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"O COMEÇO DE UMA AVENTURA"

Chegando à guilda, ficaram surpresos ao encontrar muitos aventureiros reunidos, todos em grupos, se preparando para ir a Dungeon.

Elias e Isabele se aproximaram da recepcionista da guilda, que se apresentou como May. Elias, curioso, perguntou como funcionava a guilda e o processo para se tornar um aventureiro. May explicou que, para ingressar na guilda, eles precisavam pagar uma taxa de inscrição de 10 moedas de prata. Caso não tivessem o dinheiro no momento, o primeiro dia de caça não seria paga, servindo como forma de pagamento pela inscrição.

Depois de uma breve conversa entre eles, Elias e Isabele concordaram em descontar o primeiro dia como forma de pagamento pela inscrição, eles estavam disposto a descobrir como funcionava a Dungeon e se valeria a pena caçar monstros.

May forneceu documentos para que ambos assinassem, informando que estavam cientes dos riscos envolvidos, e que a guilda não se responsabilizaria por eventuais problemas, e lhes deu o cartão de aventureiros pois todos os aventureiros tinham que ter um para se indentificar.

Com os documentos assinados e o cartão em mãos, Elias e Isabele receberam instruções detalhadas de como chegar à Dungeon. Agradeceram a May e partiram em direção ao desafiador local, prontos para enfrentar as incertezas que a caça a monstros lhes proporcionaria.

Assim que chegaram a Dungeon, enfrentaram os procedimentos de entrada controlados pelos guardas. Quando chegou a vez deles, os guardas pediram seus cartões de aventureiros para a devida verificação.

Curioso, Elias questionou o motivo de todos os aventureiros precisarem do cartão para acessar a Dungeon. O guarda explicou, que era uma medida de segurança rigorosa. Sem um cartão de identificação válido, os aventureiros não poderiam entrar na Dungeon.

Se alguém insistisse em entrar sem o cartão, enfrentaria uma multa pesada de 500 moedas de prata e seria suspenso por um mês, impossibilitado de entrar na Dungeon. Além disso, se um aventureiro decidisse ignorar as regras e entrar sem identificação, ele seria preso e nunca mais teria permissão para trabalhar como aventureiro em todo o país.

Elias, embora assustado com a regra rigorosa, decidiu seguir em frente ao lado de Isabele, mantendo seus cartões de aventureiros em segurança e pronto para explorar os mistérios que a Dungeon oferecia.

Elias e Isabele entraram na Dungeon, e devido seus níveis estavam no primeiro piso:(andar), repleto de slimes, que eram monstros relativamente fracos. Isabele usou magia de fogo para eliminar os slimes, e o calor da magia fez com que os corpos dos slimes derretesse, revelando pequenos cristais roxos em seu interior.

Os dois rapidamente compreenderam como funcionava os slimes da Dungeon e passaram o dia os derrotando. Enquanto Isabele usava suas habilidades mágicas, Elias usava sua força física para ajudar, pois magia não era seu forte.

Ao final do dia, haviam coletado centenas de cristais roxos que haviam sido obtidos dos slimes derrotadas. Porém, devido à falta do pagamento da taxa de inscrição na guilda, não receberam pagamento pelos cristais, que foram retidos como forma de quitar suas inscrições.

Apesar disso, eles voltaram para a hospedaria satisfeitos com a experiência e os novos conhecimentos adquiridos. Após tomar um banho e comer, foram para a cama cedo, ansiosos para enfrentar uma nova aventura que os aguardavam no dia seguinte.

No segundo dia, foram para o segundo piso da Dungeon, Elias e Isabele enfrentaram uma criatura diferente: morcegos escamosos. Esses monstros eram mais resistentes do que os slimes, e as escamas que caíam de seus corpos não eram muito valiosas, e também difíceis de derrotar com magia simples, mais para Isabele que era uma maga de classe media, não teve nenhuma dificuldade em derrota-los. Elias, com sua força física, ajudou Isabele a enfrentar os morcegos.

A manhã passou enquanto eles derrotavam os morcegos, ao meio-dia, pararam para descansar e comer. Em seguida, continuaram até o pôr do sol . No final do dia, eles coletaram inúmeras escamas de morcego. Quando retornaram à guilda, receberam um pequeno pagamento de 10 moedas de prata, o que, embora não fosse muito, mais era suficiente para cobrir o custo da pousada mais acessível em que estavam hospedados.

Conforme os dias passavam, Elias e Isabele continuavam descendo um piso por dia na Dungeon. Enfrentaram uma variedade de monstros, cada um com suas peculiaridades. Slimes, morcegos escamosos, aranhas voadoras que cuspia teia de fogo pela boca, monstros-planta, que liberava gases venenosos, e até mesmo um estranho monstro de metal que parecia uma pulga e lançava um líquido corrosivo que destruía equipamentos de metal.

Essa jornada pela Dungeon não apenas os fortaleceu, mas também lhes proporcionou uma compreensão mais profunda das complexidades dos monstros que habitavam aquele lugar.

Dessa forma, Elias e Isabele mantiveram uma rotina, a cada dia desciam um piso na Dungeon, enfrentando novos desafios e se tornando mais fortes, Isabele aprimorando suas habilidades mágicas e Elias sua força física e velocidade. Enquanto continuavam a explorar a Dungeon, eles também buscavam acumular riqueza e experiência para enfrentar desafios ainda maiores.

Assim que chegaram ao décimo piso, eles voltaram para a guilda para obter a permissão para explorar além do décimo piso, e aproveitaram para obter informações sobre os monstros que la encontrariam, may, preparou a papelada para Elias e Isabele assinar, logo que assinaram, may disse que eles ja podiam ir para o décimo primeiro piso.

No décimo primeiro piso, depararam-se com um monstro peculiar: um monstro-caixa, uma criatura com muitos dentes afiados. Ele era notavelmente rápido e atacava com mordidas, que tinham um efeito retardante. Elias e Isabele entenderam a importância de conhecer os inimigos antes de enfrentá-los.

Depois de um dia de estudos na Dungeon, voltaram à pousada e Isabele expressou sua preocupação com a falta de uma arma adequada para Elias. Elias disse que não era necessário, pois eles tinham que guardar todo o dinheiro que tinham caso uma emergência surgisse. Isabele disse que tinham dinheiro suficiente graças aos monstros derrotados, e convenceu Elias de que ele não precisava se preocupar com gastos materiais.

Eles decidiram dedicar o próximo dia para procurar uma arma para Elias. Isabele, com um sorriso esperançoso, percebeu que sua amizade com Elias se transformou em algo mais profundo. Ela sentia uma profunda conexão de segurança em sua presença, um sentimento que cresceu e amadureceu ao longo do tempo.

Na manhã seguinte, Isabele acordou antes de Elias e, com um lindo sorriso em seu rosto, observou-o dormir. Isabele refletia sobre a profunda amizade que haviam construído, e como essa conexão especial parecia estar se transformando em algo mais significativo.

Enquanto Isabele observava Elias, ele acordou e seus olhares se encontraram. Isabele, ligeiramente envergonhada, desejou um caloroso "bom dia" a Elias.

Levantou-se rapidamente e dirigiu-se ao banheiro para lavar o rosto. Quando saiu do banheiro, disse a Elias que o encontraria na recepção e partiu do quarto, toda envergonhada.

Elias, ainda um pouco confuso, levantou da cama e dirigiu-se ao banheiro para lavar o rosto. Logo após, desceu até a recepção, para se encontrar com Isabele. Eles tinham a intenção de visitar uma loja de armas próxima à pousada, uma loja bem conhecida entre os aventureiros da cidade.

Chegando na loja, foram calorosamente recebidos por Kell, o proprietário. Após as apresentações, Kell perguntou como poderia ajudá-los.

Elias explicou que estava em busca de uma arma apropriada para suas explorações na Dungeon, e Kell prontamente começou a mostrar diversas opções, incluindo lanças, arcos, espadas e escudos.

Elias demonstrou interesse em uma espada, pegando-a para testar. Contudo, ao questionar o preço, a resposta de Kell foi surpreendente, revelando que a espada custava 2.500 moedas de prata. A notícia chocou Elias e Isabele, já que o valor da espada era consideravelmente alto.

Elias perguntou a Kell se ele tinha uma espada mais acessível, kell se dirigiu aos fundos da loja. Quando ele retornou, trouxe cinco espadas, e entre elas estava uma espada enrolada em um pano. Elias, de início, não deu muita atenção a essa espada, e começou a testa-las uma por uma.

Assim que chegou a vez da quinta espada, que estava envolta em um pano, Elias estendeu a mão para pegá-la. Nesse momento, Kell entrou em desespero e gritou desesperadamente para que Elias não a tocasse, pois ele havia esquecido que essa espada era "AMALDIÇOADA". Quando alguém a pegava, era arremessado para longe e, de alguma forma, a espada drenava completamente a energia da pessoa, deixando-o completamente esgotado.

Elias disse não acreditar em maldições, e considerou que talvez as pessoas que a pegaram anteriormente não eram compatíveis com a espada. Kell tentou impedir Elias de pegar a espada para evitar que o mesmo aconteça com ele, mais Elias disse que estava tudo bem e, sem hesitar, pegou a espada.

Elias pegou a espada, e de alguma forma, sentiu que sua energia combinava perfeitamente com a lâmina. Ele começou a testar a espada, e estava perfeita do jeito que ele desejava. Kell ficou espantado, não acreditando que Elias conseguia segurar a espada sem ser arremessado, e usá-la com facilidade, apesar de seu peso devido ao material usado em sua forja.

Elias disse que a espada parecia não ter peso algum, era como se fosse uma pena de tão leve que era. Kell ficou feliz por ter conhecido alguém capaz de usar a espada perfeitamente.

Elias então decidiu ficar com a espada, e quando Isabele perguntou o preço, Kell explicou que, devido ao metal de alta qualidade usado na forja, a espada custava 700 moedas de prata. No entanto, devido à surpreendente capacidade de Elias de segurá-la, ele faria um desconto generoso, oferecendo a espada por 120 moedas de prata, praticamente dando-a de graça. Isabele agradeceu pelo desconto e entregou o dinheiro a Kell. Eles se despediram e foram em direção a uma taverna para comer algo antes de retornar à pousada.