Prólogo: uma história tão antiga quanto o tempo.

No início, nada existia, tudo era uma imensidão dominada pelo vazio primordial, nem mesmo a matéria, o espaço ou tempo se faziam presentes. Então, num vislumbre das maravilhas que ali poderiam surgir, uma pequena e fraca luz crescia de modo desordenado, mas conforme seu brilho evoluia, os conceitos básicos até os mais complicados do universo eram criados, seja a gravidade, a matéria escura, espaço tempo e todas as forças básicas que reguem a vida. Em um dado momento, o brilho finalmente tomou sua forma definitiva, estendendo seus galhos por toda a dimensão do infinito Multiverso, abençoando aos seres com seus frutos, conhecida como Orinis, a árvore da criação, a qual deu origem a tudo o que há no mundo, seja físico ou espiritual, nada acontecia sem sua vontade, até mesmo os deuses foram criados a partir de seu poder, venerando-a como a existência que tudo transcende.

Tempo indeterminado no futuro...

As galáxias estavam formadas, espalhadas na infinita totalidade dos universos, onde dentro delas, existiam planetas que orbitavam estrelas, estrelas que orbitavam os centros galáticos e dentro desses planetas, havia vida, ou pelo menos em parte deles. Ainda acima de cada universo, havia outra dimensão, o céu, e abaixo dele, o inferno. Estas somente fazem parte de um único conjunto, pois são únicos em seu verso: acima de tudo há o paraíso, a dimensão superior, o reino comandado por cada uma das doze existências supremas que tem o papel de manter o equilíbrio por todas as dimensões abaixo de si mesmos.

Neste mundo, desastres acontecem a todo momento, assim como o nascimento e morte de civilizações, seja por causas naturais ou não naturais e um garoto está determinado a ir a fundo nessa história.