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‧͙⁺˚*・༓☾ Quando nos conhecemos☽༓・*˚⁺‧͙

Era verão, as folhas verdes das árvores eram lindas, eu estava passeando pela pequena estrada que me levava para casa. Ao chegar, entro na casa vazia, só havia eu e os poucos móveis daquela pequena casa de madeira rodeada pela bela floresta.

Aoki Hana: - Cheguei em casa, mas uma vez sozinha.

Passo pela porta que abri e entro dentro da casa, tinha acabado de vender as cestas que eu fazia com os bambus que tem aqui perto.

Hana - Pelo menos ganhei dinheiro o suficiente para comprar a comida para hoje e amanhã, ainda está de tarde e o sol está quente, vou ter que estender as roupas para poder usar amanhã.

Então eu saio para fora com uma cesta média cheia de roupas, já está difícil encontrar trabalho onde eles aceitem mulheres, pelo menos tenho que está bem vestida para vender as cestas amanhã. E depois de estender todas as roupas, eu vou para a trilha onde me levará até a montanha, é lá onde eu descanso e desenho um pouco, as vezes vem pessoas para lá para orar para o Deus *Tsukuyomi. E ao chegar me deparo com a linda paisagem que tem lá.

Hana - Lindo como sempre.

Logo pego minhas folhas e lápis, mas ao pegar o lápis logo veio a dúvida "Oque eu vou desenhar?" Então vejo o pequeno santuário e peso, "Que tal desenhar o Deus Tsukuyomi?" Logo tentei imaginar como ele séria, olhei as pequenas estátuas q o representava para poder ter uma ideia e logo surgi uma imagem em minha cabeça, um homem bonito com cabelos grandes e pretos, pele branca como neve e olhos profundos e belos, logo termino o desenho e arrumo as minhas coisas para ir em bora. Ao andar pela trilha de volta pra casa eu penso em como séria se eu fosse uma deusa, será q a minha vida séria boa? As pessoas orariam pra mim e fariam seus desejos? Mas logo me deparo com minha casa e volto para a realidade.

Hana - Voltei.

O silêncio daquela casa era bom e ao mesmo tempo triste, eu queria poder estar com a minha família mas os mortos não levantam e vem visitar seus parentes. E falando neles, eu preciso ir visitar seus túmulos e levar flores, assim eles me protegem de lá de cima. Então arrumo um pequeno buquê de lindas flores e saiu para fora, e ao trancar a porta eu vou para a estrada de barro que me levará a cidade e depois ao cemitério.

Hana - Oi mãe, Oi pai. Eu cheguei, vim visitá-los e dar-lhes um lindo buquê.

Ao agachar na grama verde, eu me lembro do passado onde eu era pequena como um botão e minha mãe estava linda como sempre, ela gostava de cantar uma linda música para mim. E o papai sempre chegava de noite, o seu trabalho era muito pesado, mas ajudava muito a comprar as coisas necessárias para a nossa sobrevivência. Eles morreram doentes e eu era muito nova quando isso aconteceu, morar naquela pequena casa que ficou vazia não era fácil, mas aqui estou eu, eu quero sobreviver por eles e quero encontrar o propósito da minha vida.

Ao chegar em casa novamente eu vou para o banheiro tomar um banho, a pequena banheira de madeira estáva vazia, então eu precisava pegar o balde e enche-la, e ao encher eu me deito dentro da banheira e fecho meus olhos, o meu cabelo estáva molhado e eu estáva muito cansada, dava vontade de dormir lá mesmo. Depois de um tempo eu me levanto e visto o meu simples vestido, eu não tinha dinheiro para compra um mais bonito como os das garotas ricas ou aqueles da princesa Ayumi que ouço as garotas falando. Mas pelomenos eu tenho um vestido simples e bonito. Ao vesti-lo eu me deito na pequena cama e durmo. Os sonhos que tenho sempre são sem sentidos, eu sempre estou em um lugar bonito, parece até o céu e há pessoas lá mas eu nunca vi os rostos delas, e há um garoto muito bonito também, e eu consigo ver seu rosto, mas ao acordar eu me esqueço de tudo e só me lembro de que tive um sonho assim.

Já é de manhã e eu me levanto para ir buscar alguns bambus, e não é nada fácil corta-los.

E depois eu levo eles para dentro da varanda e começo a fazer os cestos, cada um tem um estilo único, eu naõ ganho muito mas é o bastante para sobreviver.

Vou para a pequena cidade é no caminho encontro os fazendeiros trabalhando, as crianças correndo e brincando. Então eu chego no lugar onde começo minhas vendas, lá é cheio de barracas com pessoas vendendo comidas, objetos, espadas e remédios.

Algumas pessoas vem e vão, tudo normal até agora, até que um grito e ouvido e as pessoas se desesperam. -Oque está acontecendo? Pergunto para uma das pessoas que estáva correndo. -Um assassinato aconteceu ali, alguém enlouqueceu e está matando todos que vem pela frente. Eu fico espantada mas não sentia medo, algumas pessoas estavam alí perto e tinha algumas crianças, uma das mães estáva desesperada pois seu filho havia sumido, então eu vou ajudá-la e ao procurar, vejo o assassino com a pequena criança como refén, com certeza ele queria dinheiro através da criança, então eu vou até ele.

Hana - Por favor, solte a criança, você pode me sequestrar se quiser mas solte-a (Acho que isso não vai dar certo, a criança vale mais que eu, então pra que ele aceitaria?)

-VOCÊ ACHA QUE EU SOU BURRO!!! VOCÊ NÃO VALE NADA, OQUE EU IRIA QUERER COM VOCÊ?

Hana - ...

Até que a mãe da criança chega e pede para eu me dar como escrava para ele. -Por favor, talvez ele aceite. Eu não sabia oque fazer, mas eu precisava ajudar aquela criança que já estava a chorar.

Hana - Eu fasso oque você quiser para poder fazer você devolver essa criança. Óbvio q ele iria aceitar. Eu ainda sou nova e bonita, além de poder ser vendida poderia satisfazer seus prazeres, eu já estou começando a ter medo do que pode acontecer comigo.

- Ok, eu solto ela, mas você virá comigo.

Logo a pequena é solta e sua mãe a pega em seus braços chorando. Então eu ando para perto do homen que logo amarra os meus pulsos com força, a corda era grossa e o nó estáva bem dado. Será que ele irá me matar? Eu ainda vou viver, e se eu viver com certeza vou desejar morrer.

Já estáva anoitecendo e o homen já havia me levando para bem longe da cidade, se eu fugisse com certeza iria me perder na floresta. Eu estou cansada de tanto andar, nem água ele me deu, tão pouco comida. Para onde ele irá me levar? Logo está pergunta é respondida, uma casa é vista e não havia nada por perto para poder me ajudar naquela situação. Ele entra e me joga ao chão, foi tão forte que minha cabeça começou a doer, mas eu já havia percebido oque iria acontecer. Ele fecha a porta e me arrasta para um dos pequenos quartos que tinha alí, essa com certeza iria ser a primeira vez que alguém a não ser minha mãe iria me ver nua. E antes que ele pudesse tocar no tecido do meu vestido um homem aparece e o chuta para longe, a minha cabeça estáva tonta eu não conseguia ver nada. O homem me pega nos braços e me leva para longe.

Eu acordo e me cento na cama, minha cabeça estáva girando ainda.

??? - Deite-se, você ainda não está boa para levantar. Eu olho para onde vinha a voz e me deparo com um homem bonito e provavelmente da minha idade, com 19 ou 20 anos.

Hana - Onde estou?

??? - Acalme-se, eu irei explicar tudo.

Ao me explicar oque havia acontecido eu começo a recuperar a conciencia. -Obrigada por me ajudar. Respondo com gentileza ao moço que estáva sentado em uma cadeira e me observava. - Não tem do que agradecer. Aliás, meu nome é Mizuki. Então eu respondo: - O meu é Aoki Hana. Ele me da um pequeno sorriso e depois se levanta.

Mizuki - Você gosta de chá?

Hana - Sim, não precisa se encomodar em fazer.

Mizuki - Não diga isso, você é uma visitante.

Logo reparo o lugar, algo me parece familiar. A estrutura da casa e o lugar onde estávamos, AQUI É A MONTANHA QUE FICA PERTO DA MINHA CASA?!!! Eu fico surpresa e meio confusa. Eu nunca tinha visto uma casa na montanha, a não ser o santuário do Deus Tsukuyomi, eu não estou entendendo mais nada.

Continua~

*Tsukuyomi: Um Deus da Lua do Japão. Tsukuyomi é o Deus da Lua e regente da noite, a segunda das "Três nobres crianças" que comandam o céu, filho do Deus Izanagi.