava muito o laço que aquela garotinha que Emília havia conhecido mais cedo estava usando, o que a fez entrar em estado de fúria.

[Emília: Você… Você matou centenas de inocentes... Você matou crianças, pessoas que não tinha nada haver com a guerra, e mesmo assim... Guh!… …Porquê?!]

[Maidel:… …]

Emília franziu a testa encarando o chão com ódio.

Emília: Você… Você está morta.]

Emília puxa ambas as duas espadas de sua bainha ao mesmo tempo na intenção de ir pro ataque com elas duas, sendo mais violenta em suas investidas.

Essa elfa será o primeiro oponente de Emília a qual ela utiliza as duas espadas ao mesmo tempo, e isso deixava ela um pouco receosa, no entanto, a força do ódio acobertava o medo, o que fazias os impulsos de Emília explodirem.

[Maidel: Eu digo o mesmo... Demônio.]

A mesma puxa outra faca de dentro do seu ponche, a diferença dessa para as outras é que ela estava imbuída com uma forte aura mágica, aparentemente, focada em força.

Tanto Emília quanto Maidel empunhavam duas lâminas mortais, Maidel com suas duas facas imbuída em magia, e Emília com suas duas espadas feitas especialmente para momentos como esse.

A respiração de Emília estava ofegante, sua missão era proteger Eleanore de possíveis imprevistos e levá-la em segurança até a base sul, porém, nem ela e nem a guilda de caçadores esperava algo do tipo, apesar de tudo, Emília tinha que dar sua vida pela Eleanore, só que ao mesmo tempo ela também não queria morrer, por isso ela não podia se permitir perder, para que aquele elfo não ficasse mais em seu caminho tanto agora quanto para momentos futuros, ela precisava matar Maidel. Apesar de já estar um pouco enfraquecida, ela ainda tinha forças o suficiente para matá-la.

"…plic! …plic!"

E, aos poucos, ouvesse os pingos de chuva baterem no chão, anunciando a chuva.

"Brr-booom!"

Como uma trombeta infernal, o trovão anunciou a vinda de uma forte chuva.

"Chuá! Chuá! — brr-booom! — Chuá! Chuá! Chuá!…"

Uma chuva forte e gelada, acompanhada por intensos trovões caiu com peso sobre as cabeças daquelas duas jovens soldadas. E, com essa forte chuva, ela consequentemente trouxe consigo uma forte corrente de vento, com isso, Emília pode concluir duas coisas:

1. Sua visão ficou um tanto quanto embaçada por conta constante chuva que batia violentamente contra ela;

2. Emília conseguiu notar uma diferença de peso do corpo dela mesma de antes da luta para agora, as chuva deixou o corpo dela um pouco mais pesado, ela sentiu e sofreu com essa diferença de peso.

Isso vai influenciar ligeiramente o resultado final dessa batalha onde apenas uma delas duas poderia sair viva.

Ambas as duas, com sangue no olho, se encaravam. E, quando a chuva enfraqueceu só um pouco por um pequeno intervalo de tempo, tanto Maidel, como Emília, partem pra cima uma da outra, na outra intenção de matar.

[Maidel: Eu vou...!!]

[Emília: ...Te matar!!]

A vontade de fogo ardia em seus corações, uma vontade alimentada pelo puro desejo de matar.

Mas... Seria mesmo essa a última saída?

Continua…