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As areias de um tempo que nao quero esquecer

leona perdeu seu pai e para receber sua herança tem que encontrar seus irmãos e resolver sua vida.

Es608121 · Fantasy
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aprofundando no passado

Henrique de marchelie acompanhou todo cortejo esperando que pudesse chegar a ser um dos mais notados da família florin, não porque era integrante dela, mas porque era apenas o cavaleiro de Gerald florin que mais confiava ou apenas sendo o único que ele tinha alem do chofer que trouxera leona da capital para a casa deles a mont Blanc.

Felipe sabia que Henrique estava chamando a atenção de todos no enterro do patrão, mas ele sabia que o homem confiava nele tanto que lhe deixou uma herança, mas não porque ele queria dinheiro e essa herança não era em dinheiro ou bem mais precioso como jóias e diamantes, mas era uma pessoa essa herança que o tempo ia dar um jeito de juntar. mas ninguém sabia ao certo que Gerald tinha prometido a Henrique de marchelie.

- por favor, Henrique, você está me matando de vergonha, não vê isso? leona estava brava com os choros de seu cavaleiro.

- desculpe leona, mas não consigo parar de pensar no quanto o seu pai era meu amigo, o que posso fazer se ele me tratava mais que um filho dele? não que vocês não mereceriam atenção, mas porque eu gostava de cuidar do seu pai. Henrique revelou para leona o quanto seu pai gostava de conversar com ele.

- eu sei Henrique, mas não precisa chorar na frente da família inteira, não vê a minha avó? já está desconfiando que um homem como você possa chorar pelo meu pai e sabe que ela é muito fofoqueira por dizer o que pensa dos outros. leona conversou com Henrique e avó escutava de longe tudo que ela falava a ele.

neste instante em que o cortejo caminhava diretamente para o cemitério da cidade que ficava bem próximo de uma floresta que todos temiam ela de qualquer forma e agora Henrique e leona sabiam porque tinham encontrado a razão porque aquele lugar não era tão alegre assim e sempre contava a historia de que uma mulher tinha morrido na porta daquele lugar sendo o primeiro corpo a ser enterrado naquele lugar, mas leona não sentia muito medo naquele lugar e ela sente que alguém poderia morar em uma casa que ficava perto daquele cemitério e nesta casa tinha alguma coisa de errada que ela precisava chegar ao fundo daquilo tudo, leona saiu do enterro do pai e com ajuda de Felipe e Henrique foram andando e entrando numa casa velha caindo aos pedaços que ficava próximo daquele cemitério, leona foi entrando naquela casa e de repente Felipe desmaia na porta, Henrique teme que seu grande amor possa ter morrido.

naquele instante então leona foi adentrando a casa de dona Elvira que seria uma velha bruxa da cidade de Le garde que situava mais ao sul da cidade onde eles moravam nas montanhas e ela queria ouvir da mulher o que andava acontecendo pela região e a velha bruxa não deixou de dizer a verdade sobre casos sobrenaturais que andavam ocorrendo na região.

- não vou mentir para ti pequena, de vez enquanto tenho visto o espírito de seu pai caminhando pela região e onde vocês o enterraram vai trazer paz para ele, sabe que ele gostava muito desse lugar. Elvira olhou nos olhos dela.

- Felipe, você está bem carinho? Henrique quis saber o que estava acontecendo com o amigo.

- estou melhorando, dona Elvira, a senhora me fez sentir melhor, gostaria se um dia eu puder ajudar a senhora e trazer um pouco de solidariedade e amizade para esse lugar que parece frio e triste. Felipe olhou para dentro do cemitério.

- dona Elvira, ouvi dizer que tem uma lenda que torneia essa localidade, a senhora sabe dizer alguma coisa? leona olhou para a velha bruxa que conhecia a região.

- filha, passe o tempo que passar deixe-me te dizer uma coisa, nunca mexa com essas coisas, vai descobrir coisas que você não vai querer saber e vai trazer o mal para dentro de sua casa, seja nessa ou em outra vida, sei que um mal aterroriza esse lugar, mas não vai atrás querida, quero que evite ir lá. Elvira tentou informar leona para que ela não fosse ate aonde ela queria ir.

de repente leona ouviu uma voz e logo se pos em companhia de Henrique e Felipe ir atrás daquela lenda que poderia ser a primeira deles na vida e foram andando pela noite ate chegou na beira de um rio, o rio Danúbio que vinha do norte do país e ia então até o litoral Frances, mas leona quis chegar a fundo naquele mistério e acaba então se aproximando de algo tenebroso, um cemitério indígena abandonado.

- gente, vocês estão bem? o que é esse lugar aqui mano? leona questionou sobre aquele lugar horripilante que nem mesmo eles sabiam onde estavam.

- sim, eu estou bem leona, mas pode nos deixar aqui e dizer o que você está nos procurando? Felipe perguntou para a irmã preocupado com ela.

- sim leona, deixe que eu e o Felipe fiquemos aqui. Henrique olhou para o vazio daquele lugar tenebroso e que não se via nada a não ser a luz da lua azul que brilhava no céu.

- não senhor, cara, vocês acham que vou deixar vocês aqui? olha, não quero colocar vocês em apuros, mas esse lugar fiquei sabendo que há aparições de índios na floresta que voltam de alem tumulo para poder lhes carregarem para o inferno. leona tentando assustar Felipe e Henrique.

nesse instante então Henrique puxava seu cavalo Hernan Passez que era o predileto de leona e que eles iam andando pela floresta fechada que parecia não sair a lugar algum ate que eles encontram uma linda cachoeira que tinha suas águas brilhando num azul que vinha da lua que brilhava no céu e de repente então leona avistou em cima da cachoeira alguém, poderia ser um índio ou alguém que vigiava o que eles estavam fazendo e na frente deles o homem desapareceu como um raio.

            leona naquele momento pediu que eles parassem e mais que depressa o homem em cima da cachoeira questionou algo a eles:

- o que vocês querem aqui? o homem parecia nervoso.

- viemos aqui procurando Wanda wilbert, pode falar com a gente onde ela mora? leona quis entender o que estava se passando ali.

- segue essa estrada e você vai chegar na casa da wanda, se quiserem eu mesmo levo vocês lá, mas cuidado com coisas que acontece na redondeza da casa de wanda. o homem parecia solicito de encontrar wanda wilbert que na verdade seria a tia de leona por parte de mãe.

eles caminharam e foram entender o que o pai queria dela e do irmão Felipe, porque ela teria que encontrar os irmãos dela para receber a sua herança.

enquanto isso na grande casa de Gerald florin, ildegard queria entender onde Henrique, leona e Felipe estavam e o que estava acontecendo com eles, mas a mãe de leona não sabia mesmo era que a filha estava chegando na casa de sua irmã wanda wilbert aquela que ildegard menos gostava não porque não tinham tempo para conversar, mas porque ildegard não queria dividir a herança do pai com as outras irmãs.

- Joana, você sabe me dizer onde leona foi com Henrique e Felipe? ildegard cheia de raiva e preconceito.

- patroa, eu creio que ela foi fazer o que pai ordenou, mas acho que nem a vi desde que o sepultamento de seu Gerald terminou, não a vi mais voltar para trás e nem a Felipe e nem Henrique, acha que ela pode ter ido onde? Joana quis entender a patroa na casa.

- não sei Joana, mas vou procurar por meus filhos e Henrique, vou trazer os três e vou colocar eles no eixo da minha educação.

ildegard saiu e sabia que leona só poderia estar chegando na casa de wanda e ela iria chegar mais a frente se o outro cavaleiro pudesse andar mais rápido descendo a mont Blanc.

neste momento Demetrio ia chegando na casa de wanda com leona, Felipe e Henrique, porem leona não queria saber apenas sobre a tarefa que o pai havia lhe passado, mas queria conhecer mais daquele lugar e a lenda do homem solitário que percorre aquele lugar, eles olharam para a mata e um barulho veio lá de dentro, parecia ser uma mulher que havia visto alguma coisa e se assustou com o que poderia ser a alma do solitário andarilho.

- meu Deus, quem é este homem? ildegard gritou de dentro da floresta.

ela continuou a caminhar ate a encontrar a estrada que passava dentro da mata e queria descobrir assim como leona quem seria na verdade aquele homem solitário que andava nas florestas escuras de mont Blanc e o que não sabia na verdade era que não era um humano qualquer, era o espírito de seu marido que estava rondando para ver o que estava acontecendo naquele lugar.

            leona então sentou-se numa cadeira na varanda simples e pequena da casa da tia wanda deles e então com sua percepção a tia de leona acabou soltando uma indagação.

- então filho, este é seu tesouro? wanda estava certa de que estava perguntando o obvio para Felipe.

- eu não sei do que está falando minha tia, este é apenas Henrique de marchelie, nosso cavaleiro. Disse leona na frente de Felipe.

- não senhor, não tente me enganar, ele é sua herança, já viu o testamento do seu pai? ele quer vocês dois juntos, por isso que ele ainda vaga por estas matas daqui. wanda estava quase fazendo Felipe borrar as calças de medo.

mas o assunto não era para fazer medo e sim porque wanda estava revelando apenas uma clausula do contrato de testamento de Gerald florin o pai de Felipe e leona, Felipe apenas teria direito na herança se somente se contraísse matrimonio com Henrique de marchelie e fossem felizes e para leona teria que encontrar seus diversos irmãos dentre aquela estrada que levava de volta a paris na frança.

            enquanto isso dentro da casa de ildegard na montanha de mont Blanc, Joana a domestica da mansão estava pensando no que fazer para o jantar e se iria ter jantar naquele lugar neste dia ou se eles passariam a noite na casa de wanda wilbert para voltarem no outro dia.

- será Antoine que a patroa não irá voltar hoje para casa? Joana estava querendo saber se deveria jantar sozinha com Antoine ou se ela deveria servir mais mesas naquela noite.

- olha Joana, deveríamos irmos para nossos quartos se a patroa não voltar, mas vamos deixar as coisas dela intactas no lugar que ela deixou. Antoine deu a idéia para a moça da mansão.

- você está certo meu querido, vamos aproveitar para lermos um pouco e também para ver as estrelas brilharem no céu. Joana quis fazer algo mais romântico que chamasse a atenção do seu colega.

neste instante então Antoine se fechou em seu quarto, Joana estava olhando para ver se a patroa estava chegando mas ela ouvia passos dentro de casa porem não tinha nada lá, eram passos de botas de homem, porem nada estava naquele lugar e nem sabia o que poderia ser. Joana não sabia a quem chamar porque Antoine estava já dormindo, se passava da meia noite e esses barulhos foram ficando ainda maiores, porem ela não tinha idéia do que poderia ser.

Joana estava assustada pois ela acreditava em fantasma e não queria dormir sozinha e então ela resolveu dar um grito forte:

- tem alguém aqui conosco? é a senhora dona ildegard? Joana estava quase borrando as vestes de dormir.

- Joana, pelo amor de Deus, acha mesmo que se tiver um espírito aqui em casa ele vai te responder? Antoine ficou de boca aberta mas não acreditou no que Joana estava fazendo.

-pára com isso Antoine, sabe muito bem que não se pode duvidar dos fantasmas da noite, não acredita então fique calado e deixe que eu resolvo para nós dois. Joana tentou se defender como pode.

naquele momento Joana que estava de olho em Antoine começou a ficar com medo do que estava vendo ali em cima mas não quis dizer a ele pois sabia que seu colega estaria quase obrando no meio daquela escada que levava para um grande mezanino que ia em direção aos quartos de ildegard e Gerald florin, como também poderia ser um bandido que resolveu assaltar a mansão tendo vista que o patrão estava morto, mas ela clareou com a vela e apenas viu um rosto branco que estava vindo de dentro do quarto dos patrões e Joana correu quando aquilo que estava dentro do quarto tossiu e olhou para ela, não lhe respondeu porem estaria de olhos nela desde que ela chamou se haveria alguém ali.

            enquanto isso na floresta perdida no meio daquele cemitério onde haveria deixado seu marido morto e então ildegard se pos a ir na frente de seu cavaleiro Anselmo Du vallian que era uma espécie de criado que mais seria mudo que apenas um criado falante.

- Meu Deus, onde estamos Anselmo? esta floresta parece esquisita, acho que este lugar cheira a podre e que rio é esse? veja bem que parece ser uma mata bem diferente, o rio está bem baixo e parece que ainda tem algo ali na frente que mais parece ser sepulturas em meio a esse escuro que somente vemos alguma coisa pela lua que nos ilumina. ildegard estava com medo de chegar na casa de wanda.

- patroa, temo em dizer a senhora, mas o que aquilo ali em cima daquela cachoeira? parece a lenda do andarilho solitário. Anselmo pela primeira vez abriu sua boca.

- cale-se Anselmo, não me faça medo é apenas o Damião que é o meu cunhado marido de wanda, não confunda meu querido, a lenda do andarilho solitário diz que o homem anda nu pela mata e esse está bem vestido. ildegard fez com que Anselmo se aquietasse.

eles continuaram então cavalgando pelas matas da floresta e foram atravessando aquele que mais parecia ser um cemitério índio e que estavam mais perto da casa de wanda que mais imaginavam e os filhos estariam por passar a noite naquele lugar que ninguém previa que poderia ser caminho do andarilho solitário.

            leona então se sentou na cadeira na casa da tia e começou a conversar com ela e tentar saber quem na verdade era aquele homem que mais parecia ser uma das maiores lendas da região que ainda não havia investigado e eles tinham que ir atrás para poder ver o que iria acontecer com eles ali.

- calma leona, ouço barulho do que seria um cavalo, mas pode ser o andarilho solitário, ele não mexe com ninguém se não mexerem com ele, o tal homem anda nu pelas matas da região e se ninguém interferir na vida dele, entra, caminha na mata e vai-se embora para longe, mas o mistério é que ninguém sabe quem ele é de verdade, apenas dizem que é um índio que morreu e vendeu sua alma para o fazendeiro local. wanda explicou mais que deveria.

leona então tomou um susto quando percebeu que era alguém de cavalo, resolveu olhar pela fresta da janela e percebeu que era sua mãe quem estava chegando.

- ah tia, é apenas a mãe que está chegando com o Anselmo cavaleiro de papai. leona então olhou e viu o quão lindo era o cavaleiro do pai.

Anselmo era um verdadeiro cavaleiro e cavalheiro, cabelos lisos e arrepiados negros, dentes brancos e olhos pequenos e boca pequena e bem sensual o que estava deixando leona bem atiçada, corpo magro e nada de atlético, ele era apenas elegante com seu chapéu de chofer do século em que estavam vivendo o 17, óculos de grau com grau 0.1 que era apenas para descanso, ele vestia um terno de veludo vermelho e calca bem social preta e botas da época de camurça e um cordão no pescoço que dizia: "alem das nuvens é o meu lugar perto de você querida Gioconda."

leona não sabia na verdade quem era essa tal de Gioconda, porem estava louca para saber quem poderia ser, mas Felipe sabia que todos aqueles que possuíam aquele colar eram do vilarejo de maltodexter que fica bem próximo de onde fica a mansao dos florin e henrique também sabia disso, mas poderia prever na verdade que aquele homem poderia ter apenas uns 20 anos de idade e estava mesmo a procura de sua Gioconda.

- que lindo Anselmo, você está atrás de sua verdadeira Gioconda? leona quis jogar verde para colher maduro.

- não é bem isso minha senhorita, essa frase quer dizer que eu já tenho uma Gioconda, ou que já tenho dona que não paro de pensar nela todos os dias, minha querida floranela, a linda e perfeita mulher que espero por alguns anos, ou deixe que eu me explique direito, não é bem uma mulher que tenho como minha parte e sim a minha parte não está aqui, apenas a chamo assim porque não é ela e sim... foi interrompido por Henrique de marchelie.

- é um homem não é? eu conheço floran e sei que você o ama, tenha certeza Anselmo que meu irmão também te ama. Henrique de marchelie acabara com a novidade do cavaleiro.

Anselmo não estava triste porque ele sabia que um dia iria ver floran de novo, sei que o amor pode fazer com que todos encontrem quem sempre se perdeu pelo caminho a fora, mas como descobrir quem é a verdadeira paixão de nossas vidas? o cavaleiro sabia que floran estava quase perto dele, porem ninguém sabia ao certo quem era esse cara, leona abraçou Anselmo pois sabia que aquele homem poderia estar em qualquer lugar e que dificilmente o encontraria.