capítulo 3
Damon olha para Dylan com um brilho sinistro nos olhos e ordena que seus homens preparem algo especial para Dylan. Enquanto isso, Dylan está imerso em uma mistura de prazer e confusão, incapaz de resistir à sensação avassaladora que o dominava.
Os homens de Damon retornam carregando instrumentos de tortura antigos e sombrios. Dylan observa com um misto de fascínio e excitação, sua mente mergulhada em um abismo de prazer perverso. Ele sabia que estava além do ponto de retorno, entregue à escuridão que o consumia.
Enquanto Dylan se entregava à sensação avassaladora que o dominava, os instrumentos de tortura antigos e sombrios eram aplicados em seu corpo, desencadeando uma mistura perturbadora de dor e prazer. Sua mente oscilava entre a lucidez e a embriaguez do êxtase, enquanto seu corpo se contorcia em resposta aos estímulos dolorosos.
Damon observava com fascínio a transformação de Dylan, questionando-se sobre as origens e os limites daquela entrega ao sofrimento. A linha entre o prazer e a agonia se tornava cada vez mais tênue, levando Dylan a um estado de êxtase quase insuportável.
Enquanto isso, a presença sombria de Alastor pairava sobre aquela cena macabra, sua influência se entrelaçando com as escolhas e destinos daqueles atormentados pelo desejo e pela dor.
A intensidade da situação atingia um ponto crítico quando Dylan, exaurido pela perda de sangue e pela sobrecarga sensorial, finalmente desfaleceu. Seu corpo cedia à exaustão, suas vistas embasadas, seus ouvidos zumbindo, sua boca seca e seu corpo trêmulo.
Damon carrega Dylan até o banheiro, onde cuidadosamente lava seus ferimentos e o envolve em lençóis limpos. Enquanto isso, Hope acorda atordoada e confusa, encontrando-se impedida de sair por um homem misterioso com cabelos avermelhados e olhos esverdeados. Seu coração dispara ao perceber que algo terrível aconteceu com seu irmão.
Enquanto Dylan desperta do desmaio, encontra Damon sentado ao seu lado, emanando uma aura de satisfação perversa. Ao questionar Dylan sobre sua experiência,
Damon: O que achou? Aquilo foi dor suficiente para você?
Damon é surpreendido pela resposta desafiadora e imperturbável de Dylan.
Dylan: Aquilo não fez nem cócegas, está precisando melhorar seus métodos de tortura.
Sua determinação em face da dor desconcerta Damon, revelando um aspecto sombrio e insondável da personalidade de Dylan.
No entanto, a voz de Hope ressoa pelas paredes, agindo como um farol de lucidez em meio à escuridão que ameaça consumir Dylan. A presença reconfortante de Hope desperta em Dylan uma âncora vital para sua sanidade, revelando a profunda ligação entre os irmãos.
Enquanto isso, os olhos de Damon brilham com uma malícia inquietante, seu interesse pela dinâmica de Dylan se intensifica. As peças deste intrigante quebra-cabeça começam a se encaixar
Damon desce as escadas com um sorriso sinistro nos lábios e adentra o cassino, onde encontra Noah, o dono do recinto.
Noah: Por que esse sorrisinho, Damon? Parece uma criança que ganhou um doce. Não me diga que é por causa do brinquedinho novo? - provoca Ethan, com um ar de desdém.
Damon fala enquanto seus olhos brilhando com um misto de prazer e crueldade: _Ele é fascinante. Seu corpo estremecia, mas não de dor, era de puro êxtase. E aquele olhar psicopata enquanto eu o torturava... só de pensar nisso, fico extasiado. Mas logo após ouvir a voz daquela menina, o olhar desapareceu.
Noah adverte em tom sombrio: É melhor tomar cuidado. Se ele descobrir sua verdadeira identidade, estaremos todos fodidos.
Enquanto isso, Alastor observa tudo de longe, sua presença pairando como uma sombra sobre todas aquelas cenas. O que o futuro reservará para esses personagens atormentados pelo desejo e pela dor?