1 Omoiya Yuki parte 1

Era uma noite, aquela em especial estava mais clara que as outras, a lua que o céu estrelado preenchia estava cheia, estava emanando mais luz que o normal. Nesse clima estava chegando um garoto, ele estava a pé, carregando uma pequena maleta, ela era preta e de couro, era uma daquelas de escritório. Esse garoto estava caminhando em direção a uma panificadora, era uma pequena panificadora, se tinha mais de quinze metros de fachada era muito, O garoto vai se mudou agora, ele esta chegando a sua nova casa, e um pequeno quitinete que fica bem encima da panificadora, o garoto era meio estranho, era magro e esguio, tinha uma pele branca como a neve alem de cabelos da tonalidade linda de um mel, eles que eram longos e com o bater das brisas pareciam dançar algo energético, se assemelhava ao fogo nesse determinado ponto, seus olhos são azuis e seus cílios são longos, sua sobrancelha e fina e sua boca e pequena com finos lábios, seu nariz também e pequeno, mas um pouco amassado, dava ao garoto um ar de inexpressividade, parecia que inexpressividade era um bom adjetivo para o garoto.

Ele entra na casa, era bem estranho a porta de uma casa da direto na cozinha, mas era o que acontecia com aquela, a cozinha era o primeiro cômodo de três, a cozinha tinha um fogão acoplado no pequeno armário situado na quina esquerda da parede, o fogão estava bem limpo assim como o armário, fora isso não tinha mais coisas na cozinha alem disso, nem panelas nem nada, no banheiro a situação era a mesma, era limpo e tinha um pequena banheira, tinha como todo banheiro uma privada e uma pequena pia para lavar o rosto e a mão alem de um pequeno armário e alguns locais para estender toalha. Quando chega no cômodo que deveria ser seu quarto era bem vazio, a única coisa que tinha era uma pequena bancada e um armário embutido, talvez o armário seja embutido para ocupar espaço, ele vê que tem janelas, duas para ser especifico, uma que ficava na cozinha e outro que ficava no seu quarto, as janelas eram ate que grandinhas.

O garoto depois de ver elas coloca sua mala em um canto do quarto, ele logo percebe que o quarto tinha uma porta de vidro, a porta de vidro levava para algo como uma sacada, o garoto primeiro decide ver, mas ele pensa que tem que ir rápido comprar algo para comer alem de um futon para dormir, ele se lembra que no caminho para casa tinha visto uma lojinha, nessa lojinha vendia de tudo mesmo sendo bem pequena, desse alguns sanduíches ate futons e uns cobertores simples, ele abre a mala para trocar de roupas, já que ele tinha passado um dia inteiro com aquelas, ele pega uma espécie de camisa de mangas compridas com o tecido de moletom, e coloca, pega uma calca de um tecido leve e coloca, enquanto ele colocava ele vê algo dentro da mala, entre roupas e produtos higiênicos tinha algo dentro dela, era um pequeno caderno com elástico, nele tinha uma caneta de feita de feltro fina a base de nanquim, ele olha para aquilo com certo desdém, e não demora muito para que seus olhos encolherem com seu rosto em uma expressão de dor e repudio, uma das poucas vezes que ele tinha feito alguma expreção diferente, e quando fez uma expressão diferente... foi de dor.

Ele vai, ate la dê noite, era só descer a rua, se usarmos a casa do garoto como bussola poderíamos dizer que o local fica ao sul, quando ele vê a primeira entrada para uma rua e aquela esquina que fica o mercadinho, era um local pequeno, mas tinha todos os tipos de utilidades, desde comida pronta ate mesmo remédios, ele pega uma cafe, também compra um isqueiro e obviamente compra seu "futon", ele vai para casa carregando aquele peso todo no braço.

Quando chega em casa ele joga o 'futon' no quarto, pega o cobertor e coloca em cima, ele abre a mala e entre roupas e algumas utilidades higiênicas ele encontra algo, era um pequeno maço, nele continha uns três cigarros, ele olha para eles fixamente, percebe que esta com fome no mento em que ouvi sua barriga roncar, ele pega o cafe que o próprio tinha comprado e o abre, ele coloca em um coador de papel e coloca em uma xícara, o garoto tinha um vício em cafeiná, parecia que se ficasse sem começava a ficar ansioso e a perder o foco em qualquer tarefa que esteja fazendo, era algo que o próprio sabia, ele pega a chaleira que comprou no mercadinho e a enche de água a colocando no fogo, enquanto ele olha o fogo sempre pensativo ele pega o esqueiro o maço e sai para a areá de fora, ele abre a porta de vidro e vai para la, o lugar bate muito vento, vendo da varanda era mais perceptível ainda, ele morava quase em um monte, um bem alto! A altitude era bem elevada, mesmo com uma casa de apenas dois andares o garoto conseguia enxergar vários locais da cidade, dava para ver ate o centro, dava para observar de la as luzes dos carros que passavam pelos viadutos entre os arranhas céus, dava de longe para ver o show de luzes do centro da cidade, era uma cidade conhecida por baladas e por uma peculiar vida noturna bem ativa, por isso não era nada surpreendente ver algo assim. O garoto ele tem uma mania peculiar, ele foca seus olhos azuis frios e profundos e algo, quando ele crava o olhar em algo ele fica olhando por muito tempo, era como se ele estivesse vendo coisas que pessoas normais não vem, ele era uma pessoa que raciocinava bastante, ele pega um cigarro enquanto espera a água ferver, ele acende com o esqueiro com a mão perto o bastante para o vento não apagar a chama, ele puxa um pouco e solta algumas fumaças ao ar que foram rapidamente despeças ao vento.

— Acho melhor parar com isso, TST- resmunga o garoto com o cigarro na boca, falando que deveria parar de fuma-los.

Ele percebe que a água do cafe ferveu, ele amassa o cigarro no próprio ferro do corrimão da varanda e vai para dentro, ele fecha a porta já que estava frio e ele queria manter a casa quente, ele desliga o fogão e começa a coar o cafe, depois que o cafe já esta na xícara o próprio pega a sacolas que ele trouxe os mantimentos do mercado e retira uma cartela de remédios, ele retira uns três comprimidos e coloca-os dentro do cafe, pelo rótulo eram comprimidos para insónia, uma espécie de relaxante sintético, ele pega o cafe, pega um sanduíche de ovo que comprou e o leva ate varanda, ele senta nela e come, ele come rápido, como um animal, parecia estar com fome a horas, ele depois disso acende mais um cigarro, depois acende outro, e quando os três se vão o garoto já esta mais calmo, seus olhos estão bem mais leves e bem mais fechados, ele se levanta e vai para dentro.

Ele deita do jeito que estava, ele se cobre devido ao frio e fica observando algumas coisas, ele pega na mala dele, o caderninho que estava jogado ele o pega, ele tem algumas lembranças confusas na memória no memento que o toca, era algumas bem afetivas mesmo que embaçadas e uma tanto quanto indecifráveis, mas ele se lembra de algo, do tanto de tempo que ele havia aberto, ele não abria ele faz muito tempo, se brincar alguns anos, era abre a partir do fundo, ele retira o elástico e de trás para frente, quando ele bate o olho na guarda do caderno, era algo que ele definitivamente não queria ver, era algo que o deixava sem chão, que não lhe fazia bem, mas mesmo assim ele ainda olha por um tempo, o desejo dele era olhar aquilo para sempre, mas não era possivel para ele, não naquele momento, não, mas, oque estava na guarda? Não era nada de mais, era apenas palavras, ela estava escruta a pincel, era um cale grafia feminina extremamente redondinha e perfeita, que em minuciosas palavras escreveu um "Eu te amo", ele vê aquilo, por isso ele estava com medo de abrir, ele antes de começar a pensar ele falava para si mesmo.

— Não pense, não pense, não pense, não pense.

Ele se deitou na cama com isso, logo depois de o tremor passar e sua mente começar a alcançar a quietude ele ainda continua olhando para o caderno, ele deita no "futon" e de lado e estende a mão para fora, como se quisesse pegar o caderno, mas acabava que ele podia alcança facilmente, mas ele não queria alcançar, fica satisfeito em só observar de longe, e nessas observações ele deixa escorrer entre seu rosto algo, deixa escorrer junto com o sono uma água salina e cristalina de seu olho, que brilhava em decorrência da lua que mandava seus raios pela porta de vidro da sacada, e assim ele adormece.

Após adormecer sua mente vai ate um sonho, era um sonho meio estranho, pois durante um tempo tudo oque tinha naquele local era um branco sem fim, o céu tanto quanto chão era um branco sem fim, a diferença e que o céu se movimentava, enquanto chão era chapado de branco, nele estava um garoto que surgiu do nada, era ele mesmo, ele estava sentado numa cadeira de madeira, com a cabeça baixa e os braços quase tocando o chão, ele levanta, ate que perde as forcas e seu joelho cede ao seu peso fazendo ele desabar no chão sem sentir nenhum resquício de dor e sem deixar nenhum resquício de barulho, ele vê o céu assim como uma pintura de Van Gogh se movimentar em círculos, ele vê a cadeira virando algo, dava para ver de longe rachaduras que depois ficaram mais aparentes, naquele lugar começa a passar um vento, quando o vento bate na corpo sem razão ou porque ela se transforma em palavras, se transforma em palavras ao vento, eram kanjis, kanjis que significava cadeira, o garoto estava no chão, ele estava com um expressão calma, ele via o seu chão se tornando azul da cor dos seus olhos, viu a brisa jogar uma maresia estimulante em seu pálido rosto, ele viu o céu se abrir, viu o branco se despistar dando espaço para um anil azul-claro, deu espaço para uma luz que era parcialmente quente, dava para ver o garoto com suas pupilas brilhando, dava para ver sua expressão mudando, dava para acompanhar bem lentamente seus olhos se turvarem e se umidecerem fazendo o azul de seus olhos realmente parecer um mar, ele vai se desfazendo, enquanto o vento batia levava um pedaço do garoto, leva-vá consigo uma palavra do que ele é, entre palavras controversas como, tristeza, amargura, surgia muitas de arrependimento, surgia muitas de culpa, algumas muitas de bondade, mais a que mais se sobre saia era uma, saia muitas de amor, todas as palavras iam direto para o fundo do mar, e em sentimento controversos que nem ele entendia oque eram ele ia se desfazendo.

Ele vai ate de um sonho a outro, agora dava para ver ele, confuso, ajoelhado com as mãos no ouvido em um lugar e escuridão absoluta, dava para ver no eco infinito uma voz vindo, o garoto com os olhos arregalados repetia a mesma frase varias vezes.

— Não quero ouvir.

Quando ele mesmos espera seu corpo estava se desmontando de novo, estava se esvaindo novamente, e entre frases de ódio estava o garoto, tremendo e se agonizando quietamente para aquilo acabar, ele não queria ouvir, mas com um estalo suas mãos vão embora, e quando a frase que ia ser sussurrada ia realmente chegar a seu ouvido ele foi tomado por outro som, era baixo, mas o suficiente para eliminar qualquer coisa, era uma voz feminina.

-Lembre-se do branco lembre-se da promessa.

Quem estava falando isso era uma imagem familiar, era uma pessoa que o garoto conhecia mais que si mesmo, era a garota que ele fez a promessa, ela era linda, uma beldade, e com o pisar no chão, dava para ver elementos, dava para ver flores, dava para ver lidas plantações de cereais de um lugar que ele reconheceu como sua terra natal, dava para ver o sol, e estava a garota la, entre a plantação de cevada, era uma garota com grandes cabelos loiros claros quase que brancos, era como um segundo sol, ele iluminava tanto como o astro-rei e dançavam com o vento como uma orquestra, de longe dava para ver seus lindos olhos azuis, da cor de um lindo mar raso quente e cristalino, com o reflexo de um diamante polido por décadas, sua pele era pálida, seus lábios rosados, mas o próprio garoto não a via assim, ele não conseguia ver seu rosto, era como uma trava mental que tinha sido imposta de modo inconsciente por ele mesmo, o garoto estava pasmo, dava para ver lagrimas saindo dos seus olhos, dava para ver o quanto ele estava assuntados, e quando ele menos esperava ela abre sua boca sorridente junto com seus rosados lábios para falar.

— Yuki, você lembra da nossa promessa? Tente cumprir ela tá? não tem por que você esta assim.

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