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confronto com um herói de classe média

Dez anos se passaram, eu tinha cerca de 20 anos. Estava exausto, havia passado o dia inteiro no trabalho. Então, entrei no metrô, onde havia poucas pessoas, mas era compreensível, pois era tardiamente da noite.

Depois de um tempo, o trem chegou e eu e outras pessoas entramos. Sentei em um dos bancos, mas ouvi um grupo de jovens falando sobre um herói que havia salvo várias pessoas mantidas como reféns em um banco central.

Suspirei, ignorando as conversas dos jovens, e continuei minha viagem. Após algumas horas, o trem parou no meu ponto e desci, caminhando para fora do metrô. Mais tarde, após uma caminhada de uma hora e meia, passei por um bêbado, o que me fez lembrar do meu pai. Quando aquele indivíduo bêbado esbarrou em mim, com raiva, ele me empurrou e caí no chão. Encarei seus olhos, diante da situação, e ele começou a me xingar.

Isso desencadeou uma raiva que estava adormecida há muito tempo em mim. Levantei-me rapidamente e dei um soco no rosto do bêbado, que caiu no chão. Fiquei em cima dele e comecei a desferir vários golpes até desfigurar seu rosto. Não sei por que, mas aquela sensação estava voltando; estava machucando um inocente que não tinha nada a ver com minha infância, no entanto, agredir aquele bêbado parecia divertido.

Uma voz ecoou pela rua vazia, olhei para trás e vi um homem vestido todo de azul, reconheci-o como um super-herói chamado Raio Negro. Nunca o havia visto pessoalmente até aquele momento.

- Ei, o que você está fazendo com esse cidadão? — Disse Raio Negro, aproximando-se de mim.

Rapidamente saí de cima do bêbado e comentei que ele havia começado a brigar comigo e eu me defendi. Raio Negro aproximou-se do homem e o examinou, voltando-se para mim em seguida.

— Este homem está morto — disse Raio Negro. Tentei esconder meu sorriso do super-herói, mas ele percebeu.

— Você está sorrindo desse homem? — questionou ele.

— Não, não, senhor — zuno respondeu, recuando.

Comecei a correr, fugindo do super-herói. Ele tentou me impedir, mas não conseguiu. Olhei para trás e vi um raio vindo em minha direção, desviei-me rapidamente do ataque, surpreso. Olhei para cima e vi Raio Negro levitando no ar.

— Você não pode escapar de mim, garoto — disse ele com um sorriso.

Ele avistou um carro próximo e, com seus poderes, levitou o carro e o lançou em minha direção. Fechei os olhos, esperando o impacto, mas nada aconteceu. Ao abrir os olhos, vi o carro parado no ar, surpreendido. Afastei-me rapidamente do carro, olhando para cima e vendo Raio Negro, parado no ar, com um sorriso vitorioso.

Olhei para uma grande janela de uma loja e percebi que, em meu olho esquerdo, a pupila parecia ser como um relógio. Um sorriso se abriu em meu rosto. Olhei para cima, vendo Raio Negro, e pensei em matá-lo, mas não obtive sucesso. Cerrei os punhos com raiva, sentei-me no chão pensando em uma maneira de lidar com a situação antes que o tempo voltasse ao normal.

Levantei-me, fui até um lixeiro atrás da loja e encontrei uma corda e uma faca enferrujada. Suspirei, peguei a faca e saí dali, escondendo-me. O tempo voltou ao normal, o carro que deveria ter me atingido chocou-se com o chão. Raio Negro desceu, era minha chance. Saí do esconderijo e, com a faca em mãos, apunhalei-o pelas costas. Ele gritou de dor e caiu. Aproveitei a oportunidade e comecei a esfaqueá-lo por pura diversão.

Raio Negro sentia toda a dor das facadas, seus gritos ecoavam pela rua deserta. Agarrei seu cabelo e sussurrei em seu ouvido:

— Você não deveria ter mexido comigo —, com um tom sombrio. Levantei-me, coberto de sangue, com um sorriso no rosto.