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3-Cobiçados

Eles caminham até a casa de repouso em que Orin se encontrava. Eles batem na porta dizendo:

Liora-Orin, é a Liora, abre por favor! Preciso conversar com você!

Orin-já estou indo, espera um pouco!

Ao abrir a porta, Orin fica surpreso, com suas companhias, e olhando bem para Thaddeus ele disfarça e diz para Liora:

Orin-Liora!!! É um prazer ver você aqui! *olhando para Thaddeus* eu te conheço de algum lugar *diz apontando para Thaddeus*

Thaddeus-pera..... você é aquele comerciante que me deu comida?

Orin-exatamente!!! Sabia que seu rosto era familiar, mas como você está?

Thaddeus-eu tô bem, e você, o que aconteceu depois?

Orin-eu vou explicar, mas por favor entrem, eu quero que vocês se sintam em casa.

Aldem-obrigado, a gente ficou sabendo que você é um mercador, certo?

Orin-sim, sou um sim. * todos entram e ficam na sala* E depois que você fugiu para a mata, eles me pegaram e me espancaram, como forma de aviso, foi assim que eu conheci a Liora, ela que cuidou de mim!

Liora-verdade, aqueles caras eram tão maldosos! Tenho nojo só de pensar neles.

Thaddeus-tem razão, eles ainda fizeram isso em mim *mostra as feridas das flechas* já estão se recuperando bem, graças a Liora.

Liora-que nada Thaddeus, vocês que me ajudaram! Eu não estaria aqui se não fosse vocês.

Orin-Thaddeus? Porque você não me falou seu nome antes?

Thaddeus-porque eu não tinha, quem me deu esse nome foi o Aldem *aponta para ele* eu apenas me dei o sobrenome.

Orin-hum, interessante mas como que vocês se conheceram?

Thaddeus-bom, depois que eu-*interrompido por aldem*

Aldem-bom eu estava na mata perdido e ele me salvou, foi basicamente gratidão mútua.

Thaddeus-sim, resumindo é isso. Orin, você tem algum poder? Porque você tinha me ameaçado.

Orin-haha foi da boca para fora, eu não tenho capacidade de te matar, eu no máximo iria conseguir fugir, mas eu tenho um poder, a minha visão, basta eu me concentrar, eu consigo até vê as auras das pessoas, quer ver?

Thaddeus-pode ser! Testa comigo.

Orin-ok, *se concentra um pouco* sua aura é boa, confortável. Bem melhor que aqueles caçadores, eles eram podres

Aldem-pois é, eles eram realmente maldosos, mas isso não importa mais, vida que segue, mas então Orin, estou aqui para tratar de negócios.

Orin-estou com os ouvidos abertos, pode falar.

Aldem-bom eu tenho uns planos em mente, e para cumprir eles eu preciso de equipe forte, tipo uma guilda, mas para isso acontecer eu preciso de contatos. E você pode ser um deles, que tal?

Orin-tem certeza? Eu não sou um mercador muito experiente... e como eu vou poder confiar em você?

Aldem-bom... *joga o brasão do líder para Orin* isso serve né?

Orin-sério?! Você matou o líder? Ok você é mais forte do que eu pensava, o que eu ganho por entrar nessa?

Aldem-reconhecimento, experiência e dinheiro. Além dos contatos que você vai conseguir. Olha eu não quero te pressionar, então em 3 dias você me responde, ok?

Orin-ok então, vou pensar com cuidado.

Orin tenta ver a aura de Aldem para ver se ele é uma boa pessoa, mas não consegue, e fica impressionado com isso, mas decide não falar nada por segurança.

Thaddeus-Orin, e as suas mercadorias? Você conseguiu recuperar?

Orin-bom... eles me assaltaram, levaram 500 dracmas meus. Isso de deixou meio desanimado, mas pelo menos eu ainda tenho 1000 dracmas comigo, que eu consegui esconder.

Aldem olha no olho de Thaddeus, ambos pensam um pouco e, quando Thaddeus ia falar, Aldem toma a frente dizendo:

Aldem-Orin... a gente saqueou eles, *coloca a mão na sacola e puxa uma bolsa pequena de couro, um pouco maior que sua mão* aqui tem 750, toma *joga para Orin* é para você.

Orin-muito obrigado! Mas porque você fez isso? Ainda me deu dinheiro a mais do que tinham me roubado.

Aldem-bom, se você for da minha equipe, eu vou te ajudar a crescer na economia, e o primeiro passo é muito importante, e se você recusar, eu apenas ajudei um mercador, o que tem de desvantagem?

Orin fica pensativo e muito grato, e todos continuam a conversar sobre seus objetivos, vida, etc.

Orin-para onde vocês vão? Dependendo eu até posso acompanhar vocês.

Aldem-nós vamos para Sunscarin, fiquei sabendo há um tempo que lá tem uma organização dominante, estou afim de destronar ela, pelo menos é isso que eu quero.

Thaddeus-a gente não combinou isso não ein.

Liora-verdade, você tá maluco, somos 3, contra uma organização inteira!!

Orin-bom, eu também estava indo para lá, e realmente o preço das coisas aumentou, pelo que eu fiquei sabendo. Acho que vou com vocês nessa!

Aldem-aí sim *aperta a mão de Orin* é para vocês saberem eu sei o que fazer lá, vamos acabar com a relação deles com o fornecedor de armas, depois disso é só achar alguns civis aptos para lutar e recrutar eles, bom esse é o princípio.

Todos concordam em que o plano até pode funcionar, mas tanto Liora quanto Thaddeus ficam com um pé atrás, mas não tem outra escolha a não ser segui-los. Após comer todos se encontram a noite em frente a casa de repouso, e Aldem tem uma ideia:

Aldem-gente, é melhor cada um ir e reabastecer os suprementos, por exemplo eu preciso comprar mais água, e um jarro novo, eu quebrei o meu faz um tempo já.

Orin-é uma ótima ideia, eu também preciso reabastecer minhas mercadorias.

Thaddeus-aqui pode ser nosso ponto de encontro *todos balançam suas cabeças em concordância* ok então está combinado.

Então todos vão comprar coisas nas lojas, Aldem compra água e um jarro por 200 dracmas e compra também alguns canivetes por 50 dracmas que tinha guardado. Liora vai e compra alguns produtos base para seus remédios, e compra um livro de magias de regeneração, e isso tudo custou 230 dracmas. E Thaddeus abasteceu de comida, comprando uma bolsa própria para isso, porções de comida, como pães, pedaços de carne, frutas, etc. Orin reabastecer seu estoque, com coisas diversas, e gastou 100 dracmas, e guardou o resto. E após horas de compras todos se reencontram no ponto de encontro.

Aldem-todos pegaram o que precisam para a viajem? Ela vai demorar um pouco, no máximo uns 2 dias.

Liora-2 DIAS?!! O mais longe que eu fui foi a algumas horas daqui.

Orin-relaxa, o caminho não costuma ser perigoso, e se alguém tentar assaltar eu vou saber antes de nós abordarem, e estamos em 4.

Thaddeus-verdade não tem com o que se preocupar.

Aldem-então tá vamos logo, já já o sol vai subir.

Todos partem em direção à Suscarin, verificam as mochilas, e veem que está tudo em ordem. Após um tempo caminhando Aldem diz-

Aldem-Orin, você trabalha a quanto tempo como mercador?

Orin-a uns 6 meses.

Aldem-só? Antes você fazia o quê?

Orin-eu via o tempo, me especializei nisso, ainda mais com meu poder, fica tudo mais fácil.

Aldem-entendi... hoje está bem nublado, tomara que não chova, iria atrapalhar bastante.

Liora-já quero parar para descansar, estou morta.

Thaddeus-só faz 1 hora desde que a gente saiu! Aguenta mais um pouco aí.

Aldem-Liora, a gente só vai conseguir para para descansar quando acharmos um lugar seguro, baixar a guarda no meio da estrada não é uma opção, ainda mais que vamos passar por uma área deserta.

Liora-ok, mas eu vou cobrar ein!

Orin-haha, você fica tão engraçada quando tá irritada. Mas Aldem, como planeja derrubar essa organização, a gente não vai saber de nada!

Aldem-bom para isso que vamos ficar lá por uns meses, até conseguirmos, ou vamos morrer tentando. Mas calma, eu tenho um rosto um pouco reconhecido por lá, digamos que meu pai não é um dos mais corretos. Eu tenho apenas um contato por lá, a estratégia vai ser expandir eles e comprar informações, incriminar a organização, e tomar o lugar dela.

Thaddeus-ué, mas você não vai para lá ajudar o povo? Achei que fosse para isso que a gente ia.

Orin-bocê até que é bem ingênuo, visamos o lucro, mas não se engane, a gente vai ajudar, mas com umas recompensas.

Liora-que maldade! Vamos apenas tomar o lugar de chefes, sério?

Aldem-podemos dizer que sim... mas não vamos ser tão duros, vamos apenas querer um pouco da renda do comércio local, coisa pouca, tipo uns 2%.

Orin-só? Sério? Achei que você ia cobrar mais, não faz sentido tão pouco.

Thaddeus-pelo jeito que você é, tem algo a mais, impossível querer tão pouco.

Aldem-gente calma, isso por dia de cada loja, vai dar muito dinheiro, e eu quero parecer um herói, lá eles pegam 35% dos lucros, para eles será um livramento. Mas isso vai exigir muito esforço.

Orin-ok você tem um ponto, mas como planeja controlar a cidade de forma remota? Cartas demoram meses.

Aldem-o básico da magia, se chama Solor gate, um círculo de transporte, mas só funciona com pequenos itens, como cartas, mas eu não posso fazer isso, vou precisar comprar, mas não por agora.

Liora-não sabia que você tinha tanto conhecimento! Mas quando você pensou nisso tudo?

Aldem-durante um tempo, enquanto eu estava na sua casa, eu pensei no plano, e tenho pensado nele até agora. E o mini portal, eu lembro que meu pai tinha um, mas acabou vendendo, por falta de utilidade.

Todos ficam mais um tempo conversando, se conhecendo melhor até que está a tarde, e eles encontram alguns amontudos de pedras bem grandes.

Liora-AQUI!! AQUI!! *aponta para as pedras* Nós vamos descansar aqui agora!! Isso não é negociável.

Aldem-ok calma, a gente ainda tá em terreno desconhecido, olhe ao redor *Liora vira a cabeça para todos os lados* o que você vê?

Liora-eu não estou vendo nada, apenas essa planície de areia e terra.

Aldem-exatamente, nós já estamos no meio do nada, aqui não existe lei, aqui é matar ou morrer, então não seja desesperada assim ok? Pode dar muito errado.

Orin-verdade, a essa altura era para termos encontrado ao menos 1 bandido, ou até mesmo 1 mercador, temos que ficar atentos.

Thaddeus-ok, isso pode ser preocupante, vamos fazer o seguinte, eu e o Orin vamos averiguar os arredores dessas pedras, já que temos os melhores sentidos, e vocês dois ficam aqui, caso algo aconteça apenas nos chamem.

Aldem-agora sim em Thaddeus, finalmente estou vendo seu lado estratégico!! Ok vamos fazer isso.

Aldem e Liora ficam lá esperando a dupla voltar com as notícias. Thaddeus fica atento a qualquer tipo de som, enquanto Orin estava concentrado para detectar qualquer tipo de movimento. Após verem que tanto dentro quanto fora do conjunto de pedras estava tranquilo, nada de anormal. Aldem ao olhar para o chão percebe que um pouco de areia está se movendo contra o vento, e fica mais atento ao ambiente, mas guarda isso para si.

Thaddeus-podem vir!! Está livre!!

Aldem-vem Liora, vamos logo.

Ambos vão em direção às pedras e encontram com Orin, montando um pequeno lugar para dormirem, até que Aldem diz:

Aldem-apenas faça 3 camas, eu e o Thaddeus vamos revezar para vigiar o grupo, enquanto vocês dormem e descansam para amanhã. Ein Thaddeus, quer revezar de quanto em quanto tempo?

Thaddeus-não sei, pode ser de 1 hora por cada turno.

Aldem-ok então, deixa que eu pego o primeiro!

Todos se aprontam para dormir enquanto Aldem fica de vigia, prestando atenção a areia do local. Todos caem no sono, menos Orin que bem baixo diz:

Orin-Aldem, me promete uma coisa?

Aldem-depende do que for.

Orin-cuida da Liora por mim, ela é uma pessoa muito boa, eu vejo pela aura dela, e nem precisava fazer isso para saber *dá um leve sorriso* aí meu Deus, no que eu estou me metendo.

Aldem-pode deixar, parece que você se importa com ela ein, por que você mesmo não faz isso? Você tem plena capacidade.

Orin-depois de Sunscarin, eu pretendo seguir um rumo diferente do de vocês, não pense que não quero ficar com vocês, pelo contrário, pelo pouco que estou com vocês, eu quero estar muito mais! Mas tenho que me fortalecer na economia e poder, para poder acompanhar o ritmo de vocês.

Aldem-eu te entendo cara, apenas não morra no mundo a fora, você é muito útil, mas sinceramente eu tô me cagando de medo, e tô muito cansado, mas tenho que passar a aparência de forte *da um sorriso* ai Deus, porque eu fui me meter nessa.

Orin-até que somos parecidos, mas enfim, acho melhor eu ir descansar, até amanhã.

Aldem-até, e fica de olho na areia, acho que tem alguém nos perseguindo, só não quis alarmar aqueles dois, nós temos a vantagem de saber da existência deles. Apenas não vacile, qualquer mínimo movimento de areia que você sinta me avise.

Orin-ok agora mesmo que eu não durmo haha, mas ok eu falo qualquer coisa.

Aldem fica muito atento aos arredores, até que dá sua hora de trocar de turno, ele chama Thaddeus e diz:

Aldem-acorda aí amigão, tá na sua hora de acordar

Thaddeus-ok, me dá 1 segundo, *se senta* ok ok vou levantar *não consegue tirar seu pé da areia* que merda é essa?

Aldem-o que foi Thaddeus?

Thaddeus-não tô conseguindo tirar o pé da areia.

Aldem-MERDA!! Me ajuda a acordar todo mundo.

Thaddeus conseguiu tirar sei pé da areia e vai em direção a Liora e Orin, mas sente algo e da um leve empurrão em Aldem, que por pouco não é acertado por diversos espinhos de areia que saíram do chão.

Aldem-droga, essa foi por pouco, faz o seguinte, eu vou distrair quem esteja fazendo isso e você cuida de todos eles, e fica aqui ok?

Thaddeus concorda e Aldem sai de perto do abrigo com seu jarro de água nas costas, ele se afasta o suficiente para ficar em campo aberto, e avista um homem de longe e grita:

Aldem-OLHA SÓ, QUE A DIVERSÃO COMECE!!!

Aldem começa a caminhar para perto do homem, que o faz também. Aldem pensa:

Aldem-eu tô ferrado, esse cara tava controlando a areia desde muito longe, eu vi por acaso que ele estava nos perseguindo, ele é bom!

Aldem então decide não quebrar o jarro de água ainda, para ser um elemento surpresa. Ao se aproximarem, Aldem nota que em seus olhos haviam um tipo de luneta reduzida, e que estava preso ao seu corpo, mas não vê nenhum emblema ou brasão. O homem desconhecido é quem dá o primeiro ataque, fazendo a areia que Aldem estava se apoiando, o fazendo perder um pouco de equilíbrio e disrefere outro ataque em seguida, lançando um espinho em seu peito, Aldem rapidamente se joga um pouco para o lado, fazendo com que o ataque não pegue em nenhum órgão, mas o perfura perto do ombro. Aldem solta um pequeno grito de dor. O bandido diz:

Bandido-achei que fosse mais forte! Aliás você não achou que eu trabalhava sozinho né?

Aldem-só estamos começando!!

O bandido faz uma adaga de areia, e a lança em direção ao rosto de Aldem, que pega sua água para se defender, e tenta tirar o rosto da frente, mas...

Enquanto isso com Thaddeus

Thaddeus-pessoal acorda!! A gente precisa ajudar o Aldem.

Orin-o que aconteceu?

Thaddeus-alguém tá caçando a gente ou sei lá, só sei que o Aldem foi cuidar de 1, não sei se tem mais, então fica atento, tenta ver se tem a aura de alguém por aqui.

Orin-ok vou tentar.

Liora-o que eu faço?

Thaddeus-apenas pega suas coisas e nos dá suporte e..* é interrompido*

Orin-tem alguém se aproximando por ali *aponta para fora*

Thaddeus-fiquem aqui, eu vou verificar, não saiam daí, e fiquem quietos.

Thaddeus vai ao encontro do homem e diz:

Thaddeus-o que você quer? Aqui não é seu território! *bufa forte*

Bandido-que criatura horrorosa seria você? Nas enfim eu só quero te matar e te roubar, se você aceitar a derrota eu te mato rapidinho.

Thaddeus-então vamos brincar um pouco.

Thaddeus da um rugido e parte para cima dele, e prepara para dar um soco, mas ele solta uma espécie de gás na cara dele, e deixa sua visão completamente maluca, errando o soco e ficando vulnerável, se aproveitando disso o bandido puxa um canivete e corta uma parte das costas de Thaddeus e por instinto da uma cotovelada, virando seu corpo para ele no processo, e o canivete quase sai de sua mão. Thaddeus fala:

Thaddeus-o que você fez?! Que jogo sujo!

Bandido-aqui é matar ou morrer, não tem regras, é pelo visto hoje eu vou sair vivo, já não posso dizer o mesmo que você!

Thaddeus tenta analisar a situação mas não consegue, todos os seus sentidos foram bagunçados, sua visão está psicodélica, seus ouvidos estão ecoando um zumbido forte, a única coisa que não foi afetada foi seu olfato. Sua mente está girando, seus pés estão fracos. Então ele decide tentar pular em cima do bandido, e pula em sua direção graças a breve conversa que tiveram, e se agarra a ele, mas ele senta algo o perfurando na altura do estômago, e percebe que o bandido o tinha esfaqueado com o canivete, então ele pega o bandido e joga ele contra uma pedra, fazendo ele sentir uma dor muito forte e dizer em quanto se recupera:

Bandido-achei que seria mais rápido, *se levanta* preciso acabar logo com isso, se prepara.

Thaddeus não consegue se manter de pé e fica de joelhos, muito atordoado, e vendo isso o ladrão decide fincar o canivete em sua nuca, e corre para o fazer. Mas Orin pega uma pedra no chão e a lança contra o bandido, que apenas a ignora, então Orin grita:

Orin-THADDEUS DESVIA!!

Thaddeus ainda muito atordoado, firma o pé direito no chão, e se joga para o lado batendo o ombro em uma das pedras que estava ao redor, fazendo uma pedra que estava mais acima comece a cair em direção à cabeça de Thaddeus, que por sua vez apenas respira.

Thaddeus-Orin, s-se esconde!!

Voltando para Aldem

Aldem tenta desviar a cabeça, mas não consegue fazer isso a tempo, e quase recebe um golpe fatal, mas que pega de raspão na altura dos olhos porém foi um pouco profundo. Então aldem rapidamente se recompõe, se levanta e tenta ser o mais imprevisível possível, tentando aproximar a distância o máximo possível, prestando atenção aos ataques que podem vir por baixo. Ele se abaixa e pega uma pedra no chão do tamanho de sua mão, aproveitando isso o bandido faz uma mão de areia prender seu pé e faz diversos espinhos para atravessar sua perna, Aldem até tenta tirar seu pé da reta mas não consegue fazer isso assim sua panturilha é perfurada por diversos espinhos pequenos, e Aldem pensa:

Aldem-droga! Ok pelo menos ele não consegue juntar a areia, igual a mim. Acho que é melhor eu contra atacar, mas não tô conseguindo uma brecha

Aldem então tem uma ideia, e começa a aplicar ela. De forma descreta ele infiltra sua água para dentro da areia. Ele se senta na areia, e começa a se concentrar, sente seus pulsamentos, cada veia de seu corpo queimar, cada músculo contrair, enquanto isso o bandido lançou diversos espinhos em direção de Aldem, que permanece parado. Quando estava quase o atingindo, o bandido cai de lado, e sente uma enorme dor na perna, e erra o ataque, sem entender ele olha para sua perna e percebe que ela tinha sido decepada por algo que tinha saído da areia, e pensa:

Bandido-o que ele fez?! Eu não baixei a guarda em nenhum momento, o chefe disse os poderes deles... AHH QUE DROGA! Ele deve ter disfarçado sua água na areia, agora eu preciso matar ele rápido, se não eu vou morrer por hemorragia.

Aldem tinha concentrado um pouco mais de água que o normal em um ponto, e o fez de lâmina para cortar a perna do bandido na altura do joelho. Ele não perde tempo e tenta desferir outro ataque, dessa vez em seu coração, mas ele usa a areia para bloquear o ataque, e é o suficiente para mudar a trajetória do ataque, fazendo com que acerte seu braço, contando metade dele, quase o perdendo. Olhando isso Aldem diz:

Aldem-haha, parece que você não vai mais conseguir trabalhar né? Aí aí, achei que fosse mais forte, apenas desiste, olha a sua situação *dá uma pequena risada* deixa eu acabar com seu sofrimento.

O bandido apenas balança a cabeça demonstrando que tinha perdido e aceitava o ato de misericórdia. Aldem sem pensar duas vezes, decepa a cabeça dele, e começa a vasculhar o corpo, até que encontra uma carta em sua roupa, junto com 500 dracmas, Aldem lê a carta, que dizia:

"Espero que você consiga matá-los, ou me trazer eles vivos! Se não sou eu quem vou matar vocês! E eu vou adiantar 1 terço do pagamento agora, vou lhes dar o resto quando terminarem o trabalho. Espero vocês em Sunscarin!"

Aldem escuta um grito, que parecia vir de um homem, então começa a correr em direção ao pequeno local em que estavam, enquanto colocava a água de volta em seu jarro...

Um pouco antes

Thaddeus-se escondam!!

Bandido-parece que alguém aceitou a derrota, haha.

Orin-Liora vem, *olha para a alra de Thaddeus, e gela de medo, sua expressão diz tudo* MERDA! SE ESCONDE RÁPIDO!

Ambos arrumam um cantinho para se esconder. Thaddeus está prestes a ser esmagado pela pedra até que...

Flashback

Thaddeus vivia em uma pequena vila, com uns 30 habitantes, ele vivia na rua, mesmo com sua aparência monstruosa, todos na vila gostavam dele e o ajudavam, ele tinha uns 13 anos, e tinha a altura de um humano normal. Mas tinha epifanias de seu lado monstro, e já atacou algumas pessoas por isso foi atrás de alguém que conseguisse o ajudar. Ele pensou:

Thaddeus-eu não quero machucar mais ninguém, eu preciso achar algum mago que consiga travar essa parte da minha mente, essa parte monstruosa, eu preciso fazer isso rápido!

Thaddeus vai incessantemente atrás de um mago que tenha poderes mentais, ele sai a rua perguntando a cada morador se eles sabem de alguém de algo, mas ninguém conhece até que ele vai ao encontro de seu amigo mais próximo da vila e diz:

Thaddeus-o-oi Pasko, tudo bem? Eu preciso da sua ajuda.

Pasko-tudo sim, você tá meio pálido, o que você precisa?

Thaddeus-eu tive outro surto ultimamente, tem cada vez sido mais frequente, eu preciso selar isso na minha cabeça, eu preciso de alguém que consiga fazer isso.

Pasko-eu acho que eu conheço alguém que consiga fazer isso.

Thaddeus-sério? Quem?

Pasko-bom deixa eu pensar, eu *diz com um sorriso no rosto* quer saber, depois que eu te curar por assim dizer, eu vou te dar um nome, poxa nos somos amigos e você nem sequer tem um nome, isso vai mudar quando eu te ajudar.

Thaddeus-nem sei como te agradecer!!

Pasko chama Thaddeus para seu quintal, e espera anoitecer. Ao cair da noite, em uma lua minguante ambos estão sentados virados um para o outro, e Pasko diz:

Pasko-preciso que você se concentre em em respiração, em seu batimento cardíaco, em sua pulsação, em sua mente.

Thaddeus faz isso e fica relaxado, Pasko com a mão brilhando a magia, apenas encosta o dedo sobre a cabeça de dele, e quase instantaneamente Thaddeus o ataca, pois seu lado monstruoso foi ativado, e seu lado normal foi preso em um sono profundo, dilacerando completamente Pasko, e saindo em busca de mais vítimas, e pouco a pouco ele matava a todos, não importava se era criança ou idoso, não tinha quem conseguiu escapar... essa noite foi repleta de gritos de choro e dor, uma verdadeira chacina, com corpos por todo lado, sangue espalhado pelas casas, na boca e garras de Thaddeus. Alguns até tentaram o atacar com espadas, mas o máximo que fizeram foi alguns cortes superficiais em sua pele, o mais perto que chegaram de realmente o matarem foi quando o pegaram de surpresa em uma esquina, eles atacaram todos juntos, e um conseguiu atravessar o ombro dele, mas isso só o deixou mais nervoso, ele os matou em questão de segundos. E ficou nesse estado por 3 dias seguidos, até que conseguiu retomar a consciência, no meio da floresta ele bufa, começa a se tremer inteiro, tenta andar mas fica se escorando e algumas árvores, até que desiste e se senta, mais calmo ele pensa:

Thaddeus-aí meu Deus *se alonga* o que aconteceu? Por que eu tô aqui, no meio do nada? Acho que o caminho de volta é por ali.

Ao chegar perto da vila ele sente um cheiro estranho e acelera o passo, ao chegar e ver a chacina que havia acontecido ele fica sem chão, suas pernas ficam trêmulas e ele fica de joelhos e solta maior grito de sua vida, e começa a chorar descontroladamente. Com muito ódio e tristeza no coração ele estava determinado a ver quem tinha feito isso, e jurou matá-lo por isso. Ao averiguar a situação, ele decide subir e ver a casa de seu amigo Poska. Ao ver seu quintal e perceber que seu amigo também havia morrido e o estado de seu corpo, Thaddeus cambaleia e vomita. Após ter se recuperado ele vai ver como ele tinha morrido, e vê que tinha sido por garras no peito e uma mordida no pescoço, cogitando a possibilidade de ter matado seu amigo, ele vai correndo a um espelho, e vê que seu rosto ainda tinha diversas marcas de sangue, e percebe que o causador disso tudo foi ele. Desolado e sem mais nada, Thaddeus vai até a cozinha e pega uma faca, e aponta ela contra seu pescoço, mas não tem coragem de se matar. Depois de 1 hora nesse impace, ele decide viver isolado na mata.

Atualmente

A pedra estava quase acertando a cabeça dele, que força suas pernas e se impulsiona em direção ao bandido, em uma velocidade absurda, que quase não percebe o movimento, e só entende o que está acontecendo quando vê Thaddeus armando o soco, ele até tenta bloquear, mas não consegue e recebe um soco muito forte no peito, tão forte que o atravessa ao meio, e mata quase instantaneamente. Suas últimas ações são gritar. Liora ouvindo o grito, inesperadamente vai ver o que aconteceu.

Orin-volta aqui!!

Liora vai para fora e vê essa cena: Thaddeus dilacerando e comendo o bandido. Liora fica em choque, e não diz nada. Orin chega correndo e ao ver a situação diz:

Orin-a gente precisa voltar agora!! Rápido você tem alguma coisa que tenha o cheiro muito forte?

Liora-te-tenho, toma aqui *coloca a mão no bolso e tira um remédio* é só quebrar.

Orin rapidamente quebra o remédio e o joga longe, Thaddeus começa a fungar e ir em direção ao remédio. Aldem chega na hora e olha para o corpo, fica meio atordoado, mas rapidamente entende quando olha para Thaddeus, que estava insano. Aldem olhando para Liora grita:

Aldem-PEGA ALGUM SONÍFERO!!!

Thaddeus imediatamente vira seu corpo em direção ao Aldem, que tira a água de seu jarro e faz um punho de água enorme, e ao Thaddeus se aproximar, eles disputam força, ambos dão um soco em seus punhos, e o pé de Aldem começa a ir para trás, até que Liora aparece e quebra o frasco de sonífero na cara de Thaddeus, que por sua vez cambaleia e cai sentado, e começa a espirar e fungar e logo desmaia.

Aldem-ai, *fica ofegante* realmente ele é duro na queda, o que tinha nesse sonífero?

Liora-tinha uma quantidade bem forte de dolicromou, suficiente para apagar uns 10 humanos.

Aldem-rapaz, ele é bem forte, mas o que aconteceu? Do nada ele ficou extremamente bruto.

Orin-eu, eu não sei, do nada a aura dele mudou completamente, ela ficou sangrenta e louca.

Aldem-ele não conseguiu controlar a sua mente, *suspira* temos duas opções, correr o risco de ele acordar e tentar nos matar, ou deixá-lo aqui.

Liora-vamos esperar aqui! Não podemos deixar ele para trás! Ele está ferido!

Aldem-pois é, eu também. Mas tem alguém querendo minha cabeça, ou a nossa, podem verificar *pega a carta de seu bolso e estende a mão e entrega a Liora* pode ler

Liora-ok *ela lê a carta e mostra surpresa para Orin* meu Deus, a gente vai voltar né?

Aldem-de jeito nenhum! Nós já estamos marcados independente do local, quem quer que seja, vai atrás da gente, e nós temos a vantagem de saber onde ele está, em Sunscarin.

Orin-ele tem razão, *Liora o olha com um pouco de desespero e desprezo* não me olha assim, eu também não queria estar nessa.

Aldem-efim, como ele acabou de mandar esses capangas, acho que podemos todos dormir, eu não vou conseguir me manter acordado, o máximo que vou conseguir fazer é mover o Thaddeus para um canto mais tranquilo e dormir até a luz do sol bater em mim.

Dito e feito, Aldem moveu Thaddeus para um canto mais seguro e foi dormir, enquanto isso Liora curava os ferimentos deles. No dia seguinte ao acordar Aldem diz:

Aldem-bom dia *se espriguiça* vamos acordar o Thaddeus, não vou conseguir fazer isso sozinho.

Todos começam a chacoalhar ele e gritar, e ele finalmente acorda meio desesperado, e diz:

Thaddeus-o que eu fiz?! O que eu fiz ontem?

Aldem-calma cara, você matou um bandido, e disputou força comigo nada demais.

Thaddeus-merda!! Eu matei ele.

Aldem-CALA BOCA, AQUI É MATAR OU MORRER! Não fique sentindo remorso por eles. Essas bandidos eram assassinos de aluguel, foram contratados para nos matar, e provavelmente já mataram diversas pessoas, encare isso como justiça.

Todo ficam em silêncio, e decidem partir em direção à Suscarin. E após diversas horas andando eles avistam de longe a cidade e começam a comemorar bastante, após essa pequena resenha Aldem diz:

Aldem-a partir de agora não quero sorrisinhos desnecessários, apenas de deboche ok? Temos que passar a aparência de pessoas importantes ou fortes, lembrem que nosso plano depende disso!!!

Liora-ok, vou tentar parecer durona.

Orin-haha, sua cara seria é muito engraçada. *recebe um tapa no braço de Liora* para cara, só estou brincando haha.

Thaddeus-ok vou tentar parecer sério, acho que com menos gentileza.

O pequeno grupo finalmente chega a Sunscarin, respira seu ar úmido, pisa em seu terreno árido e olham seus habitantes.