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Arkana: War of the Seven Dragons

Wynan, a boy who is already used to his antisocial life, leader and top rank of most online games, marked his presence in the virtual world in such a way that he wanted to leave his reality. Some say to be careful what you wish for... well, sometimes they do come true and it seems Wynan was never warned about that. What he didn't expect is: the world he would wake up to was far and away virtual and it was in fact the World he had created when he was younger, a world of RPG in the most classic style and full of adventures. What happens when the creator of a world comes to live in it? About the rules he himself created? That's what we're going to find out. If you enjoy RPG or just enjoy the Fantasy and Fiction genre, I invite you to "play", oops, read this story. Many times you will be questioned by Wynan himself, after all, he broke the fourth wall a long time ago.

PktomeBR · Fantasy
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10 Chs

Old Building - The Library

I believe that after four days, Alexia is able to talk normally without being all embarrassed like before. Even so, due to my "crazy outbursts", I always managed to find a way to make her uncomfortable.

"Alexia? I asked looking at her as she prepared to go up the stairs.

- Yes?

"You said you're Arx's slave, didn't you? Is this not bad? — like that, what is in a man's head to ask such questions? In the morning!

- What?!

"Err, I'm sorry.

"I told you, Master Arx owns me, yes, but that's not the way you're thinking. He bought me at a slave fair when traveling through the ports of the Kingdom... he saved me from the worst.

— Oh, this way... And you're still a "slave"?

— Mestre Arx não me considera uma escrava, e mais para uma aluna que escrava, porém, eu não vou me esquecer do que ele fez e serei sempre grata.

— Bom... — afinal, alguns dias antes parecia não se importar com sua morte.

— Você tinha dito que morava sozinho em seu reino... sério? Ninguém em que você se importe?

— Você diz... não. Ou não me lembro.

— Sua memória ainda está ruim, né?

— Sim — mas, que memória eu deveria considerar?

Parece haver muitas.

Se estiver falando da minha vida real, não há ninguém que me importe. Eu morava sozinho e não tinha amigos, colegas de quarto ou namorada.

E se é dos jogos? No Cavernas de Monstros eu tinha meus seguidores, pois era o mais forte jogador e ainda assim não me consideravam ninguém importante... bem, importante neste mesmo nível que Alexia considera o velho Arx.

— Só há uma parte agora para eu ver, não é Alexia? — perguntei observando uma escada que voltava para o segundo andar, mas, não a mesma pelo qual saímos do quarto onde estava.

— Sim, a biblioteca.

— Quando você e o Arx falou pela primeira vez, não acreditei que algo assim estaria neste prédio, mas, vendo-a dizer desta maneira...

Alexia estava pronta para me mostrar a última área do prédio, logo depois de uma gigantesca porta dupla que terminava o longo corredor de antes.

Fiquei surpreso como aquilo estava ali e imaginei mil coisas até que ela me perguntou:

— Podemos entrar?

Balancei minha cabeça afirmando e voltei a olhar para a porta.

— Realmente é uma biblioteca?

— Sim. Tem muitos e muitos livros.

— Mas... este prédio não estava abandonado?

— Ele está, mas a Academia não se preocupou com eles, eu acho. Ficaram todos aí.

— De qualquer forma, ler um pouco destes livros me fará bem. Vamos então.

Decidi ir à frente e quando me aproximei da porta, fiquei olhando para onde estava a maçaneta. Não é aqui, nem ali. Ué, onde se abre essa maldita porta, afinal?

Coloquei a mão no queixo, de uma maneira pensativa e enquanto fazia toda aquela cena, podia escutar Alexia dando pequenas gargalhadas abafadas. É, pareci um idiota, não é? Mas...

— Você foi em disparada, mas, não sabe como abrir a porta, não é mesmo?

— Pode se dizer que sim — óbvio que sim, mas, não posso perder minha máscara de pensativo agora — E como se abre?

— Basta empurrar, só precisa de um pouco de força e...

Quando ela falou isso eu já coloquei meu corpo para se mover, empurrando as duas portas. Elas abriram facilmente, me fazendo parecer ainda mais idiota.

Coloquei a mão na cabeça, coçando-a como uma maneira de diminuir a sensação de vergonha alheia. No entanto, quando virei para Alexia, pude vê-la com uma cara assustada. O que há? Um fantasma?

— O que foi? Ela deveria estar fechada?

— Não... é que... — ela olhou para as portas, uma de cada lado, quase em seu limite angular — Estas portas deveriam ser extremamente pesadas. Eu só consegui abrir uma pequena fenda para passar da última vez que vim.

— Sério? Olhando agora, pelo seu tamanho e forma — olhei para os trilhos da porta no chão que ainda era inclinado, forçando aqueles que quisessem abrir dificuldades óbvias para tal ação — É, exagerei um pouco, não é mesmo?

— Você me dá medo Wynan.

— Ah, que isso? Ainda estou tentando me lembrar das coisas, então não sei muito bem o que posso fazer...

— Bem... esta é a biblioteca do antigo prédio e a última área importante.

— Uau! Nunca pensei que veria uma biblioteca deste tamanho com tantos livros assim — a surpresa era grande, de fato, pois no mundo real as pessoas já nem lembravam como se lia um livro, imagine estar em um lugar destes?

Era uma área ampla e devido ao abandono, plantas e raízes tomavam conta do local. De qualquer forma, havia inúmeras estantes repletas de livros.

Ao passar pela porta tínhamos uma escada que descia um pouco, praticamente voltando para o primeiro andar, e logo de cara tinha um chafariz — já estava seco — e para cada grande lateral estátuas gigantescas.

O teto tinha muitas falhas e onde a luz entrava, podíamos ver os livros que não aguentaram as trocas de estações ou dias de extremo sol ou intensas chuvas.

O teto havia muitas falhas e onde a luz entrava, podíamos ver os livros que não aguentaram as trocas de estações ou dias de extremo sol ou intensas chuvas

Por fim, caminhamos até o chafariz e demos mais alguns passos à frente, olhando para todos os lados a quantidade de livros que ainda podiam ser utilizados.

Alexia parou e me olhou. Afinal eu tinha pedido para virmos até aqui. Ela então deu mais uma olhada ao redor e perguntou:

— Você disse que queria ler alguns, não é mesmo?

— Sim. Alexia, pode me ajudar? Procuro alguns em específico, se você puder me trazer alguns que falem sobre o reino, geografia, política, economia...

Falei estas e muitas outras palavras e depois me toquei que ela não deveria entender nada do que estava falando, porém, quando ela afirmou e foi caminhando pelos corredores da biblioteca eu fiquei ali, por alguns minutos, com uma cara de merda.

Bem, não teria o porquê aguardar em pé.

Caminhei até uma grande mesa em um dos cantos do local.

Havia nela pedaços de papel, cartas e tinteiros ressecados. Livros também, alguns abertos, outros com marcações e uma pilha repleta deles ao lado de uma das cadeiras que circulavam a mesa.

Olhei primeiro os papéis, e estranhando, folheei o livro que estava aberto com marcação.

Que merda é essa? Um alfabeto totalmente tosco... Kanji? Não. Ideograma? Nada, que porra é essa? Não tinha como ler, nenhum símbolo lá se parecia com algum do mundo real.

Quebrei a cabeça e nada. Então folheei o livro de maneira rápida. Isso não é codificado, isso é a maneira deles de escrever.

Eu deveria fazer o que com isso? Tentar entender um livro de trezentas páginas apenas vendo duas ou três imagens?

Coloquei a mão na testa de maneira pensativa e sentei-me na cadeira.

Respirei fundo.

Podia sentir o cheiro de papel, mofo e madeira velha, mas, nada que me ajudasse a ler tal língua. Eu falo o "comum", na verdade, o português, mas, as palavras são escritas de outra maneira.

Não dá para entender... na verdade...

Me lembro de algo: Quando estava na minha casa e meus amigos de escola chegavam para jogar o RPG, eu apresentava a eles várias cartas com a "escrita" deste mundo, de maneira que nem eu ou eles entendesse algo, de fato, eu tinha o texto traduzido em outra área que pegava para ler, porém, e agora como ficaria? Agora não consigo ler o que escrevi... o que criei.

Fiquei perdido no tempo, largado totalmente em meu devaneio quando escutei um barulho de livros caindo no chão. Na hora me levantei e gritei para Alexia, onde ela estivesse:

— Alexia! O que foi isso?

— Não se preocupe, só deixei alguns livros caírem... é que as estantes são bem altas... — ela não estava longe, mas, também não era como se eu pudesse vê-la. Dizia tais palavras com um ar calmo e isso me tranquilizou.

Tranquilizou-me?

Olhei para meu corpo, ele tinha entrado em um estado de exaltação apenas por ter escutado tal barulho? Era como se ele estivesse preparado para lutar a todo o momento.

Passei o dedo sobre o nariz — algo que sempre fiz para dizer "partiu" — e fui para outro corredor, oposto de onde tinha escutado a Alexia.

Olhava os livros, cada um deles, sobre a estante, outros no chão e alguns em áreas isoladas das paredes.

Esta biblioteca não possuía livros com capas bonitas, o que eu estava procurando então?

Passei a mão sobre o couro da capa de alguns deles e limpando os dedos da sujeira, peguei um. Ele tinha a capa vermelha e quase brilhava. O que era isso? Talvez uma marcação de item importante? O Destino?

Retirei o mesmo com um pouco de dificuldade, os outros o pressionaram tanto que quase não tinha espaço para colocar os dedos.

Sua capa era de um vermelho carmesim, vivo e forte.

Tinha uma aura importante. Será que? Não. Merda, ainda nesta língua sem sentido, mas, veja pelo lado positivo, a capa é bonita e tem algumas ilustrações elegantes.

O livro possuía imagens de vitrais, a maioria, senão todos que vi eram de mulheres.

Bem desenhadas, como um artista que mistura realismo, surrealismo e desenho em vetor. Fechei o livro e caminhei até a mesa, aguardando a garota chegar com aqueles livros que tinha lhe pedido.

E o que iria fazer quando ela chegasse? Desculpe-me Alexia, vim aqui apenas para saber que não sei ler, perfeito, não?

Dei mais algumas suspiradas, batendo com os dedos no livro vermelho com certo ritmo para passar o tempo até que Alexia veio trazendo alguns livros.

— Quer ajuda? — perguntei para ela.

Era óbvio que ela precisava e não sei por que me mantive ali sentado enquanto ela trazia todos aqueles livros de tal forma que a própria pilha a atrapalhava de ver.

— Não preciso de ajuda... eu consigo... — não deu outra, ela tropeçou em outro livro jogado no chão, derrubando todos os outros e caindo sobre eles — Ai!

— Agora você precisa?

— Você está se divertindo com isso?

Ela tinha caído de maneira engraçada, não pude negar o sorriso que dei e talvez a gargalhada ecoada pela gigantesca biblioteca, e melhor ainda, podia vê-la daquela maneira.

Levou alguns segundos para ela se tocar que sua saia tinha se levantado, passei o dedo pelo nariz e certamente fiz uma expressão bem pervertida para ela, afinal, tornou-se vermelha como um dragão escarlate de vergonha e raiva, no mesmo instante fechou as pernas e se pôs a ajeitar no chão.

— Até aqui você é um pervertido?

— Eu? Eu não fiz nada — é, fiz nada mesmo, nem para ajudá-la... Levantei-me da cadeira e fui até ela, por fim, catando alguns dos livros que tinham sido lançados para longe.

— Encontrou algo de útil?

— Ah, sim. Um livro que sem dúvida é minha salvação. Encontrei-o pelo instinto de jogador no meio de muitos outros livros.

— Instinto de jogador?

— Não se preocupe, é algo que... bem, digamos que é apenas uma intuição.

— Isso é ótimo! — Ela se alegrou tanto que até me assustou.

Bem, talvez não seja só por isso, estava tão próximo dela que podia sentir o cheiro de seu cabelo, como rosas de campo. Será que neste mundo as pessoas usam shampoo?

— Mas, tem um problema — disse baixinho, era para ela não escutar mesmo.

— Um problema? — e escutou.

— É... bem... como posso dizer isso — olhei para seu rosto, ainda sorridente, será que ela manteria tal sorriso até quando?

— O que foi? É sério o problema? — aí está, ela mudou e ficou bem mais séria... ei, espera aí, não é isso que queria! Merda, e agora?

— É... não consigo ler.

— Hã?

— Não consigo ler.

— Sério?

— "Sério"? Isso é ruim? — e lá vamos nós de novo, respondendo um ao outro com perguntas tão curtas que... ganha aquele que falar merda alguma. Começando!

— Você por acaso é bárbaro?

— Não... acho que não.

Ela então pegou um livro e me apresentou sua capa.

Havia mais daqueles símbolos que eu não fazia ideia de como ler. "Organização da Ordem" foi o que ela falou, apresentando as letras enquanto falava lentamente como se estivesse tentando dialogar com um cão.

Tive que colher os pedaços do meu orgulho no chão depois dessa.

— Você fala tão bem e não consegue ler?

— E você consegue entender isso?

— Sim, o Mestre Arx me ensinou a ler quando ainda era pequena. Não é porque sou uma escrava que...

— Não quis dizer isso. De qualquer forma, você pode ler o que está escrito em cada capa do livro?

— Sim... — ela então separou o livro da Organização da Ordem em um canto, depois de tê-lo repetido mais uma vez e começou a pegar outros, fazendo o mesmo processo — Este é Regras de Colheita no Campo, Lendas do Folclore Sireniano, Flora e Fauna Exótica de Arglesia...

Então consegui associar algo que antes não tinha me tocado.

Na verdade, sozinho seria impossível, mas, com ela, foi fácil entender: a língua comum era basicamente a mesma do português, no entanto, os símbolos dos caracteres eram de sua própria maneira.

No Livro da Organização da Ordem, as duas letras "O" do início e a última letra "O" de Organização eram o mesmo símbolo, inclusive maiúsculo e minúsculo.

Ao ver as letras e o som que elas faziam, bastava eu me acostumar com este novo alfabeto para ler. Isso não seria fácil nem rápido, mas, já era um começo.

— Obrigado Alexia.

— Que?

— Já descobri uma maneira de ler os livros.

— Sério? Que ótimo. mas, se você quiser, posso ler eles para você. Ainda faltam alguns dias para a pessoa chegar aqui, eu acho.

— Na verdade, gostaria sim. Mas, gostaria que você lesse este livro primeiro — Levantei-me e fui até a mesa, afinal tinha deixado o livro-carmesim ali.

Peguei e voltei para onde Alexia estava ainda sentada no chão sobre algumas folhas amassadas. Apresentei para ela o livro.

O livro tinha uma aparência bem bolada. Era tingido por um vermelho e apesar dos símbolos até então sem sentido, sua arte me chamou atenção.

— Onde você arranjou isso? — ela perguntou sem jeito e retirou de minhas mãos.

— Viu, eu disse que era importante, minha intuição não falha nunca.

— Como você pode dizer isso? Por acaso você é... Bem pior do que eu pensei.

— Calma! Como assim pior? Espere aí, o que está escrito neste livro?

— Não vou dizer!

— Ah! Isso vai me ajudar a entender como as coisas funcionam, até como eu posso controlar meu poder.

— Ah! — ela deu um grito envergonhado quando eu disse isso... não entendi, mas, aquele livro saltou aos meus olhos como uma aura gloriosa. Era até divino vê-lo iluminado enquanto todos estavam escuros e solitários no tempo — Não, não!

— Está bem, vamos fazer um trato.

— Você quer realmente que eu leia este livro? — ela o segurou firme para que eu não pudesse pegá-lo ou mesmo vê-lo através de seu abraço. Mesmo assim ela ficou um tanto nervosa.

— Sim — Claro que sim.

— Então você deve queimá-lo assim que eu ler.

Eita. Era uma maldição

Um terrível demônio iria surgir e criar um pacto com nossa alma? Até mudei a expressão de vitória depois dessa. Confuso? Medo? Não importa, feliz que não era.

— É perigoso?

— Vindo de você, sim — ela pegou o livro e colocou em cima de sua coxa e abaixando o rosto, aguardou por uns segundos como se estivesse recolhendo coragem para algo mortal.

Engoli a saliva e esperei o desfecho da cena, fechei meus pulsos de maneira firme e esperei. Esperei... estou esperando... ouviu o que eu disse? Claro que não, esta é a minha mente e ainda que fora dela não passou nem segundos, aqui está parecendo a eternidade.

Ela então ergueu o rosto colocando algumas madeixas do cabelo para trás toda rubra, falou baixinho:

— Posições do Vento de Rosas.

— Que?

— Ah! Deixa, não consigo ler isso.

— Você também não? Eu sei, esta língua é confusa.

— Não! Isso é um livro com posições para fazer aquilo...

— Aquilo?

— Você não deveria fazer uma garota dizer estas coisas! Seu pervertido! — Logo após este último grito senti o livro na minha cara, era pesado.

Pesado o suficiente para machucar e era isso que senti nos segundos depois, dor.

Pude ver o tempo parado enquanto uma frase aparecia em uma faixa voadora que mostrava um belo "se fudeu".

Seria isso? O livro que achei de maneira tão gloriosa que se destacou no meio de muitos outros era um tipo de Kama sutra? Quero dizer, isso é uma vantagem ou desvantagem?

Então o tempo voltou em si quando o livro deixou de acariciar meu rosto de sua maneira "suave" e caiu no chão.

— Bem... — tentei começar a falar, ainda que a dor fizesse primeiro balbuciar gemidos sem sentido.

— Ah! Me desculpe — ela então foi em minha direção, examinando meu rosto. Não seria mais fácil examinar a situação como eu faço com o Poder do Protagonista antes da... Dor? — Olha o que você me fez fazer.

— Sinto muito, não sabia do que se tratava e fiquei forçando você a ler isso, sou um idiota — um idiota dolorido.

— Não vou te perdoar — ela falou com uma carinha tão "fofinha".

— Está bem, está bem. Já que sugeri isso tudo, é minha culpa ter levado este mesmo livro na cara.

— Machucou muito?

— Imagine: Se por ventura eu me descontrolar, saiba que temos uma arma poderosa aqui para acabar com minha vida.

— Você já está sendo sarcástico, não é?

— Só estou brincando. Está doendo sim, mas logo passa. Bem, estes são todos os livros?

— Que eu consegui achar, sim.

— E todos os outros? Esta biblioteca é muito grande, o que seriam todos estes livros?

— Eles são dos assuntos mais diversos — olhava para o carmesim cheio de vermelho-sangue... meu sangue.

— Entendi...

— Todavia, há também literatura e romance.

— Romance? — e literatura? Na verdade... sim. Lembro disso.

The World of Arkana had both books and legends, children's bedtime stories and cults of gods never seen before. Despite its medieval period, it was so close to our reality that this shouldn't surprise me.

— Yes, you know... story where there is a couple... that has nothing to do with this one.

- Haha okay. Let's burn it. Just answer me one thing before that.

- What?

— What is the first position?

"..." "I shouldn't ask that. But if we're in this situation... no, what am I thinking?

- Sorry?

"Pervert." She got up then.

It was obvious the anger I felt, shame too, but when she turned around I could see her smiling a little at my stupid question.

How cute... hey, wait a minute, am I going to have to carry all these books, by myself? Shit!

Books will come in handy. A lot of things I created over time, others I adjusted to increase the original story and all the other strands I created were for a certain moment, however it's not like I remembered everything, and even if I remembered, I couldn't do anything now.

The world has shown to continue, including with these new situations and abilities. Could the answers to these questions be in these books? There are still a few days left for that person to arrive. Before that, I have to see what I'm capable of.

I got up, wiped my nose and said "gone", literally.