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ADRENALINE POWER PARAPENTE TEMPORADA 1 (ANTES DE RODRIGO)

uma garota sai de casa para morar na cidade porque está decidida a nao aceitar o casamento arrumado por seu pai e entao ela passa a morar na cidade mais proxima e agora tem que fazer de tudo para viver com seu filho e sozinha depois do marido que arrumou ter sido transferido para longe.

Es608121 · Realistic
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25 Chs

chegando numa nova morada

Petrônio respirou fundo enquanto olhava para o céu azul sobre Belo Horizonte, sentindo a mistura de ansiedade e excitação pulsar dentro dele. Ele estava prestes a iniciar uma jornada que nunca imaginou: pilotar seu avião até os Estados Unidos.Com o coração acelerado, ele verificou meticulosamente os instrumentos da aeronave. O sol da tarde banhava o pequeno aeroporto local, enquanto os passageiros começavam a se acomodar.Os motores rugiram com vigor, ecoando pela pista enquanto o avião começava a se mover. Petrônio ajustou os controles, sentindo a familiaridade reconfortante da cabine. Olhou para trás uma última vez, sentindo um nó na garganta ao ver a cidade que sempre chamou de lar se afastando gradualmente.Enquanto ganhava altitude, a paisagem familiar de Belo Horizonte se tornava um mosaico de cores e formas. Ele sabia que estava seguindo em direção a um destino incerto, mas o chamado do desconhecido o impulsionava.Com determinação, Petrônio dirigiu seu avião para os céus, rumo ao horizonte distante, ansioso pela aventura que o aguardava do outro lado do oceano.

O sol se põe no horizonte, pintando o céu de tons alaranjados enquanto o senhor Gilson aguarda ansiosamente a chegada de Sebastião e Alexandre, novos moradores que virão viver em sua fazenda. Ele está de pé, na varanda da casa, observando a estrada poeirenta que se estende até a entrada da propriedade.

O barulho de cascos de cavalos e o ranger de uma carroça ecoam pela estrada, anunciando a chegada de Sebastião e Alexandre.

A carroça para em frente à casa, e Sebastião desce primeiro, seguido por Alexandre, que gentilmente ajuda Margarida Rodrigo a descer.

Sebastião (sorrindo): Senhor Gilson, é um prazer finalmente conhecer o homem generoso que nos ofereceu abrigo em sua fazenda.

Senhor Gilson (acolhedor): Bem-vindos à minha casa! Espero que se sintam confortáveis aqui. E você deve ser a Margarida Rodrigo, certo?

Margarida Rodrigo (sorrindo timidamente): Sim, sou eu. Muito obrigada por nos receber, senhor Gilson.

Os recém-chegados são calorosamente recebidos pelo senhor Gilson, enquanto os primeiros laços de uma nova família começam a se formar naquela fazenda, tingidos pela esperança de novos começos e pela promessa de um lar acolhedor.

Sebastião aguardava ansiosamente para saber qual seria sua função na fazenda. Ele sente uma mistura de nervosismo e excitação enquanto se dirige à casa principal para falar com o Senhor Gilson.

Sebastião (com expectativa): Senhor Gilson, estou pronto para começar a trabalhar na fazenda. Em que tarefa poderei ajudar?

Senhor Gilson (sorrindo): Sebastião, você será nosso vaqueiro. Responsável por cuidar do gado e ajudar nas atividades relacionadas aos animais. Espero que se sinta confortável com isso.

Senhor Gilson leva Sebastião até a modesta casinha próxima aos estábulos, onde ele e sua família vão viver. É uma casinha simples, mas aconchegante, com uma varanda de onde se pode ver os campos e os animais.

Senhor Gilson (apontando para a casinha): Esta será sua casa, Sebastião. Não é grande, mas é acolhedora. Espero que vocês se sintam bem aqui.

Sebastião (agradecido): Muito obrigado, senhor Gilson. É perfeita para nós. Vamos transformá-la em um lar.

Sebastião, com um misto de determinação e gratidão, aceita sua nova função como vaqueiro e começa a se familiarizar com a casinha que será o novo lar de sua família. Enquanto isso, a ansiedade inicial dá lugar à esperança de dias melhores e à determinação de fazer o seu melhor na fazenda.

Margarida, uma mulher decidida e de espírito livre, caminhava pela estrada poeirenta em direção à fazenda. De repente, ela se deparou com Petúnia, uma mulher de olhar perspicaz e expressão séria."Petúnia, como vai? Parece preocupada...", Margarida disse, notando a expressão tensa de Petúnia."Ah, Margarida... Tenho minhas dúvidas sobre a escolha de Gilson em acolher Sebastião e Alexandre na fazenda. Não sei se é uma decisão sábia trazê-los para morar aqui."Margarida franziu a testa, refletindo sobre as palavras de Petúnia. "Compreendo suas preocupações, mas acredito que todos merecem uma oportunidade. Vamos lá, encontrá-los e conversar."Elas seguiram até a fazenda e viram Gilson recebendo Sebastião e Alexandre, que pareciam desconfiados, porém esperançosos.Petúnia se aproximou, olhando fixamente para Sebastião e Alexandre. "Espero que estejam cientes das responsabilidades que assumirão ao viver aqui."Sebastião olhou para Petúnia com determinação. "Prometemos fazer o nosso melhor. Estamos gratos pela chance que nos foi dada."Margarida sorriu, vendo a determinação nos olhos de Sebastião. "Juntos, tenho certeza de que conseguiremos fazer desta fazenda um lar para todos nós."Com essa promessa de cooperação, esperança e incertezas se misturaram na fazenda, enquanto cada um se preparava para os desafios que estavam por vir.

Rodrigo sentia o coração acelerar enquanto o carro se aproximava da casa onde passara boa parte de sua infância. Ao seu lado, sua mãe, Maria, observava a paisagem com um sorriso suave nos lábios.Ao chegarem, Rodrigo ficou momentaneamente paralisado, observando a casa com seus olhos marejados. As memórias fluíram como um rio em sua mente, cada canto daquela casa evocando lembranças vívidas de sua juventude.Maria colocou a mão no ombro de Rodrigo, trazendo-o de volta ao momento presente. "É estranho voltar, não é, filho?"Rodrigo assentiu, incapaz de conter a emoção. "Sim, é como se o tempo tivesse congelado aqui. Tantas lembranças..."Eles adentraram a casa, e o cheiro familiar invadiu suas narinas, trazendo conforto e nostalgia. Os móveis estavam cobertos por lençóis empoeirados, e as cortinas deixavam a luz do sol filtrar em feixes dourados.Maria suspirou. "Vamos dar uma olhada ao redor, talvez possamos trazer vida de volta a este lugar."Rodrigo assentiu, os olhos brilhando de determinação. Juntos, mãe e filho começaram a explorar cada cômodo, relembrando histórias, revivendo risos e reconectando-se com um passado que parecia tão distante e, ao mesmo tempo, tão presente naquele momento de reencontro.

No tranquilo entardecer, João Branco e sua família chegaram à pacata região de campos verdejantes e ar puro, buscando refúgio da agitação da cidade que deixaram para trás. Enquanto descarregavam seus pertences, João avistou ao longe dois homens conversando perto de uma árvore robusta. Seu coração disparou ao reconhecer os rostos de Sebastião e Thomas Henrique de Santa Margarida, velhos conhecidos de uma vida que parecia ter ficado para trás.O encontro repentino despertou uma mistura de sentimentos em João, trazendo à tona memórias de uma época em que suas histórias se entrelaçavam. Uma onda de curiosidade e um leve receio preencheram sua mente, pois não esperava encontrar aquelas figuras ali, naquela região remota.Enquanto observava os dois conversando animadamente, João se viu dividido entre o desejo de se aproximar e o medo do que poderia ser revelado desse reencontro. Porém, a vontade de retomar laços antigos e compreender como suas vidas haviam seguido falava mais alto, fazendo-o caminhar hesitante na direção daqueles que um dia foram parte importante de sua história.

Com o coração ainda acelerado pelo inesperado encontro, Rodrigo decidiu recuar para dentro de sua nova moradia, deixando as lembranças conflitantes pairarem em sua mente. Adentrando a casa, encontrou um ambiente acolhedor, onde os sons da natureza se mesclavam com a paz interior que procurava.Sentado na confortável poltrona da sala, Rodrigo se permitiu um momento de reflexão. Seus pensamentos oscilavam entre o passado e o presente, entre o desejo de retomar laços e o receio do que esse reencontro poderia acarretar.Enquanto observava o pôr do sol tingir o céu com tons alaranjados, Rodrigo decidiu que, por enquanto, precisava se ajustar à nova vida naquela região serena. Contudo, a presença inesperada de Sebastião e Thomas Henrique ainda ecoava em sua mente, deixando-o curioso sobre o que o futuro reservava após esse reencontro surpreendente.

Margarida, Sebastião e Alexandre carregavam caixas pela porta da frente da casa recém-adquirida. O sol de fim de tarde tingia o céu de tons alaranjados, dando um ar acolhedor ao momento. Enquanto Margarida organizava os livros na estante, Sebastião e Alexandre montavam os móveis na sala de estar. Entre risadas e conversas animadas, o ambiente ganhava vida aos poucos. O aroma de café fresco invadia o ar, cortesia de Sebastião, que preparava a bebida na cozinha, enquanto Margarida e Alexandre penduravam quadros nas paredes. Juntos, eles transformavam a casa em um lar, repleto de promessas e memórias a serem criadas.