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Capítulo 19 – Os coelhos e o ladrão do deserto

"Quem luta com monstros deve velar por que, ao fazê-lo, não se transforme também em monstro. E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti."

(Friedrich Nietzsche. Além do bem e do mal. São Paulo: Companhia de Bolso, 2005.)

 

[Universo 7 – Terra – Deserto Diablo – Mês Agosto – Ano 749]

[Ponto de Vista: Onisciente]

Leonardo passou um mês inteiro se livrando da escuridão que se acumulava em sua cidade. Só que não adiantava de nada se livrar dos malfeitores atuais apenas, para que novas ameaças se levantassem com o tempo.

E foi isso mesmo o que começou a acontecer. Dias depois do incidente que ficou conhecido como o "Expurgo do Ceifador", de repente, novas pessoas começaram a aparecer na cidade e tomar conta dos negócios obscuros deixados pelas gangues expurgadas por Leonardo.

Esses homens e mulheres, pareciam ser parte de uma organização secreta e tinham apenas uma coisa em comum. Todos eles eram muito poderosos. Outros malfeitores que tentaram impedir sua ascensão, pensando que eles mesmos eram capazes de se tornarem as figuras chaves do submundo, pereceram sem exceção sob o ataque desse grupo.

Só que diferente da maneira de agir dos antigos gângsteres, que se aproveitavam das pessoas, coagiam, extorquiam e faziam toda a sorte de males, esse novo grupo parecia ter alguns limites, eles sempre procuraram trabalhar na zona cinza da lei.

Para começar, eles aboliram toda e qualquer venda de drogas e entorpecentes na Capital do Oeste. Eles também começaram a contratar pessoas das favelas para trabalhar por um salário justo, contrataram os moradores de rua, facilitavam empréstimos sem os juros abusivos para as pessoas mudarem de vida e até mesmo mudaram o sistema de prostituição, para um mais limpo e seguro para as garotas que viviam nesse mundo.

Aquelas garotas que desejavam sair dessa vida, foram direcionadas para outros setores sob os cuidados desse grupo, receberam instrução, treinamento e melhores condições de trabalho. Já as garotas que gostavam de "juntar a fome com a vontade de comer", continuaram como estavam, mas também receberam instrução, ajuda médica e treinamento nessa área de trabalho específica.

Com toda a certeza, pessoas interessadas nesse tipo de atividade de remuneração fácil, nunca deixariam de existir. Não é à toa que é considerada a profissão mais antiga do multiverso...

As pessoas que antes viviam em uma situação de miséria e subsistência, aos poucos, começaram a viver de forma mais confortável e humana. E claro, as pessoas que mesmo tendo oportunidade de mudar de vida, mas preferiam viver fazendo maldades, foram usadas como exemplo e eliminadas com rapidez, até o momento em que as pessoas entenderam, que todos tinham direito a uma boa vida, mas para tê-la você precisaria trabalhar todos os dias, caso não fizesse, você não tinha mais porque permanecer "vivendo".

E pelo fato desse grupo estar trabalhando na zona cinza da lei, as autoridades nunca conseguiram pistas o bastante para agir contra eles. Até mesmo policiais disfarçados que foram enviados para se infiltrar nesse grupo falharam repetidamente, pois sempre eram mandados embora por motivos bobos como: corte de pessoal, falta de preparo para a vaga, entre outros...

E incrivelmente isso só acontecia com pessoas que foram enviadas pelas autoridades para recolher provas de qualquer atividade fora da lei, o que fazia todos os seus planos sempre serem frustrados.

É claro que tudo isso fazia parte do plano de Leonardo para erradicar o submundo da Capital do Oeste e consequentemente do mundo todo. Esse grupo de pessoas que apareceram na cidade foi criado por ele, eles são androides, que respondem apenas ao seu criador e se reportam periodicamente aos androides principais que moram e trabalham em sua casa.

◊◊◊◊◊◊

Enquanto essas coisas aconteciam na Capital do Oeste, Leonardo caminhava tranquilamente por uma pequena vila nas bordas do deserto Diablo cantando:

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(Tocar: Sorriso Resplandecente/Coração de Criança de Ricardo Fábio(cantor oficial))

Seu sorriso é tão resplandecente

Que deixou meu coração alegre

Me dê a mão pra fugir desta terrível escuridão

 

Desde o dia em que eu te reencontrei

Me lembrei daquele lindo lugar

Que na minha infância era especial para mim

 

Quero saber se comigo você quer vir dançar

Se me der a mão eu te levarei

Por um caminho cheio de sombras e de luz

 

Você pode até não perceber

Mas o meu coração se amarrou em você

Que precisa de alguém

Pra te mostrar o amor, que o mundo te da

 

Meu alegre coração palpita por um universo de esperança

Me dê a mão, a magia nos espera

Vou te amar por toda minha vida

Vem comigo por este caminho

Me dê a mão, pra fugir desta terrível escuridão

 

Lembra, foi aqui que um dia eu deixei

Um grande tesouro pra te lembrar

Mesmo que um dia eu cresça

Meu amor nunca terá fim

 

Quero saber, que galáxia você quer desvendar

Se me der a mão, contigo eu irei

A qualquer destino que esconde esse céu azul

 

Mesmo assim, eu só quero lembrar

Que tudo o que eu guardei foi desejo de amar

Mas hoje eu sou esse alguém que, vai te mostrar o amor

Que tenho pra dar

 

Meu alegre coração palpita por um universo de esperança

Me dê a mão a magia nos espera

Vou te amar por toda minha vida

Vem comigo por este caminho

Me dê a mão pra fugir desta terrível escuridão... (Leonardo)

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Leonardo sempre gostou bastante das trilhas sonoras de Dragon Ball, mas essa foi uma daquelas que mais marcou sua vida. Essa música em especial sempre era cantada por ele quando seu coração estava turbulento depois de uma missão em seu antigo mundo.

Mas o verdadeiro motivo porquê Leonardo estava cantando essa canção, é que ele reconheceu seu exagero, em sua primeira missão.

Não que ele gostasse disso, mas ele sempre foi treinado para entrar, resolver o problema e sair sem deixar vestígios ou fazer muita bagunça.

Só que dessa vez por sua vaidade mesquinha de "se testar" contra "fortes" oponentes, ele mostrou o rosto para todos e foi obrigado a matar todas as pessoas dentro daquele prédio, para manter sua identidade preservada. Isso claramente incluiu, pessoas que estavam ali obrigadas ou apenas ganhando a vida, ou seja, pessoas inocentes.

Claro nas próximas incursões após a primeira, Leonardo mudou sua maneira de agir, ele estudou todos os seus alvos e associados, além de usar um disfarce, uma capa de cor preta, uma máscara de lobo e duas foices de mão, foi assim que ele começou a ser conhecido como o ceifador...

Leonardo percebeu o que estava acontecendo de errado com sua mentalidade, ele não era um integrante da raça dos Saiyajins, uma pessoa obcecada por lutas ao ponto de colocar seus outros objetivos em segundo plano, ele é um terráqueo reencarnado, ou seja, ele tem a obrigação de agir com sabedoria para evitar muitas coisas erradas que acontecem nesse mundo.

Um pensamento então corroeu sua mente: Se ele já ficou assim com um mísero poder de luta de 55 pontos, como será quando chegar à casa dos trilhões? Infelizmente se perder no aumento de poder, não é uma mentalidade boa de se manter, pois como provado por Vegeta na saga dos androides, quando você pensa ser a pessoa mais forte do mundo, tem seu braço quebrado ou seu orgulho destruído...

◊◊◊◊◊◊

Deixando esses pensamentos de lado, Leonardo percebeu que as pessoas dessa vila estavam olhando para ele com pena nos olhos, o que ele achou estranho, pois mesmo que ele não estivesse com roupas caras ou portando muito dinheiro para treinar sua mentalidade, ele estava vestindo roupas limpas e com certeza não estava fedendo.

Intrigado, ele decidiu conversar com o vendedor de comida em uma das barracas, como todos os jogos mostram, ninguém conhece as fofocas melhor que um bom vendedor de comida ou bebidas. Ele então se aproximou de uma das barracas, olhou as opções no cardápio e pediu:

Opa, boa tarde amigão. Eu quero o especial do dia por favor. E para beber uma água bem gelada, nesse calor dos infernos. (Leonardo)

O homem encarou Leonardo, mas não se mexeu. Leonardo olhou para o homem e ia repetir o pedido, mas o vendedor falou:

Por favor estranho, vá embora. Nossa vila atualmente não é segura. (Vendedor)

Leonardo fingiu não saber onde estava e perguntou:

Mas o que está acontecendo nesse lugar? Talvez eu possa ajudar, vamos a polícia, sei lá... (Leonardo)

O homem nem deixou ele terminar;

Policia!? Hahaha... como se esses caras já não estivessem na folha de pagamento do chefe coelho... Eu te digo garoto, ir a polícia não vai adiantar de nada, eles só irão achar uma maneira de te prender com acusações falsas e te entregar para o chefe coelho fazer a magia negra dele com você... (Vendedor)

Leonardo então acenou com a cabeça, ele realmente veio ao lugar certo. Na verdade a alguns dias atrás Leonardo decidiu ir para Oeste para chegar até o castelo amaldiçoado onde fica a princesa adormecida. Essa história aconteceu em um filme de Dragon Ball clássico e Leonardo não tinha certeza se existia nesse mundo, mas um canhão laser que dizem poder acertar o sol, não é uma coisa que se poderia levar de ânimo dobre. Claro, se realmente poderia acertar o sol ou não é discutível, mas considerando que a Terra é redonda, o raio com toda a certeza vai acertar uma cidade, uma vila, ou até mesmo a Capital do Leste, o que Leonardo quer muito impedir de acontecer.

Aproveitando o caminho, ele pretendia livrar essa vila da família dos coelhos e ver o que raios aconteceu com Yamcha, pois Bulma falou que eles passaram pelo deserto Diablo rapidamente e sem serem atacados, então talvez ele ainda estivesse lá em seu esconderijo esperando para roubar das pessoas que passarem.

Leonardo sempre gostou do personagem de Yamcha, pois como ele, esse personagem sempre ganhou uma mão ruim da vida, seja na fase clássica onde sempre perdia para todos que lutava, na fase Z que morreu nas mãos de um Saibaman, por uma briga boba perdeu a garota para um alienígena baixinho, quase perdeu a vida na saga dos androides, ou seja, virou um perdedor pelo resto da vida.

Leonardo ia agradecer o aviso do vendedor e sair em busca do seu alvo, mas repentinamente o homem exclamou:

Ah não, agora é tarde, eles já lhe viram e estão vindo aqui... (Vendedor)

Sem tempo nem para virar, Leonardo ouviu uma voz estridente tentando chamar sua atenção:

Ei você aí forasteiro, o que você está fazendo nessa cidade? (??)

Leonardo virou o corpo e viu um grupo de pessoas com uniformes militares de cor preta, capacetes de cor cinza e óculos escuros, mas o que mais chama a atenção nesse grupo, são as orelhas de coelho na cor preta em suas cabeças, Leonardo não conseguiu se segurar e acabou soltando um bufo divertido ao ver esse grupo tentando ser intimidador vestido de coelhinho.

Sua risada mal disfarçada, não foi bem recebida pelo grupo, que não perdeu tempo em apontar suas armas para Leonardo antes da mulher que falou a princípio começar a gritar:

DO QUE VOCÊ ESTÁ RINDO AÍ PALHAÇO? POR ACASO ESTÁ RINDO DA NOSSA FAMÍLIA DOS COELHOS, HEIN? QUER TOMAR UM TIRO? EU POSSO PROVIDENCIAR ISSO PARA VOCÊ! QUER SABER, DEITE NO CHÃO AGORA, QUE EU VOU TE REVISTAR! (Mulher Coelho)

Leonardo balançou a cabeça para a atitude da mulher com ele. Essa "família dos coelhos" se dizem os donos da cidade e por isso acham que podem fazer o que quiser com qualquer um, apenas porque seu chefe tem um truque legal que transforma pessoas em cenoura...

Nossa alguém está na TPM hoje hein... Calma moça vamos conversar como pessoas nor... (Leonardo)

A mulher raivosa não conseguiu segurar seu temperamento, claro ela estava realmente naqueles dias, mas o que mais deixou-a revoltada, é que seu lugar como segunda em comando da família, lhe foi tirado a alguns dias por dois parceiros de negócios do chefe coelho, ela então alcançou o rifle em suas costas, apontou para o forasteiro e atirou.

*Bang*

*Bang*

*Bang*

Após os tiros todos os membros da família dos coelhos e as pessoas que estavam olhando de suas casas, ficaram boquiabertas, todos pensaram que o que sobraria era apenas o corpo morto do jovem forasteiro no chão, mas a única coisa que viram foi, o garoto levantar a mão direita e em um borrão pegar os três tiros.

Leonardo então abriu a mão e as três balas caíram aos seus pés. Ele nem se dignou a falar alguma coisa com a mulher e socou seu rosto com alguma força, fazendo um barulho horrível de ossos quebrando soar.

*Bang*

O corpo da mulher foi alçado do chão e bateu em alguns capangas atrás dela, Leonardo não parou seus movimentos e começou a distribuir socos e chutes nos demais membros da família antes que eles entendessem o que estava acontecendo e tentassem atirar nele novamente.

Não que isso importasse muito, pois ele sempre está circulando seu ki por baixo da pele, tornando-a mais forte e treinando o controle ao mesmo tempo, mas ninguém gosta de tomar um tiro. Dói muito, pode crer ele já testou...

Segundos após começar, a luta terminou com todos os membros da família dos coelhos caídos e os observadores não conseguiam dizer se estavam vivos ou mortos. Leonardo então pegou todas as suas armas e comunicadores e fê-los desaparecer no ar, uma magia de natureza espacial muito legal que ele aprendeu no livro do ROB, que utiliza o controle sobre o espaço para criar um "inventário" onde ele pode guardar qualquer coisa que não seja viva.

Várias coisas já estavam guardadas nesse inventário, como todos os produtos entorpecentes, dinheiro, armas, todos os tipos de cápsulas e documentos recriminatórios contra o prefeito e os vereadores da Capital do Oeste que as gangues tinham, as roupas de Leonardo e alguns suprimentos que ele conseguiu no caminho.

Leonardo então olhou para o vendedor que o encarava espantado e perguntou:

Você por acaso teria alguma carroça ou até um carrinho de mão? Ah e a localização do esconderijo da família dos coelhos, acho que tenho algum lixo para entregar lá... (Leonardo)

◊◊◊◊◊◊

Enquanto estava colocando os corpos na carroça, Leonardo percebeu que todos os inimigos eram mulheres. Quando estava socando ou chutando elas, ele estava muito bravo por causa do tiro e nem percebeu isso.

Felizmente ele percebeu que todas elas estavam vivas ainda, mas ainda bem que Leonardo é um defensor dos direitos iguais, porque senão nesse momento, ele estaria tendo uma crise existencial, por ter ferido algumas pessoas que não deveriam ser feridas nem com uma rosa... (NA: Essa estrofe contém sarcasmo... Entrou no páreo tem que apanhar mesmo...)

Leonardo acho estranho uma equipe apenas de mulheres e questionou o homem que lhe emprestou a carroça, o mesmo então explicou que a alguns dias, um misterioso parceiro de negócios se juntou ao chefe coelho, trazendo um carregamento de algum tipo de remédio que beneficiaria muito a família dos coelhos, mas tinha um porém, para eles fecharem o acordo o chefe coelho deveria mandar todas as mulheres para fora do esconderijo e elas só voltariam quando ele for embora...

Leonardo começou a ficar nervoso. O que está acontecendo com as pessoas desse mundo para continuarem a roubar os carregamentos dos seus produtos? Mas ao mesmo tempo ele estranhou que ninguém o avisou sobre algum carregamento roubado, ele então chegou a conclusão de que esse carregamento trazido para cá, foi de uma pessoa que adquiriu legalmente para revender aqui nessas partes remotas.

Leonardo agradeceu ao vendedor e prometeu devolver o carrinho o mais rápido possível, mas antes dele sair, vários carros em formato de coelho pararam a poucos metros dele e dos carros saíram vários homens com os mesmos uniformes na temática de coelho, armados até os dentes apontando suas armas para Leonardo.

Atrás deles outro carro em formato de coelho, só que um pouco maior, parou também e dele desceram três indivíduos. Um humano com longos cabelos pretos, usando uma roupa verde e laranja, um coelho branco antropomórfico usando roupas verdes com símbolos vermelhos e um gato/coelho/raposa azul flutuando ao lado do primeiro homem.

Leonardo é claro, reconheceu os três. Yamcha, Pual e Chefe Coelho. Ele só não entendeu o porquê esses três estariam juntos nesse lugar.

Chefe coelho se aproximou com um pequeno sorriso no rosto e falou:

Fui informado que meus subordinados tinham sido derrotados aqui na cidade, então vim ver o que estava acontecendo. Mas ao chegar aqui, vejo um indivíduo suspeito sequestrando minhas garotas afim de vendê-las como prostitutas no mercado negro. (Chefe Coelho)

Leonardo percebeu que esse coelho super desenvolvido estava planejando alguma coisa, mas deixou ele continuar falando asneiras. Chefe coelho se virou para seus subordinados que tinham os sorrisos mais feios do mundo em seus rostos e para as pessoas que estavam nas casas espiando para ver a comoção e continuou:

Eu como o grande benfeitor dessa cidade e protetor dos meus subordinados pergunto a todos vocês... Quais medidas são cabíveis nessa situação, para salvar minhas meninas? (Chefe Coelho)

De repente uma voz ao fundo gritou;

EXECUTE ELE! (??)

Ouvindo essas palavras, todos os subordinados do coelho enorme, apontaram suas armas para Leonardo e após um sinal do mesmo, começaram a atirar.

*Tratatatatatatata*

*Bang* *Bang* *Bang*

*Tratatatatatatata*

Eles atiraram até a munição das armas acabarem, chefe coelho começou a rir como um maníaco enquanto gritava:

HAHAHAHA... ISSO É O QUE VOCÊ MERECE POR DESRESPEITAR MINHA FAMÍLIA NA MINHA CIDADE... HAHAHA! (Chefe Coelho)

Quando a munição estava prestes a acabar, um maluco enviou duas granadas voando que explodiram onde Leonardo estava momentos atrás.

*Boom*

Chefe coelho se assustou e caiu sentado, antes de se levantar e gritar com seus subordinados:

QUEM FOI O MALUCO QUE JOGOU A GRANADA? MOSTRE-SE AGORA! O QUE VOCÊ FARIA SE A EXPLOSÃO ME ACERTA-SE? (Chefe Coelho)

Mas antes que a pessoa que jogou a granada se pronunciasse, todos ouviram uma risada sinistra de onde estava o garoto.

Mwahahahaha! Parece que nenhum de vocês deseja continuar vivo... (Leonardo)

A poeira levantada pela explosão foi varrida por um vento forte e Leonardo apareceu envolvo em uma barreira mágica de cor verde, que protegeu não só ele da explosão e dos tiros, mas todas as garotas desacordadas também.

Chefe coelho e seus subordinados ficaram muito assustados ao perceber que todos os tiros e até a explosão, não mexeram em nenhum fio de cabelo do garoto, chefe coelho virou para seu parceiro de negócios para pedir ajuda, mas nesse momento, um fino raio de energia saiu da ponta do dedo de Leonardo e transpassou seu cérebro, tirando sua vida.

CHEFEEEEEE! (Família dos Coelhos)

Leonardo nem ligou para os lamentos dos homens do coelho e começou a despacha-los com os mesmos raios de energia que mataram seu chefe e dessa vez ele não poupou nem as mulheres desacordadas. Depois de terminar o trabalho ele recolheu todos os corpos, carros e armas em seu inventário e olhou para Yamcha e Pual que estavam parados ainda perto do carro olhando para tudo como se não fosse com eles.

Agradeço por ter acabado com a raça deles, eu mesmo teria feito isso, mas eu não queria sujar as mãos. (Yamcha)

Leonardo apenas semicerrou os olhos, então tirou do inventário seu rastreador e apontou na direção de Yamcha e Pual. O aparelho escaneou por dois segundos e mostrou suas assinaturas de poder, Pual com 10 pontos e Yamcha com 60 pontos. Ele então falou:

O grande ladrão do deserto Yamcha trabalhando com uma gangue de segunda categoria como a família dos coelhos... Como você decaiu... (Leonardo)

O rosto de Yamcha se contorceu de raiva:

Hunf, você não sabe do que está falando. Um homem precisa comer e eu tinha algumas mercadorias quentes em mãos que precisavam ser despachadas logo... (Yamcha)

Leonardo acenou afirmativamente com a cabeça.

Certo, primeiro você rouba meus produtos e depois quer revender para qualquer maluco que pagar mais, entendi... Acho que um perdedor sempre será um perdedor, não importa o mundo... (Leonardo)

O QUE VOCÊ DISSE DESGRAÇADO!? QUEM É O PERDEDOR AQUI? VOU FAZER VOCÊ ENGOLIR ESSAS PALAVRAS! (Yamcha)

Yamcha então tirou a espada da bainha e começou a correr da direção de Leonardo, que nem teve a preocupação de se colocar em posição de defesa. Quando Yamcha estava prestes a chegar perto dele, Leonardo retirou do inventário uma espada ornamental e defendeu o ataque.

*Clang*

Leonardo então deu um passo para trás e deu um chute espartano no estômago de Yamcha que foi lançado para trás com força, perdendo a espada no processo.

Yamcha então se levantou e cuspiu um bocado de sangue e colocou uma perna na frente da outra se abaixando, antes de falar:

Seu desgraçado, agora vou levar a sério essa luta, receba minha melhor técnica. ROUGA FUFUKEN!

Yamcha então se impulsionou na direção de Leonardo com as mãos um pouco esticadas representando garras, neste momento Leonardo conseguiu vislumbrar um totem de energia no formato de um lobo criado com a energia de Yamcha, se fundir ao seu corpo para aumentar o poder de seus golpes.

Yamcha se aproximou com velocidade e atacou com um combo devastador de 32 golpes e para finalizar um ataque com as mãos juntas para empurrar o oponente. Infelizmente para ele, Leonardo já conhecia quase de cor seus ataques e conseguiu defender todos, então ele deu um passo para o lado desviando do último. Yamcha não conseguiu acreditar que seu melhor ataque foi bloqueado e desviado assim, o que o deixou sem reação por um segundo, dando margem para Leonardo acertar um soco devastador no lado esquerdo do seu rosto. Yamcha voou alguns metros, já desacordado enquanto seu amigo gritava seu nome e voava até ele.

Leonardo então pegou uma pedra do chão e jogou na cabeça do animal roubando sua consciência, enquanto ele caia em cima do corpo do amigo. Ele então suspirou e se aproximou do corpo de Yamcha e Pual, pegando-os e indo na direção do carro em forma de coelho, colocando os dois no banco de trás ele ligou o carro e foi na direção da toca do coelho, como era chamada a sede da organização.

*Assovio* Está na hora de saquear algumas coisas e chamar a cavalaria para dominar a cidade. (Leonardo)

◊◊◊◊◊◊

Fala Pessoal!

Eu gostaria de agradecer a dois leitores meus, que ajudaram no Pix essa semana.

Lindinha_Vane e Crislaine_PR

Que Deus abençoe vocês por suas contribuições; Agora só falta mais R$ 35,00 para um capítulo bônus no domingo. Está nas mãos de vocês !!!

Nos encontramos novamente na Sexta-feira.

 

Beijos nas Minas e Abraços nos Manos!

Escritor da Luz.