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ADRENALINE POWER PARAPENTE TEMPORADA 1 (ANTES DE RODRIGO)

uma garota sai de casa para morar na cidade porque está decidida a nao aceitar o casamento arrumado por seu pai e entao ela passa a morar na cidade mais proxima e agora tem que fazer de tudo para viver com seu filho e sozinha depois do marido que arrumou ter sido transferido para longe.

Es608121 · Realistic
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25 Chs

em busca de mais um podium

Enquanto os fogos de artifício estouravam no céu, Ricardo e Margarida se encontravam na varanda, observando a festa de Réveillon que iluminava a cidade. Era uma noite especial, repleta de promessas e emoções, mas algo ainda pairava no ar entre o casal.

Sentados lado a lado, eles se entreolharam, compartilhando um silêncio carregado de expectativas. O ano novo trazia consigo não apenas novas resoluções, mas também a decisão crucial: o nome de seu futuro filho.

Ricardo pôs a mão no bolso interno do paletó e retirou um pequeno papel dobrado, com um sorriso travesso brincando em seus lábios.

RICARDO: Margarida, lembra-se de quando conversamos sobre possíveis nomes para o bebê?

MARGARIDA: Claro, foram tantas opções!

Ele abriu o papel lentamente, revelando um nome escrito à mão.

RICARDO: Eu fiz uma lista dos meus favoritos, e este aqui... me chamou bastante a atenção.

Margarida piscou curiosa, olhando para o nome escrito. Seus olhos se arregalaram.

MARGARIDA: Rodrigo? Este é o nome que eu também tinha pensado!

Os dois se entreolharam, surpresos e encantados pela coincidência. A alegria preencheu o ambiente enquanto compartilhavam o mesmo gosto para o nome de seu filho. Porém, algo mais profundo estava prestes a ser revelado.

RICARDO: Margarida, há algo que preciso confessar. Quando escrevi esse nome, foi como se algo dentro de mim já soubesse... como se já estivesse conectado a ele de alguma forma.

Margarida se inclinou, intrigada pela expressão nos olhos de Ricardo.

MARGARIDA: É estranho, eu também senti o mesmo ao pensar nesse nome. Como se fosse mais do que uma simples escolha.

Nesse instante, a revelação se fez clara para ambos. Uma energia inexplicável os unia àquele nome, como se fosse além de uma mera escolha casual. O nome Rodrigo tinha um significado mais profundo, uma conexão que transcendia suas próprias decisões.

Enquanto observavam os fogos de artifício pintando o céu, uma certeza se instalou em seus corações: o nome escolhido não era apenas uma coincidência, mas algo que, de alguma forma, já pertencia à história deles, tecendo uma trama inexplicável de destino e amor.

Os primeiros raios do sol do dia seguinte penetravam pelas cortinas entreabertas do quarto de Ricardo. Era um dia claro e promissor, repleto de possibilidades. Enquanto Margarida preparava o café da manhã na cozinha, Ricardo folheava um antigo livro de fotografia que encontrara numa das estantes da sala.

Entre as páginas amareladas, uma fotografia em preto e branco chamou sua atenção. Mostrava um parapente sobrevoando majestosamente uma paisagem montanhosa. Ele sorriu ao recordar o passeio de parapente que tinham feito alguns dias atrás.

RICARDO (em pensamento): Margarida adorou aquela experiência... foi um momento mágico para nós dois.

Enquanto observava a foto, Margarida surgiu na sala, o aroma do café fresco pairando no ar.

MARGARIDA: Bom dia, Ricardo! Encontrei uma receita nova e pensei em fazer panquecas para o café.

RICARDO: Ótima ideia! Estava aqui olhando este livro de fotografias e me deparei com essa lembrança do nosso voo de parapente. Foi mesmo incrível, não foi?

Margarida se aproximou, observando a foto com um brilho nos olhos.

MARGARIDA: Aquele dia foi especial, um daqueles momentos que ficam marcados na memória para sempre.

Eles se sentaram à mesa, desfrutando das panquecas enquanto conversavam sobre aventuras passadas e futuras. Ricardo pousou o livro de fotos na mesa, voltando seu olhar para Margarida.

RICARDO: Sabe, estive pensando... Há algo de mágico em voar e sentir a liberdade lá nas alturas. Assim como no parapente, há algo mais que queria compartilhar com você.

Margarida olhou para ele, curiosa e atenta às suas palavras.

MARGARIDA: O que você está querendo dizer, Ricardo?

Ele pegou suavemente a mão dela.

RICARDO: Quero explorar ainda mais horizontes ao seu lado. Não apenas voando literalmente, mas voando com nossos sonhos, aventuras e projetos juntos. Margarida, eu quero viver todas essas experiências ao seu lado, construir uma vida repleta de momentos que nos elevem, nos inspirem e nos façam voar.

Margarida sorriu, seus olhos brilhando com emoção e amor.

MARGARIDA: Eu também quero voar ao seu lado, Ricardo. Juntos, podemos alcançar alturas que nunca imaginaríamos sozinhos.

Naquela manhã, enquanto o sol iluminava a sala, Ricardo e Margarida compartilharam não apenas o café da manhã, mas um compromisso mútuo de explorar os horizontes da vida juntos, voando além das alturas conhecidas, rumo a um futuro repleto de possibilidades e amor.

Sebastião desce do ônibus com uma expressão confiante e animada. Seus olhos castanhos brilham com curiosidade enquanto ele observa os arredores. Seus cabelos escuros estão levemente desarrumados, dando-lhe um ar descontraído, e ele sorri com entusiasmo para os amigos. Ele veste roupas confortáveis, um jeans surrado e uma camiseta estampada com um design peculiar. Com uma altura mediana, ele caminha com uma postura relaxada, mas sua energia é contagiante, indicando um espírito aventureiro.

Ao descer do ônibus, Alexandre demonstra uma calma serena. Seus cabelos louros e ondulados caem suavemente sobre a testa, contrastando com os olhos azuis profundos. Seu semblante transmite uma mistura de curiosidade e tranquilidade, e ele usa óculos que lhe dão um ar intelectual. Vestido com roupas simples, mas bem arrumadas, ele usa uma camisa de botão e calças jeans. Sua postura é ereta e confiante, revelando uma personalidade reflexiva e observadora.

Thomas Henrique desce do ônibus com um sorriso radiante e um olhar atento. Seus cabelos cacheados e negros estão um pouco desgrenhados, conferindo-lhe um ar descontraído e jovial. Seus olhos castanhos escuros expressam uma mistura de vivacidade e curiosidade. Ele veste roupas modernas, um casaco leve e uma camiseta estampada, combinando com um par de calças confortáveis. Sua postura é relaxada, mas seus gestos são expressivos e comunicativos, indicando uma personalidade extrovertida e amigável.

O sol tingia o céu de tons dourados enquanto Ricardo e Margarida se preparavam para um novo voo de parapente. Estavam na encosta de uma colina, prontos para essa aventura que tanto os unia. A brisa suave acariciava seus rostos, anunciando mais uma jornada nos céus.

Ricardo ajustava os equipamentos com habilidade, seu olhar concentrado enquanto verificava cada detalhe. Margarida, ao seu lado, olhava para o horizonte, sentindo a ansiedade se misturar com a expectativa da emoção iminente.

RICARDO: Tudo pronto. Vamos voar, Margarida?

Margarida assentiu com um sorriso nervoso, confiando na habilidade de Ricardo.

O parapente se abriu majestosamente, as asas se estendendo como um símbolo de liberdade. Com destreza, Ricardo ajudou Margarida a se acomodar confortavelmente na cadeira presa ao equipamento. Eles estavam prontos para a decolagem.

Os primeiros passos em direção ao precipício pareciam desafiar a gravidade. O vento acariciava seus rostos enquanto o parapente ganhava altura, elevando-os suavemente.

MARGARIDA: Uau, é sempre incrível sentir essa sensação de liberdade!

RICARDO: Não há nada igual! Olhe só essa vista, Margarida.

Eles sobrevoavam a paisagem exuberante, com campos verdejantes e uma cidade ao longe. As nuvens dançavam ao redor, dando a sensação de flutuar no céu. Mas entre toda essa beleza, algo importante pairava no coração de Margarida.

MARGARIDA: Ricardo, enquanto voamos juntos, há algo que quero dizer.

RICARDO: Diga, Margarida.

MARGARIDA: Espero que o nosso Rodrigo seja como você. Que ele cresça com a liberdade de seguir seus próprios sonhos, como estamos fazendo agora. Quero que ele voe alto, assim como você, e encontre a felicidade em sua jornada.

O olhar de Ricardo se encontrou com o de Margarida, e um sorriso emocionado surgiu em seus lábios.

RICARDO: Ele terá toda liberdade para ser quem quiser. Vamos cuidar para que ele tenha asas para voar, Margarida.

Enquanto o parapente cortava os céus, os corações deles se uniam em um desejo comum: que o filho que estava por vir fosse abençoado com a mesma liberdade e determinação para seguir seu próprio caminho na vida.

O sol se punha no horizonte, iluminando a esperança e os sonhos que pairavam naquelas alturas. Ricardo e Margarida sabiam que, independentemente do destino de Rodrigo, ele seria guiado pelo amor e pela liberdade que aprendera com seus pais. E enquanto o parapente deslizava suavemente de volta à terra, eles guardaram aquele momento como um voo de esperança e promessas para o futuro de sua família.

Ricardo e Margarida estavam sentados à beira do lago, o sol da tarde refletia suas cores na água calma. O clima era sereno, mas havia uma tensão sutil no ar, uma conversa importante que precisava acontecer.

RICARDO: Margarida, precisamos conversar sobre o próximo ano.

MARGARIDA: Claro, o que está acontecendo, Ricardo?

Ricardo olhou para o horizonte por um momento antes de encontrar o olhar de Margarida.

RICARDO: Como você sabe, os campeonatos pelo mundo estão começando em breve, e este ano será crucial para mim. Preciso competir para ganhar dinheiro para nós dois, para nossa família.

Margarida assentiu, compreendendo a seriedade da situação.

MARGARIDA: Eu entendo, Ricardo. Sei como essas competições são importantes para você, para o nosso futuro.

RICARDO: Sim, exatamente. Eles representam oportunidades para nós. Mas isso significa que estarei viajando muito, talvez por longos períodos.

MARGARIDA: Está tudo bem, Ricardo. Eu estarei aqui, cuidando das coisas enquanto você estiver fora. Você precisa seguir seus sonhos e buscar o que é melhor para nós.

Ricardo segurou a mão de Margarida com gratidão.

RICARDO: Obrigado por entender. Eu prometo que farei o meu melhor em cada competição, não só por mim, mas por nós dois.

MARGARIDA: Eu estarei torcendo por você em cada etapa, Ricardo. Vai dar tudo certo, eu acredito em você.

Enquanto o sol se despedia no horizonte, Ricardo sentiu o peso da responsabilidade, mas também o apoio e compreensão de Margarida. Ele sabia que, apesar das viagens e das competições pelo mundo, o apoio dela seria a âncora que o manteria focado em suas metas. Juntos, eles compartilhavam não apenas sonhos, mas também a compreensão mútua de que cada desafio enfrentado representava um passo em direção a um futuro melhor para os dois.

Saulo e Francisco estavam sentados à beira do rio, conversando sobre o que o futuro lhes reservava. A brisa suave da tarde agitava as árvores próximas, e o som das águas correntes proporcionava uma trégua tranquila em meio ao diálogo.

FRANCISCO: Saulo, eu tenho pensado bastante sobre tudo isso. Sobre o que queremos, sobre nossos sonhos.

SAULO: Eu também, Francisco. Acredito que chegou a hora de seguirmos nossos próprios caminhos.

Havia uma serenidade nos olhos dos dois, uma determinação clara em suas palavras. Eles compartilhavam uma amizade sólida, mas sabiam que era hora de trilhar seus próprios destinos.

FRANCISCO: Temos aprendido muito um com o outro, mas sinto que precisamos buscar nossas próprias aventuras.

SAULO: Concordo. Cada um tem seus sonhos, suas metas a serem alcançadas.

Enquanto as palavras fluíam, a certeza crescia dentro deles. A decisão estava tomada, e ambos sentiam-se fortalecidos por essa determinação.

SAULO: Vou seguir para aquela cidade que sempre sonhei em explorar. Há oportunidades lá que quero aproveitar.

FRANCISCO: E eu, vou para aquelas montanhas, onde o meu coração sempre se sentiu em casa. É lá que desejo estar.

Saulo e Francisco se entreolharam, um sorriso de compreensão mútua iluminando seus rostos.

SAULO: É uma despedida, mas também é um novo começo.

FRANCISCO: Sim, uma jornada que será nossa, cada um trilhando seu próprio caminho.

Com um abraço sincero, desejaram sucesso um ao outro nessa nova fase. O rio continuava a fluir serenamente, testemunhando não apenas uma despedida, mas também o início de duas jornadas individuais, repletas de sonhos e determinação.

Herculano dirigia o velho caminhão, atravessando os portões da Fazenda Nova Galileia, seguido por Mirtes ao seu lado. Os filhos, Mauro Augusto, Franklim e Sérgio, olhavam maravilhados pela janela, contemplando as vastas terras e os campos verdejantes que se estendiam à sua frente.

A fazenda era um cenário de tranquilidade, com árvores frondosas pontuando a paisagem e o som dos pássaros ecoando no ar fresco da manhã.

HERCULANO: Chegamos, pessoal! Bem-vindos à Fazenda Nova Galileia, nosso novo lar.

MIRTES: Olhem só que lugar lindo! Mal posso esperar para explorar cada canto disso aqui.

Os filhos estavam eufóricos, ansiosos para descobrir as maravilhas que a fazenda guardava.

MAURO AUGUSTO: Pai, isso é incrível! Podemos andar a cavalo?

FRANKLIM: E eu quero explorar aquelas trilhas ali! Aposto que têm segredos escondidos.

SÉRGIO: Olha só o tamanho desse lugar, mãe! Vamos poder fazer tantas coisas aqui.

Mirtes sorriu, observando o entusiasmo dos filhos.

MIRTES: Claro, teremos todo o tempo do mundo para explorar. Vamos fazer desta fazenda o nosso novo lar.

Herculano estacionou o caminhão próximo à casa principal, e todos desceram, respirando o ar puro do campo. Era o começo de uma nova vida para a família, cheia de expectativas, desafios e oportunidades na Fazenda Nova Galileia. Os sons da natureza envolviam a todos, dando as boas-vindas a esse capítulo emocionante que se iniciava na vida da família.

Em uma manhã ensolarada na Fazenda Nova Galileia, Sebastião, Alexandre e Thomas Henrique se reuniram para uma tarefa especial: limpar e preparar a fazenda para as próximas atividades. Com ferramentas e sorrisos, eles se apresentaram ao público que havia se reunido para conhecer a propriedade.

SEBASTIÃO: Olá a todos! Eu sou o Sebastião, é um prazer ter vocês aqui na fazenda.

ALEXANDRE: E eu sou o Alexandre. Estamos ansiosos para mostrar a beleza deste lugar e o que podemos fazer para cuidar dele.

THOMAS HENRIQUE: E eu sou o Thomas Henrique. Estamos aqui para deixar tudo pronto para os próximos eventos e atividades que acontecerão por aqui.

Os três jovens estavam determinados, com mangas arregaçadas e prontos para o trabalho. Enquanto o público observava, eles começaram a organizar os equipamentos, pegar as ferramentas necessárias e se dividir em diferentes áreas da fazenda.

Sebastião liderava a equipe na limpeza das áreas ao redor dos estábulos e celeiros, removendo galhos e organizando os materiais. Alexandre estava próximo ao pomar, cuidando das árvores e preparando o solo para a próxima colheita. Thomas Henrique estava na área das trilhas, mapeando e verificando as rotas para futuros passeios.

Enquanto trabalhavam, os três jovens conversavam animadamente, compartilhando histórias sobre suas vidas e suas aspirações para a fazenda. A energia e a determinação deles eram evidentes, refletindo um compromisso genuíno em fazer da Fazenda Nova Galileia um lugar ainda mais acolhedor e belo.

À medida que o trabalho progredia, o público presente admirava o esforço e a dedicação da equipe. O entusiasmo dos jovens era contagiante, inspirando os visitantes a imaginarem o que o futuro reservava para aquele pedaço de terra tão especial.

Enquanto o sol se punha no horizonte, a fazenda brilhava com uma nova vitalidade. Sebastião, Alexandre e Thomas Henrique haviam deixado uma marca significativa naquele dia, não apenas na limpeza da fazenda, mas também nos corações daqueles que testemunharam sua paixão e comprometimento com aquele lugar tão especial.

A noite caía sobre a pequena cidade onde Paulo vivia, enquanto ele enfrentava uma mistura de emoções após uma decepção amorosa. Seu coração pesava diante da decisão imposta pelo partido político ao qual pertencia, além da pressão da família de Marciel.

No centro da trama, Paulo sentia-se sufocado pela imposição de casamento com a dona de um bar local, uma situação que lhe parecia um labirinto sem saída. A família de Marciel, tradicional e rígida, não aceitava sua relação com o filho, tornando impossível a continuação do namoro.

A decepção amorosa deixou Paulo desolado, mas a imposição do casamento pelo partido e a pressão familiar ampliaram sua angústia. A dona do bar, embora fosse uma pessoa respeitável na comunidade, não era o amor de sua vida, e a ideia de um casamento por conveniência o deixava ainda mais entristecido.

No entanto, Paulo sentia-se preso entre suas convicções pessoais e as expectativas impostas por seu ambiente político e familiar. A pressão para manter uma imagem pública oprimia seu coração partido e suas próprias aspirações.

Enquanto a noite avançava, Paulo se via diante de um dilema doloroso, onde o amor verdadeiro era substituído por convenções sociais e políticas. Ele se debatia internamente, entre o que desejava para sua vida e o que era esperado dele por outros.

Aquela noite parecia infinita, testemunhando as lutas internas de Paulo, dividido entre a imposição externa e a busca por sua própria felicidade. A incerteza pairava no ar enquanto ele se via compelido a seguir um caminho que lhe era imposto, deixando-o à mercê das convenções sociais e do jogo político.

Idalina, ciente dos rumores que indicavam um possível retorno de Ricardo à cidade, decidiu tomar uma decisão repentina. Com uma mistura de sentimentos, ela preparou sua viagem para Vitória, uma jornada que visava colocar suas próprias emoções em ordem diante da possível volta de Ricardo.

Ela arrumou sua mala com cuidado, colocando ali não apenas roupas, mas também suas esperanças e anseios. O coração batia acelerado enquanto ela se preparava para essa jornada que representava mais do que uma simples viagem.

Ao embarcar, Idalina sentia uma sensação de expectativa e incerteza. O trem cortava a paisagem, levando-a em direção a Vitória, e ela olhava pela janela, perdida em pensamentos sobre o que encontraria ao chegar lá.

O destino trazia consigo a oportunidade de se reencontrar consigo mesma, de avaliar seus próprios sentimentos em relação a Ricardo e às possíveis reviravoltas em sua vida.

Enquanto a viagem prosseguia, Idalina se viu imersa em reflexões sobre o passado e o futuro. Ela sabia que Vitória não era apenas um local físico, mas também um marco simbólico para suas próprias decisões e sentimentos.

A jornada para Vitória representava um capítulo novo e significativo em sua vida, onde ela teria que confrontar suas emoções e tomar decisões importantes sobre o que desejava para seu próprio futuro, especialmente diante da possível reaparição de Ricardo.

Margarida, determinada a contribuir com a renda familiar e ansiosa para se integrar à nova comunidade na Fazenda Nova Galileia, decidiu buscar um emprego na cidade. Ela percorreu várias ruas, entregou currículos e fez entrevistas até que surgiu uma oportunidade especial.

Uma família recém-chegada à cidade estava à procura de uma ajudante para trabalhar em sua casa na fazenda. O anúncio prometia um ambiente acolhedor e tarefas diversas, e Margarida sentiu que essa poderia ser a oportunidade perfeita para ela.

Ao chegar à casa dos novos moradores, Margarida foi recebida calorosamente. Uma senhora gentil a cumprimentou com um sorriso afetuoso.

SENHORA: Olá, você deve ser a Margarida. Estou contente que tenha vindo!

Margarida sentiu uma atmosfera acolhedora e aconchegante naquela casa. A senhora a conduziu pela propriedade, explicando as tarefas e a dinâmica do trabalho.

SENHORA: Estamos ansiosos para ter alguém como você aqui conosco. A fazenda requer muitos cuidados, e sua energia será muito bem-vinda.

Margarida se sentiu entusiasmada com a perspectiva de fazer parte da vida daquela família e contribuir com suas habilidades. Ela rapidamente se adaptou às tarefas e demonstrou sua disposição para aprender e ajudar no que fosse necessário.

Ao longo dos dias, Margarida se integrava cada vez mais à rotina da casa, ganhando o apreço e a confiança dos novos moradores. Ela se sentia gratificada por ter encontrado não apenas um emprego, mas também um ambiente onde podia se sentir útil e parte de uma nova comunidade na Fazenda Nova Galileia.

Essa oportunidade não só proporcionava a Margarida uma fonte de renda, mas também a chance de se envolver em um novo capítulo de sua vida, descobrindo novas experiências e construindo laços significativos com as pessoas daquela casa e da fazenda.