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ADRENALINE POWER PARAPENTE TEMPORADA 1 (ANTES DE RODRIGO)

uma garota sai de casa para morar na cidade porque está decidida a nao aceitar o casamento arrumado por seu pai e entao ela passa a morar na cidade mais proxima e agora tem que fazer de tudo para viver com seu filho e sozinha depois do marido que arrumou ter sido transferido para longe.

Es608121 · Realistic
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25 Chs

A origem de Lambar Trari

O sol se põe sobre os morros de Vitória da Conquista, tingindo o céu de tons quentes de laranja e rosa. No entanto, para Maria, uma mãe preocupada, a beleza do entardecer é ofuscada pela angústia. Ela está em desespero, com lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto segura a mãozinha da filha, Ana.

MARIA: (com voz trêmula) Por favor, cuide dela. Eu imploro.

Os soluços abafados de Maria ecoam pela rua deserta enquanto ela se vira e desaparece na multidão. Ana, uma menina pequena, olha para trás, confusa e preocupada, segurando uma mochila cor-de-rosa que parece pesada para ela.

Enquanto a noite cai sobre a cidade, Ana fica sozinha, perdida e assustada. Ela observa as pessoas passando, procurando o rosto reconfortante de sua mãe, mas não consegue encontrá-la na multidão. Seus olhinhos castanhos ficam cheios de lágrimas quando uma mulher se aproxima dela.

MULHER DESCONHECIDA: (gentilmente) Ei, você está perdida, querida?

Ana olha para cima, encarando uma mulher de meia-idade com um sorriso gentil e olhos acolhedores. Ela parece confiável, mas Ana não consegue deixar de se sentir insegura.

ANA: (com voz trêmula) Minha mãe... ela foi embora... eu não sei para onde ela foi.

A mulher desconhecida coloca uma mão reconfortante no ombro de Ana, oferecendo um lenço para secar suas lágrimas. Ela percebe a mochila cor-de-rosa e entende a situação.

MULHER DESCONHECIDA: Não se preocupe, querida. Vou te ajudar. Como é o nome da sua mãe?

Ana hesita por um momento, mas acaba revelando o nome de sua mãe entre soluços.

A mulher desconhecida, agora sabendo o nome da mãe de Ana, percebe a urgência da situação. Ela pega a mãozinha de Ana com firmeza, determinada a ajudar essa pequena garota. Juntas, elas começam uma jornada pela cidade, em busca de pistas que possam levá-las de volta a Maria.

O cenário se transforma enquanto caminham pelas ruas movimentadas, atravessam becos estreitos e cruzam praças iluminadas por postes. A mulher desconhecida faz amizade com vendedores de rua, faz perguntas a transeuntes e verifica pontos de referência para encontrar pistas sobre a mãe de Ana.

A confiança de Ana na mulher desconhecida cresce a cada passo que dão juntas. Elas se apoiam uma na outra enquanto enfrentam desafios e obstáculos pelo caminho, determinadas a reunir mãe e filha novamente.

A cena termina com as duas figuras diminuindo ao longe, sua determinação inabalável evidente enquanto continuam sua jornada pela cidade, buscando desesperadamente o reencontro de Ana com sua mãe.

O sol se esgueirava pelas cortinas da pequena casa de João, espalhando raios de luz dourada sobre a sala vazia. Um silêncio pesado pairava no ar enquanto ele adentrava o modesto lar, ansioso para abraçar sua filha após um dia de trabalho árduo. Mas algo não estava certo.

JOÃO: (chamando) Ana? Ana, meu amor?

Seus passos apressados reverberavam pelo corredor, ecoando o desespero que tomava conta de seu coração. Ele vasculhava cada canto da casa, procurando por sua pequena, mas Ana não estava lá. O coração de João parecia congelar quando uma folha de papel, cuidadosamente dobrada, chamou sua atenção sobre a mesa da cozinha.

Com mãos trêmulas, João desdobrou a carta manuscrita de Ana. Seus olhos percorreram cada palavra, sentindo um misto de emoções enquanto lia sobre a decisão desesperada de sua filha.

As palavras de Ana eram uma janela para seu coração assustado, sua confusão evidente sobre o que fazer em meio à situação que enfrentava. João sentiu um nó se formar em sua garganta, a urgência de encontrar Ana tornando-se sua única prioridade.

Com a carta em mãos, João não hesitou. Seu coração de pai batia forte, impulsionando-o para ação imediata. Ele agarrou as chaves do carro, os passos rápidos ecoando no chão enquanto saía apressado.

No centro da cidade, João se encontrava em meio a uma multidão agitada. Seus olhos escuros buscavam desesperadamente qualquer sinal de sua filha. Ele recordou as conversas com Ana, cada detalhe sobre os lugares que ela mencionara, cada pista que pudesse levá-lo até ela.

A determinação e a angústia estavam estampadas em seu rosto enquanto ele abordava estranhos, suas perguntas sendo lançadas para qualquer um que pudesse ajudar. Ele se recusava a ser dominado pelo medo, focado apenas na missão de encontrar sua filha.

Com passos rápidos e o coração pesado, João percorreu ruas e vielas, uma única missão guiando cada decisão: encontrar Ana. A busca incansável de um pai determinado a reunir-se com sua filha se desenrolava pelas ruas movimentadas, uma narrativa de amor e desespero em uma cidade que parecia se tornar cada vez maior à medida que ele tentava encurtar as distâncias para encontrar sua pequena Ana.

Enquanto o sol se ergue sobre a vibrante paisagem do Nordeste brasileiro, um chamado urgente ecoa pelos céus. Uma mensagem se espalha rapidamente através das comunidades de pilotos de parapente em toda a região: um bebê foi raptado e há suspeitas de que possa ter sido levado para o exterior.

Pilotos experientes e dedicados, conhecidos por suas proezas no céu aberto, recebem a notícia com uma mistura de choque e determinação. Eles convergem de todas as partes, unindo-se em uma missão que vai além do seu amor pela aventura e liberdade no ar.

Enquanto as asas coloridas dos parapentes são preparadas e os equipamentos são checados meticulosamente, os pilotos se reúnem em um campo aberto, formando uma comunidade de esperança e determinação. Entre eles, estão os mais renomados e corajosos, prontos para colocar suas habilidades à disposição da busca pelo bebê desaparecido.

O céu azul se estende diante dos pilotos, um vasto e ilimitado campo de possibilidades. Com determinação nos olhos e o coração cheio de compaixão, eles decolam um por um, elevando-se graciosamente em seus parapentes, cortando o ar com maestria e precisão.

Guiados pelo instinto e por informações recebidas, eles mapeiam meticulosamente as rotas, vasculhando vastas extensões de terra e mar. O vento sopra contra seus rostos enquanto sobrevoam vilarejos, praias, e áreas urbanas, cada um deles esperando capturar um vislumbre que possa indicar o paradeiro do bebê.

Em um esforço coordenado, os pilotos se comunicam via rádios, compartilhando avistamentos e pistas, formando uma rede que se estende por toda a região. Suas asas coloridas se tornam um símbolo de esperança que corta os céus, enquanto eles persistem incansavelmente na busca por qualquer sinal que possa levar ao retorno seguro da criança raptada.

E assim, a busca prossegue, com os pilotos de parapente tornando-se guardiões dos céus, dedicando suas habilidades e paixão pela liberdade ao serviço de uma causa nobre: trazer de volta uma inocente criança para os braços da família, ultrapassando fronteiras e desafios para salvar uma vida.

Enquanto o sol se ergue sobre a região nordestina, um silêncio tenso se rompe com a prensa dos jornais locais. A notícia do rapto do pequeno bebê e a possibilidade de ter sido levado para o exterior estampa as manchetes, ecoando por entre os lares e ruas da cidade e além dela.

O jornal é rapidamente capturado por mãos ávidas por informações, espalhando o frenesi da busca em cada esquina, em cada praça e nos lares das pessoas. A história comovente atravessa fronteiras, alcançando não apenas a comunidade local, mas também despertando a atenção de pessoas distantes, que agora se unem em pensamento e solidariedade.

Enquanto a notícia se propaga, os pilotos de parapente, cientes da pressão crescente e da urgência da situação, redobram seus esforços. Eles se reúnem em pontos estratégicos, planejando cada voo com meticulosidade renovada, impulsionados pelo senso de responsabilidade e determinação em fazer tudo ao seu alcance para encontrar o bebê desaparecido.

Com cada piloto se preparando para decolar mais uma vez, o céu se enche novamente com as asas coloridas dos parapentes. Movidos pela compaixão e pela missão que abraçaram, eles se lançam ao ar, cortando o firmamento em busca de pistas que possam levar ao resgate do bebê.

Enquanto sobrevoam campos, vilarejos e a vastidão do oceano, os pilotos mantêm uma vigilância constante, atentos a qualquer sinal que possa ser relevante para a diligência. Seus rádios zumbem com comunicações, trocando informações e coordenando esforços em uma busca incansável, pois a esperança de encontrar a criança e reunir com a família é o combustível que impulsiona cada voo.

E assim, a diligência prossegue, impulsionada pela notícia que ressoa além das fronteiras da região, unindo corações e mentes em uma causa nobre. Os pilotos de parapente, agora mais do que nunca, tornam-se símbolos de esperança e solidariedade, comprometidos em perseguir cada pista e sobrevoar cada pedaço de terra e mar para trazê-lo de volta ao lar.

A noite cai sobre a pequena casa em Vitória da Conquista, abraçada pela escuridão que se estende por entre as árvores e ruas tranquilas. Dentro da casa, Maria e João estão sentados na sala, abraçados um ao outro, seus rostos marcados pela angústia e pela dor da incerteza.

Maria, com os olhos vermelhos e marejados, encontra refúgio no abraço reconfortante de João. Seus soluços ecoam pelo ambiente enquanto ela segura uma fotografia de Ana, o retrato de sua pequena garota sorridente agora uma lembrança dolorosa.

MARIA: (entre lágrimas) Ela está tão longe, João. Não sei se está bem, se está com medo...

As palavras de Maria são interrompidas pelo choro sufocado que ecoa de seu peito. João a segura com ternura, sua própria voz embargada pela emoção.

JOÃO: (com voz embargada) Nós vamos encontrá-la, meu amor. Vamos fazer de tudo para trazê-la de volta para casa.

O silêncio permeia a sala, apenas quebrado pelos soluços abafados de Maria. O lamento dos pais preenche o espaço, o vazio deixado pela ausência de Ana tornando-se palpável.

João acaricia os cabelos de Maria, tentando encontrar conforto em seu abraço mútuo. Eles se agarram à esperança frágil, desejando fervorosamente pelo retorno seguro de sua filha querida.

Enquanto a noite avança, eles permanecem ali, abraçados, compartilhando a dor mútua e se apoiando um no outro, o desejo de ver Ana retornar sã e salva transcendendo qualquer obstáculo que possa estar entre eles e a menina que tanto amam.