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Capitulo 1

{Élowen}

Quando a cortina da noite caiu, uma garota correu pela floresta sem se preocupar com o equilíbrio. As árvores eram tingidas de um tom escuro, enquanto uma escuridão sólida envolvia a paisagem. No entanto, havia sinais claros de que os homens que os perseguiam estavam encurtando a distância que os separavam.

 Numerosos ramos e folhas eram emaranhados no cabelo fino e dourado, na altura dos ombros, tingidos com um toque de esmeralda. Olhando em seus olhos úmidos verde-esmeralda, poderia-se ver o medo da menina de quinze anos.

 Suas bochechas estavam manchadas com trilhas de lágrimas ainda não secas.

 Embora a respiração da garota que corria fosse difícil e a quantidade de danos nas mãos e nos pés causados ​​pelas árvores e matagais só aumentava enquanto ela tentava evitar se enroscar na floresta, ela ainda corria.

 Graças às orelhas pontudas, características dos povos da floresta, o grupo de homens que a perseguia puderam ser ouvidos. No entanto, os homens não puderam ser vistos quando ela olhou de volta.

 A garota era membro da raça dos elfos e carrega uma habilidade de visão aprimorada de seu povo; entretanto, ela ainda não conhecia o traçado dessa floresta, então era impossível dizer para onde ela estava indo.

Os sentidos dos elfos eram bons, tão bons quanto de qualquer humano, se comparado mas a garota ainda era muito jovem então não sabia como lidar com essa situação com calma. A garota estava desesperada para escapar, mas seus perseguidores fechavam constantemente a rede de cerco.

[Hyun]

 Um som de assobio foi ouvido e de repente houve uma rede foi dirigida em direção a garota acertando-a. A menina, perdendo o equilíbrio, caiu no local.

 "AAAAAH!!" 

A garota tentou se livrar da rede desesperadamente, enquanto que grandes lágrimas caindo no chão enquanto ela se contorcia.

Os arbustos se balançaram, revelando várias figuras humanas. Todos os homens estavam equipados com armaduras de cota de malha ou túnicas grossas de mangas compridas, empunhando diversas armas.

 Alguns carregavam uma espada com adagas na cintura, enquanto outros carregavam arcos. Todos os homens tinham sorrisos vulgares no rosto ou olhares gananciosos, mas se aproximavam da garota enquanto se aproximavam da garota.

"Ótimo… agora coloquem junto das outras.!"

Um homem com as mãos na arma na cintura instruiu os outros homens. Um dos homens se mudou para atrás da garota enquanto carregava uma pesada algema de um tipo de aço especial em seguida ele amarrou uma mordaça nela.

 "Certo parede que tivemos uma boa colheita hoje não é mesmo ?.Depressa, antes que os sentinelas nos encontrem, a isca ainda está funcionando?" 

Outro homem próximo ao líder assentiu com a cabeça.

 "Tudo bem, os quatro que foram capturados serão levados para o navio".

 Quando o comandante deu o sinal de retirada, o grupo desapareceu da floresta escura.

À medida que os homens avançavam pela trilha na floresta, uma variedade de animais selvagens podia ser vista entre as árvores, alguns observando com curiosidade enquanto outros fugiam com medo da presença dos intrusos. Os homens encapuzados mantêm-se alertas, cada movimento calculado, cada ruído examinado em busca de perigo iminente.

Ao cruzar um riacho, a água cristalina reflete a luz das estrelas, proporcionando um vislumbre de serenidade na escuridão. Os homens não baixaram a guarda nem por um momento, atravessando rapidamente para o outro lado, mantendo suas armas prontas para qualquer eventualidade.

Finalmente, chegou à costa, onde um navio imponente esperava, suas velas tremendas ao vento noturno. O Terço de dois mastros estava ancorado próximo à praia, sua estrutura robusta e sua figura majestosa contrastando com a rusticidade da floresta ao redor.

O cheiro penetrante de maresia impregnava o ar, fazendo com que os elfas, cujos sentidos eram mais sensíveis, cobriam seus narizes com desgosto. Alguns dos homens, por outro lado, modestamente se deleitam com o aroma salgado, seus sorrisos pequenos diminuem uma antecipação crescente.

Enquanto observavam o navio se aproximando da praia, a garota elfa sentiu seu coração afundar. Ela não sabia o que aguardava aquele embarque, mas sabia que sua liberdade estava cada vez mais distante.

assim que pisaram no navio foi uma experiência completamente nova o barco balançava bastante para cima e para baixo o que deixava as elfas andando desajeitadamente pelo convés até que uma delas caiu de joelhos no chão.

Algumas lágrimas caiam de seus olhos, até o convés formando uma pequena poça até que uma sombra se formasse à sua frente. 

Quando olhou para cima ela viu o homem que parecia ser o capitão do navio, ele era alto de ombros largos, ele não era musculoso mas também não parecia fraco, possuía alguns cabelos brancos crescendo ao lado da cabeça, e possuía uma barba bem feita e um penteado elegante.

A elfa, ainda se recuperando do impacto do balanço do navio, clamou os olhos para encontrar o homem que se aproximava. Seu coração batia acelerado com medo enquanto ela tentava recuperar a compostura diante da presença imponente do capitão.

O homem, com sua postura firme e autoritária, emitia uma aura de comando que era impossível ignorar. Seus olhos, profundos e penetrantes, estudaram a elfa caída com interesse misturado com uma ponta de saída.

Com uma voz profunda e grave, o capitão conversou gentilmente com uma criança que havia caido.

–Está tudo bem, minha jovem?.

 Disse ele, estendendo uma mão para ajudá-la a se levantar. Seu tom era calmo e reconfortante, e a elfa sentia um leve rompimento ao sentir a mão forte do capitão.

Com um aceno tímido, a elfa aceitou a ajuda do capitão para se levantar, limpando as lágrimas do rosto com as costas da mão. Ela se sentiu envergonhada por sua fraqueza diante do homem tão imponente à sua frente.

O capitão ofereceu um sorriso reconfortante, seus olhos transmitindo uma mistura de gentileza e determinação. 

"Seja bem-vinda a bordo, minha querida. Me chamo Capitão Garrick. Estamos aqui para garantir sua segurança e bem-estar. Venha, permita-me levá-la para um lugar mais confortável."

Com gestos suaves, o capitão moveu a elfa através do convés instável, ajudando-a a encontrar seu equilíbrio enquanto caminhavam em direção ao interior do navio. A elfa sentiu-se grata por esse breve momento de conforto em meio à incerteza que a aguardava.

À medida que o capitão do navio conduzia os jovens elfos pelos corredores, eles seguiam em silêncio, seus olhos cheios de apreensão enquanto observavam os marinheiros que passavam casualmente.

O convés, iluminado apenas pela luz fraca das lanternas oscilantes, parecia um labirinto sombrio e desconhecido para os elfos.

O capitão falava com uma voz calma e firme, mas suas palavras apenas aumentavam o nervosismo dos jovens elfos. Seus comentários sobre a provisória de sua nova "residência" ecoavam como um presságio sombrio, prenunciando tempos ainda mais difíceis pela frente.

Quando chegaram à porta que levava aos supostos quartos, as elfas olharam em choque quando viram a escuridão do porão do navio. No entanto, a visão que se desenrolou diante delas foi ainda mais chocante e desoladora.

O quarto não passa de um porão escuro e úmido, repleto de celas de ferro frio, como as gaiolas de animais. O ar estava impregnado com o cheiro de mofo e salitre, e o silêncio pesado pairava sobre o ambiente opressivo.

As elfas trocaram olhares preocupados enquanto eram empurradas para dentro das celas, suas mãos tremendas de medo. O som das notas sendo fechadas atrás delas ecoou como um sinal sinistro de que estavam realmente aprisionadas.

Com um suspiro pesaroso, o capitão se deixou, deixando as elfas sozinhas em sua nova prisão temporária. Enquanto a escuridão engolia o porão do navio, as elfas foram coladas uma em cada sela para que não pudessem esconder nada nem tentar algo engraçado.

Após algum tempo o navio cortava as ondas do mar com estrema facilidade. A situação no navio atual é bem tranquila para dizer a verdade os homens no convés a cima andam por todos os lados o som do vento fazia com que o navio estalasse algumas vezes mas nada muito extremo interresante estava acontecendo atualmente.

Até que a elfa, com seu senso aguçado para a natureza, sente uma aura perturbadora emanando da cela à sua frente. Antes devido a todo o reboliço ela não pode se concentrar mas agora com o silencio ela finalmente notou a presença de algo.

Ela podia sentir que algo ali não estava certo, algo que desafiava as leis da natureza e não pertencia ao ambiente do navio .

Enquanto ela observava com cautela, uma figura humanóide emergiu das sombras da cela, erguendo lentamente a cabeça. O que foi revelado aos olhos assustados das elfas era uma figura que parecia ter sido arrancada de um conto de terror.

O ser usava um elmo bacinete, bem comum entre os incontáveis reinos dos homens gasto pelo tempo e marcado por consideráveis ​​cortes e pequenos amassados o resto do corpo ainda não podia ser visto com clareza mas ela consegui enxergar seus olhos.

Seus olhos azuis brilhavam na escuridão como duas pérolas reluzentes, contrastando com a atmosfera sombria ao seu redor. O olhar penetrante da criatura dava arrepios pela espinha dos elfos, fazendo com que eles recuassem com medo.

Um suspiro escapou dos lábios da criatura, uma expiração pesada e cansativa como se alguém estivesse farto da situação atual. Por um breve momento, o medo das elfas foi substituído por curiosidade, mas logo se transformou em puro pavor quando uma criatura baixou a cabeça novamente, desaparecendo nas sombras como se nunca tivesse estado ali.

O silêncio opressivo do porão do navio retornou, mas o encontro com aquela criatura misteriosa deixou os elfos em estado de alerta, cientes de que estavam rodeados por perigos desconhecidos que espreitam nas sombras.

-Ele não fala muito.

Disse um dos marinheiros. Que em seguida ele ficou ao lado da sela da elfa.

 -Na verdade ele nunca disse uma palavra desde que os tiramos do mar... 

ele apontou com o queixo enquanto as elfas escutavam escutavam o jovem marinheiro que parecia gostar de falar com elas.

- é claro que, tiramos as armas dele elas eram bem pesadas, mas ele parecia tão fraco e inútil na hora que parecia uma piada imaginar ele lutar com tal peso.

O Jovem agora se mudou na frente da cela da criatura.

–uma pena não tiramos a armadura dele, o capitão disse que um homem de armadura no meio do mar era inútil, e além do mais carregar todo esse peso com 5 dias sem comer nada deve ser extremamente desgastante não é mesmo ?.

disse o marinheiro olhando para a sela.

A criatura...não o homem levantou a cabeça novamente e olhou diretamente nos olhos do marujo. ele não disse apenas olhou fixamente para ele até fechou seus olhos e abaixou sua cabeça fazendo o marujo soltar um pequeno sorriso.

—isso mesmo amigo isso é tudo o que você pode fazer atrás das barras, me questiono sobre quanto dinheiro podemos fazer com o resgate de alguém como você pode valer, provavelmente uma pequena fortuna não ?.

O marinheiro não parava de tagarelar coisas irritantes, foi quando um súbito tumulto no convés seguido do som de passos rápidos e pesados ​​um dos marinheiros em cima o chamou de volta lá para cima. 

— Ei você precisa de você aqui em cima. foi quando o marinheiro fechou sua boca e saiu correndo para o transporte do navio. 

–Aconteceu alguma coisa?", sussurrou uma das elfas, sua voz sua voz foi tão baixa que apenas outro de sua espécie podia ouvi-la.

–Huh... é provável que vá chover", disse ele, suas palavras tão suaves que apenas as elfas com a audição aguçada conseguiam ouvir.

O homem encarcerado olhou para o teto do navio, como se estivesse observando algo além das tábuas de madeira que os separavam do mundo exterior.

As elfas encararam a sela em silêncio por algum tempo. mas a pergunta ainda era a mesma, "Ele nos ouviu?"

A resposta enigmática da criatura deixou os elfos perplexos, mas antes que pudesse formular mais perguntas, ele voltou sua atenção para eles, sua expressão curiosa.

-Eu sei que podem me ouvir, também sei também que conseguem ouvir até mesmo o que está acontecendo lá em cima disse o homem antes de respirar fundo e soltou outro suspiro cansado. 

–afinal caso o contrário sua atenção estaria aqui em vez de lá em cima.

As palavras do homem ecoaram no porão do navio, sua voz transmitiu uma mistura de resignação e sinceridade. À medida que ele removia o elmo, revelando seu rosto cansado, as elfas observavam com curiosidade misturada com cautela.

—Essa vai ser uma viagem longa, melhor se acostumarem a conversar comigo, ou vocês preferem a atenção de alguém lá em cima?

—porque... porque deveríamos confiar em alguém como você ? o que você quer de nós? não sabemos de nada. cada uma delas sussurrava de uma forma diferente.

-ah porque?...

O homem ponderou por um momento

— Aqui estou, desarmado, acorrentado e sem comer por 5 dias, acho que não tenho nada melhor pra fazer além de ter pequenas conversas com vocês.

–Então acho que podemos começar com as apresentações.

O homem fez uma pausa antes de continuar.

–Meu nome é Ed. Aaron

Nesse momento o navio começou a mudar de direção fazendo com que a luz do sol mudasse de direção iluminando a pequena cela do homem.

À medida que a luz se adentrava a cela revelando seu rosto cansado, as elfas observavam com curiosidade misturada com cautela elas viram um homem que parecia um cavaleiro que parecia ter acabado de sair de uma guerra, a armadura contia varios cortes e alguns amassados aqui e ali.

Um jovem de cabelos escuros, com seu rosto desgastado pela condição em que se encontrava, não inspirava medo nem hostilidade, mas sim uma sensação de cansaço. Seus olhos cansados ​​refletiam uma vida de dificuldades e sofrimentos, e sua expressão era de alguém que tinha visto muito mais do que seu tempo de vida poderia sugerir o que fazia parecer mais maduro.

Enquanto o navio continuava a balançar nas águas revoltas, os elfos que agora não são mais que mercadorias para os homens acima voltavam olhando para o homem com uma perspectiva diferente. Talvez, apesar das situações adversas, eles eventualmente conseguissem se ajudar se tentassem.