Nosso quarto?

"Nosso quarto?" Ela perguntou com um tom divertido e seus olhos estavam cheios de travessura.

"Eu não quis dizer isso... Eu quero dizer que você talvez tenha um no seu quarto e eu tenho um aqui." Ele disse às pressas ao ver que ela o havia entendido mal.

"Você sabe que podemos fazer a sua declaração se tornar verdade... Mas enfim... as cápsulas de RV são apenas para nós, estudantes especiais que moramos no Jardim Grande Orvalho. Podemos assistir às nossas aulas de treinamento de batalha dos nossos quartos. Só é preciso ir para as aulas teóricas." Ela explicou de maneira gentil.

"Preciso pegar minhas malas no escritório da escola. A segunda mãe me disse que as enviaria pra lá em uma hora." Rio disse a ela ao ver o armário.

"Certo... vamos nos encontrar aqui em dez minutos." Dizendo isso, ela saiu antes de Rio.

Ele não conseguia entender essa garota, enquanto a via saindo do prédio. Ele a alcançou.

"Por que se encontrar de novo em dez minutos?" Ele perguntou enquanto caminhava ao lado dela.

"Por que você está relutante em encontrar sua doce amiga? Isso é um mau hábito, Rio." Ela disse em um tom sarcástico, pensando que ele entenderia o sarcasmo.

Ele coçou a cabeça constrangido, pensando que talvez fosse errado entre amigos.

Ela achou divertido ao ver a reação dele.

Eles caminharam juntos para o prédio da escola enquanto Nyla lhe mostrava lugares e os apresentava a ele.

Ela foi em direção à área de compras do lado direito, enquanto Rio entrou no prédio do escritório.

Depois de dez minutos... ele estava de volta ao seu apartamento e Nyla o seguia.

Ele colocou a mala perto do armário e perguntou "E agora?"

"Vamos esperar alguns minutos e você saberá." Ela disse com uma voz misteriosa.

Ela se moveu em direção ao armário e o abriu.

Ela começou a desembalar suas coisas e a colocá-las no armário.

Rio balançou a cabeça olhando para a ação dela e foi verificar a cápsula de teletransporte.

Ele abriu a porta no canto da mesa da cozinha e da porta do quarto.

Ele entrou e viu que não havia nada lá dentro, mas era semelhante à cápsula de teletransporte no portão da escola.

Ele tocou no relógio AI, que tocou com alguns sons de notificação e sincronizou com o teletransporte à medida que sua porta se fechava.

Um texto apareceu na tela do relógio AI com as letras, "Teletransporte."

'Ah... funciona do mesmo jeito...'

Ele não deu o próximo passo e procedeu para abrir a porta da cápsula de teletransporte para sair com uma expressão feliz.

Porém, ele se lembrou de algo e correu em direção ao seu quarto. O que viu fez seu rosto ficar vermelho.

Nyla estava quase terminando de arrumar seu armário, mas estava no momento colocando sua roupa íntima lá dentro.

Ela se virou e viu o rosto dele vermelho como beterraba.

"O que houve?" Ela perguntou como se não soubesse o motivo.

"Nada..." Ele não disse, pois era embaraçoso falar sobre isso.

Nyla colocou a mala vazia dele no armário também e a fechou.

*Ding-Dong!*

Um sino tocou no quarto, indicando

Que alguém estava na porta.

"Finalmente, chegou. Vamos pegar." Ela disse e se moveu em direção à porta da sala.

"O que chegou?" Ele perguntou com olhar questionador e a seguiu.

Ela abriu a porta e havia dois garotos na porta em trajes de funcionários. Eles carregavam algo retangular.

"Carreguem pra dentro e coloquem no quarto." Nyla os instruiu.

Eles seguiram suas instruções e foram para o quarto. Desempacotaram o pacote.

Era um colchão preto, um lençol branco com padrão de flores roxas e um travesseiro roxo semelhante ao que Nyla tinha no quarto dela.

Nyla instruiu-os a colocar o colchão na cama, após o que eles saíram.

Rio assistia do lado com um olhar atônito.

"Por que sinto que estou no seu quarto e não é mais meu?" Ele murmurou.

"Quem diz meu e seu entre amigos?" Ela balançou a cabeça.

Ela colocou o lençol na cama e pos o travesseiro na cabeceira da cama.

"Está tudo pronto. Se você quiser beber algo, ou café, ou precisar de ajuda, pode apenas me ligar no meu celular e verificar se estou na escola. Se eu não responder, significa que estou na terra dos asura." Ela disse a ele com voz despreocupada.

"Obrigado." Ele disse com um sorriso.

"De nada. Agora me dê seu celular." Ela pediu enquanto estendia a palma da mão em frente a ele.

Ele tirou o celular e o entregou a ela.

Ela discou um número e salvou com o nome dela antes de devolver a ele.

Ela pegou seu próprio telefone, que tinha uma chamada perdida do número dele. Salvou com o nome dele e um emoji de coração ao lado, o que ela não deixou Rio ver.

"Pronto." Ela devolveu o telefone a ele.

"Vou indo agora... até amanhã, Rio..." Ela saiu do quarto sem esperar sua resposta.

"Quero perguntar por que precisamos nos encontrar novamente amanhã, mas então ela diria que é falta de educação entre amigos." Ele suspirou interiormente e fechou a porta da sala.

*Ding!*

A tela do celular dele acendeu quando uma mensagem chegou e o fez olhar para ela.