1 Capítulo 1: O Encontro no Mundo Fantástico

* O vento uivava à medida que Loy, um jovem aventureiro com o coração cheio de esperança, adentrava corajosamente uma dungeon. A escuridão engolia-o lentamente enquanto ele avançava pelos corredores úmidos e misteriosos. Mas antes mesmo de encontrar um monstro, ele caiu em uma terrível armadilha. Uma lâmina envenenada rasgou seu rosto até o peito. Seus olhos arregalados pediram socorro, mas só conseguiram liberar um jorro de sangue de sua boca*

*No momento seguinte, Loy acordou, atordoado e confuso. Ele estava sentado em uma cadeira ricamente adornada, perante um banquete suntuoso. Do outro lado da mesa, um homem de cabelos brancos e bagunçados, vestido como um duque, o observava com olhos vermelhos e penetrantes. Um sorriso enigmático curvou seus lábios.*

**Homem Elegante:** Bem-vindo, grande herói.

*O jovem estava atordoado, sem entender como tinha chegado ali.*

**Loy:** Onde estou? O que aconteceu?

**Homem Elegante:** Seu dever é enfrentar todo o mal que rodeia este mundo, o Deus maligno.

**Loy:** Deus maligno?

**Deus Maligno:** Sim, o ser mais forte deste mundo, e é seu dever derrotá-lo.

*Determinação encheu os olhos de Loy.*

**Loy:** Eu o derrotarei para proteger a todos deste mundo, eu juro!

**Deus Maligno:** Qual o seu nome, grande herói?

**Loy:** Loy de Oran! E o seu?

*O Deus Maligno olhou seriamente para Loy e respondeu.*

**Deus Maligno:** Deus Maligno, prazer.

*Loy ficou confuso com a resposta.*

**Loy:** Isso é uma brincadeira?

**Deus Maligno:** Não se preocupe. Você disse que iria proteger a todos, estou certo?

*Uma sensação de perplexidade tomou conta de Loy.*

**Loy:** Só existem nós dois neste mundo?

**Deus Maligno:** Sim. Deixando as brincadeiras de lado, vou explicar a sua situação. Você está na frente de um Deus Maligno, e está morrendo por causa de uma armadilha cruel. Mas isso só acontece em seu mundo. Você pediu ajuda, não é?

**Loy:** Sim... Eu...

**Deus Maligno:** Então, aqui estamos. De certa forma, eu te salvei. Se eu te enviar de volta, você estará em pedaços e envenenado. Talvez no seu mundo você tenha apenas 10 segundos de vida.

*Loy ficou apavorado.*

**Loy:** Eu estou bem! Não tenho nenhum arranhão, e estou aqui há mais tempo do que isso!

**Deus Maligno:** As regras de veneno, dor e até morte não se aplicam no meu mundo, a menos que eu deseje. Mas, naquele lugar, eu não tenho autoridade. Só posso te trazer porque você pediu ajuda. Pode me chamar de Atos, é mais curto e cansa menos.

*Atos olhou para Loy com seriedade.*

**Atos:** Te darei duas opções. Você pode viver aqui até morrer de velhice, me servindo como cobaia para me ajudar a criar uma alma, pois só não consigo fazer duas coisas em meu próprio lar: criar uma vida com uma alma e mudar a de outros seres, com exceção da minha. Ou a opção mais chata... Eu, o Senhor Supremo, vou para o seu mundo, tomando temporariamente o seu lugar de existência, assumindo sua forma e estudando lá mesmo.

**Atos:** E como uma forma de te recompensar, vou encontrar uma maneira de te salvar em menos de 10 segundos. Aceita?

*Loy ponderou por um momento, sua esperança misturada com confusão.*

**Loy:** Aceito a segunda, é a única que me dá alguma esperança. Obrigado.

*Com essas palavras, Loy e Atos embarcaram em uma jornada única, que mudaria não apenas o destino de Loy, mas também o equilíbrio de poder entre mundos inteiros.*

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