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Recomeço em outro mundo com os poderes de Arthur Pendragon

Um homem do nosso mundo reencarna num mundo de fantasia clichê com os poderes de Arthur Pendragon de Fate. Nâo sou muito bom com sinopses entâo pesso que leiam o primeiro capítulo pra ver o que acham!

Rider_23 · Anime & Comics
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Expicações

Como ler:

Fala " " Exemplo: "Que dia mais lindo!"

Pensamento " " Exemplo: "Que dia lindo"

Efeitos ' ' Exemplo: 'Inspira' 'Expira'

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Depois de um tempo eu finalmente consegui me acalmar após receber uma resposta que não esperava.

"Então quer dizer que desde o princípio esse corpo já era meu e no fim eu não matei ninguém?" (Lux)

"Exatamente isso."

Depois de obter a sua confirmação, eu me sentia mais leve como se um enorme peso fosse retirado dos meus ombros.

"Agora que você sabe que não tem culpa sobre algo que não aconteceu, que tal partimos para as próximas perguntas, o que você acha?"

"Eu concordo totalmente" (Lux)

"Então, qual a sua segunda pergunta?"

Tomando um tempo para pensar em minha próxima pergunta não pude deixar de notar como conseguia pensar com muito mais clareza agora do que antes, provavelmente por não ter mais que pensar que poderia ter matado uma criança.

Mais mesmo conseguindo pensar em mais perguntas do que antes, estava óbvio para mim qual deveria ser minha próxima pergunta.

"Por que minha mãe estava lá? e o que ela estava fazendo lá?" (Lux)

No fim era óbvio que eu perguntaria tal coisa, afinal eu estava muito curioso para saber como e por que minha mãe estava em tal lugar, mesmo que eu já tivesse algumas ideias do porque.

"Uma boa pergunta, previsível mais boa."

"Pelo que parece você já sabia que eu perguntaria isso." (Lux)

"Como eu disse anteriormente era previsível que você me fizesse essa pergunta, mais deixando isso de lado. Para responder a sua pergunta, sua mãe também reencarnou nesse mundo só que diferente de você ela não tem suas memórias de sua primeira vida e a quanto o que ela fazia lá, nós achamos que você ficaria feliz em encontrar lá mais uma vez e puderem viver juntos novamente."

"..." (Lux)

Ouvindo o do por quê, não pude evitar querer chorar mais uma vez, mais mesmo assim resolvi engolir o choro para não me envergonhar em sua frente.

Deixando de lado minha luta para não chorar, não pude deixar de notar que quanto ela disse que 'nós achamos que eu ia gostar' ele/ela não disse isso no singular mais sim no plural o que significa que tem mais de um ser igual ele/ela que estava envolvido nisso tudo.

Enquanto pensava nisso de repente o chão tremeu me tirando de meus pensamentos.

"Parece que você esta preste a acordar"

"Acorda?" (Lux)

"Ah, eu não te disse? você pode estar consciente enquanto esta aqui, porém no mundo real você esta desacordado."

Tendo entendido o que ele/ela queria dizer e vendo o munto começar a rachar ao meu redor decide fazer minha ultima pergunta.

"Então qual a sua ult-"

"Qual o seu nome?" (Lux)

"?!"

tendo perguntado a ele/ela com um sorriso gentil em meu rosto sem percebe usando minha voz verdadeira em vez da voz de minha mente, ao que parece o surpreendendo mesmo que eu realmente não o veja.

"Então no fim ele estava certo, em? Você é realmente impressionante garoto, e mesmos quando poderia ter me perguntado algo muito mais importante você resolve me perguntar meu nome? Você também é muito estranho, sabia?"

O mundo ao meu redor começou a ficar preto enquanto eu o escutava, significando que eu já estava acordando.

"Muitas pessoais já me disseram a mesma coisa, então eu meio que estou acostumado e sobre as perguntas mais importantes, sinceramente nenhuma delas parece mais importante do que saber o seu nome, afinal quem não gostaria de saber o nome da pessoa que o ajudou para poder a agradecer de verdade!" (Lux)

"..."

Dizendo tudo isso com um grande sorriso que eu nem sabia que podia ainda dar, o ser a minha frente ficou em silêncio parecendo pensar em algo.

Enquanto o mundo estava terminando de ficar todo negro, não pude deixar de me sentir um pouco triste por não poder saber o seu nome, pois eu realmente estava dizendo a verdade sobre o que disse antes, eu queria mesmo poder dizer obrigado a ele/ela corretamente.

Quando a escuridão encobriu por completo minha visão e eu estava começando a ficar inconsciente, não pude deixar de ouvir uma serena e gentil voz ao meu lado.

"Aurora, meu nome é Aurora, prazer em conhece-lo Luxwell Pedragon." (Aurora)

"Quê-" (Lux)

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, o mundo inteiro a minha volta virou escuridão e minha consciência se esvaiu por completo nesse doce mundo negro.

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Pov° Aurora

Olhando o vasto oceano que parecia se estender até o infinito, não pude deixar de pensar que era minha primeira vez vendo uma representação da alma tão estranha, pois por mais que cada representação seja diferente geralmente elas seguem alguns padrões como umas tento algumas estruturas, outras tendo lugares com coisas familiares para eles ou até mesmo tendo uma simples paisagem com alguns animais, mas mesmo ja vendo todas essas paisagens essa é a primeira vez que vi um tão vazio.

"No fim você estava certo, ele realmente perguntou meu nome." (Aurora)

Falo isso para a pessoa que apareceu ao meu lado sem tirar os olhos da paisagem a minha frente.

"..."

"Então até você ficou surpreso, em?" (Aurora)

"..."

Quem diria que até ele não pode ver tal futuro.

"Realmente, quem poderia imaginar que um 'simples' mortal tivesse força mental para sequer abrir a boca para falar em minha presença e ainda mais sorrindo tão casualmente, mesmo quando estou bem no centro de sua alma." (Aurora)

"..."

"Então até os outros estão surpresos, em? bom eu não os culpo." (Aurora)

Eles ficarem surpreso não me impressionou muito, o que me pegou mesmo foi saber que eles estiveram vendo tal coisa acontecendo, já que faz mais de 1.000 anos desde que eles prestam atenção em qualquer coisa relacionada ao mundo mortal.

"..."

"O que eu vou fazer agora? quem sabe, talvez eu possa assistir a vida dele por um tempo até que nos encontremos de novo pode ser interessante ver o que acontece." (Aurora)

Não pude evitar que um pequeno sorriso surgisse em meu rosto depois de dizer isso.

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Pov° Luxwell

"unh..." (Lux)

Quando comecei a sentir minha consciência ressurgindo não pude deixar de gemer um pouco por causa do conforto em que estava, não querendo acordar por completo, mais mesmo assim joguei essa sensação fora e comecei a abrir os olhos.

"Cara, que início de dia mais agitado." (Lux)

Dizendo isso depois de consegui abrir meus olhos completamente e assim que o fiz me vi novamente no mesmo quarto em que eu acordei anteriormente.

"Quem diria que no fim eu iria renascer para encontrar minha falecida mãe só que mais jovem e ainda por cima conhecer um ser que poderia aparentemente entrar na alma das pessoas a hora que quisesse, 'Suspiro' e o dia nem tinha começado direito." (Lux)

Dizendo tais coisa com um sorriso irônico no rosto não pude deixar de lançar um olhar para a janela, notando que parecia ter se passado pouco tempo desde que eu desmaiei, baseando-se que quando ele acordou o sol estava fortemente entrando pela janela.

"No fim ela me disse seu nome... Aurora... muito obrigado" (Lux)

Ficando e silêncio por um tempo, resolvi só por rezar na esperança em que meus agradecimentos cheguem até ela.

"Acho melhor começar a me levantar antes que eu adormeça de novo." (Lux)

Tendo tomado tal decisão me levantei lentamente da cama, ainda com um pouco de vontade de simplesmente voltar a dormir e resolver as coisas que tinha que fazer amanhã.

Já estando em pé me dirigir a porta do guarda-roupa seguindo as memórias que tinha ganhado antes.

...

"Eu pareço quase igual a como era antes" (Lux)

Não pude deixar dê olhar para o espelho quando tinha acabado de me vestir, reparando que não tinha mudado muito de como eu era antes.

As únicas coisas que mudaram mesmo foi meus cabelos antes castanhos agora porem são de um dourado suave e por ultimo os meus olhos antes negros, agora são verdes esmeralda parecendo brilhar ao menor traço de luz.

"Bem, já chegua de ficar olhando minha nova aparência é melhor eu achar minha mãe logo e dizer que eu estou bem, não quero que ela fique muito preocupada comigo e conhecendo ela é mais que óbvio que ela está." (Lux)

Dizendo tais coisas com um sorriso gentil que eu nem sabia que estava fazendo comecei a ir em direção a porta do quarto pronto para passar um bom tempo procurando minha mãe pela grande casa.

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De morou um pouco para eu a achar, por sorte eu tinha as memórias desse corpo se não acho que provavelmente teria me perdido diante de tantos corredores.

Entrando na sala onde ela estava, pude notar que ela não estava sozinho, a garotinha que me acordou esta manhã também estava lá.

"Senhorita Sophia-sama, o lux-chan vai ficar bem?" (Ayla)

"Claro que ele vai ficar bem, Ayla-chan! Já esqueceu que ele é muito teimoso, eu aposto que logo, logo ele vai ter acordado como se nada tivesse acontecido e vai me incomodar para cozinhar algo delicioso para ele, você vai ver!" (Sophia)

"Parece que ela também estava bastante preocupada também e a mãe como sempre sendo tão positiva, eu senti falta disso." (Lux)

Ouvindo o que elas estavam dizendo não pude de deixar de sorrir muito mais que antes, feliz por finalmente reencontra pessoas que se importavam verdadeiramente comigo.

"Ela é realmente bem fofa" (Lux)

Parando para reparar melhor na menina, pude com 100% de certeza afirmar que quando ela cresse-se se tornaria linda aponto que muitos homens podem simplesmente se apaixonar por sua beleza só de vela uma vez.

Porém no momento ela ainda é uma pequena criança, mais mesmo sendo só uma criança ela ainda era incrivelmente linda, tendo aqueles lindos cabelos brancos como a neve, um rosto rechonchudo que dava vontade de aperta, pele clara e lindos e brilhantes olhos roxo, em palavras mais básica de dizer ela era totalmente fofa.

"Falando nele, olha só quem resolve aparecer justo agora, você não acha feio ficar ouvindo a conversa de duas damas, em Lux-chan?" (Sophia)

"!?!?" (Lux)

No momento em que minha mãe se virou dizendo isso com um lindo sorriso no rosto que não alcançava seus olhos, meu corpo se arrepiou por inteiro e confesso que posso quase ter desmaio ali mesmo se ela tivesse continuado a sorrir desse jeito por mais tempo.

"Bom dia Mãe, eu só estava te-!?" (Lux)

"LUX-CHAAANN" (Ayla)

Antes mesmo que eu pudesse me explicar, já me vi no chão com um pouco de falta de ar, tendo sido derrubado pela garotinha que parecia ter vindo voando até mim de tão rapido que ela estava.

"Eu estava... 'funga'... tão preocupada com você... 'funga'... quando a senhorita Sophia-sama disse que... 'funga'... você tinha desmaiado... mais graças a Deus você esta bem... 'funga'..." (Ayla)

"..." (Lux)

Dizendo tais palavras enquanto me abraçava com força, só pude ficar confuso com tal acontecimento.

Não sabendo o que fazer perante essa situação, resolvi por fazer o que costumava quando visitava as crianças do orfanato lá perto de casa.

Colocando minha mão em cima de sua cabeça, que foi até que bem fácil já que ela ainda estava encima de mim, comecei a acariciar calmamente enquanto a dizia palavras de agradecimento com a voz mais gentil que consigui fazer.

"Eu estou bem agora, obrigado por se preocupar comigo, Ayla-chan, muito obrigado." (Lux)

"!?... É confortável e quentinho, assim como a mamãe faz..." (Ayla)

"É confortável ficar ao seu lado e sentir os seus cabelos, me faz lembrar de quando eu bricava e animava àquelas crianças, prometendo que elas seriam feliz enquanto eu estivesse lá... porém, quem diria que no fim eu acabei partindo antes de completar minha promessa." (Lux)

"Continua gentil como sempre em, meu bebê." (Sophia)

No fim ninguém falou nada por um momento, eu me sentindo ruim por abandonar aquelas crianças, Ayla se aconchegando mais perto de mim com um sorriso feliz no rosto e minha mãe parada no mesmo lugar desdo do início com o seu famoso sorriso gentil de marca registrada, cada um em seus próprios pensamentos fazendo assim o confortável silêncio predominar na espaçosa sala.

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