302 O Fim e a Ressurreição Dos Dez Reinos Parte Final

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Musica.

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POV: Baldur.

Em Algum Lugar da Yggdrasil.

Duas Horas Depois da Luta Contra Hela.

2018.

O ferimento no meu olho está doendo muito, e não para de sangrar assim como os outros ferimentos espalhados pelo meu corpo, mas minha tarefa me distraiu o bastante, minha concentração não vacilou nem por um segundo, afinal, todo o destino dos nove reinos está agora nas minhas mãos.

({Você finalmente chegou!})

Eu não estou sozinho nesse lugar, não sei muito bem aonde ele fica na Yggdrasil, mas sei que não vai durar muito, a árvore está desaparecendo e morrendo.

Ao meu redor, sentados em cadeiras de pedra posicionadas acima de mim e ao meu redor com mais trezentos metros de altura, estão eles.

Homens e mulheres, usando armaduras de couro no estilo viking antigo, capaz feitas de pele de animal e elmos cobrindo suas faces. Eles não tinham cores, eram apenas escuridão iluminada por tons brancos.

Aqueles Que Sentam Acima na Sombra.

"Fico feliz em finalmente ver aqueles que causaram tanta destruição e sofrimento nos nove reinos." Olho diretamente para o que está sentando na minha frente.

{(Não vieste só.}) Comentou ele de novo, olhando para a pessoa deitada no chão do meu lado.

"Sim, eu e minha irmã ainda temos assuntos a trata depois daqui."

Hela, está deitada no chão, talvez inconsciente. Ela não é mais uma ameaça para ninguém, seu elmo foi quase completamente destruído, e seu corpo inteiro queimado ao ponto da cor do carvão, ela também perdeu as duas pernas e um braço, por fim, a um enorme buraco no seu peito.

{(Seus feitos nos comoveram Baldur, mas do que os outros, então, por que não se sentas conosco, e se torna um Rei dos Deuses!}) Falou ele, ignorando Hela.

"Os outros? Você está falando das outras versões do Thor, que chegaram nesse ponto?" Pergunto curioso.

{(Sim, anomalias raras, alguns deles conseguiram se livrar do ciclo de destruição e recriação, mas nunca antes um Baldur, chegou até nós, es então a anomalia das anomalias.)}

Aqueles Que Sentam Acima na Sombra.

Entidades cósmicas talvez únicas no multiverso, foram eles que supostamente criaram os Asgardianos. Não tem como saber se isso é verdade, mas uma coisa é certa, foram eles que criaram o Ragnarok.

Pare eles, o Ragnarok não passa de um jantar, eles se alimentam da energia do choque causado durante a nossa luta, e depois recomeçam tudo de novo, criando assim uma fonte de comida eterna.

Meu Pai e o Pai dele, foram um dos poucos que sabiam disso, mas eles descobriram tarde demais, quando eles sacrificaram algo para obter a sabedoria, eles não sabiam que o Poço estava ligado a Aqueles Que Sentam Acima na Sombra, assim eles ficaram presos ao destino traçado por eles, os limitando.

Mas Odin, é sábio, e usou todas as formas que conseguiu pensar para se livrar disso, uma delas, foi usar seus filhos.

O primeiro deles, ele a treinou para ser a mais poderosa guerreira, esperando que a força dela ultrapassa-se a dele para no fim, consegue-se chegar onde estou, mas isso acabou sendo um erro.

Ele foi mais inteligente das outras vezes, cortando a ligação entre seus filhos e Aqueles Que Sentam Acima na Sombra, da melhor forma que ele podia. Por exemplo, os exilando na Terra, ou os transformando em humanos temporários.

Meu Pai, talvez começou a suspeitar sobre meu conhecimento futuro quando descobriu minha repulsa a ideia de dar meu olho ao Poço ou me enforcar na Yggdrasil para ganhar a sabedoria e conhecimento das runas.

De qualquer forma, essa vitória é tanto minha quanto do meu pai.

"Os outros não aceitaram, por que eu deveria?"

Não espero a resposta dele, seguro o chifre do elmo da minha irmã, a arrosto ela comigo até o centro do local aonde estou.

No centro, está uma tapeçaria, com um longo tecido preso no ponto mais alto da Yggdrasil até onde estou, nele, está registrado por meio de pinturas todos os eventos que vão acontecer ou aconteceram nos reinos.

Do lado da tapeçaria, três mulheres, seus corpos estão cobertos por uma longa capa e capuz, encobrindo suas características, apenas seus olhos brilhantes podem ser vistos.

"Não, esse poder é nosso, dado por eles!"

"Não, esse poder é nosso, dado por eles!"

"Não, esse poder é nosso, dado por eles!"

Falaram às três ao mesmo tempo.

Elas são as Norns, as que cuidam do destino, servas daqueles sentados acima de mim.

Para elas, não tenho piedade.

"BLOM!" "BLOM!" "BLOM!"

Não houve gritos, a morte delas foi rápida, queimando em chamas douradas em menos de um segundo, deixando nada para trás a não ser poeira.

Então, fico atrás da tapeçaria, aonde está um grande carretel de fios prateados, o fio do destino.

Volto para a frente da tapeçaria, e olho para as imagens de luta e morte gravadas no tecido.

"Tudo isso, para uma coisa ridícula dessas!" Grito com raiva levantando minha mão.

Coloquei toda a minha All-White na minha mão criando uma manopla branca, no centro das costas da minha mão, está a joia vermelha da realidade brilhando fortemente, já que vou usar ela bastante a parti de agora, e em cima da minha palma flutuando, uma esfera transparente aparece, dentro dela, energia, de várias cores rodando como um redemoinho.

{(Você! Como você conseguiu isso!)} Gritou Ele, se levantando da sua cadeira e olhando para a esfera de energia.

Já falei, Aqueles Que Sentam Acima na Sombra, se alimentam da energia do Ragnarok, mas essa energia não é enviada para eles assim que liberada, antes disso, ela se concentra num lugar até que atinja o ápice, depois, ela se move até eles.

"Por que eu daria algo assim para vocês, parasitas?" Coloco de volta a esfera na minha dimensão.

Tudo que fiz foi esperar a energia se mover, tal quantidade foi facilmente encontrada, e junto da minha All-White, a joia da realidade e a Odinforce, consegui a concentrar nessa forma.

Sim, eu roubei a Odinforce da Hela, usei a joia da realidade para isso.

Isso antes era impossível, mas a Hela atual está tão fraca, que foi relativamente fácil o fazer.

(Vou ter que me desculpar com Angela depois.)

{(Nós negar isso é um erro, Baldur Odinson!)} Ameaçou Ele.

"Poupe-me, vocês não podem fazer nada a mim, se pudessem, já teriam feito há muito tempo."

Ele soube que seu blefe não funcionou, e acabou se sentando mais uma vez olhando-me com seus olhos brilhando com odeio.

Ignoro eles, e antes de cortar o fio, tiro algo da minha dimensão.

Era o Drakkar dourado que fiz para o general, e nele, estava o corpo de Nordur.

"Prometi a você meu amigo, o maior funeral já feito, e aqui está ele."

Dou mais uma olhada no corpo dele, então viro-me para o fio.

Crio uma espada branca com a All-White, seguro ela com minhas duas mãos a levantando acima da minha cabeça.

"Ah, mais uma coisa." Paro antes de abaixar a arma e olho diretamente para Eles.

"Não fiquem muito confortáveis sentados seja lá onde estão, por que eu com certeza vou procurar por vocês em algum momento, até esse momento chegar, é melhor ficarem preparados tremendo de medo, por que todos aqui sabem muito bem como sou gentil com meus inimigos!"

Abaixo a espada cortando facilmente a linha prateada do destino.

E uma reação em cadeia acontece de forma rápida.

Primeiro, aqueles idiotas acima de mim desapareceram.

Segundo, o tronco da Yggdrasil, se abriu ao meio completamente, e dentro dela, posso ver claramente uma imensidão vazia que começou a sugar tudo ao nosso redor, até mesmo a própria árvore, só os reinos estão seguros.

O Drakkar que estava do meu lado, se moveu na direção dessa abertura.

Fiquei apenas vendo essa cena, até o Drakkar desaparecer.

A reação aumentou ao ponto que eu precisei finalmente me esconder trazendo minha irmã comigo para dentro da minha dimensão para não ser destruído.

Mesmo dentro dela, eu podia ver tudo que estava acontecendo, e finalmente depois de muito, muito tempo, relaxei.

Finalmente acabou, finalmente vamos ter paz.

POV: Baldur.

Aonde Ficava a Yggdrasil.

Algum Tempo Depois.

2018.

A árvore se devorou e desapareceu.

Agora só a vazio e os reinos desconectados, ou melhor dizendo, o que restou dos reinos.

Mas, o que foi destruído, por ser refeito.

De frente para o vazio, retiro a esfera do poder do Ragnarok a segurando com minha manopla e minha irmã da minha dimensão dourada.

Coloco Hela, ainda no seu estado lastimável, mas agora consciente, afastada de mim e crio uma bolha dourada ao redor do seu corpo para a proteger do que vai acontecer agora.

{Veja bem Hela, me veja recriar tudo que você destruiu!} Digo-lhe, e depois foco minha atenção na tarefa, a maior que já realizei na minha vida, ou que qualquer outro Asgardiano já realizou.

Seguro a esfera da energia do Ragnarok, e a quebro liberando a tempestade de poder sem limites como um arco-íris que se expandi e toma todo o lugar.

Ai que entra a joia da realidade junto da All-White e a Odinforce.

Combino todas essas forças para moldar e criar o meu desejo.

Com os braços levantados, moldo toda a energia na minha frente até ela se transformar numa pequena semente brilhante do tamanho de uma noz.

Com a semente de volta as minhas mãos, começo o próximo passo.

Uma semente precisa de solo, água e luz solar para crescer, tenho todas essas coisas em mim.

Mas antes, a semente tem que estar viva, por isso, retiro algumas partículas Eitr, que já tinha separado e guardado na minha dimensão, e as dou para a semente, que começa a pulsar como um coração.

Crio então um sol, sendo ele meu corpo.

Com a semente recebendo essa luz, começo a bombardear ela com toda a energia da minha dimensão, e ela a recebe muito bem, começando a crescer diante meus olhos, de fase de brotação para perfilhamento e além rapidamente. Ela com certeza não era uma árvore comum, era uma Yggdrasil, e mesmo nesse tamanho, era um ser assustador.

(Não é o bastante!) Percebo que minha dimensão vai secar antes mesmo da árvore chegar na metade do seu tamanho.

Aumento as apostas, coloco também junto da minha energia dourada a energia magica da Odinforce, que se manifesta ao meu redor como uma tempestade.

(Cresça!)

Era só que havia na minha mente ordenando a pedra da realidade.

O tronco maior que um sistema solar começou então a surgir e chegou ao seu tamanho máximo, os galhos e folhas também se estenderam, cada um indo até um reino distante, pronto para se conectar a ele.

Nesse momento, algo me atingi, uma conexão entre Yggdrasil e mim é formada, pelo menos até ela está completa. Essa ligação, me deu algo, a sabedoria, algo beirando a onisciência e onipotência sobre ela.

É uma sensação única, estar com tal nível de controle, que faço muita força para não me deixar levar por esse poder, e foco no que vem a seguir o mais rápido que posso, sabendo muito bem que isso não vai durar.

Próximo passo.

Com um pensamento, me encontro no topo da arvore no seu tronco, e ando calmamente até aonde à Terra fica mais a frente.

Mesmo daqui, meu poder no momento é tamanho, que posso ver facilmente o meu lar, minha visão está literalmente atravessando dimensões.

(Está na hora de fazer algumas mudanças.) Penso.

Com a minha palma para cima, movo minha mão como se estivesse pegando água de uma nascente, e daqui, posso ver todo o território de Genosha sendo erguido do mar lentamente por uma palma gigante dourada.

Não acabou ainda, todas as ilhas separadas do meu território começam a se juntar, até se transformarem em uma só continente.

As construções da cidade são fortes, e resistem a tal ato louco, e como meus cidadãos já foram retirados e todo o território está protegido pelo campo de força, não houve danos no castelo.

Com um pensamento, divido o galho que estava prestes a se conectar com à Terra em dois, um deles vai na direção da Terra, o outro, conecto Genosha sozinha a ele, e assim que isso acontece, meu reino finalmente se torna isso mesmo, um reino próprio separado da dimensão da Terra, desaparecendo no ar.

Jotunheim, Svartalfheim, Muspelheim e Niffleheim, foram facilmente conectadas de volta a nova Yggdrasil enquanto isso.

Havia também um galho para Heven, mas o deixei congelado no momento, não querendo ter que lutar contra as anjas, talvez no futuro isso mude.

Chegou a vez de Asgard então.

Como Alfheim, Vanaheim e Nidavellir, ela foi completamente destruída.

Mas eu tinha como mudar isso, o problema é a minha energia que está chegando ao fim e posso não ter o bastante para cuidar dos outros reinos no final, por sorte, lembrei de algo.

Retiro então da minha dimensão uma extensão de terra do tamanho de um continente.

Foi o pedaço de terra que roubei da dimensão escura, uma terra rica em magia e perfeita para o surgimento da nova Asgard.

E assim, ela renasceu.

Não havia como economizar com Alfheim, Vanaheim e Nidavellir, tive que criar eles do zero usando magia e a joia, eles não são tão vastos como eram antes, mas iriam crescer lentamente recebendo nutrição da nova Yggdrasil.

Assim, recrio mais uma vez não nove reinos, mas sim dez.

POV: Baldur.

Yggdrasil.

Algum Tempo Depois.

2018.

Na minha frente agora, estava a nova, viva e vibrante Yggdrasil.

Não era verde como a outra, sua madeira é agora dourada.

Tal ato de construção, realmente minou quase tudo que tenho e minha ligação com ela também está sendo diminuída, mas o trabalho ainda não acabou.

Havia mais uma coisa para cuidar.

Seguro minha irmã, que estava vendo tudo esse tempo todo sem dizer nada, e voo na direção de Niffleheim.

Dentro desse reino só de morte e quase sem vida, voo até a entrada de Hel.

Em Hel, vou até o castelo de Hela, no centro do reino, estou indo tão rápido, que nenhum Draugr ou ser voador conseguiu sequer me ver.

"BLOMMM!"

Quebro o teto do castelo gigante e mato todos os Draugrs na sala do trono com uma explosão de luz branca.

Por fim, jogo Hela no seu trono de ossos a deixando de frente para mim.

(Não tenho muito tempo, tenho que ser rápido) Digo para mim mesmo.

O nível de poder que estou mantendo agora é muito até mesmo para a All-White aguentar, essa vai ser minha última ação antes da completa exaustão.

"Prometi a minha mãe duas coisas, um era que você ficaria viva, a outra coisa é que você sofreria por isso, vou cumprir essas promessas."

Minha irmã não pode falar, mas está olhando para mim, com ela me vendo, aproximo minha mão da sua cabeça e quebro totalmente seu elmo que se transforma em partículas de energia negra flutuando no ar.

Depois tiro o que restou da minha lança Sigel da minha dimensão, e enfio ela acima do buraco no peito da Hela, a perfurando assim como o trono atrás dela. Ainda segurando o cabo da lança, runas douradas são criadas no cabo.

"Vou te selar aqui Hela, e por duzentos anos, não vais se mover, ficaras aqui, sentada olhando para todo seu reino pensando nas suas ações enquanto es corroída por esse inferno!" Declaro meu encantamento, que ganha vida e poder.

Afasta-me, e vejo imediatamente o reino fazer efeito na já muito ferida Hela. Como ácido grudando na sua pele, ela se move para esquerda e direita, querendo escapar da dor, mas sem poder.

Ela não vai morrer, e por duzentos anos queimar, depois desse tempo, vou voltar aqui, e por fim saber se minha irmã mudou ou não, isso se minha ira e raiva para ela tiver passado nesses anos, se não, vou apenas aumentar sua pena.

"Até logo, Hela."

Saio desse maldito reino, e na frente da sua entrada, uso o resto do meu poder e conhecimento para selar mais uma vez esse lugar para evitar olhos curiosos sobre ele.

Não sei como minha irmã foi liberta, mas sei que ela fez isso de dentro depois de receber ajuda, então selada sem poder se mover, duvido que qualquer ser facilmente consiga ajudar ela de novo, e se tentar, não vão escapar dos meus olhos, já que agora, não estamos mais presos e cegos pelo destino.

POV: Terceira Pessoa.

Grande Deserto, Svartalfheim.

No Mesmo Momento.

2018.

A batalha acabou assim como começou, do nada.

Não sabendo por que, durante a luta desesperada deles, os Draugrs simplesmente ficaram fracos, perdendo todas suas forças, dessa forma, foi fácil conseguir a vantagem, e agora com dois Thors e Angela a frente, a batalha acabou rapidamente.

Os dois bichinhos da Hela, também foram lidados perfeitamente, e agora seus corpos sem cabeça estão largados no deserto.

Então eles sentiram algo aterrorizante.

O reino tremeu, e todos sentiram a morte, aqueles versados nas artes místicas, sabiam que a Yggdrasil estava ferida, e que o fim finalmente chegou.

Momentos depois, ela morreu, e todos presentes viram o rasgo no espaço, e dele tiveram a visão da sua árvore sendo sugada para si mesma.

Amora e Loki, se juntaram e usaram magia para terem uma visão melhor do que estava acontecendo, a primeira coisa que viram, foi um Drakkar dourado entrando no vazio.

Quando tudo acabou, a paz voltou para o vazio dentro do rasgo.

Essa paz não durou muito, já que ele surgiu brilhando em dourado e branco, sem um olho e com vários ferimentos no seu corpo, mesmo assim, ele era imponente.

Ele quebrou algo na sua mão, e o Big Bang aconteceu.

Quase ninguém presente viu e entendeu o que aconteceu depois, apenas quando uma nova Yggdrasil começou a crescer sobre os olhos deles, que tudo fez sentido.

Sobre o comando do filho de Odin, eles viram um galho de madeira dourada brilhando como o sol vindo na direção do rasgo no espaço.

Esse não foi um pequeno evento, foi algo de tal magnitude, que não apenas os reinos podiam ver, como também todo universo ficou ciente, e aqueles com poder também observaram.

Então o galho tocou o rasgo no espaço, que começou a se curar imediatamente na frente deles, e todos perderam a visão do lado de fora.

Assim que a fissura se fechou, o mundo em si, tremeu, não um terremoto, mas como o batimento de um coração voltando a vida. A primeira mudança, foi o céu antes destruído por Hela, começou a se curar sozinho. Depois, foi à terra seca e árida desse reino, que ficou mais verde.

Os sobreviventes presentes, apenas choraram de alegria, sabendo muito bem de sua vitória.

Momentos depois, depois de um forte brilho dourado, Baldur surgiu na frente de todos, flutuando alguns metros do chão.

Ele não cuidou dos seus ferimentos, apenas seu olho foi coberto com um tapa-olho dourado. Assim, ele desceu e ficou de frente para sua mulher, dando um grande sorriso de felicidade.

Os dois não tiveram tempo para um reencontro. Não se sabe quem começou, se foi os elfos da luz ou das trevas, anões ou reis presentes, de qualquer forma, eles se ajoelharam perante aquele que os deu a vitória e uma vida nova.

"Pai de Todos!" Falou um entre eles.

"Pai de Todos!"

"Pai de Todos!"

Os outros seguiram.

No fim, apenas Amora estava em pé, todos os reis e soldados estavam de joelhos, saudando o novo Pai de Todos, o guardião dourado dos nove reinos.

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