Yuuki Konata (3/?) e Tamako Ayuzawa (2/?)

Chitose deixou os mangás que foram colocados à força em sua mão na mesa de Konata e saiu lentamente, sem vontade de ouvir os gritos e brigas.

Antes de sair, porém, ela olhou para o quarto e lembrou-se de algo.

"Ela ainda tem aquilo?" Chitose se perguntou, procurando em todo o quarto, abrindo armários e gavetas.

Um pensamento surgiu em sua mente, e ela foi verificar debaixo da cama, pensando que, se não tivesse se livrado, poderia tê-lo escondido em um lugar que não fosse visível, para não relembrar do passado.

Agachou-se e encontrou uma caixa no fundo, uma caixa rosa com personagens desconhecidos na tampa e nos lados. Ela abriu lentamente e viu alguns mangás e DVDs com personagens da caixa, mas o que ela procurava estava ao lado: um laço.

"Ela optou por guardar em vez de jogar fora. Será que esperou pelo Rito para ajudar?" Chitose pensou, lembrando que Konata nunca teve seu desenvolvimento revelado na obra, deixando o futuro dela em aberto.

Chitose guardou a caixa sem pegar nada e a deixou no mesmo lugar. Ela apenas queria confirmar e dirigiu-se para onde todos estavam.

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Essa raposa continua assim, atormentando e querendo roubar o onii-san de mim.

"Você nunca vai conseguir ele, ele é meu", gritei para ela, mas ela me ignorou como sempre. Tentei bloqueá-la.

Eu olhei com raiva para ela e vi seu rosto totalmente sem emoção quando não está com onii-san.

Vi ela levantando os braços e senti um empurrão, o que me fez cair.

"Aii... Se eu fosse alta... ainda tenho que impedi-la", senti uma dor em meu traseiro, me levantei rapidamente e fui apressadamente para o quarto de onii-san.

Percebi a porta aberta e, quando olhei, a raposa já estava em cima do onii-san!

"Sai daqui", e a empurrei como ela fez comigo.

"Maldita."

Então subi em cima do onii-san dormindo, que tinha uma expressão dolorosa no rosto.

"Onii-san, acorda~", coloquei minhas mãos pequenas em seu peito quente e o abracei, não queria que ela fosse a primeira do dia.

"Hmm.... bom dia, Konata-chan", o onii-san abriu lentamente os olhos e me encarou, seu olhar sempre faz meu coração palpitar.

"Hmpf, já é tarde", e, como de costume, ele acorda tarde se não for alguém ajudar.

"Bom dia, Rito-kun", e escutei a voz que mais odiava, essa raposa de duas caras.

Olhei novamente para ela e vi seu rosto mostrando amor. Talvez eu faça isso também, mas não sou como ela!

"Bom dia, Tamako-san, desculpe, não te vi", a voz sonolenta do onii-san poderia ser contagiosa.

"É melhor levantar, se não esfria a comida."

"Oh sim...", onii-san me tirou de cima dele, o que me fez sentir decepcionada. Olhei descontente para Tamako, que ignorava minha existência.

Se ela não estivesse aqui, eu poderia desfrutar do onii-san sozinha.

"Chitose já chegou?" Vi Rito perguntando como se fosse algo natural, o que bufei.

"Chito-kun chegou há muito tempo", reclamei, mas não esqueci de continuar na brincadeira. Seja eu ou Tamako, onii-san ainda não descobriu que ela é uma garota, o que era bem óbvio, e Chitose-nee não se importava em explicar.

Eu sei que Tamako faz isso para não ter outra rival amorosa, mas eu não me importaria se fosse ela em vez dela.

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Chitose chegou no quarto de Rito e viu como estava, mas não se surpreendeu, já que nas memórias dela era comum, e na obra mostrava várias vezes isso.

"Bom dia, Rito-kun", Chitose disse.

"Fazia um tempo desde que não nos falamos, Chitose", Rito olhou para Chitose e estranhou algo.

"Estranho", Rito continuou olhando para Chitose, o que deixou Tamako e Konata com ciúmes.

"O que?" Chitose perguntou curiosa para saber o que ele descobriu.

"Não sei, parece que você é um adulto, algo assim", Rito pensou um pouco e respondeu.

"Pode ser sua sonolência", Chitose não queria continuar com isso e falou.

"Pode ser...", Rito concordou.

Seja Konata ou Tamako, que só olhava para Rito, analisaram o que Rito tinha dito e concordaram com a fala e compararam com Chitose de antes e agora, podiam ver algo diferente.

Konata não deixou de se ver como ela estava em cima de Rito, o que a fez sentir-se vermelha. Ela não entendeu o porquê, mas um pensamento aleatório surgiu dela.

'Sou tão infantil assim?'